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Estudo de Caso em Paciente da Clínica
Cirúrgica do Hospital Geral Clériston Andrade
- HGCA
Trabalho solicitado pela disciplina
Estágio Supervisionado Curricular II do
curso de graduação em Enfermagem,
turma 9AN da Faculdade de Tecnologias
e Ciências, tendo como Preceptores
Sanmara Souza e Sebastião Oliveira.
.
ENFERMEIRANDO: ROMEU GONZAGA
Conceito
Para Goode e Hatt, o estudo de caso é um meio de organizar
os dados, preservando o objeto estudado do seu caráter unitário.
Considera a unidade como um todo, incluindo o seu
desenvolvimento (pessoa, família, conjunto de relações ou
processos etc.). Vale, no entanto, lembrar que a totalidade de
qualquer objeto é uma construção mental, pois concretamente
não há limites, se não forem relacionados com o objeto de
estudo da pesquisa no contexto em que será investigada.
Portanto, por meio do estudo do caso o que se pretende é
investigar, como uma unidade, as características importantes
para o objeto de estudo da pesquisa.
Introdução
Este estudo de caso foi realizado na Clínica Cirúrgica do
HGCA com o paciente J.F.N., 51 anos, com diagnóstico de
Apendicite.
O caso estudado foi escolhido devido ao fato de se tratar
de uma patologia de notável incidência social, bem como
na unidade onde foi desenvolvido o Estágio Supervisionado
II, a qual apresenta uma representativa demanda de
pacientes diagnosticados com Apendicite.
Coleta de Dados
Instituição: HGCA Profissão: Pintor
Iniciais do nome: J.F.N. Nº de filhos: 3 filhos
Idade: 51 Religião: Católico
Sexo: Masculino Procedência: Policlínica George
Américo
Cor: Parda Naturalidade: Sergipe
Estado Civil: União Estável Admissão de setor: 04/12/2015
Escolaridade: Não Alfabetizado Diagnóstico: Apendicite Aguda
Informações da Doença
História clínica pregressa: Paciente nega
alergia a medicamentos e HAS. Refere
história patológica DM. Não soube informar
sobre história patológica familiar.
Hábitos anteriores a internação: Nega
tabagismo e etilismo, refere sono e repouso
satisfatório. Eliminações presentes.
História Clínica Atual
Paciente advindo da Policlínica do George Américo foi
regulado para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA)
no dia 04 de Dezembro de 2015. Queixa-se de dor abdominal
difusa, náuseas e cursa com dispneia em repouso. Nega HAS
e alergias medicamentosas.
Diagnóstico médico: Apendicite Aguda
DIAGNÓSTICO
MÉDICO
Apendicite
O apêndice é um pequeno anexo semelhante a um
dedo, ligado ao Ceco logo abaixo da válvula
ileocecal. O apêndice enche-se de alimento e
esvazia-se regularmente no Ceco. Como ele se
esvazia insuficiente e a sua luz é pequena, está
propenso a torna-se obstruído e vulnerável a
infecção.
Fisiopatologia
O apêndice torna-se inflamado e edemaciado como
resultado de uma torção ou obstrução, possivelmente por
um fecaloma, tumor ou corpo estranho.
O processo inflamatório aumenta a pressão intralumial,
dando inicio uma dor progressivamente intensa,
generalizada, ou na região abdominal superior; dentro de
poucas horas, torna-se localizada no quadrante inferior
direito.
Eventualmente, o apendicite inflamado fica cheio de pus.
Dados Epidemiológicos
É a causa mais comum de inflamação aguda no quadrante
inferior direito da cavidade abdominal;
É a razão mais comum de cirurgia abdominal de
emergência;
Estima-se que cerca de 7% da população terão apendicite
em algum momento da vida;
Os homens são mais susceptíveis do que as mulheres, e os
adolescentes mais do que os adultos;
Incide mais frequentemente entre os 10 e 30 anos.
Manifestações Clínicas
Dor no QID;
Febre;
Náuseas;
Vômito;
Inapetência;
O nível de sensibilidade existente, os espasmo, a
ocorrência ou não de diarreia ou constipação não depende
tanto da intensidade da infecção do apêndice, mas da sua
localização.
Causas da Apendicite
Apesar das causas da apendicite não serem completamente
esclarecidas, algumas possíveis causas da apendicite são:
Acúmulo de fecaloma dentro do apêndice;
Pedra na vesícula;
Pressão dos gânglios linfáticos;
Parasitas intestinais;
Acúmulo de gases dentro do apêndice;
Diagnóstico
Exame físico completo;
Testes de laboratório;
Raio x;
Ultra-som;
Fases da Apendicite
Fase Edematoso
 Há processo inflamatório;
 Congestão vascular;
 O apêndice estará edemaciado;
 O ideal é que todo paciente
seja operado nessa fase.
