SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
1895 – Wilhelm Conrad Roengten descobre
a radiação X
1896 – Antoine Henri Bequerel descobriu
que determinado material emitia radiações
espontâneas – radioatividade natural
Em 1898 o casal Curie descobre o elemento
radioativo Polônio e, em 1903, o Rádio
Algum tempo depois, Ernest Rutherford e
Frederic Soddy demonstraram que ocorre
uma transmutação de elementos no
processo radioativo.
Com a utilização
de um campo
magnético, foram
identificados três
tipos de radiação
emitida por
elementos
radioativos: a
partícula , a
partícula  e a
radiação .
É constituída por 2 prótons e 2 nêutrons
(núcleo de hélio).
Quando um núcleo emite uma partícula
alfa, seu número atômico fica reduzido
de duas unidades, e seu número de
massa, de quatro unidades.
O urânio-238 é um emissor alfa. Com a
emissão de uma partícula alfa, o urânio-
238 transforma-se no elemento tório-
234.
Pode ser um elétron ou um pósitron
(partícula elementar que possui a mesma
massa do elétron, mas carga elétrica
positiva.
No decaimento beta negativo, o número
atômico aumenta de uma unidade e no
decaimento beta positivo, o número
atômico diminui de uma unidade – em
ambos os casos o número de massa não é
alterado.
Os raios gama são ondas eletromagnéticas.
Quando um núcleo emite uma radiação gama,
o número atômico e o número de massa não
sofrem alteração
Não possuem massa e são extremamente
energéticos.
Em 1895, Wilhelm Conrad Roengten, usando
um tubo com vácuo, um filamento
incandescente e alta voltagem, acelerou os
elétrons emitidos do filamento.
Ao atingir a tela do tubo, grande parte da
energia desses elétrons era transformada
em energia térmica, mas uma parte se
transformava em energia radiante.
A radiação emitida, muito mais penetrante
do que a luz, não era percebida pelo olho
humano, mas podia sensibilizar uma chapa
fotográfica.
Primeira radiografia, da mão
da esposa de Roentgen, com
seu anel de casamento.
 É o tempo necessário para a atividade de um
elemento radioativo ser reduzida à metade da
atividade inicial.
Partículas alfa – em relação ao tecido
humano, sua penetração é de décimos de
centímetros, não constituindo riscos para a
saúde. Mas a ingestão ou a inalação de
partículas alfa podem acarretar sérios
problemas à saúde.
Partículas beta – em relação ao tecido
humano, os efeitos se limitam à pele. À
semelhança das partículas alfa, quando
ingeridas, as partículas beta são
extremamente perigosas.
Raios X – Permite importantes diagnósticos
médicos.
A exposição excessiva aos raios X é
danosa aos tecidos humanos. Pode
provocar lesões, manchas de pele e até
câncer.
Raios gama – São muito utilizados no
combate ao câncer, pois podem destruir
células com má formação.
A interação dos raios gama com os tecidos
humanos pode provocar mutações
celulares.
 Queda repentina da potência do reator
 Aumento na pressão do núcleo do reator
 Explosão do núcleo do reator
 Liberação de produtos radioativos por 2 semanas
IRRADIAÇÃO
 externa (chuva)
 interna
 ingestão (água e alimentos)
CONSEQUÊNCIAS
 1018 Bq  89,90Sr, 103,106Ru, 131I, 134, 137Cs, 239Np, 138Pu
 fragmentos quentes - altura de 1 km
 metades dos produtos da emissão - área de 60 km
 Europa 10 milhões de km2
 2 óbitos - trabalhadores próximos à instalação
TÉCNICOS
 350 pessoas - 12 horas  84 irradiação aguda externa (g/b)
 roupas - água radioativa  chuva
 8 pessoas morreram - 1a semana
danos na pele
danos hematológicos
danos gastrointestinais
POPULAÇÃO
 203 pessoas expostas
 31 pessoas morreram
 13 pessoas sofreram transplante de MO 6 sobreviveram
ao tratamento
MONITORAÇÃO
 alimentos num raio de 30 km
 leite - 37x103 Bq/L de 131I
 vegetais - 3,7x105 Bq/L de 137Cs
 Princípio ALARA: doses devem ser mantidas tão baixas
quanto razoavelmente exeqüível
 137Cs - b e g - T1/2: 30 anos
 fonte com 50.875 GBq ou 1.375 Ci
 fonte de radioterapia - pó aglomerado
HISTÓRICO
 13.09.1987- fonte foi removida do Instituto Goiano de
Radioterapia (IGR)
rompimento da fonte
 14.09.1987- RSA (22 anos) - vômito
WMP - vômitos, náusea, diarréia, inchaço nas mãos
 19.09.1987- DAF (36 anos) - comprou o cabeçote
IBS (22 anos) e AAS (18 anos) - manuseiam a
fonte FATAL
 21.09.1987- DAF leva para a sala de sua casa
distribui os fragmentos da cápsula
- MGF (28 anos) - náusea, vômitos e
diarréia FATAL
 23.09.1987- WMP - é internado
