Tuberculose em hospitais

Josy Farias
Josy FariasEnfermeira em prefeitura de jussari
CONTROLE DE TUBERCULOSE EM
HOSPITAIS, UNIDADES DE PRONTO
  ATENDIMENTO, URGÊNCIA E
         EMERGÊNCIA


                JOSIMEIRE SANTIAGO FARIAS
                 ENFERMEIRA/ CCIH/HEGAB
                        14/06/2012
INTRODUÇÃO

   A OMS declarou a Tuberculose como emergência mundial em 993:
 Maior causa de morte por doença infecciosa em adultos
 6,2 bilhões de pessoas(1/3 da população mundial) infectadas pelo
    Micobacterium tuberculosis. No Brasil em 2011 foram notificados 69.245
    casos novos.
 Bahia- 3º lugar em número de casos, com 343 óbitos. Foram notificados em
    2011 5.061 casos novos
...Descentralização para as UBS – diagnósticos ainda em hospitais.
...Estruturar a rede para fazer diagnósticos o mais precocemente possível
Objetivo:
 Diminuir o sofrimento humano,
 Reduzir os casos graves e óbitos,
 Implantar as medidas de biossegurança necessárias à proteção dos
    profissionais de saúde, outros pacientes e visistantes.
Tuberculose em hospitais
ASPECTOS HÍSTÓRICOS
   Tempos pré- históricos - Múmia no Peru
   Preparos exóticos, mudanças de clima
   Século XIX: Sanatórios, isolamentos, montanhas
   Diagnóstico :1824-estetoscópio, 1882 Robert Koch –
    Mycobacterium tuberculosis( bacilo de koch)
   Final século XIX, invenção do Rx
   1908 Albert Calmette e Camille Guérin – isolamento da
    cepa do Bacilo Calmette-Guérim (BCG)
   1ª aplicação em criança:1921
   1944:Invenção do 1º antibiótico estreptomicina(garganta
    da galinha).
O QUE É?
É uma doença grave, transmitida pelo
 ar. A tuberculose pode atingir todos
  os órgãos do corpo, mas atinge em
         especial os pulmões.

  O micro organismo causador da
     doença é o bacilo de Koch,
      cientificamente chamado
    Mycobacterium tuberculosis.
Tuberculose em hospitais
Tuberculose
               Dados Epidemiológicos Atuais
   Casos anuais são estimados em 6,2 milhões de doentes no mundo, com 2
    milhão de óbitos. A cada segundo uma pessoa é infectada
   80% dos casos de tuberculose estão concentrados em 22 países. Apenas um
    destes está situado na América Latina, o Brasil.
   No Brasil, estima-se que mais de 63 milhões de pessoas estão infectadas pelo
    bacilo da tuberculose.
   Por ano são notificados aproximadamente 71 mil casos novos e de 4,6 mil
    mortes em decorrência da doença.
   Pessoas idosas, minorias étnicas e imigrantes estrangeiros são os mais
    atingidos nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o
    predomínio é da população economicamente ativa (de 15 a 54 anos) e os
    homens adoecem duas vezes mais do que as mulheres.
Tuberculose
        EPIDEMIOLOGIA – TRANSMISSÃO


   A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade.
   Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se tornam infectadas.
    Estima-se que uma pessoas infectada, se não tratada, pode contaminar outras 15 no
    espaço de um ano.


   A probabilidade que a TB seja transmitida depende de alguns fatores:
        Da contagiosidade do doente bacilífero fonte da infecção;
        Do tipo de ambiente onde a exposição ocorreu;
        Da duração da exposição.
Tuberculose
EPIDEMIOLOGIA - TRANSMISSÃO
   10% das pessoas infectadas adoecem, metade durante os dois
    primeiros anos após a infecção e a outra metade ao longo da vida.