Fase Flegmonosa
 Há aumento do edema;
Começando a surgir áreas de
necrose;
 Formação de úlceras dentro do
apêndice.
 Nessa fase já existem abcessos
intraluminais (já há infecção
dentro do apêndice).
Fases da Apendicite
Fase Gangrenosa
 Há necrose do apêndice;
 Há translocação bacteriana,
onde já se pode encontrar
peritonite, ainda que o
apêndice não tenha sido
perfurado.
Fase Perfurativa
 Há necrose do apêndice;
 O apêndice está perfurado.
 Extravasamento do conteúdo
apendicular para a cavidade
peritoneal, contaminando-a.
Tratamento
A cirurgia é indicada se a apendicite for diagnosticada.
Antibióticos e líquidos endovenosos (para corrigir ou
prevenir desequilíbrio hidroeletrolítico e desidratação) são
administrados até que a cirurgia seja realizada. Os
analgésicos podem ser administrado após o diagnóstico ser
feito. A apendicectomia (remoção cirúrgica do apêndice) é
realizada o mais cedo possível para diminuir o risco de
perfuração. Ela pode ser realizada sob anestesia geral ou
peridural com incisão abdominal ou por laparoscopia.
Atuação do Enfermeiro
 Anamnese e exame físico;
 Monitorizar SSVV;
 Atentar dieta: zero, líquida,
pastosa, branda;
 Realizar curativo;
 Avaliar ferida: aspecto, secreção,
fase de cicatrização;
 Orientar paciente e
acompanhantes;
 Acompanhar resultados de
exames;
 Estimular deambulação
 Prevenir atelectasia e trombose;
 Atentar para queixas e
complicações;
 Manter ambiente tranquilo;
 Medidas de controle de infecção
hospitalar;
 Registro de enfermagem;
 Orientações durante e quando
estiver de alta hospitalar;
Prescrição Médica
SF 0,9% 2000ml, IV, 28gts/mim
Ciprofloxacino 400mg EV de 12/12h (D3)
Metrodinazol 500mg EV de 8/8h (D3)
Dipirona 2g EV 6/6h Sistemático
Tramal 100mg IV 8/8h SN
Plasil 10mg IV 6/6h Sistemático
Bromoprida 10mg EV Sistemático
Heparina 5000 UI 12/12h
Omeprazol 40mg EV 1vez ao dia
Glicose 25% 4 amp EV se HGT<70mg/dl
Insulina Regular conforme protocolo:
200-250- 04UI 251-300- 06UI
301-350- 08UI >350- 10UI
Dados Vitais e Cuidados Gerais
Prescrição Médica
SF 0,9% 2000ml, IV,
28gts/mim
Ciprofloxacino 400mg EV de
12/12h
Para o restabelecimento de fluido e
eletrólitos. A solução também é utilizada
como repositora de água e eletrólitos em
caso de alcalose metabólica de grau
moderado, em carência de sódio e como
diluente para medicamentos.
Antibiótico
Indicação: Infecções complicadas e não
complicadas causadas pormicro-
organismos sensíveis ao ciprofloxacino.
Justificativa de uso: Profilaxia de
infecções.
Prescrição Médica
Metrodinazol 500mg EV de
8/8h
Dipirona 2g EV 6/6h
Sistemático
Anti-infeccioso, antibacteriano e anti-
parasita.
Indicação: Este medicamento é usado
em casos de uretrite, amebíase intestinal
e hepática, infeção por bactérias
anaeróbicas, prevenção de infeção pós-
operatória.
Justificativa do uso: Usado para
prevenir infecção no pós-operatório.
Dipirona é um analgésico e antipirético
Indicação: Para o tratamento da dor e
febre.
Justificativa de uso: Alivio de dores e
febre.
Prescrição Médica
Tramal 100mg IV 8/8h SN Plasil 10mg IV 6/6h
Sistemático
Analgésico
Indicação: Para dor de intensidade
moderada a grave, de caráter agudo,
subagudo e crônico.
Justificativa do uso: Alívio de dores.
É um antiemético que age nas funções
digestivas comuns como: náuseas e
vômitos.
Indicação: Distúrbios da motilidade
gastrintestinal. Náuseas e vômitos de
origem central e periférica (cirurgias,
doenças metabólicas e infecciosas,
secundárias a medicamentos). Para
facilitar os procedimentos radiológicos do
trato gastrintestinal.