 24.09.1987- IAP (irmão de DAF) leva os fragmentos
para casa, LNF (6 anos) ingere o pó de césio
 28.09.1987 - MGF e GGS (21 anos) levam a fonte para
a vigilância sanitária de ônibus coletivo por 30
minutos.
 GGS carrega a fonte no ombro (queimaduras)
 29.09.1987 - físico confirma ser material radioativo
Detectável 5 - 6 quadras antes,Comunica o fato a
CNEN que procura localizar a proveniência da fonte
 30.09.1987- Chega o diretor de fiscalização da
CNEN
 As pessoas são alojadas em um estádio olímpico
para alimentação especial e triagem das pessoas
 Descontaminação incial (roupas, pele -água, sabão
vinagre, pedra-pome)
 Casos mais graves de contaminação e com lesões
graves visíveis - Hospital Geral de Goiânia (HGG)
 Hemograma das pessoas
 01.10.1987 - 6 pacientes são removidos para o
Hospital Naval Marcílio Dias (RJ)
AÇÕES INICIAIS
 Radioacidentados - HGG
 busca das áreas contaminadas
 evacuação e isolamento das áreas
 divulgação pela imprensa
 atendimento e triagem das pessoas que se dirigiam ao estádio
 rastreamento aéreo (descoberta de mais um ponto)-detector
EXPOSIÇÕES
 externa
 externa e interna
 comercialização de material contaminado
 contato pessoal
 circulação de animais contaminados
 circulação de ferramentas contaminadas
 ação ambiental ( vento e chuva)
LOCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
 67 km2 de área foi monitorada nos 1os dias (manual,
carros,
helicópteros)
 7 pequenos sítios (100 m de raio cada) foram
isolados
 42 sítios contaminados significantemente foram
identificados
REGIME DE MONITORAMENTO
 112.000 pessoas
 cédulas em circulação
 frota de ônibus
 suprimento de água e produção local
MEDIDA DEFENSIVA E AÇÕES
 200 pessoas evacuaram 41 casas
 85 casas  descontaminação significante
 7 casas demolidas
 3.500 toneladas de lixo radioativo foi
monitorado
575 profissionais, técnicos, voluntários
6 meses de duração
AÇÕES POSTERIORES
 Tratamento das vítimas
tempo controlado para atendimento médico
atividade da fonte
 descontaminação da área
 armazenamento de rejeitos
 avaliação do meio ambiente
 rastreamento terrestre
 As células quando expostas à radiação
sofrem ação de fenômenos físicos, químicos
e biológicos.
 A radiação interage somente com os átomos
presentes nas células denomina-se ionização.
 Fenômeno Físico: ionização e excitação dos
átomos.
 Fenômeno Químico: ruptura das ligações
entre os átomos.
 Fenômeno Biológico: altera as funções
específicas das células.
 Nem todas as células vivas tem sensibilidade
à radiação, isto significa que diferentes
sistemas celulares têm sensibilidades
diferentes.
 Assim também refere-se aos órgãos do corpo
humano que está relacionada ao tipo de
célula que os compõem.
 Sistema celular muito sensível é o tumor
maligno e o embrião em desenvolvimento.
 Altas doses de radiação em breve intervalos
de tempo.
Efeitos:
 Perda de cabelo;
 Esterilidade;
 Cataratas;
 Síndrome aguda de radiação;
 Baixas doses de Radiação num período de
tempo mais extenso.
Efeitos:
 Genéticos;
 Somáticos;
 In-Utero;
Radiologia
 é a parte da ciência que estuda órgãos e/ou estruturas
através da utilização dos raios-x
 Radiologia / Ecografia / Tomografia computadorizada /
Ressonância Nuclear Magnética / Densitometria
Medicina Nuclear
 é a parte da ciência que estuda a função de órgãos e/ou
estruturas através da utilização de ions radioativos
Medicina Nuclear / Densitometria
Radioterapia
 Radioterapia é uma especialidade médica focada no
tratamento oncológico utilizando radiação
 A radioterapia é um tratamento no
qual se utilizam radiações para
destruir ou impedir que as células de
um tumor aumentem. Estas radiações
não são vistas e durante a aplicação
não se sente nada. A radioterapia
pode ser usada em combinação com a
quimioterapia ou outros recursos
usados no tratamento dos tumores.
Metade dos pacientes com câncer são
tratados com radiações. Quando não e
possível obter a cura, a radioterapia
pode contribuir para a melhoria da
qualidade de vida.
As aplicações diminuem o
tamanho do tumor, o que alivia a
pressão, reduz hemorragias, dores e
outros sintomas, proporcionando
alívio aos pacientes
1) Radioterapia externa:
São feitas através de aparelhos que
ficam afastados do paciente.
2) Radioterapia de contato:
É aplicado por meio de aparelhos que
ficam em contato com o organismo do
paciente.
 Diarréia
 Dor ao urinar
