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O que são teorias?
Teorias não são simples hipóteses, afirmações soltas, ou
“achismos”, mas tentativas de responder a problemas de
pesquisa, i.e.:
• questões complexas;
• de natureza geral; e
• com respostas não-evidentes.
1
O que é um texto teórico?
Um texto teórico (artigo, tratado, ensaio, etc.) é aquele que se
propõe a:
• enunciar;
• desenvolver;
• e sustentar uma teoria.
Compreender um texto teórico implica em:
• analisar seus conceitos fundamentais;
• reconstruir a sua argumentação
Evitar as reações superficiais
É válido concordar ou discordar de qualquer tese de qualquer
autor, desde que se analisar e reconstrua o seu percurso
argumentativo.
Não satisfazem aos requisitos desta disciplina:
• Simplesmente dar-lhe um rótulo (“elitista”, “populista”,
“ultrapassado”, “transgressor”, “ingênuo”, “positivista”, “pós-
moderno”, etc.); ou
• Afirmar conclusões próprias, sem sustentá-las e sem discutir com
as leituras obrigatórias (“na verdade, é X”).
• Tratar questões teóricas como pura e simplesmente opinativas
(“o autor acredita em X”);
Componentes do texto teórico
Todo texto teórico (artigo, ensaio, tratado, etc.) é um texto
argumentativo que se insere num contexto de investigação,
questionamentos e debates de ideias.
Assim, cabe ao leitor prestar atenção em três aspectos textuais:
1. Circunstância;
2. Substância e justificação;
3. Dialética.
Componentes do texto teórico
1. Circunstância
• Problema de pesquisa (questão que se discute);
• Contexto (quando, onde, circunstâncias);
• Autoria (vinculação e trajetória do autor);
Componentes do texto teórico
2. Substância e justificação
• Tese (conclusão defendida no texto);
• Conceitos (noções abstratas que classificam e generalizam
fenômenos ou objetos no mundo, para ajudar a compreendê-los);
• Premissas (argumentos que sustentam a tese);
• Evidências (informações concretas que sustentam a tese);
Componentes do texto teórico
3. Dialética
• Antíteses (respostas rejeitadas pelo autor);
• Contra-argumentos (como ele justifica tal rejeição);
• Ressalvas (limites impostos à própria tese).
Como analisar conceitos
Algumas perguntas a fazer ao tentar compreender conceitos:
• Quais os casos-modelo (usos básicos e centrais) do conceito?
• Qual seu limite (quais contraexemplos não cabem nele)? ;
• Como se compara com casos e conceitos afins?
• Qual o problema subjacente à proposição do conceito?
Sugestão de prática de estudo
Antes de ler, prestar atenção em:
• Contexto: autor, obra, corrente, título, palavras-chave, resumo;
• Estrutura: sumário (há um capítulo chave?), introdução,
conclusão;
Sugestão de prática de estudo
Primeira leitura (rápida):
• Ler o texto sem pausas;
• Sublinhar dúvidas, conceitos importantes, teses;
Sugestão de prática de estudo
Segunda leitura (analítica, com anotações):
• Ter dicionário à mão;
• Copiar referência ABNT e trechos citáveis;
• Anotações em tópicos (parafraseados): ideias e argumentos
centrais, referências e críticas do autor;
• Anotar dúvidas, concordâncias e discordâncias suas.
Preparação de seminários
1. Apresentar o contexto (circunstâncias, autoria) do texto;
2. Identificar claramente o problema teórico discutido;
3. Enunciar quais outras respostas (antíteses) são rejeitadas;
4. Explicar o porquê (contra-argumentos) da sua recusa;
5. Indicar a resposta (tese) defendida no texto;
6. Examinar como esta é sustentada (premissas/evidências);
7. Sublinhar os limites e ressalvas da teoria.
Não esquecer de apresentar e explicar os conceitos pertinentes
durante o seminário.
Bibliografia
BAGGINI, Julian; FOSL, Peter. As ferramentas dos filósofos: um
compêndio sobre conceitos e métodos filosóficos. São Paulo:
Loyola, 2008.
BOOTH, Wayne et al. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
CONCEPT. In: Wikipedia, the Free Encyclopedia. Disponível em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/Concept>.
MARTINICH, A.P. Ensaio filosófico: O que é, como se faz. São
Paulo: Loyola, 2002.
Bibliografia
MURCHO, Desidério. A natureza da filosofia e o seu ensino.
Educação & Filosofia, Uberlândia, v.22, n.44, 2008. Disponível
em: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1968/1642
______. Definição. in: BRANQUINHO, João et al. (orgs.).
Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos. São Paulo: Martins
Fontes, 2006.
______. Estudar filosofia: uma abordagem. in: Crítica na rede.
Disponível em:
<http://criticanarede.com/estudarfilosofia.html>.
______. Filosofia, investigação e ensino na universidade. in:
MAAMAR, Adriana (org.). Filosofia na Universidade. Ijuí, RS:
Unijuí, 2006
Bibliografia
PHILOSOPHICAL Theory. in: Wikipedia, the Free Encyclopedia.
Disponível em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/Philosophical_theory>.
PRYOR, James. Como se escreve um ensaio de filosofia. in:
Crítica na rede. Disponível em:
<http://criticanarede.com/fil_escreverumensaio.html>.
THEORY. in: Wikipedia, the Free Encyclopedia. Disponível em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/Theory>.