Justificativa de uso: Diminuição de
náuseas e vômitos.
Prescrição Médica
Bromoprida 10mg EV
Sistemático
Heparina 5000 UI 12/12h
Antiemético que age no estômago
aumentando seu movimento e levando ao
esvaziamento gástrico.
Indicação: Este medicamento está
indicado para o alívio dos distúrbios da
motilidade gastrintestinal, situações de
refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos
e para facilitar procedimentos
radiológicos do trato gastrintestinal.
Justificativa do uso: Foi usado para
evitar e/ou amenizar náuseas e vômitos.
A Heparina é um anticoagulante.
Indicação: Tratamento das afecções
tromboembólicas de qualquer etiologia e
localização, bem como após um
tratamento trombolítico, com
estreptoquinase, por exemplo, na
coagulação intravascular disseminada, no
infarto do miocárdio, na inibição da
coagulação ao utilizar a circulação
extracorpórea ou a hemodiálise. Profilaxia
e terapêutica das hiperlipidemias.
Justificativa do uso: Profilaxia das
afecções tromboembólicas.
Prescrição Médica
Omeprazol 40mg EV 1vez ao
dia
Glicose 25% 4 amp EV se
HGT<70mg/dl
O Omeprazol é um medicamento
pertencente à classe dos inibidores da
bomba de prótons, inibindo a produção
de ácido no estômago.
Indicações: Está indicado nas úlceras
pépticas benignas, tanto gástrica como
duodenal.
Justificativa do uso: Foi utilizado para
evitar que o excesso de acidez provoque
sintomas associados à hiperacidez
gástrica.
Fonte de energia do nosso organismo
Indicação: É indicado como fonte
calórica em nutrição parenteral, atuando
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Justificativa do uso: Manutenção dos
níveis de glicose no organismo.
Prescrição Médica
Insulina Regular conforme
protocolo:
Antidiabético. Insulina de ação rápida
Indicação: Por sua ação rápida, atingem
a corrente sanguínea e começam a
baixar o nível de glicose no sangue.
Usadas em: cetoacidose diabética; coma
diabético.
Justificativa do uso: Para controlar a
taxa de glicose sanguínea.
Exames Realizados
 Ultrassonografia de Abdome Total (04/12/2015).
Alterações nos Valores dos
Exames
Alterações nos Valores dos
Exames
Relatório de Ultrassonografia de Abdômen Total
Exame realizado com transdutor 3,5 Mhz
 Ao estudo complementar da fossa ilíaca direita com
transdutor linear; nota-se imagem tubular, de paredes
espessadas, terminando em fundo cego, com imagens
sugestivas de apendicólitos em seu interior e líquido ao
redor sugestivo de apendicite.
Evolução Clínica
No momento, o paciente encontra-se em VE sem suporte
de O2 com padrão confortável. Hemodinamicamente
estável, normocárdico (Fc: 96 bpm), afebril. Refere náuseas,
sem vômitos, fraqueza e tontura. Diurese presente em bom
fluxo, com coloração e odor alterados. Refere flatos e
desejeções ausentes. AB: globoso, distendido à custa de
gases, RHA+, levemente doloroso a palpação profunda de
flanco direito. Sem sinais de IP.
Evolução de Enfermagem
Paciente 51 anos, no 3º DIH na Clínica Cirúrgica do HGCA com
diagnóstico de Apendicite Aguda, DM, normocárdico, eupnéico, afebril,
consciente, orientado, respondendo as solicitações verbais, pele limpa e
íntegra, com turgor e elasticidade preservado, extremidades aquecidas e
oxigenadas, TEC 2”. Ao exame físico: couro cabeludo limpo e íntegro,
MMOO normocrômicas, escleróticas anectéricas; região cervical com boa
mobilidade, ausência de gânglios palpáveis; tórax simétrico, com boa
expansibilidade, BCNF em 2T, MVBD; Abdômen globoso, distendido,
reativo à palpação, RHA+, refere flatos, penso limpo e seco; Genitália
limpa e íntegra, eliminações intestinais ausentes +/-3 dias, e diurese
presentes (SIC);MMSS com boa mobilidade, MSE com AVP fluindo SF
0,9% (28gts/min.); MMII com boa mobilidade. Aferido SSVV: PA
130X80mmHg, P 86 bpm,, FR 18 rpm, T 36,4° C._________EFTC Romeu
Levantamento de problemas
de Enfermagem
Dor Abdominal
Acesso Venoso Periférico
Terapia Medicamentosa
Abdômen Distendido
Levantamento de problemas de Enfermagem
PROBLEMA DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
SEGUNDO REFERENCIAL
DA NANDA
PLANO ASSISTENCIAL APRAZAMENTO
Dor abdominal Dor aguda
Relacionado à:
 Traumatismo tissular,
secundários à:
Apendicite
Evidenciado por:
 Relato verbal de dor
 Evidência observada
de dor
 Explicar a causa da dor à pessoa;
 Reconhecer a presença da dor e ouvir a respeito;
 Incentivar a família a dar atenção também quando
não houver dor;
 Proporcionar a pessoa oportunidades para repousar
durante o dia e períodos de sono ininterrupto
durante a noite;
 Trabalhar método de distração durante a dor aguda
que não seja difícil de medidas não invasivas para
alívio da dor;
 Proporcionar o alívio ideal da dor com os
analgésicos prescritos e após administrar retornar
para avaliar a eficácia;
No período
30 minutos após
administrar
Levantamento de problemas de
Enfermagem
PROBLEMA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM SEGUNDO
REFERENCIAL DA NANDA
PLANO ASSISTENCIAL
APRAZAMENTO
Abdômen Distendido Motilidade Gastrintestinal
Disfuncional
Relacionado à:
• Distensão abdominal
Evidenciado por:
• Procedimento cirúrgico e
relato verbal
• Avaliar os hábitos
intestinais do paciente;
• Rever dieta do paciente;
• Estimular a deambulação;
• Avaliar efeitos colaterais
dos medicamentos sobre
o padrão intestinal do
paciente;
• Orientar paciente a
comunicar desconforto;
• Monitorizar presença de íleo
paralítico, flatulência e
distensão abdominal.
Com nutricionista
No período
Levantamento de problemas de
Enfermagem
PROBLEMA DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM SEGUNDO
REFERENCIAL DA NANDA
PLANO ASSISTENCIAL
APRAZAMENTO
Acesso venoso
periférico
Integridade Tissular prejudicada
Relacionada à:
 Vias invasivas
Evidenciado por:
 Cateter venoso periférico
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Obstrução
Flebite
Sobrecarga hídrica
Embolia/trombose
 Monitorar os sinais de obstrução do cateter;
 Manter um registro preciso do infundido;
 Monitorar sinais de hiperemia, edema, dor e
calor;
 Monitorar a situação dos líquidos, quando
adequado;
 Monitorar as condições do local de inserção
do cateter;
 Manter o cateter hidrolisado, se não houver
prescrição de infusão contínua;
 Datar o acesso e realizar troca
Permanentemente
No período
3 em 3 dias, ou quando
necessário
Levantamento de problemas de Enfermagem
PROBLEMA DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
SEGUNDO
REFERENCIAL DA
NANDA
PLANO ASSISTENCIAL
APRAZAMENTO
Terapia
medicamentosa
CP: Efeitos adversos
da terapia
medicamentosa.
 Coletar informações sobre reações alérgicas;
 Atentar para os cinco certos: dose certa, horário certo, paciente
certo, medicamento certo e via certa;
 Garantir técnica asséptica na preparação dos medicamentos e
soluções;
 Administrar as medicações prescritas e registrar no prontuário tudo
que for executado e observado;
 Informar ao cliente e observar os efeitos terapêuticos dos
medicamentos;
 Suspender a medicação e comunicar ao médico caso o cliente
apresente algum efeito colateral;
 Atentar para as interações medicamentosas;
No período
Impressões do Investigador
Sobre Paciente
No período de acompanhamento, o paciente encontrava-se
bastante otimista com a recupeção e ansioso para ter alta
hospitalar, colaborativo com a equipe. Demonstrou-se bastante
estimulado ao diálogo. O paciente estava acompanhado de seus
familiares que é fundamental para recuperação do mesmo.
Considerações Finais
Conclui-se que a presença do enfermeiro é de suma relevância, pois
tem maior contato diariamente com o paciente. Assim, um exame físico
detalhado, buscando compreender o processo patológico, tratamentos
adequados e relacionados ao quadro apresentado pelo paciente.
Permite-nos uma assistência humanizada ao acompanhá-lo em seu
período de internação, e também dar orientações para após alta
continuar a cuidar-se, e não ter agravamento. No trajeto para formação
como profissionais de enfermagem, observamos que os Estudos de
Casos nos permitem uma reflexão crítica, proporcionando conhecer na
integralidade a necessidade de usuários hospitalizados, atentando-se
para o paciente como um todo, e jamais, observar somente a patologia.
Referências
 FRANZON, Orli; PICCOLI, Maria Claudia; NEVES, Thaís Torres e VOLPATO, Marília
Granzotto.Apendicite aguda: análise institucional no manejo peri-operatório.ABCD, arq.
bras. cir. dig.[online]. 2009, vol.22, n.2, pp. 72-75. ISSN 0102-6720.
