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CONVULSÃO AGUDA
• Convulsão aguda:
É toda manifestação clínica motora
de aparição brusca, que tem seu
origem num grupo de neuronios
intracerebrais , desencadeada por
uma descarga excesiva e/ou
hipersincrónica dissos neuronios.
(disrrítmia cerebral).
ETIOLOGÍA
 Recém_nascidos.
• HIPOGLICEMIA.
• Infecções do Sistema Nervoso Central.
• Hemorragia intracraneal.
• Anoxia cerebral.
• Ictericia nuclear.
• Malformações congénitas do SNC.
• Sepsis.
• Hipocalcemia.
• Hipomagnesemia.
• Hiponatremia.
• Hipernatremia.
• Dependencia de pirodoxina (Vitamina B6).
ETIOLOGÍA
 De 1 mes até 6 meses de idade.
• Infecções do SNC.
• Lesão estructural previa.
• Desequilibrios metabólicos.
• Hematoma subdural idiopático.
• Sepsis.
• Intoxicações. (Medicamentos)
• Traumatismo craneal.
ETIOLOGÍA
 De 6 meses até 4 anos.
• FEBRE.
• Infecções do SNC.
• Sequelas de: Anoxia, hemorragias intracraneais,
traumatismos.
• Traumas craneoencefálicos.
• Crisis de hipoxia das cardiopatías.
• Desequilibrios metabólicos.
• Lesões degenerativas.
• Intoxicações.
• Sepsis
ETIOLOGIA
 Depois dos 4 anos.
• EPILEPSIA.
• Tumores.
• Encefalopatía hipertensiva.
• Trauma craneoencefálico.
• Intoxicações agudas.
• Accidentes vasculais encefálicos.
• Infecções do SNC.
• Febre.
DIAGNÓSTICO Clínico:
• Antecedentes:
• Interrogatório:
- Tempo de duração.
_ Sintomas acompanhantes.
_ Aviso previo.
_ Forma de inicio (focal ou generalizada).
_ Factores desencadeantes.
_ Episodios anteriores.
_ Drogas mais efectivas.
COMPLEMENTARES
• Hemograma, Ionograma, Gasometría, Glicemia.
• Estudo do Líquido Cefalorraquídeo (LCR).
• R X de Cráneo.
• Tomografía Axial Computarizada de Cráneo.
• Resonancia Magnética nuclear.
• Fondo de Olho.
• Electroencefalograma.
MANELHO DE UMA CONVULSÃO AGUDA
MEDIDAS GERAIS
• Historia cuidadosa.
• Deitar o paciente numa hamaca ou cama mole e firme, com o objectivo
de evitar traumas.
• Eliminar roupa ou prendas justas ao corpo.
• Exame cuidadoso da região cervical nos traumas.
• Lateralizar a cabeça.
• Proteger a lingua.
• Aspirar secreções da orofaringe e conteudo gástrico, sempre que seia
necessario.
• Administrar OXIGENIO de forma imediata (3 l / minuto).
• Evaluar os sinais vitais: frequência respiratória, frequência cardíaca,
tensão arterial, pulso e TEMPERATURA.
• Canalizar veia periférica.
• Indicar complementares necessarios.
• Indicar medidas antitérmicas nos casos de hipertermia.
• Corregir a hipoglicemia quando existe. (Dextrosa 10% na dose de
5ml/kg pela vía endovenosa
• Tratamento da causa.
MEDIDAS ESPECÍFICAS
Tratamento farmacológico
(Primeiros 30 minutos)
• Diazepam Ampolas 10 mg/2 mL (NÃO EM RECÉM_NASCIDOS).
Dose:( 0,3mg/kg/dose ) via IV desde 0,25 até 0,5mg ̸
kg ̸ dose.
Sem traspassar nunca de 1 ampola ou 10mg x dose .
(Esta dose pode-se repeter cada 10 ou 15 min quando não há resposta
positiva, até dar 3 doses).
Pode-se utilizar também pela via rectal e sublingual a dose de 0,5
mg/kg/dose .
Depois de transcurrir 30 min, da primera dose e continuar com
a convulsão, deve-se consider um status convulsivo.
