2. Terapia Nutricional
Considerações Gerais
Entende-se por Terapia
Nutricional um conjunto
de procedimentos
terapêuticos empregados
para manutenção ou
recuperação do estado
nutricional, por meio da
Nutrição Enteral ou
Nutrição Parenteral.
3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM TERAPIA
NUTRICIONAL (E.M.T.N.)
• Médico: Indicar ,prescrever,acompanhar os
pacientes submetidos a Terapia Nutricional
• Enfermeiro:Administração dos Nutrientes
• Nutricionista: Avaliação do estadonutricional dos
pacientes suas necessidades e requerimentos.
• Farmaceutico: Realiza todas as operações de
desenvolvimento,preparo,avaliação
famaceutica,manipulação,controle de
qualidade,conservação e transportes de nutrientes
4. HISTÓRICO
• A primeira transfusão de sangue em 1891 marca o início da terapia
intravenosa.
7. Nutrição Enteral
A Nutrição Enteral
(N.E) é considerada a
preferida da terapia
nutricional, pois
apresenta várias
vantagens fisiológicas,
metabólicas, de
segurança e de
custo/beneficio em
relação à nutrição
parenteral.
8. INDICAÇÕES
Doenças
Neuromusculares
Dieta V.O não supre
as necessidades vitais
Impossibilidade
para dieta V.O
•Disfagia após AVE
•Estados hipercatabolicos
(Câncer).
•Caquexia
•
Ventilação mecânica
•Pós operatório
•Tumores TGI alto
9. Objetivos
•Garantir nutrição adequada.
•Suprir demanda metabólica decorrente
de diversas patologias e situações de
estresse.
•Corrigir desnutrição aguda ou crônica
e hipoproteinemia.
•Promover apoio nutricional mais
seguro, fisiológico e econômico.
12. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
NASOENTERAL
JEJUNOSTOMIA
GASTROSTOMIA
•Uso por períodos curtos
•Risco de lesão de mucosa e perfuração
•mais de 4 semanas
•Baixa morbidade
•Incidência de aspiração é semelhante a SNE
•Gastrostomia com extensão jejunal
•EDA: pode ser utilizada 4hs após o procedimento
•Ressecções gástricas
•Medicações VO não podem ser administradas
•Indicações:aspiração relacionado a dieta enteral,
refluxo gastroesofágico, obstrução digestiva alta,
ressecção gástrica
•Requer BI contínua
14. Material Necessário
Sonda Nasogástrica
• Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, homem
16 a 18)
• Vaselina ou anestésico gel a 2% (Xilocaína gel)
• Luvas de procedimento
• Esparadrapo ou micropore
• Seringa de 10 ou 20ml
• Estetoscópio
• Gazes
• Cuba rim
• Benzina ou éter
• Água em um copo (se paciente lúcido)
• Tolha/compressa
• Biombo s/n
15. Sonda Nasoenteral
Material
• Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia
• Toalha de rosto
• Copo com água
• Luvas de procedimentos
• Estetoscópio
• Xilocaína gel 2%
• Seringa de 20ml
• Fita adesiva (esparadrapo ou micropore)
• Biombo s/n
18. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM
A DIETA
Não expor o frasco a incidência de luz solar
direta ou fonte de calor;
Checar na prescrição, o horário da infusão da
dieta;
É obrigatório o preenchimento completo do
rótulo com letra legível (Nome do paciente,
leito, nome da dieta, volume infundido, ml/h,
data, horário, prontuário, confirmando estes
dados na prescrição médica).
19. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O
PACIENTE
O paciente deverá ser mantido em decúbito
elevado (30-45);
Trocar a fixação diariamente,
preferencialmente após o banho;
Observar e anotar rigorosamente número, e o
aspecto do vômito, caso ocorrer, comunicar o
enfermeiro;
Anotar rigorosamente, a quantidade e o
aspecto das evacuações;
20. Nutrição Parenteral (NP)
Consiste na administração de todos os
nutrientes necessários para cobrir a demanda
metabólica de determinado paciente por via
central ou periférica.
21. COMPOSIÇÃO
• MACRONUTRIENTES
• “ combustível” e “material de construção”
• Proteína - Aminoácido
• Carboidrato - Glicose
• Gordura – Emulsão lipídica
• MICRONUTRIENTES
• são as “ ferramentas para montar “
• Vitaminas
• Oligoelementos ( Zn, Cu,...)
• Eletrólitos (Na, Ca,...)
23. INDICAÇÕES
• SITUAÇÕES CLÍNICAS
“Impossibilidade temporária ou definitiva de
nutrição do TGI.
Ex:Peritonites,pancreatite, síndrome do intestino
curto,etc...
• SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO
Ex: Sepse,insuficiência renal
OUTRAS
• Encefalopatia hepática, anorexia nervosa
24. CONTRA INDICAÇÕES
Má perfusão tissular
Grande queimado
Discrasia sanguínea
Pós-operatório imediato
25. COMPLICAÇÕES
• COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATÉTER
Ex: devido à inserção(C.albicans,S.aureus, Klebsiela)
• RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES
Ex: contaminação e incompatibilidades
• METABÓLICAS
Ex:Hiperglicemia,hipoglicemia,desequilíbrio eletrolítico
• SÉPTICAS
Ex:Septicemias(mal nutrido, baixos níveis de proteínas
plasmáticas + uso de antibióticos,antineoplásicos
26. VIAS DE ACESSO
• Cateterização percutânea das veias subclávias
e jugulares internas
• Dissecção e cateterização de veias dos
membros superiores
• Cateterização das veias subclávias e jugulares
com ceteteres de silicone semi-implantável ou
totalmenteimplantável
28. VIAS DE ACESSO :
COMPLICAÇÕES
• Pneumotórax
• Hemotórax
• Lesão de traquéia
• Embolia pulmonar
• Embolia gasosa
• Contaminação do catéter
29. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CATÉTER CENTRAL
• Curativo comum – a cada 48 horas
• Curativo transparente - a cada 6 dias
• Observar sangramento local, hematoma,
• enfisema, edema, dispnéia
• Registrar data, local da inserção, nome do
• médico
• Rx de tórax
• Acesso exclusivo p/ NPT
• O equipo deve ser trocado a cada 24hrs.
30. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Devem-se evitar alterações de velocidade durante
a infusão;
O volume infundido deve ser rigorosamente
controlado. Evitando assim oscilações do
gotejamento e alterações nas concentrações séricas
da glicose;
Não é recomendável ultrapassar 24 hs de infusão
da NP. O risco de crescimento bacteriano ou
fúngico, aumenta consideravelmente após 24 horas.