     O risco de progressão da infecção para a doença aumenta na
      presença de situações que debilitem o sistema imunológico da
      pessoa, como, por exemplo:

          Diabetes Mellitus (DM);
          Infecção pelo HIV;
          Tratamento prolongado com corticosteroídes;
          Terapia imunossupressora;
          Doenças renais crônicas, entre outras.
PROCESSO DE
DISSEMINAÇÃO DA
  TUBERCULOSE
1º PASSO: Apesar de atingir vários
    órgãos do corpo, a doença só é
transmitida por quem estiver infectado
      com o bacilo nos pulmões.
2º PASSO: A disseminação
acontece pelo ar. O espirro de
uma pessoa infectada joga no
  ar, cerca de 2 milhões de
 bacilos. Pela tosse cerca de
    3,5 mil partículas são
          liberadas.
Tuberculose em hospitais
3º PASSO: Os bacilos da tuberculose
jogados no ar permanecem em suspensão
   durante horas. Quem respira em um
ambiente por onde passou um tuberculoso
            pode se infectar.
Tuberculose em hospitais
A TUBERCULOSE
  PULMONAR
     PROCESSO
  INFLAMATÓRIO:
O indivíduo que entra em contato pela
  primeira vez com o bacilo de Koch
   não tem, ainda, resistência natural.
    Mas adquire, se o organismo não
 estiver desabilitado, consegue matar o
   micro-organismo antes que ele se
          instale como doença.

 É, também,estabelecida a proteção
 contra futuras infecções pelo bacilo.
TUBERCULOSE
  PRIMÁRIA
Após um período de 15 dias, os bacilos
 passam a se multiplicar facilmente nos
  pulmões, pois ainda não há proteção
 natural do organismo contra a doença.

 Se o sistema de defesa não conseguir
    “encurralar” o bacilo, instala-se a
 tuberculose primária, caracterizada por
     pequenas lesões (nódulos) nos
                pulmões.
CAVERNA
TUBERCULOSA
Com o tempo e sem tratamento, o avanço
  da doença começa a provocar sintomas
                mais graves.
De pequenas lesões, os bacilos cavam as
    chamadas cavernas tuberculosas, no
     pulmão, que costuma inflamar com
            frequência e sangrar.
A tosse, nesse caso, não é seca, mas com
      secreção purulenta e sangue. É a
           chamada Hemoptise.
Processo Inflamatório da Tuberculose
             Pulmonar
Tipos de tuberculose
         A tuberculose não é uma doença
         A tuberculose não é uma doença
         exclusivamente pulmonar, isto é, que
          exclusivamente pulmonar, isto é, que
         atinge apenas os pulmões. Ela
          atinge apenas os pulmões. Ela
         também se manifesta em outros
          também se manifesta em outros
         órgãos e, nesse caso, é chamada de
          órgãos e, nesse caso, é chamada de
         tuberculose extra pulmonar e pode
          tuberculose extra pulmonar e pode
         ocorrer nos linfonodos, no sistema
          ocorrer nos linfonodos, no sistema
         urogenital, nos ossos, nas
          urogenital, nos ossos, nas
         articulações, no fígado, no baço, no
          articulações, no fígado, no baço, no
         sistema nervoso central e na pele.
          sistema nervoso central e na pele.

         Os sinais e sintomas associados a
          Os sinais e sintomas associados a
         cada uma dessas localizações são
          cada uma dessas localizações são
         variados e dependentes do órgão
          variados e dependentes do órgão
         acometido e do estado imunológico do
          acometido e do estado imunológico do
         indivíduo.
          indivíduo.
Tuberculose extra-pulmonar
 As infecções extra-pulmonares
 normalmente ocorrem anos depois da
 infecção pulmonar ou mesmo da
 contaminação assintomática. O quadro
 em geral é de febre persistente e
 emagrecimento importante sem
 identificação da causa.
Tuberculose   Tuberculose na coluna
Tuberculose
  na pele
  na pele
tuberculose do
  tuberculose do
sistema nervoso
sistema nervoso
     central
      central
IMPORTANTE
O tratamento interrompido
  fortalece o bacilo e pode trazer
   de volta a doença que causou
         pavor no passado.