WILSON, John. Pensar com conceitos. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.

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O que são teorias em

  • 1. O que são teorias? Teorias não são simples hipóteses, afirmações soltas, ou “achismos”, mas tentativas de responder a problemas de pesquisa, i.e.: • questões complexas; • de natureza geral; e • com respostas não-evidentes. 1
  • 2. O que é um texto teórico? Um texto teórico (artigo, tratado, ensaio, etc.) é aquele que se propõe a: • enunciar; • desenvolver; • e sustentar uma teoria. Compreender um texto teórico implica em: • analisar seus conceitos fundamentais; • reconstruir a sua argumentação
  • 3. Evitar as reações superficiais É válido concordar ou discordar de qualquer tese de qualquer autor, desde que se analisar e reconstrua o seu percurso argumentativo. Não satisfazem aos requisitos desta disciplina: • Simplesmente dar-lhe um rótulo (“elitista”, “populista”, “ultrapassado”, “transgressor”, “ingênuo”, “positivista”, “pós- moderno”, etc.); ou • Afirmar conclusões próprias, sem sustentá-las e sem discutir com as leituras obrigatórias (“na verdade, é X”). • Tratar questões teóricas como pura e simplesmente opinativas (“o autor acredita em X”);
  • 4. Componentes do texto teórico Todo texto teórico (artigo, ensaio, tratado, etc.) é um texto argumentativo que se insere num contexto de investigação, questionamentos e debates de ideias. Assim, cabe ao leitor prestar atenção em três aspectos textuais: 1. Circunstância; 2. Substância e justificação; 3. Dialética.
  • 5. Componentes do texto teórico 1. Circunstância • Problema de pesquisa (questão que se discute); • Contexto (quando, onde, circunstâncias); • Autoria (vinculação e trajetória do autor);
  • 6. Componentes do texto teórico 2. Substância e justificação • Tese (conclusão defendida no texto); • Conceitos (noções abstratas que classificam e generalizam fenômenos ou objetos no mundo, para ajudar a compreendê-los); • Premissas (argumentos que sustentam a tese); • Evidências (informações concretas que sustentam a tese);
  • 7. Componentes do texto teórico 3. Dialética • Antíteses (respostas rejeitadas pelo autor); • Contra-argumentos (como ele justifica tal rejeição); • Ressalvas (limites impostos à própria tese).
  • 8. Como analisar conceitos Algumas perguntas a fazer ao tentar compreender conceitos: • Quais os casos-modelo (usos básicos e centrais) do conceito? • Qual seu limite (quais contraexemplos não cabem nele)? ; • Como se compara com casos e conceitos afins? • Qual o problema subjacente à proposição do conceito?
  • 9. Sugestão de prática de estudo Antes de ler, prestar atenção em: • Contexto: autor, obra, corrente, título, palavras-chave, resumo; • Estrutura: sumário (há um capítulo chave?), introdução, conclusão;
  • 10. Sugestão de prática de estudo Primeira leitura (rápida): • Ler o texto sem pausas; • Sublinhar dúvidas, conceitos importantes, teses;
  • 11. Sugestão de prática de estudo Segunda leitura (analítica, com anotações): • Ter dicionário à mão; • Copiar referência ABNT e trechos citáveis; • Anotações em tópicos (parafraseados): ideias e argumentos centrais, referências e críticas do autor; • Anotar dúvidas, concordâncias e discordâncias suas.
  • 12. Preparação de seminários 1. Apresentar o contexto (circunstâncias, autoria) do texto; 2. Identificar claramente o problema teórico discutido; 3. Enunciar quais outras respostas (antíteses) são rejeitadas; 4. Explicar o porquê (contra-argumentos) da sua recusa; 5. Indicar a resposta (tese) defendida no texto; 6. Examinar como esta é sustentada (premissas/evidências); 7. Sublinhar os limites e ressalvas da teoria. Não esquecer de apresentar e explicar os conceitos pertinentes durante o seminário.
  • 13. Bibliografia BAGGINI, Julian; FOSL, Peter. As ferramentas dos filósofos: um compêndio sobre conceitos e métodos filosóficos. São Paulo: Loyola, 2008. BOOTH, Wayne et al. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. CONCEPT. In: Wikipedia, the Free Encyclopedia. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Concept>. MARTINICH, A.P. Ensaio filosófico: O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2002.
  • 14. Bibliografia MURCHO, Desidério. A natureza da filosofia e o seu ensino. Educação & Filosofia, Uberlândia, v.22, n.44, 2008. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1968/1642 ______. Definição. in: BRANQUINHO, João et al. (orgs.). Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ______. Estudar filosofia: uma abordagem. in: Crítica na rede. Disponível em: <http://criticanarede.com/estudarfilosofia.html>. ______. Filosofia, investigação e ensino na universidade. in: MAAMAR, Adriana (org.). Filosofia na Universidade. Ijuí, RS: Unijuí, 2006
  • 15. Bibliografia PHILOSOPHICAL Theory. in: Wikipedia, the Free Encyclopedia. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Philosophical_theory>. PRYOR, James. Como se escreve um ensaio de filosofia. in: Crítica na rede. Disponível em: <http://criticanarede.com/fil_escreverumensaio.html>. THEORY. in: Wikipedia, the Free Encyclopedia. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Theory>. WILSON, John. Pensar com conceitos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.