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202009000200002.
 BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no
adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002.
 CARPENITO-MOYET, L. J; THORELL, A; GARCEZ, R. M; AMBROSINI, L. Planos de
cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas
colaborativos. 4. ed Porto Alegre: Artmed, 2006.
 PORTO, C. P. Exame Clínico. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
 SMELTZER, S. C; BARE, B.G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de Enfermagem
Médico- Cirúrgica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Vol. 2.
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Estudo de caso sobre apendicite aguda

  • 1.
  • 2. Estudo de Caso em Paciente da Clínica Cirúrgica do Hospital Geral Clériston Andrade - HGCA Trabalho solicitado pela disciplina Estágio Supervisionado Curricular II do curso de graduação em Enfermagem, turma 9AN da Faculdade de Tecnologias e Ciências, tendo como Preceptores Sanmara Souza e Sebastião Oliveira. . ENFERMEIRANDO: ROMEU GONZAGA
  • 3. Conceito Para Goode e Hatt, o estudo de caso é um meio de organizar os dados, preservando o objeto estudado do seu caráter unitário. Considera a unidade como um todo, incluindo o seu desenvolvimento (pessoa, família, conjunto de relações ou processos etc.). Vale, no entanto, lembrar que a totalidade de qualquer objeto é uma construção mental, pois concretamente não há limites, se não forem relacionados com o objeto de estudo da pesquisa no contexto em que será investigada. Portanto, por meio do estudo do caso o que se pretende é investigar, como uma unidade, as características importantes para o objeto de estudo da pesquisa.
  • 4. Introdução Este estudo de caso foi realizado na Clínica Cirúrgica do HGCA com o paciente J.F.N., 51 anos, com diagnóstico de Apendicite. O caso estudado foi escolhido devido ao fato de se tratar de uma patologia de notável incidência social, bem como na unidade onde foi desenvolvido o Estágio Supervisionado II, a qual apresenta uma representativa demanda de pacientes diagnosticados com Apendicite.
  • 5. Coleta de Dados Instituição: HGCA Profissão: Pintor Iniciais do nome: J.F.N. Nº de filhos: 3 filhos Idade: 51 Religião: Católico Sexo: Masculino Procedência: Policlínica George Américo Cor: Parda Naturalidade: Sergipe Estado Civil: União Estável Admissão de setor: 04/12/2015 Escolaridade: Não Alfabetizado Diagnóstico: Apendicite Aguda
  • 6. Informações da Doença História clínica pregressa: Paciente nega alergia a medicamentos e HAS. Refere história patológica DM. Não soube informar sobre história patológica familiar. Hábitos anteriores a internação: Nega tabagismo e etilismo, refere sono e repouso satisfatório. Eliminações presentes.
  • 7. História Clínica Atual Paciente advindo da Policlínica do George Américo foi regulado para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) no dia 04 de Dezembro de 2015. Queixa-se de dor abdominal difusa, náuseas e cursa com dispneia em repouso. Nega HAS e alergias medicamentosas. Diagnóstico médico: Apendicite Aguda
  • 9. Apendicite O apêndice é um pequeno anexo semelhante a um dedo, ligado ao Ceco logo abaixo da válvula ileocecal. O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente no Ceco. Como ele se esvazia insuficiente e a sua luz é pequena, está propenso a torna-se obstruído e vulnerável a infecção.
  • 10. Fisiopatologia O apêndice torna-se inflamado e edemaciado como resultado de uma torção ou obstrução, possivelmente por um fecaloma, tumor ou corpo estranho. O processo inflamatório aumenta a pressão intralumial, dando inicio uma dor progressivamente intensa, generalizada, ou na região abdominal superior; dentro de poucas horas, torna-se localizada no quadrante inferior direito. Eventualmente, o apendicite inflamado fica cheio de pus.
  • 11. Dados Epidemiológicos É a causa mais comum de inflamação aguda no quadrante inferior direito da cavidade abdominal; É a razão mais comum de cirurgia abdominal de emergência; Estima-se que cerca de 7% da população terão apendicite em algum momento da vida; Os homens são mais susceptíveis do que as mulheres, e os adolescentes mais do que os adultos; Incide mais frequentemente entre os 10 e 30 anos.
  • 12. Manifestações Clínicas Dor no QID; Febre; Náuseas; Vômito; Inapetência; O nível de sensibilidade existente, os espasmo, a ocorrência ou não de diarreia ou constipação não depende tanto da intensidade da infecção do apêndice, mas da sua localização.