Pode também causar um outro tipo
   de tuberculose, a Tuberculose
            Resistente.
POR QUE NOS
 PULMÕES?
Como o bacilo de Koch se
    reproduz e se desenvolve
 rapidamente em áreas do corpo
com muito oxigênio, o pulmão é
 o principal órgão atingido pela
          tuberculose.
Tuberculose em hospitais
TUBERCULOSE
 RESISTENTE
Atualmente, consiste na principal
     preocupação mundial em relação a
                   doença.
O abandono do tratamento faz com que os
      bacilos tornam-se resistentes aos
   medicamentos e estes deixam de surtir
                    efeito.
A tuberculose resistente pode desencadear
   uma nova onda da doença virtualmente
         incurável em todo mundo.
SINTOMAS
 Tosse crônica ( o grande marcador da
 doença é a tosse durante mais de 21 dias);
                  Febre;
   Suor noturno (que chega a molhar o
                  lençol),
              Dor no tórax;
    Perda de peso lenta e progressiva;
  Anorexia (falta de apetite e magreza);
Adinamia (não tem disposição para nada).
SINAIS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico Clínico

Investigar Sempre os Pacientes que Apresentem:


•   Tosse por mais de três semanas;
•   Febre
•   Sudorese
•   Emagrecimento
•   Astenia
Diagnóstico Epidemiológico

•   A propagação da tuberculose está intimamente
    ligada às condições de vida da população.

•   Sua prevalência é maior nas grandes cidades.
Diagnóstico Epidemiológico

–   História de contato, intradomiciliar ou não, com uma
    pessoa com tuberculose;

–   Indivíduo oriundo de população que vive em
    comunidade fechada (manicômios, presídios, abrigos,
    asilos, e outros);

–   Trabalhadores da área de saúde (principalmente
    aqueles que trabalham com tuberculose e/ou AIDS);

–   Populações de rua.
Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia

   Baciloscopia do Escarro:


    –   Principal exame diagnóstico para TB pulmonar;
    –   Informação acerca da transmissibilidade
        (pacientes bacilíferos são os
        epidemiologicamente importantes)
    –   Detecta até 80% dos casos de TB pulmonar.
Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia




A baciloscopia direta do escarro deve ser solicitada para:

   – Tosse por três ou mais semanas;
   – Alterações pulmonares na radiografia de tórax;
   – Contatos de casos de TB pulmonar bacilíferos.
E como saber se você é portador
 assintomático da bactéria da tuberculose?
 Existeum teste chamado de PPD ou teste
 da tuberculina que é feito através da
 inoculação subcutânea de proteínas do
 bacilo de Koch morto. Após 48-72h é feita
 a avaliação do grau de reação do corpo
 ao material inoculado. O teste de PPD só
 fica positivo após 12 semanas da
 exposição a pessoas infectadas.
PPD
   Em pessoas saudáveis, uma inflamação com o
    centro eldorado maior que 15mm (1,5 cm) é
    considerado positivo.

    Em diabéticos e renais crônicos ou em
    profissionais de saúde expostos
    freqüentemente a pessoas infectadas, um
    resultado maior que 10mm (1 cm) também é
    considerado positivo. Em pessoas com SIDA
    (AIDS) ou outra causa de imunossupressão 5
    mm(0,5cm) já é considerado positivo.

    Doentes com o PPD positivo são candidatos
    ao tratamento contra tuberculose latente,
    objetivando impedir uma futura reativação do
    bacilo.
IMPORTANTE!!
 Ospacientes deixam de transmitir
 tuberculose após aproximadamente 15
 dias de tratamento. Porém, podem voltar
 a ser bacilíferos (transmissores do bacilo)
 se não completarem o curso de 6 meses
 de antibióticos.

 A tuberculose não tratada leva a sepse
 grave e morte.
TRATAMENTO
Quadro 1. Esquema básico para adultos e
             adolescentes – 2RHZE/4RH

Regime       Fármacos e  Faixa de         Unidades/dose
             doses em mg peso                                             Meses

2RHZE        RHZE             20 a 35kg   2 comprimidos
Fase         150/75/400/275   36 a 50kg   3 comprimidos                    2
intensiva                     >50kg       4 comprimidos
4RH          RH               20 a 35kg   1 cápsula 300/200
Fase de      300/200 ou       36 a 50kg   1 cápsula 300/200 + 1 cápsula    4
manutenção   150/100                      150/100
                              >50kg       2 cápsulas 300/200
O tratamento dura em torno de 6
   meses. Se o tuberculoso tomar as
 medicações corretamente, as chances
        de cura chegam a 95%.
  É fundamental não interromper o
 tratamento, mesmo que os sintomas
             desapareçam.
O tratamento das formas latentes descrito
    anteriormente é feito apenas com a
      Isoniazida, também por 6 meses.
Tuberculose em hospitais
PROFILAXIA E CONTROLE