• Fenitoina ou Difenilhidantoína ou Convulsín.
Bbo 250 mg -5cc.
Dose:(10-20 mg/kg/dose ) i.v. , diluído em 20 cc de Cloreto de
sodio.
Quando não há resposta na primeira dose, pode-se dar uma segunda
dose a 10mg/kg/dose, monitorizando actividade cardíaca e TA.
Como mantimento a dose é de 5 até 10 mg/kg/dia dividido em 2 ou 3
subdoses .
Outras alternativas
• Fenobarbital sódico. (É a droga de eleição
no recém-nascido.)
Ampolas 200 mg_2cc.
Dose: 3-6 mg/kg/dose, sem traspassar 1 grama em 24
horas.
Dose de Mantimento: 3 – 6 mg/kg/dia.
• Lorazepám.
• Midazolám.
• Thiopental sódico. Bbo 1g. ( Actividade convulsiva de mais de uma
hora de duração)
CONVULSÃO FEBRIL
É uma crisis convulsiva acompanhada de febre, sem infecção
do sistema nervoso central, nem alteração metabólica, que se
apresenta em crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de
idade.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS e EPIDEMIOLÓGICAS:
Mais frequente no sexo masculino.
É um trastorno familiar de herança autosómica dominante.
Aparece no primeiro dia do proceso febril.
A temperatura corporal é superior a 38º C.
A convulsão desaparece com o descenso da febre.
Classificação:
1._ Convulsão febril simples ou típica.
2._ Convulsão febril complexa ou atípica.
CONVULSÃO FEBRIL SIMPLES
• Convulsão generalizada, habitualmente tónico_clónica, mas também
pode ser tónica ou clónica.
• Duração breve, inferior a 15 minutos.
• Não reaparece nas primeiras 24 horas.
• Não se acompanha de anomalías neurológicas transitorias nem
permanentes.
CONVULSÃO FEBRIL COMPLEXA.
• Convulsão focal.
• Duração maior de 15 minutos.
• Reaparece em menos de 24 horas.
• Se acompanha de anomalías neurológicas transitorias ou
permanentes.
Fim
Obrigado

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  • 2. • Convulsão aguda: É toda manifestação clínica motora de aparição brusca, que tem seu origem num grupo de neuronios intracerebrais , desencadeada por uma descarga excesiva e/ou hipersincrónica dissos neuronios. (disrrítmia cerebral).
  • 3. ETIOLOGÍA  Recém_nascidos. • HIPOGLICEMIA. • Infecções do Sistema Nervoso Central. • Hemorragia intracraneal. • Anoxia cerebral. • Ictericia nuclear. • Malformações congénitas do SNC. • Sepsis. • Hipocalcemia. • Hipomagnesemia. • Hiponatremia. • Hipernatremia. • Dependencia de pirodoxina (Vitamina B6).
  • 4. ETIOLOGÍA  De 1 mes até 6 meses de idade. • Infecções do SNC. • Lesão estructural previa. • Desequilibrios metabólicos. • Hematoma subdural idiopático. • Sepsis. • Intoxicações. (Medicamentos) • Traumatismo craneal.
  • 5. ETIOLOGÍA  De 6 meses até 4 anos. • FEBRE. • Infecções do SNC. • Sequelas de: Anoxia, hemorragias intracraneais, traumatismos. • Traumas craneoencefálicos. • Crisis de hipoxia das cardiopatías. • Desequilibrios metabólicos. • Lesões degenerativas. • Intoxicações. • Sepsis
  • 6. ETIOLOGIA  Depois dos 4 anos. • EPILEPSIA. • Tumores. • Encefalopatía hipertensiva. • Trauma craneoencefálico. • Intoxicações agudas. • Accidentes vasculais encefálicos. • Infecções do SNC. • Febre.
  • 7. DIAGNÓSTICO Clínico: • Antecedentes: • Interrogatório: - Tempo de duração. _ Sintomas acompanhantes. _ Aviso previo. _ Forma de inicio (focal ou generalizada). _ Factores desencadeantes. _ Episodios anteriores. _ Drogas mais efectivas.