  • 13. Causas da Apendicite Apesar das causas da apendicite não serem completamente esclarecidas, algumas possíveis causas da apendicite são: Acúmulo de fecaloma dentro do apêndice; Pedra na vesícula; Pressão dos gânglios linfáticos; Parasitas intestinais; Acúmulo de gases dentro do apêndice;
  • 14. Diagnóstico Exame físico completo; Testes de laboratório; Raio x; Ultra-som;
  • 15. Fases da Apendicite Fase Edematoso  Há processo inflamatório;  Congestão vascular;  O apêndice estará edemaciado;  O ideal é que todo paciente seja operado nessa fase. Fase Flegmonosa  Há aumento do edema; Começando a surgir áreas de necrose;  Formação de úlceras dentro do apêndice.  Nessa fase já existem abcessos intraluminais (já há infecção dentro do apêndice).
  • 16. Fases da Apendicite Fase Gangrenosa  Há necrose do apêndice;  Há translocação bacteriana, onde já se pode encontrar peritonite, ainda que o apêndice não tenha sido perfurado. Fase Perfurativa  Há necrose do apêndice;  O apêndice está perfurado.  Extravasamento do conteúdo apendicular para a cavidade peritoneal, contaminando-a.
  • 17. Tratamento A cirurgia é indicada se a apendicite for diagnosticada. Antibióticos e líquidos endovenosos (para corrigir ou prevenir desequilíbrio hidroeletrolítico e desidratação) são administrados até que a cirurgia seja realizada. Os analgésicos podem ser administrado após o diagnóstico ser feito. A apendicectomia (remoção cirúrgica do apêndice) é realizada o mais cedo possível para diminuir o risco de perfuração. Ela pode ser realizada sob anestesia geral ou peridural com incisão abdominal ou por laparoscopia.
  • 18. Atuação do Enfermeiro  Anamnese e exame físico;  Monitorizar SSVV;  Atentar dieta: zero, líquida, pastosa, branda;  Realizar curativo;  Avaliar ferida: aspecto, secreção, fase de cicatrização;  Orientar paciente e acompanhantes;  Acompanhar resultados de exames;  Estimular deambulação  Prevenir atelectasia e trombose;  Atentar para queixas e complicações;  Manter ambiente tranquilo;  Medidas de controle de infecção hospitalar;  Registro de enfermagem;  Orientações durante e quando estiver de alta hospitalar;
  • 19. Prescrição Médica SF 0,9% 2000ml, IV, 28gts/mim Ciprofloxacino 400mg EV de 12/12h (D3) Metrodinazol 500mg EV de 8/8h (D3) Dipirona 2g EV 6/6h Sistemático Tramal 100mg IV 8/8h SN Plasil 10mg IV 6/6h Sistemático Bromoprida 10mg EV Sistemático Heparina 5000 UI 12/12h Omeprazol 40mg EV 1vez ao dia Glicose 25% 4 amp EV se HGT<70mg/dl Insulina Regular conforme protocolo: 200-250- 04UI 251-300- 06UI 301-350- 08UI >350- 10UI Dados Vitais e Cuidados Gerais
  • 20. Prescrição Médica SF 0,9% 2000ml, IV, 28gts/mim Ciprofloxacino 400mg EV de 12/12h Para o restabelecimento de fluido e eletrólitos. A solução também é utilizada como repositora de água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica de grau moderado, em carência de sódio e como diluente para medicamentos. Antibiótico Indicação: Infecções complicadas e não complicadas causadas pormicro- organismos sensíveis ao ciprofloxacino. Justificativa de uso: Profilaxia de infecções.
  • 21. Prescrição Médica Metrodinazol 500mg EV de 8/8h Dipirona 2g EV 6/6h Sistemático Anti-infeccioso, antibacteriano e anti- parasita. Indicação: Este medicamento é usado em casos de uretrite, amebíase intestinal e hepática, infeção por bactérias anaeróbicas, prevenção de infeção pós- operatória. Justificativa do uso: Usado para prevenir infecção no pós-operatório. Dipirona é um analgésico e antipirético Indicação: Para o tratamento da dor e febre. Justificativa de uso: Alivio de dores e febre.
  • 22. Prescrição Médica Tramal 100mg IV 8/8h SN Plasil 10mg IV 6/6h Sistemático Analgésico Indicação: Para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico. Justificativa do uso: Alívio de dores. É um antiemético que age nas funções digestivas comuns como: náuseas e vômitos. Indicação: Distúrbios da motilidade gastrintestinal. Náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos). Para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal. Justificativa de uso: Diminuição de náuseas e vômitos.