•
•   Vacina BCG – 1º mês de vida

•   Identificação precoce dos doentes e tratamento

•    Programa de Tratamento Supervisionado para evitar
    abandono
ESTRATÉGIAS ESPECIAIS DE BUSCA
 ATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE TB
Interromper a cadeia de transmissão-
  descoberta precoce        dos pacientes
  bacilíferos(...), q são a única fonte de
  infecção da doença.
Estratégia prioritária:
 Busca      ativa      de SINTOMÁTICOS
  RESPIRATÓRIOS – diagnóstico precoce/
  interromper cadeia de transmissão
ESTRATÉGIAS ESPECIAIS DE BUSCA
  ATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE TB
Nos Hospitais gerais, clínicas e Emergência:
 Interrogatório de todos os pacientes sobre a
  presença e duração de tosse antes do
  atendimento,
 Os casos suspeitos devem ser isolados até o
  resultado da baciloscopia, (fluxo)
 Casos descobertos em hospitais: desfecho
  desfavorável↔ gravidade do caso,
  descontinuidade de tratamento pós alta.
ESTRATÉGIAS ESPECIAIS DE BUSCA
 ATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE TB
 Os  funcionários devem ser capacitados p
  busca ativa e manejo adequado dos
  casos
 A transferência do paciente p/ outros
  hospitais deve ser com Ficha de
  Referência/Contra-Referência
 Solicitar previamente a vaga,
 Proceder Isolamento Respiratório após
  diagnóstico de Tb positivo
MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE
         EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE-
               BIOSSEGURANÇA
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:
   Identificar imediatamente os SR
   Munir os SR de máscaras cirúrgicas, priorizar atendimento e
    promover isolamento,
   Assegurar de imediato exames diagnóstico e iniciar tratamento dos
    casos detectados,
   Só internar pacientes c/ Tb se tiver indicação clínica, permanecer
    em isolamento respiratório. Os demais encaminhar p tratamento na
    Atenção Básica,
   Evitar atendimento de pacientes suspeitos de tb em salas próximas
    às pessoas, crianças ˂5anos, idosos e imunodeprimidos,
   Evitar permanência ou internações desnecessárias na instituição.
   Suspender isolamento em caso de 2 baciloscopias negativas...
MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE
         EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE-
               BIOSSEGURANÇA
MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL:
   Utilizar salas de espera bem ventiladas
   Local adequado p/ coleta de escarro(privacidade do pcte)
   Promover quartos/ enfermarias de isolameto de acordo c/ a
 necessidade da instituição.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
   Máscara N95 ou PFF2 é o EPI indicado. Deve ser usado nos casos:
       - Profissionais de saúde nas áreas críticas(quarto de isolamento
    resp. ambulatório de referência p/ SR, pacientes bacilíferos.
        -Pessoas que entrem no isolamento( visitantes, profissionais de
    saúde da unidade e do laboratório),
         -Profissionais q transportam suspeitos de tb ou bacilíferos em
    ambulâncias
ORIENTAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS
             LABORATORIAIS
   colher pelo menos duas amostras de baciloscopia de todos os SR,
    uma no 1º dia do atendimento outra no 2º dia em jejum
   Assegurar que seja colhido das vias aéreas inferior(catarro)
   Acondicionar adequadamente e encaminhar imediatamente ao Lab.
   Registrar todas as baciloscopias no livro de registro adequado (...).
   Solicitar a Cultura nos casos definidos pelo MS e encaminhar pa/ o
    LACEM sob refrigeração em até 48 hs.
   Fazer tese de sensibilidade (PPD) nos casos indicados( tb.
    resistente, antecedentes de tratamento prévio de tb. Baciloscopia
    positiva no 2º mês de tratamento, falência de tratamento e em
    investigação em populações de risco.
ACESSO AOS MEDICAMENTOS DE P/
TRATAMENTO DE TB NOS HOSPITAIS E UPAS
 Enviar solicitação do esquema indicado à Vigilãncia
  Epidemiológica do Município.
ALTA HOSPITALAR: Observar as seguintes instruções:
   Encaminhar o paciente à UBS c/ Ficha de Transferência, contendo
    resultados de exames laboratoriais e tratamento realizado durante o
    internamento.
   Informar ao paciente sobre a continuidade do tratamento e em qual
    unidade fará,
   Pacientes com reação ao tratamento encaminhar para às Unidades
    de Referência Secundária,
   Fornecer ao paciente medicação para no mínimo 10 dias de
    tratamento.
   Entrar em contato c a UBS para saber se a paciente compareceu
    lá.
Tuberculose