 Cansaço ou fadiga
 Perda de apetite e dificuldades de
ingerir alimentos
 Boca seca (xerostomia)
É uma forma de radioterapia em que
materiais radioativos são importantes
nas proximidades do tumor.
A palavra Braquiterapia origina – se
do grego ( brachys = junto, próximo )
e define uma modalidade de
tratamento em que doses de radiação
são liberadas para atacar as células
tumorais.
1) Braquiterapia:
Na Braquiterapia, a radiação tem origem
nos materiais radioativos colocados no
interior do corpo, perto do tumor. Essa
proximidade permite que alta doses de
radiação sejam liberadas para atacar o
tumor. A radiação fica restrita á região, não
afetado órgão mais distantes .
2) Radioterapia externa:
A fonte de radiação é geralmente um
acelerador linear, que emite feixes de raios
que alcançam o tumor após atravessar
diferentes tecidos.Dessa forma, órgãos e
tecidos sadios, situados no trajeto dos raios
estão sujeitos aos efeitos da redação.
Comparada à radioterapia externa, a
Braquiterapia permite aplicar doses maiores,
em intervalos de tempo menores e a volumes
mais restritos.
 Na Braquiterapia
com alta de dose,
o material radioativo
permanece por
poucos minutos no
interior do
organismo,tempo
suficiente para a
liberação da dose
ideal de radiação.
 Na radioterapia com
baixa taxa de dose,
a fonte de radiação
deve ser mantida no
interior do corpo
durante um período
mais prolongado,
geralmente por dias,
ou implantada
definitivamente.
 Função: conseguir de maneira menos invasiva
possível, uma imagem nítida do interior do
corpo para análise posterior.
 Raio X:
 Tomografia Computadorizada:
 Ressonância Magnética:
Raio x
Contrastado
Pesquisa de
Refluxo Gástrico
PRINCÍPIO DA MEDICINA NUCLEAR - FISIOLÓGICO
Material
radioativo
DEFINIÇÃO:
“A Medicina Nuclear é a especialidade que
se ocupa do diagnóstico, tratamento e
investigação médica mediante o uso de
radioisótopos como fontes radioativas abertas.”
A Medicina Nuclear possibilita aplicações
médicas tão diversas como:
 – o estudo da morfologia de um órgão
 – a evolução de uma função fisiológica
 – a análise de um componente biológico
 – o tratamento de um processo patológico
• As substâncias radioativas utilizadas em
Medicina Nuclear são chamadas de
traçadores porque sua passagem pelo corpo
humano pode ser acompanhada
externamente por meio de equipamentos
especiais.
• Os isótopos radioativos que existem na
natureza, são chamados de isótopos naturais.
LINFOMA ABDOMINAL
 "A Medicina Nuclear está para a Fisiologia
como a Radiologia para a Anatomia”
 São substâncias emissoras de
radiação utilizadas na medicina
nuclear para radioterapia e para
exames de diagnóstico por imagem;
 Não possuem ação farmacológica.
 Radiofármacos de Perfusão ou de 1° geração: São os
radiofármacos que são transportados no sangue e
atingem o órgão alvo na proporção do fluxo sanguíneo;
 Radiofármacos Específicos ou de 2° geração: Os
radiofármacos ditos específicos contêm molécula
biologicamente ativa, que se liga a receptores celulares e
que deve manter a sua bioespecificidade mesmo após
ligação ao radionuclídeo.
 Tecnécio-99-metaestável: É um radionúclido artificial, criado
pelo homem;
 Iodo-123 ou Iodo -131: Importantes no estudo da Tiroideia;
 Tálio-201: Tem propriedades químicas semelhantes ao
Potássio, tendo sido utilizado durante muitos anos para
imagiologia cardíaca (integrava a bomba de sódio-potássio);
 Gálio-67: Tem propriedades semelhantes ao íon Ferro. É
utilizado em estudos de Infecção e em Oncologia;
 Índio-111: Semi-vida 3 dias. É um emissor de radiação gama
de média energia;
 Xenon -133 e Cripton-81m: Gases nobres radioactivos que
podem ser usados na cintigrafia de ventilação pulmonar;
 Flúor -18: Emite positrões. É usado no exame PET.
 Um objeto ou o próprio corpo, quando irradiado
(exposto à radiação) por uma fonte radiativa, NÃO
FICA RADIOATIVO.
 É muito comum confundir-se irradiação com
contaminação.
A contaminação se caracteriza pela presença de um
material indesejável em determinado local.
A irradiação é a exposição de um objeto ou de um
corpo à radiação.
História da descoberta da radioatividade e suas aplicações na medicina
História da descoberta da radioatividade e suas aplicações na medicina
História da descoberta da radioatividade e suas aplicações na medicina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

CONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
CONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTECONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
CONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTEThassiany Sarmento
 
Aula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológicaAula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológicaGustavo Vasconcelos
 
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicaoIPEN - CNEN / SP
 
Radiações- tipos de radiação e suas aplicações
Radiações- tipos de radiação e suas aplicaçõesRadiações- tipos de radiação e suas aplicações
Radiações- tipos de radiação e suas aplicaçõesMarco Casquinha
 
Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...
Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...
Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...Wendesor Oliveira
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaUERGS
 
Apostila física radiológica
Apostila   física radiológicaApostila   física radiológica
Apostila física radiológicaRicardo Daniel
 
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012Cláudio Silva
 
Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)karinemc18
 
Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação IonizanteEfeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação IonizanteVanessa Farias
 

Mais procurados (20)

CONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
CONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTECONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
CONCEITOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
 
Aula 01 proteção radiológica
Aula 01  proteção radiológicaAula 01  proteção radiológica
Aula 01 proteção radiológica
 
Principios da radiologia
Principios da radiologiaPrincipios da radiologia
Principios da radiologia
 
Aula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológicaAula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológica
 
Radiologiarevisoaula1 130805121215-phpapp01
Radiologiarevisoaula1 130805121215-phpapp01Radiologiarevisoaula1 130805121215-phpapp01
Radiologiarevisoaula1 130805121215-phpapp01
 
Aula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológicaAula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológica
 
Radiologia revisão aula 1
Radiologia revisão aula 1Radiologia revisão aula 1
Radiologia revisão aula 1
 
RADIOLOGIA CONVENCIONAL E FORMAÇÃO DOS RAIOS X
RADIOLOGIA CONVENCIONAL E FORMAÇÃO DOS RAIOS XRADIOLOGIA CONVENCIONAL E FORMAÇÃO DOS RAIOS X
RADIOLOGIA CONVENCIONAL E FORMAÇÃO DOS RAIOS X
 
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
 
Aula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiaçõesAula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiações
 
Radiações- tipos de radiação e suas aplicações
Radiações- tipos de radiação e suas aplicaçõesRadiações- tipos de radiação e suas aplicações
Radiações- tipos de radiação e suas aplicações
 
Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...
Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...
Radioterapia - braquiterapia - teleterapia - introdução a radioterapia, colim...
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnética
 
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIAINTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
 
Apostila física radiológica
Apostila   física radiológicaApostila   física radiológica
Apostila física radiológica
 
Radioproteção
RadioproteçãoRadioproteção
Radioproteção
 
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
 
Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)
 
Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação IonizanteEfeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante
 
Radiaçao ionizante
Radiaçao ionizanteRadiaçao ionizante
Radiaçao ionizante
 

Destaque

Biofísica ondas pertubação e propagação
Biofísica ondas pertubação e propagaçãoBiofísica ondas pertubação e propagação
Biofísica ondas pertubação e propagaçãoANDERSONSILV
 
Sólidos cristalinos
Sólidos cristalinosSólidos cristalinos
Sólidos cristalinosjorgeoconnorg
 
Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisic...
Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisic...Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisic...
Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisic...Rodrigo Penna
 
terapia com iodo radioativo
 terapia com iodo radioativo terapia com iodo radioativo
terapia com iodo radioativoCassia Campos
 
Atlas de histologia
Atlas de histologiaAtlas de histologia
Atlas de histologiajuliivaz
 
Proteção radiológica
Proteção radiológicaProteção radiológica
Proteção radiológicaSandro Molter
 
Patologia geral aula conceitos
Patologia geral aula conceitosPatologia geral aula conceitos
Patologia geral aula conceitosLarissaComparini
 
Atlas digital de histologia basica
Atlas digital de histologia basicaAtlas digital de histologia basica
Atlas digital de histologia basicaPatricia Ferreira
 
Efeitos biológicos da radiação
Efeitos biológicos da radiaçãoEfeitos biológicos da radiação
Efeitos biológicos da radiaçãoBiomedicina
 
Decaimento Radioativo
Decaimento RadioativoDecaimento Radioativo
Decaimento Radioativoansansil
 
História da tabela periódica(final)
História da tabela periódica(final)História da tabela periódica(final)
História da tabela periódica(final)ct-esma
 

Destaque (20)

Biofísica ondas pertubação e propagação
Biofísica ondas pertubação e propagaçãoBiofísica ondas pertubação e propagação
Biofísica ondas pertubação e propagação
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Sólidos cristalinos
Sólidos cristalinosSólidos cristalinos
Sólidos cristalinos
 
Solidos cristalinos
Solidos cristalinosSolidos cristalinos
Solidos cristalinos
 
Solidos cristalinos apsr
Solidos cristalinos apsrSolidos cristalinos apsr
Solidos cristalinos apsr
 
