SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
LINFOMA DE
HODGKIN
É uma forma de câncer que se origina nos
linfonodos (gânglios) do sistema linfático,
um conjunto composto por órgãos, tecidos
que produzem células responsáveis pela
imunidade e vasos que conduzem estas
células através do corpo.
FISIOPATOLOGIA:
 Pode-se distinguir a Doença de Hodgkin de outros tipos de linfoma em
parte através do exame de amostras sob microscopia. O tecido obtido
por biópsia de pacientes com Doença de Hodgkin apresenta células
denominadas células de Reed-Sternberg, uma homenagem aos médicos
que descreveram primeiramente estas alterações.
A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais freqüentemente
um linfócito B) se transforma de uma célula normal em uma célula
maligna, capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se. A
célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas
(também chamadas de clones). Com o passar do tempo, estas células
malignas podem se disseminar para tecidos adjacentes, e, se não
tratadas, podem atingir outras partes do corpo. Na Doença de
Hodgkin, os tumores disseminam-se de um grupo de linfonodos para
outros grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local mais
comum de envolvimento é o tórax, região também denominada
mediastino.
SINTOMAS:
 A Doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo,
e os sintomas da doença dependem da sua localização. Caso
desenvolva-se em linfonodos que estão próximos à pele, no
pescoço, axilas e virilhas, os sintomas provavelmente incluirão
a apresentação de linfonodos aumentados e indolores nestes
locais. Se a doença ocorre na região do tórax, os sintomas
podem ser de tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica. E
quando se apresenta na pelve e no abdome, os sintomas podem
ser de plenitude e distensão abdominal.
Outros sintomas da Doença de Hodgkin incluem febre, fadiga,
sudorese noturna, perda de peso, e prurido ("coceira na pele").
TRATAMENTO:
 Tratamento
O tratamento clássico da Doença de Hodgkin, em geral,
consiste de poliquimioterapia, com ou sem radioterapia.
Dependendo do estágio da doença no momento do
diagnóstico, pode-se estimar o prognóstico do paciente com
o tratamento.
 Para os pacientes que sofrem recaídas (retorno) da doença,
são disponíveis alternativas como o emprego de
poliquimioterapia e do transplante de medula.
 Dieta equilibrada, com alto teor calorico e proteico
 Aumento da ingestão de liquidos
 Refeiçoes pequenas e frequentes
 Atividade limitada
 Periodos de repouso frequente
REFERÊNCIA:
Disponível em: http://
www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=458. Acesso
em 25 de agosto de 2013.
REFERÊNCIA:
Disponível em: http://
www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=458. Acesso
em 25 de agosto de 2013.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarCetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Rodrigo Biondi
 
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto    exame clinico (roteiros) - 7 ª edPorto    exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Inglid Fontoura
 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
pauloalambert
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
dapab
 

Mais procurados (20)

Caso clínico Endocardite
Caso clínico EndocarditeCaso clínico Endocardite
Caso clínico Endocardite
 
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarCetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
 
Leucemias
Leucemias Leucemias
Leucemias
 
REMIT
REMITREMIT
REMIT
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
 
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto    exame clinico (roteiros) - 7 ª edPorto    exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Raio x pós graduação
Raio   x pós graduaçãoRaio   x pós graduação
Raio x pós graduação
 
Toxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e RúbeolaToxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e Rúbeola
 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Linfomas e llc
Linfomas e llcLinfomas e llc
Linfomas e llc
 
Leucemias
LeucemiasLeucemias
Leucemias
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Hiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismoHiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismo
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
 

Destaque

Linfoma de hodgkin y linfoma no hodgkin
Linfoma de hodgkin y linfoma no hodgkinLinfoma de hodgkin y linfoma no hodgkin
Linfoma de hodgkin y linfoma no hodgkin
DELFIRIO FRANCO LOPEZ
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
minater
 
Análise de achados de imagem e alterações clínicas em pacientes com linfoma
Análise de achados de imagem e alterações clínicas  em pacientes com linfomaAnálise de achados de imagem e alterações clínicas  em pacientes com linfoma
Análise de achados de imagem e alterações clínicas em pacientes com linfoma
Maria de Fatima
 
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema LinfáticoLinfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
João Augusto Ribeiro
 

Destaque (20)

02 linfomas
02 linfomas02 linfomas
02 linfomas
 
Aula 11: Dr. Dr. Robson Coelho (Oncologista Pediátrica)
Aula 11: Dr. Dr. Robson Coelho (Oncologista Pediátrica) Aula 11: Dr. Dr. Robson Coelho (Oncologista Pediátrica)
Aula 11: Dr. Dr. Robson Coelho (Oncologista Pediátrica)
 
Linfoma de Hodgkin y linfoma no Hodgkin
Linfoma de Hodgkin y linfoma no HodgkinLinfoma de Hodgkin y linfoma no Hodgkin
Linfoma de Hodgkin y linfoma no Hodgkin
 
Linfomas
LinfomasLinfomas
Linfomas
 
aula leucemia
aula leucemiaaula leucemia
aula leucemia
 
Linfomas
LinfomasLinfomas
Linfomas
 
Linfoma de hodgkin y linfoma no hodgkin
Linfoma de hodgkin y linfoma no hodgkinLinfoma de hodgkin y linfoma no hodgkin
Linfoma de hodgkin y linfoma no hodgkin
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
 
Leucemias
LeucemiasLeucemias
Leucemias
 
Cause di febbre nel trapiantato
Cause di febbre nel trapiantatoCause di febbre nel trapiantato
Cause di febbre nel trapiantato
 