Tratamento interrompido fortalece
 o bacilo e pode trazer de volta a
  doença que causou pavor no
             passado.
Obrigada!!
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Tuberculose em hospitais

  • 1. CONTROLE DE TUBERCULOSE EM HOSPITAIS, UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA JOSIMEIRE SANTIAGO FARIAS ENFERMEIRA/ CCIH/HEGAB 14/06/2012
  • 2. INTRODUÇÃO  A OMS declarou a Tuberculose como emergência mundial em 993:  Maior causa de morte por doença infecciosa em adultos  6,2 bilhões de pessoas(1/3 da população mundial) infectadas pelo Micobacterium tuberculosis. No Brasil em 2011 foram notificados 69.245 casos novos.  Bahia- 3º lugar em número de casos, com 343 óbitos. Foram notificados em 2011 5.061 casos novos ...Descentralização para as UBS – diagnósticos ainda em hospitais. ...Estruturar a rede para fazer diagnósticos o mais precocemente possível Objetivo:  Diminuir o sofrimento humano,  Reduzir os casos graves e óbitos,  Implantar as medidas de biossegurança necessárias à proteção dos profissionais de saúde, outros pacientes e visistantes.
  • 4. ASPECTOS HÍSTÓRICOS  Tempos pré- históricos - Múmia no Peru  Preparos exóticos, mudanças de clima  Século XIX: Sanatórios, isolamentos, montanhas  Diagnóstico :1824-estetoscópio, 1882 Robert Koch – Mycobacterium tuberculosis( bacilo de koch)  Final século XIX, invenção do Rx  1908 Albert Calmette e Camille Guérin – isolamento da cepa do Bacilo Calmette-Guérim (BCG)  1ª aplicação em criança:1921  1944:Invenção do 1º antibiótico estreptomicina(garganta da galinha).
  • 6. É uma doença grave, transmitida pelo ar. A tuberculose pode atingir todos os órgãos do corpo, mas atinge em especial os pulmões. O micro organismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.
  • 8. Tuberculose Dados Epidemiológicos Atuais  Casos anuais são estimados em 6,2 milhões de doentes no mundo, com 2 milhão de óbitos. A cada segundo uma pessoa é infectada  80% dos casos de tuberculose estão concentrados em 22 países. Apenas um destes está situado na América Latina, o Brasil.  No Brasil, estima-se que mais de 63 milhões de pessoas estão infectadas pelo bacilo da tuberculose.  Por ano são notificados aproximadamente 71 mil casos novos e de 4,6 mil mortes em decorrência da doença.  Pessoas idosas, minorias étnicas e imigrantes estrangeiros são os mais atingidos nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o predomínio é da população economicamente ativa (de 15 a 54 anos) e os homens adoecem duas vezes mais do que as mulheres.
  • 9. Tuberculose  EPIDEMIOLOGIA – TRANSMISSÃO  A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade.  Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se tornam infectadas. Estima-se que uma pessoas infectada, se não tratada, pode contaminar outras 15 no espaço de um ano.  A probabilidade que a TB seja transmitida depende de alguns fatores:  Da contagiosidade do doente bacilífero fonte da infecção;  Do tipo de ambiente onde a exposição ocorreu;  Da duração da exposição.
  • 10. Tuberculose EPIDEMIOLOGIA - TRANSMISSÃO  10% das pessoas infectadas adoecem, metade durante os dois primeiros anos após a infecção e a outra metade ao longo da vida.  O risco de progressão da infecção para a doença aumenta na presença de situações que debilitem o sistema imunológico da pessoa, como, por exemplo:  Diabetes Mellitus (DM);  Infecção pelo HIV;  Tratamento prolongado com corticosteroídes;  Terapia imunossupressora;  Doenças renais crônicas, entre outras.
  • 12. 1º PASSO: Apesar de atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões.
  • 13. 2º PASSO: A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar, cerca de 2 milhões de bacilos. Pela tosse cerca de 3,5 mil partículas são liberadas.
  • 15. 3º PASSO: Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanecem em suspensão durante horas. Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.