  • 23. Prescrição Médica Bromoprida 10mg EV Sistemático Heparina 5000 UI 12/12h Antiemético que age no estômago aumentando seu movimento e levando ao esvaziamento gástrico. Indicação: Este medicamento está indicado para o alívio dos distúrbios da motilidade gastrintestinal, situações de refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos e para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal. Justificativa do uso: Foi usado para evitar e/ou amenizar náuseas e vômitos. A Heparina é um anticoagulante. Indicação: Tratamento das afecções tromboembólicas de qualquer etiologia e localização, bem como após um tratamento trombolítico, com estreptoquinase, por exemplo, na coagulação intravascular disseminada, no infarto do miocárdio, na inibição da coagulação ao utilizar a circulação extracorpórea ou a hemodiálise. Profilaxia e terapêutica das hiperlipidemias. Justificativa do uso: Profilaxia das afecções tromboembólicas.
  • 24. Prescrição Médica Omeprazol 40mg EV 1vez ao dia Glicose 25% 4 amp EV se HGT<70mg/dl O Omeprazol é um medicamento pertencente à classe dos inibidores da bomba de prótons, inibindo a produção de ácido no estômago. Indicações: Está indicado nas úlceras pépticas benignas, tanto gástrica como duodenal. Justificativa do uso: Foi utilizado para evitar que o excesso de acidez provoque sintomas associados à hiperacidez gástrica. Fonte de energia do nosso organismo Indicação: É indicado como fonte calórica em nutrição parenteral, atuando no tratamento da redução de carboidratos e fluidos. Justificativa do uso: Manutenção dos níveis de glicose no organismo.
  • 25. Prescrição Médica Insulina Regular conforme protocolo: Antidiabético. Insulina de ação rápida Indicação: Por sua ação rápida, atingem a corrente sanguínea e começam a baixar o nível de glicose no sangue. Usadas em: cetoacidose diabética; coma diabético. Justificativa do uso: Para controlar a taxa de glicose sanguínea.
  • 26. Exames Realizados  Ultrassonografia de Abdome Total (04/12/2015).
  • 28. Alterações nos Valores dos Exames Relatório de Ultrassonografia de Abdômen Total Exame realizado com transdutor 3,5 Mhz  Ao estudo complementar da fossa ilíaca direita com transdutor linear; nota-se imagem tubular, de paredes espessadas, terminando em fundo cego, com imagens sugestivas de apendicólitos em seu interior e líquido ao redor sugestivo de apendicite.
  • 29. Evolução Clínica No momento, o paciente encontra-se em VE sem suporte de O2 com padrão confortável. Hemodinamicamente estável, normocárdico (Fc: 96 bpm), afebril. Refere náuseas, sem vômitos, fraqueza e tontura. Diurese presente em bom fluxo, com coloração e odor alterados. Refere flatos e desejeções ausentes. AB: globoso, distendido à custa de gases, RHA+, levemente doloroso a palpação profunda de flanco direito. Sem sinais de IP.
  • 30. Evolução de Enfermagem Paciente 51 anos, no 3º DIH na Clínica Cirúrgica do HGCA com diagnóstico de Apendicite Aguda, DM, normocárdico, eupnéico, afebril, consciente, orientado, respondendo as solicitações verbais, pele limpa e íntegra, com turgor e elasticidade preservado, extremidades aquecidas e oxigenadas, TEC 2”. Ao exame físico: couro cabeludo limpo e íntegro, MMOO normocrômicas, escleróticas anectéricas; região cervical com boa mobilidade, ausência de gânglios palpáveis; tórax simétrico, com boa expansibilidade, BCNF em 2T, MVBD; Abdômen globoso, distendido, reativo à palpação, RHA+, refere flatos, penso limpo e seco; Genitália limpa e íntegra, eliminações intestinais ausentes +/-3 dias, e diurese presentes (SIC);MMSS com boa mobilidade, MSE com AVP fluindo SF 0,9% (28gts/min.); MMII com boa mobilidade. Aferido SSVV: PA 130X80mmHg, P 86 bpm,, FR 18 rpm, T 36,4° C._________EFTC Romeu
  • 31. Levantamento de problemas de Enfermagem Dor Abdominal Acesso Venoso Periférico Terapia Medicamentosa Abdômen Distendido
  • 32. Levantamento de problemas de Enfermagem PROBLEMA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SEGUNDO REFERENCIAL DA NANDA PLANO ASSISTENCIAL APRAZAMENTO Dor abdominal Dor aguda Relacionado à:  Traumatismo tissular, secundários à: Apendicite Evidenciado por:  Relato verbal de dor  Evidência observada de dor  Explicar a causa da dor à pessoa;  Reconhecer a presença da dor e ouvir a respeito;  Incentivar a família a dar atenção também quando não houver dor;  Proporcionar a pessoa oportunidades para repousar durante o dia e períodos de sono ininterrupto durante a noite;  Trabalhar método de distração durante a dor aguda que não seja difícil de medidas não invasivas para alívio da dor;  Proporcionar o alívio ideal da dor com os analgésicos prescritos e após administrar retornar para avaliar a eficácia; No período 30 minutos após administrar