Aminoacidos
AminoacidosAminoacidos
Aminoacidos
 
Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisic...
Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisic...Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisic...
Biodosimetria por Micronúcleos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisic...
 
terapia com iodo radioativo
 terapia com iodo radioativo terapia com iodo radioativo
terapia com iodo radioativo
 
Ondas e radiação - revisão
Ondas e radiação - revisãoOndas e radiação - revisão
Ondas e radiação - revisão
 
Atlas de histologia
Atlas de histologiaAtlas de histologia
Atlas de histologia
 
Proteção radiológica
Proteção radiológicaProteção radiológica
Proteção radiológica
 
Saude noeli
Saude noeliSaude noeli
Saude noeli
 
Patologia geral aula conceitos
Patologia geral aula conceitosPatologia geral aula conceitos
Patologia geral aula conceitos
 
Propriedades periódicas
Propriedades periódicasPropriedades periódicas
Propriedades periódicas
 
Atlas digital de histologia basica
Atlas digital de histologia basicaAtlas digital de histologia basica
Atlas digital de histologia basica
 
Efeitos biológicos da radiação
Efeitos biológicos da radiaçãoEfeitos biológicos da radiação
Efeitos biológicos da radiação
 
Decaimento Radioativo
Decaimento RadioativoDecaimento Radioativo
Decaimento Radioativo
 
Biofísica aula 3
Biofísica aula 3Biofísica aula 3
Biofísica aula 3
 
História da tabela periódica(final)
História da tabela periódica(final)História da tabela periódica(final)
História da tabela periódica(final)
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
 

Semelhante a História da descoberta da radioatividade e suas aplicações na medicina

Aplicações da radioatividade
Aplicações da radioatividadeAplicações da radioatividade
Aplicações da radioatividadeAna Clara Raft
 
Efeitos Deletéris da Radiação
Efeitos Deletéris da RadiaçãoEfeitos Deletéris da Radiação
Efeitos Deletéris da RadiaçãoWelisson Porto
 
o que vem a ser Radiação.
o que vem a ser Radiação.o que vem a ser Radiação.
o que vem a ser Radiação.Coaching
 
Como Funciona Uma MáQuina De Raios X
Como Funciona Uma MáQuina De Raios XComo Funciona Uma MáQuina De Raios X
Como Funciona Uma MáQuina De Raios XAulasParticulares
 
Trab. Química - Radioatividade
Trab. Química - RadioatividadeTrab. Química - Radioatividade
Trab. Química - RadioatividadeMaria Aliny
 
RADIACOES IONIZANTES.ppt
RADIACOES IONIZANTES.pptRADIACOES IONIZANTES.ppt
RADIACOES IONIZANTES.pptbreno90
 
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdfRadioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdfPatriciaFarias81
 
Benefícios da Radiação - Raios X
Benefícios da Radiação - Raios XBenefícios da Radiação - Raios X
Benefícios da Radiação - Raios XProfªThaiza Montine
 
Proteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraProteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraRenata Cristina
 
Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3
Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3
Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3marioaraujorosas1
 

Semelhante a História da descoberta da radioatividade e suas aplicações na medicina (20)

Aplicações da radioatividade
Aplicações da radioatividadeAplicações da radioatividade
Aplicações da radioatividade
 
Radioterapia
RadioterapiaRadioterapia
Radioterapia
 
Radiotividade
RadiotividadeRadiotividade
Radiotividade
 
RADIOATIVIDADE
RADIOATIVIDADERADIOATIVIDADE
RADIOATIVIDADE
 
aula 99.pptx
aula 99.pptxaula 99.pptx
aula 99.pptx
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Radioatividadegrupo 2
Radioatividadegrupo 2Radioatividadegrupo 2
Radioatividadegrupo 2
 
Efeitos Deletéris da Radiação
Efeitos Deletéris da RadiaçãoEfeitos Deletéris da Radiação
Efeitos Deletéris da Radiação
 
o que vem a ser Radiação.
o que vem a ser Radiação.o que vem a ser Radiação.
o que vem a ser Radiação.
 
Todos Os Pratos
Todos Os PratosTodos Os Pratos
Todos Os Pratos
 
Imagenologia
ImagenologiaImagenologia
Imagenologia
 
Como Funciona Uma MáQuina De Raios X
Como Funciona Uma MáQuina De Raios XComo Funciona Uma MáQuina De Raios X
Como Funciona Uma MáQuina De Raios X
 
Trab. Química - Radioatividade
Trab. Química - RadioatividadeTrab. Química - Radioatividade
Trab. Química - Radioatividade
 
Radiação
RadiaçãoRadiação
Radiação
 
RADIACOES IONIZANTES.ppt
RADIACOES IONIZANTES.pptRADIACOES IONIZANTES.ppt
RADIACOES IONIZANTES.ppt
 
Radiação
RadiaçãoRadiação
Radiação
 
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdfRadioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
 