  • 17. A TUBERCULOSE PULMONAR PROCESSO INFLAMATÓRIO:
  • 18. O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire, se o organismo não estiver desabilitado, consegue matar o micro-organismo antes que ele se instale como doença. É, também,estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo.
  • 20. Após um período de 15 dias, os bacilos passam a se multiplicar facilmente nos pulmões, pois ainda não há proteção natural do organismo contra a doença. Se o sistema de defesa não conseguir “encurralar” o bacilo, instala-se a tuberculose primária, caracterizada por pequenas lesões (nódulos) nos pulmões.
  • 22. Com o tempo e sem tratamento, o avanço da doença começa a provocar sintomas mais graves. De pequenas lesões, os bacilos cavam as chamadas cavernas tuberculosas, no pulmão, que costuma inflamar com frequência e sangrar. A tosse, nesse caso, não é seca, mas com secreção purulenta e sangue. É a chamada Hemoptise.
  • 23. Processo Inflamatório da Tuberculose Pulmonar
  • 24. Tipos de tuberculose A tuberculose não é uma doença A tuberculose não é uma doença exclusivamente pulmonar, isto é, que exclusivamente pulmonar, isto é, que atinge apenas os pulmões. Ela atinge apenas os pulmões. Ela também se manifesta em outros também se manifesta em outros órgãos e, nesse caso, é chamada de órgãos e, nesse caso, é chamada de tuberculose extra pulmonar e pode tuberculose extra pulmonar e pode ocorrer nos linfonodos, no sistema ocorrer nos linfonodos, no sistema urogenital, nos ossos, nas urogenital, nos ossos, nas articulações, no fígado, no baço, no articulações, no fígado, no baço, no sistema nervoso central e na pele. sistema nervoso central e na pele. Os sinais e sintomas associados a Os sinais e sintomas associados a cada uma dessas localizações são cada uma dessas localizações são variados e dependentes do órgão variados e dependentes do órgão acometido e do estado imunológico do acometido e do estado imunológico do indivíduo. indivíduo.
  • 25. Tuberculose extra-pulmonar  As infecções extra-pulmonares normalmente ocorrem anos depois da infecção pulmonar ou mesmo da contaminação assintomática. O quadro em geral é de febre persistente e emagrecimento importante sem identificação da causa.
  • 26. Tuberculose Tuberculose na coluna Tuberculose na pele na pele
  • 27. tuberculose do tuberculose do sistema nervoso sistema nervoso central central
  • 29. O tratamento interrompido fortalece o bacilo e pode trazer de volta a doença que causou pavor no passado. Pode também causar um outro tipo de tuberculose, a Tuberculose Resistente.
  • 30. POR QUE NOS PULMÕES?
  • 31. Como o bacilo de Koch se reproduz e se desenvolve rapidamente em áreas do corpo com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.
  • 34. Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação a doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornam-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo mundo.
  • 36.  Tosse crônica ( o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);  Febre;  Suor noturno (que chega a molhar o lençol),  Dor no tórax;  Perda de peso lenta e progressiva;  Anorexia (falta de apetite e magreza); Adinamia (não tem disposição para nada).
  • 39. Diagnóstico Clínico Investigar Sempre os Pacientes que Apresentem: • Tosse por mais de três semanas; • Febre • Sudorese • Emagrecimento • Astenia
  • 40. Diagnóstico Epidemiológico • A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população. • Sua prevalência é maior nas grandes cidades.
  • 41. Diagnóstico Epidemiológico – História de contato, intradomiciliar ou não, com uma pessoa com tuberculose; – Indivíduo oriundo de população que vive em comunidade fechada (manicômios, presídios, abrigos, asilos, e outros); – Trabalhadores da área de saúde (principalmente aqueles que trabalham com tuberculose e/ou AIDS); – Populações de rua.