  • 33. Levantamento de problemas de Enfermagem PROBLEMA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SEGUNDO REFERENCIAL DA NANDA PLANO ASSISTENCIAL APRAZAMENTO Abdômen Distendido Motilidade Gastrintestinal Disfuncional Relacionado à: • Distensão abdominal Evidenciado por: • Procedimento cirúrgico e relato verbal • Avaliar os hábitos intestinais do paciente; • Rever dieta do paciente; • Estimular a deambulação; • Avaliar efeitos colaterais dos medicamentos sobre o padrão intestinal do paciente; • Orientar paciente a comunicar desconforto; • Monitorizar presença de íleo paralítico, flatulência e distensão abdominal. Com nutricionista No período
  • 34. Levantamento de problemas de Enfermagem PROBLEMA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SEGUNDO REFERENCIAL DA NANDA PLANO ASSISTENCIAL APRAZAMENTO Acesso venoso periférico Integridade Tissular prejudicada Relacionada à:  Vias invasivas Evidenciado por:  Cateter venoso periférico CP: Risco para infecção Obstrução Flebite Sobrecarga hídrica Embolia/trombose  Monitorar os sinais de obstrução do cateter;  Manter um registro preciso do infundido;  Monitorar sinais de hiperemia, edema, dor e calor;  Monitorar a situação dos líquidos, quando adequado;  Monitorar as condições do local de inserção do cateter;  Manter o cateter hidrolisado, se não houver prescrição de infusão contínua;  Datar o acesso e realizar troca Permanentemente No período 3 em 3 dias, ou quando necessário
  • 35. Levantamento de problemas de Enfermagem PROBLEMA DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SEGUNDO REFERENCIAL DA NANDA PLANO ASSISTENCIAL APRAZAMENTO Terapia medicamentosa CP: Efeitos adversos da terapia medicamentosa.  Coletar informações sobre reações alérgicas;  Atentar para os cinco certos: dose certa, horário certo, paciente certo, medicamento certo e via certa;  Garantir técnica asséptica na preparação dos medicamentos e soluções;  Administrar as medicações prescritas e registrar no prontuário tudo que for executado e observado;  Informar ao cliente e observar os efeitos terapêuticos dos medicamentos;  Suspender a medicação e comunicar ao médico caso o cliente apresente algum efeito colateral;  Atentar para as interações medicamentosas; No período
  • 36. Impressões do Investigador Sobre Paciente No período de acompanhamento, o paciente encontrava-se bastante otimista com a recupeção e ansioso para ter alta hospitalar, colaborativo com a equipe. Demonstrou-se bastante estimulado ao diálogo. O paciente estava acompanhado de seus familiares que é fundamental para recuperação do mesmo.
  • 37. Considerações Finais Conclui-se que a presença do enfermeiro é de suma relevância, pois tem maior contato diariamente com o paciente. Assim, um exame físico detalhado, buscando compreender o processo patológico, tratamentos adequados e relacionados ao quadro apresentado pelo paciente. Permite-nos uma assistência humanizada ao acompanhá-lo em seu período de internação, e também dar orientações para após alta continuar a cuidar-se, e não ter agravamento. No trajeto para formação como profissionais de enfermagem, observamos que os Estudos de Casos nos permitem uma reflexão crítica, proporcionando conhecer na integralidade a necessidade de usuários hospitalizados, atentando-se para o paciente como um todo, e jamais, observar somente a patologia.
  • 38. Referências  FRANZON, Orli; PICCOLI, Maria Claudia; NEVES, Thaís Torres e VOLPATO, Marília Granzotto.Apendicite aguda: análise institucional no manejo peri-operatório.ABCD, arq. bras. cir. dig.[online]. 2009, vol.22, n.2, pp. 72-75. ISSN 0102-6720. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202009000200002.  BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002.  CARPENITO-MOYET, L. J; THORELL, A; GARCEZ, R. M; AMBROSINI, L. Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4. ed Porto Alegre: Artmed, 2006.  PORTO, C. P. Exame Clínico. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.  SMELTZER, S. C; BARE, B.G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Vol. 2.