Benefícios da Radiação - Raios X
Benefícios da Radiação - Raios XBenefícios da Radiação - Raios X
Benefícios da Radiação - Raios X
 
Proteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraProteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestra
 
Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3
Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3
Apresentação3.pptx fisica das radiaçaaooooo3
 

Mais de Elyda Santos

Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Elyda Santos
 
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOSSEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOSElyda Santos
 
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)Elyda Santos
 
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIASEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIAElyda Santos
 
Trabalho de farmacologia biguanidas
Trabalho de farmacologia  biguanidas Trabalho de farmacologia  biguanidas
Trabalho de farmacologia biguanidas Elyda Santos
 
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXOCONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXOElyda Santos
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALElyda Santos
 

Mais de Elyda Santos (7)

Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
 
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOSSEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
 
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
 
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIASEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
 
Trabalho de farmacologia biguanidas
Trabalho de farmacologia  biguanidas Trabalho de farmacologia  biguanidas
Trabalho de farmacologia biguanidas
 
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXOCONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
 

História da descoberta da radioatividade e suas aplicações na medicina

  • 1.
  • 2. 1895 – Wilhelm Conrad Roengten descobre a radiação X 1896 – Antoine Henri Bequerel descobriu que determinado material emitia radiações espontâneas – radioatividade natural Em 1898 o casal Curie descobre o elemento radioativo Polônio e, em 1903, o Rádio Algum tempo depois, Ernest Rutherford e Frederic Soddy demonstraram que ocorre uma transmutação de elementos no processo radioativo.
  • 3.
  • 4. Com a utilização de um campo magnético, foram identificados três tipos de radiação emitida por elementos radioativos: a partícula , a partícula  e a radiação .
  • 5. É constituída por 2 prótons e 2 nêutrons (núcleo de hélio). Quando um núcleo emite uma partícula alfa, seu número atômico fica reduzido de duas unidades, e seu número de massa, de quatro unidades. O urânio-238 é um emissor alfa. Com a emissão de uma partícula alfa, o urânio- 238 transforma-se no elemento tório- 234.
  • 6. Pode ser um elétron ou um pósitron (partícula elementar que possui a mesma massa do elétron, mas carga elétrica positiva. No decaimento beta negativo, o número atômico aumenta de uma unidade e no decaimento beta positivo, o número atômico diminui de uma unidade – em ambos os casos o número de massa não é alterado.
  • 7. Os raios gama são ondas eletromagnéticas. Quando um núcleo emite uma radiação gama, o número atômico e o número de massa não sofrem alteração Não possuem massa e são extremamente energéticos.
  • 8.
  • 9. Em 1895, Wilhelm Conrad Roengten, usando um tubo com vácuo, um filamento incandescente e alta voltagem, acelerou os elétrons emitidos do filamento. Ao atingir a tela do tubo, grande parte da energia desses elétrons era transformada em energia térmica, mas uma parte se transformava em energia radiante. A radiação emitida, muito mais penetrante do que a luz, não era percebida pelo olho humano, mas podia sensibilizar uma chapa fotográfica.
  • 10.
  • 11. Primeira radiografia, da mão da esposa de Roentgen, com seu anel de casamento.
  • 12.  É o tempo necessário para a atividade de um elemento radioativo ser reduzida à metade da atividade inicial.
  • 13.
  • 14. Partículas alfa – em relação ao tecido humano, sua penetração é de décimos de centímetros, não constituindo riscos para a saúde. Mas a ingestão ou a inalação de partículas alfa podem acarretar sérios problemas à saúde. Partículas beta – em relação ao tecido humano, os efeitos se limitam à pele. À semelhança das partículas alfa, quando ingeridas, as partículas beta são extremamente perigosas.
  • 15. Raios X – Permite importantes diagnósticos médicos. A exposição excessiva aos raios X é danosa aos tecidos humanos. Pode provocar lesões, manchas de pele e até câncer. Raios gama – São muito utilizados no combate ao câncer, pois podem destruir células com má formação. A interação dos raios gama com os tecidos humanos pode provocar mutações celulares.
  • 16.  Queda repentina da potência do reator  Aumento na pressão do núcleo do reator  Explosão do núcleo do reator  Liberação de produtos radioativos por 2 semanas IRRADIAÇÃO  externa (chuva)  interna  ingestão (água e alimentos)