  • 8. COMPLEMENTARES • Hemograma, Ionograma, Gasometría, Glicemia. • Estudo do Líquido Cefalorraquídeo (LCR). • R X de Cráneo. • Tomografía Axial Computarizada de Cráneo. • Resonancia Magnética nuclear. • Fondo de Olho. • Electroencefalograma.
  • 9. MANELHO DE UMA CONVULSÃO AGUDA MEDIDAS GERAIS • Historia cuidadosa. • Deitar o paciente numa hamaca ou cama mole e firme, com o objectivo de evitar traumas. • Eliminar roupa ou prendas justas ao corpo. • Exame cuidadoso da região cervical nos traumas. • Lateralizar a cabeça. • Proteger a lingua. • Aspirar secreções da orofaringe e conteudo gástrico, sempre que seia necessario. • Administrar OXIGENIO de forma imediata (3 l / minuto). • Evaluar os sinais vitais: frequência respiratória, frequência cardíaca, tensão arterial, pulso e TEMPERATURA. • Canalizar veia periférica. • Indicar complementares necessarios. • Indicar medidas antitérmicas nos casos de hipertermia. • Corregir a hipoglicemia quando existe. (Dextrosa 10% na dose de 5ml/kg pela vía endovenosa • Tratamento da causa.
  • 10. MEDIDAS ESPECÍFICAS Tratamento farmacológico (Primeiros 30 minutos) • Diazepam Ampolas 10 mg/2 mL (NÃO EM RECÉM_NASCIDOS). Dose:( 0,3mg/kg/dose ) via IV desde 0,25 até 0,5mg ̸ kg ̸ dose. Sem traspassar nunca de 1 ampola ou 10mg x dose . (Esta dose pode-se repeter cada 10 ou 15 min quando não há resposta positiva, até dar 3 doses). Pode-se utilizar também pela via rectal e sublingual a dose de 0,5 mg/kg/dose . Depois de transcurrir 30 min, da primera dose e continuar com a convulsão, deve-se consider um status convulsivo. • Fenitoina ou Difenilhidantoína ou Convulsín. Bbo 250 mg -5cc. Dose:(10-20 mg/kg/dose ) i.v. , diluído em 20 cc de Cloreto de sodio. Quando não há resposta na primeira dose, pode-se dar uma segunda dose a 10mg/kg/dose, monitorizando actividade cardíaca e TA. Como mantimento a dose é de 5 até 10 mg/kg/dia dividido em 2 ou 3 subdoses .
  • 11. Outras alternativas • Fenobarbital sódico. (É a droga de eleição no recém-nascido.) Ampolas 200 mg_2cc. Dose: 3-6 mg/kg/dose, sem traspassar 1 grama em 24 horas. Dose de Mantimento: 3 – 6 mg/kg/dia. • Lorazepám. • Midazolám. • Thiopental sódico. Bbo 1g. ( Actividade convulsiva de mais de uma hora de duração)
  • 12. CONVULSÃO FEBRIL É uma crisis convulsiva acompanhada de febre, sem infecção do sistema nervoso central, nem alteração metabólica, que se apresenta em crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS e EPIDEMIOLÓGICAS: Mais frequente no sexo masculino. É um trastorno familiar de herança autosómica dominante. Aparece no primeiro dia do proceso febril. A temperatura corporal é superior a 38º C. A convulsão desaparece com o descenso da febre. Classificação: 1._ Convulsão febril simples ou típica. 2._ Convulsão febril complexa ou atípica.
  • 13. CONVULSÃO FEBRIL SIMPLES • Convulsão generalizada, habitualmente tónico_clónica, mas também pode ser tónica ou clónica. • Duração breve, inferior a 15 minutos. • Não reaparece nas primeiras 24 horas. • Não se acompanha de anomalías neurológicas transitorias nem permanentes. CONVULSÃO FEBRIL COMPLEXA. • Convulsão focal. • Duração maior de 15 minutos. • Reaparece em menos de 24 horas. • Se acompanha de anomalías neurológicas transitorias ou permanentes.