Le malattie dell’apparato respiratorio e gli esami diagnostici
Le malattie dell’apparato respiratorio e gli esami diagnosticiLe malattie dell’apparato respiratorio e gli esami diagnostici
Le malattie dell’apparato respiratorio e gli esami diagnostici
 
Linfoma (Tipos y Enfermadad del Hodgkin)
Linfoma (Tipos y Enfermadad del Hodgkin)Linfoma (Tipos y Enfermadad del Hodgkin)
Linfoma (Tipos y Enfermadad del Hodgkin)
 
Análise de achados de imagem e alterações clínicas em pacientes com linfoma
Análise de achados de imagem e alterações clínicas  em pacientes com linfomaAnálise de achados de imagem e alterações clínicas  em pacientes com linfoma
Análise de achados de imagem e alterações clínicas em pacientes com linfoma
 
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema LinfáticoLinfoma - Cancro no Sistema Linfático
Linfoma - Cancro no Sistema Linfático
 
Suprarrenal clase
Suprarrenal claseSuprarrenal clase
Suprarrenal clase
 
Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)
 Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)  Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)
Aula 10: Dr. Mário de Paula (Oncologista Pediátrico)
 
Aula: Leucemia Mieloide Crônica
Aula: Leucemia Mieloide CrônicaAula: Leucemia Mieloide Crônica
Aula: Leucemia Mieloide Crônica
 
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronicaAlterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
 
Linfadenopatias cervicais na infância
Linfadenopatias cervicais na infânciaLinfadenopatias cervicais na infância
Linfadenopatias cervicais na infância
 
Linfadenopatias
LinfadenopatiasLinfadenopatias
Linfadenopatias
 

Semelhante a Linfoma de hodgkin

Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
Maria Eliane Santos
 
Tuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisTuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitais
Josy Farias
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
Cms Nunes
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
Dessa Reis
 
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasFisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Safia Naser
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
TAS2214
 
Informativo sobre tuberculose 2011
Informativo sobre tuberculose   2011Informativo sobre tuberculose   2011
Informativo sobre tuberculose 2011
cipasap
 

Semelhante a Linfoma de hodgkin (20)

Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
SikRChAHfo8BhOQO707.pptx
SikRChAHfo8BhOQO707.pptxSikRChAHfo8BhOQO707.pptx
SikRChAHfo8BhOQO707.pptx
 
Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)
 
Tuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisTuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitais
 
Doencas em geral
Doencas em geralDoencas em geral
Doencas em geral
 
Doencas em geral
Doencas em geralDoencas em geral
Doencas em geral
 
histoplasmose.pptx
histoplasmose.pptxhistoplasmose.pptx
histoplasmose.pptx
 
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Saúde Coletiva - Aula 6   epidemiologia das doenças transmitidas por via aéreaSaúde Coletiva - Aula 6   epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
Saúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveis
Saúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveisSaúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveis
Saúde Coletiva - 3. doenças sexualmente transmissíveis
 
Kaio
KaioKaio
Kaio
 
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasFisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Condições de saúde, doenças e agravos
Condições de saúde, doenças e agravosCondições de saúde, doenças e agravos
Condições de saúde, doenças e agravos
 
Informativo sobre tuberculose 2011
Informativo sobre tuberculose   2011Informativo sobre tuberculose   2011
Informativo sobre tuberculose 2011
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
Gedr2
Gedr2Gedr2
Gedr2
 

Linfoma de hodgkin

  • 1. LINFOMA DE HODGKIN É uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.
  • 2. FISIOPATOLOGIA:  Pode-se distinguir a Doença de Hodgkin de outros tipos de linfoma em parte através do exame de amostras sob microscopia. O tecido obtido por biópsia de pacientes com Doença de Hodgkin apresenta células denominadas células de Reed-Sternberg, uma homenagem aos médicos que descreveram primeiramente estas alterações. A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais freqüentemente um linfócito B) se transforma de uma célula normal em uma célula maligna, capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas (também chamadas de clones). Com o passar do tempo, estas células malignas podem se disseminar para tecidos adjacentes, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. Na Doença de Hodgkin, os tumores disseminam-se de um grupo de linfonodos para outros grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local mais comum de envolvimento é o tórax, região também denominada mediastino.
  • 3. SINTOMAS:  A Doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os sintomas da doença dependem da sua localização. Caso desenvolva-se em linfonodos que estão próximos à pele, no pescoço, axilas e virilhas, os sintomas provavelmente incluirão a apresentação de linfonodos aumentados e indolores nestes locais. Se a doença ocorre na região do tórax, os sintomas podem ser de tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica. E quando se apresenta na pelve e no abdome, os sintomas podem ser de plenitude e distensão abdominal. Outros sintomas da Doença de Hodgkin incluem febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso, e prurido ("coceira na pele").
  • 4. TRATAMENTO:  Tratamento O tratamento clássico da Doença de Hodgkin, em geral, consiste de poliquimioterapia, com ou sem radioterapia. Dependendo do estágio da doença no momento do diagnóstico, pode-se estimar o prognóstico do paciente com o tratamento.  Para os pacientes que sofrem recaídas (retorno) da doença, são disponíveis alternativas como o emprego de poliquimioterapia e do transplante de medula.  Dieta equilibrada, com alto teor calorico e proteico  Aumento da ingestão de liquidos  Refeiçoes pequenas e frequentes  Atividade limitada  Periodos de repouso frequente