  • 17. CONSEQUÊNCIAS  1018 Bq  89,90Sr, 103,106Ru, 131I, 134, 137Cs, 239Np, 138Pu  fragmentos quentes - altura de 1 km  metades dos produtos da emissão - área de 60 km  Europa 10 milhões de km2  2 óbitos - trabalhadores próximos à instalação TÉCNICOS  350 pessoas - 12 horas  84 irradiação aguda externa (g/b)  roupas - água radioativa  chuva  8 pessoas morreram - 1a semana danos na pele danos hematológicos danos gastrointestinais
  • 18. POPULAÇÃO  203 pessoas expostas  31 pessoas morreram  13 pessoas sofreram transplante de MO 6 sobreviveram ao tratamento MONITORAÇÃO  alimentos num raio de 30 km  leite - 37x103 Bq/L de 131I  vegetais - 3,7x105 Bq/L de 137Cs  Princípio ALARA: doses devem ser mantidas tão baixas quanto razoavelmente exeqüível
  • 19.  137Cs - b e g - T1/2: 30 anos  fonte com 50.875 GBq ou 1.375 Ci  fonte de radioterapia - pó aglomerado HISTÓRICO  13.09.1987- fonte foi removida do Instituto Goiano de Radioterapia (IGR) rompimento da fonte  14.09.1987- RSA (22 anos) - vômito WMP - vômitos, náusea, diarréia, inchaço nas mãos  19.09.1987- DAF (36 anos) - comprou o cabeçote IBS (22 anos) e AAS (18 anos) - manuseiam a fonte FATAL
  • 20.  21.09.1987- DAF leva para a sala de sua casa distribui os fragmentos da cápsula - MGF (28 anos) - náusea, vômitos e diarréia FATAL  23.09.1987- WMP - é internado  24.09.1987- IAP (irmão de DAF) leva os fragmentos para casa, LNF (6 anos) ingere o pó de césio  28.09.1987 - MGF e GGS (21 anos) levam a fonte para a vigilância sanitária de ônibus coletivo por 30 minutos.  GGS carrega a fonte no ombro (queimaduras)  29.09.1987 - físico confirma ser material radioativo Detectável 5 - 6 quadras antes,Comunica o fato a CNEN que procura localizar a proveniência da fonte
  • 21.  30.09.1987- Chega o diretor de fiscalização da CNEN  As pessoas são alojadas em um estádio olímpico para alimentação especial e triagem das pessoas  Descontaminação incial (roupas, pele -água, sabão vinagre, pedra-pome)  Casos mais graves de contaminação e com lesões graves visíveis - Hospital Geral de Goiânia (HGG)  Hemograma das pessoas  01.10.1987 - 6 pacientes são removidos para o Hospital Naval Marcílio Dias (RJ)
  • 22. AÇÕES INICIAIS  Radioacidentados - HGG  busca das áreas contaminadas  evacuação e isolamento das áreas  divulgação pela imprensa  atendimento e triagem das pessoas que se dirigiam ao estádio  rastreamento aéreo (descoberta de mais um ponto)-detector EXPOSIÇÕES  externa  externa e interna  comercialização de material contaminado  contato pessoal  circulação de animais contaminados  circulação de ferramentas contaminadas  ação ambiental ( vento e chuva)
  • 23. LOCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE  67 km2 de área foi monitorada nos 1os dias (manual, carros, helicópteros)  7 pequenos sítios (100 m de raio cada) foram isolados  42 sítios contaminados significantemente foram identificados REGIME DE MONITORAMENTO  112.000 pessoas  cédulas em circulação  frota de ônibus  suprimento de água e produção local
  • 24. MEDIDA DEFENSIVA E AÇÕES  200 pessoas evacuaram 41 casas  85 casas  descontaminação significante  7 casas demolidas  3.500 toneladas de lixo radioativo foi monitorado 575 profissionais, técnicos, voluntários 6 meses de duração
  • 25. AÇÕES POSTERIORES  Tratamento das vítimas tempo controlado para atendimento médico atividade da fonte  descontaminação da área  armazenamento de rejeitos  avaliação do meio ambiente  rastreamento terrestre
  • 26.  As células quando expostas à radiação sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos.  A radiação interage somente com os átomos presentes nas células denomina-se ionização.
  • 27.  Fenômeno Físico: ionização e excitação dos átomos.  Fenômeno Químico: ruptura das ligações entre os átomos.  Fenômeno Biológico: altera as funções específicas das células.
  • 28.  Nem todas as células vivas tem sensibilidade à radiação, isto significa que diferentes sistemas celulares têm sensibilidades diferentes.  Assim também refere-se aos órgãos do corpo humano que está relacionada ao tipo de célula que os compõem.  Sistema celular muito sensível é o tumor maligno e o embrião em desenvolvimento.
  • 29.  Altas doses de radiação em breve intervalos de tempo. Efeitos:  Perda de cabelo;  Esterilidade;  Cataratas;  Síndrome aguda de radiação;
  • 30.  Baixas doses de Radiação num período de tempo mais extenso. Efeitos:  Genéticos;  Somáticos;  In-Utero;
  • 31. Radiologia  é a parte da ciência que estuda órgãos e/ou estruturas através da utilização dos raios-x  Radiologia / Ecografia / Tomografia computadorizada / Ressonância Nuclear Magnética / Densitometria Medicina Nuclear  é a parte da ciência que estuda a função de órgãos e/ou estruturas através da utilização de ions radioativos Medicina Nuclear / Densitometria Radioterapia  Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação
  • 32.
  • 33.  A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir ou impedir que as células de um tumor aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação não se sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento dos tumores.
  • 34. Metade dos pacientes com câncer são tratados com radiações. Quando não e possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. As aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes
  • 35. 1) Radioterapia externa: São feitas através de aparelhos que ficam afastados do paciente. 2) Radioterapia de contato: É aplicado por meio de aparelhos que ficam em contato com o organismo do paciente.
  • 36.  Diarréia  Dor ao urinar  Cansaço ou fadiga  Perda de apetite e dificuldades de ingerir alimentos  Boca seca (xerostomia)
  • 37. É uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são importantes nas proximidades do tumor. A palavra Braquiterapia origina – se do grego ( brachys = junto, próximo ) e define uma modalidade de tratamento em que doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais.
  • 38. 1) Braquiterapia: Na Braquiterapia, a radiação tem origem nos materiais radioativos colocados no interior do corpo, perto do tumor. Essa proximidade permite que alta doses de radiação sejam liberadas para atacar o tumor. A radiação fica restrita á região, não afetado órgão mais distantes .
  • 39. 2) Radioterapia externa: A fonte de radiação é geralmente um acelerador linear, que emite feixes de raios que alcançam o tumor após atravessar diferentes tecidos.Dessa forma, órgãos e tecidos sadios, situados no trajeto dos raios estão sujeitos aos efeitos da redação. Comparada à radioterapia externa, a Braquiterapia permite aplicar doses maiores, em intervalos de tempo menores e a volumes mais restritos.
  • 40.
  • 41.  Na Braquiterapia com alta de dose, o material radioativo permanece por poucos minutos no interior do organismo,tempo suficiente para a liberação da dose ideal de radiação.  Na radioterapia com baixa taxa de dose, a fonte de radiação deve ser mantida no interior do corpo durante um período mais prolongado, geralmente por dias, ou implantada definitivamente.
  • 42.
  • 43.  Função: conseguir de maneira menos invasiva possível, uma imagem nítida do interior do corpo para análise posterior.  Raio X:  Tomografia Computadorizada:  Ressonância Magnética:
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. PRINCÍPIO DA MEDICINA NUCLEAR - FISIOLÓGICO Material radioativo
  • 50.
  • 51. DEFINIÇÃO: “A Medicina Nuclear é a especialidade que se ocupa do diagnóstico, tratamento e investigação médica mediante o uso de radioisótopos como fontes radioativas abertas.”
  • 52. A Medicina Nuclear possibilita aplicações médicas tão diversas como:  – o estudo da morfologia de um órgão  – a evolução de uma função fisiológica  – a análise de um componente biológico  – o tratamento de um processo patológico
  • 53. • As substâncias radioativas utilizadas em Medicina Nuclear são chamadas de traçadores porque sua passagem pelo corpo humano pode ser acompanhada externamente por meio de equipamentos especiais. • Os isótopos radioativos que existem na natureza, são chamados de isótopos naturais.
  • 55.  "A Medicina Nuclear está para a Fisiologia como a Radiologia para a Anatomia”
  • 56.  São substâncias emissoras de radiação utilizadas na medicina nuclear para radioterapia e para exames de diagnóstico por imagem;  Não possuem ação farmacológica.
  • 57.  Radiofármacos de Perfusão ou de 1° geração: São os radiofármacos que são transportados no sangue e atingem o órgão alvo na proporção do fluxo sanguíneo;  Radiofármacos Específicos ou de 2° geração: Os radiofármacos ditos específicos contêm molécula biologicamente ativa, que se liga a receptores celulares e que deve manter a sua bioespecificidade mesmo após ligação ao radionuclídeo.
  • 58.  Tecnécio-99-metaestável: É um radionúclido artificial, criado pelo homem;  Iodo-123 ou Iodo -131: Importantes no estudo da Tiroideia;  Tálio-201: Tem propriedades químicas semelhantes ao Potássio, tendo sido utilizado durante muitos anos para imagiologia cardíaca (integrava a bomba de sódio-potássio);  Gálio-67: Tem propriedades semelhantes ao íon Ferro. É utilizado em estudos de Infecção e em Oncologia;  Índio-111: Semi-vida 3 dias. É um emissor de radiação gama de média energia;  Xenon -133 e Cripton-81m: Gases nobres radioactivos que podem ser usados na cintigrafia de ventilação pulmonar;  Flúor -18: Emite positrões. É usado no exame PET.
  • 59.  Um objeto ou o próprio corpo, quando irradiado (exposto à radiação) por uma fonte radiativa, NÃO FICA RADIOATIVO.  É muito comum confundir-se irradiação com contaminação. A contaminação se caracteriza pela presença de um material indesejável em determinado local. A irradiação é a exposição de um objeto ou de um corpo à radiação.