  • 42. Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia  Baciloscopia do Escarro: – Principal exame diagnóstico para TB pulmonar; – Informação acerca da transmissibilidade (pacientes bacilíferos são os epidemiologicamente importantes) – Detecta até 80% dos casos de TB pulmonar.
  • 43. Diagnóstico Laboratorial - Baciloscopia A baciloscopia direta do escarro deve ser solicitada para: – Tosse por três ou mais semanas; – Alterações pulmonares na radiografia de tórax; – Contatos de casos de TB pulmonar bacilíferos.
  • 44. E como saber se você é portador assintomático da bactéria da tuberculose?  Existeum teste chamado de PPD ou teste da tuberculina que é feito através da inoculação subcutânea de proteínas do bacilo de Koch morto. Após 48-72h é feita a avaliação do grau de reação do corpo ao material inoculado. O teste de PPD só fica positivo após 12 semanas da exposição a pessoas infectadas.
  • 45. PPD
  • 46. Em pessoas saudáveis, uma inflamação com o centro eldorado maior que 15mm (1,5 cm) é considerado positivo. Em diabéticos e renais crônicos ou em profissionais de saúde expostos freqüentemente a pessoas infectadas, um resultado maior que 10mm (1 cm) também é considerado positivo. Em pessoas com SIDA (AIDS) ou outra causa de imunossupressão 5 mm(0,5cm) já é considerado positivo. Doentes com o PPD positivo são candidatos ao tratamento contra tuberculose latente, objetivando impedir uma futura reativação do bacilo.
  • 47. IMPORTANTE!!  Ospacientes deixam de transmitir tuberculose após aproximadamente 15 dias de tratamento. Porém, podem voltar a ser bacilíferos (transmissores do bacilo) se não completarem o curso de 6 meses de antibióticos. A tuberculose não tratada leva a sepse grave e morte.
  • 49. Quadro 1. Esquema básico para adultos e adolescentes – 2RHZE/4RH Regime Fármacos e Faixa de Unidades/dose doses em mg peso Meses 2RHZE RHZE 20 a 35kg 2 comprimidos Fase 150/75/400/275 36 a 50kg 3 comprimidos 2 intensiva >50kg 4 comprimidos 4RH RH 20 a 35kg 1 cápsula 300/200 Fase de 300/200 ou 36 a 50kg 1 cápsula 300/200 + 1 cápsula 4 manutenção 150/100 150/100 >50kg 2 cápsulas 300/200
  • 50. O tratamento dura em torno de 6 meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam. O tratamento das formas latentes descrito anteriormente é feito apenas com a Isoniazida, também por 6 meses.
  • 52. PROFILAXIA E CONTROLE • • Vacina BCG – 1º mês de vida • Identificação precoce dos doentes e tratamento • Programa de Tratamento Supervisionado para evitar abandono
  • 53. ESTRATÉGIAS ESPECIAIS DE BUSCA ATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE TB Interromper a cadeia de transmissão- descoberta precoce dos pacientes bacilíferos(...), q são a única fonte de infecção da doença. Estratégia prioritária:  Busca ativa de SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS – diagnóstico precoce/ interromper cadeia de transmissão
  • 54. ESTRATÉGIAS ESPECIAIS DE BUSCA ATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE TB Nos Hospitais gerais, clínicas e Emergência:  Interrogatório de todos os pacientes sobre a presença e duração de tosse antes do atendimento,  Os casos suspeitos devem ser isolados até o resultado da baciloscopia, (fluxo)  Casos descobertos em hospitais: desfecho desfavorável↔ gravidade do caso, descontinuidade de tratamento pós alta.
  • 55. ESTRATÉGIAS ESPECIAIS DE BUSCA ATIVA DE CASOS SUSPEITOS DE TB  Os funcionários devem ser capacitados p busca ativa e manejo adequado dos casos  A transferência do paciente p/ outros hospitais deve ser com Ficha de Referência/Contra-Referência  Solicitar previamente a vaga,  Proceder Isolamento Respiratório após diagnóstico de Tb positivo
  • 56. MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE- BIOSSEGURANÇA MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:  Identificar imediatamente os SR  Munir os SR de máscaras cirúrgicas, priorizar atendimento e promover isolamento,  Assegurar de imediato exames diagnóstico e iniciar tratamento dos casos detectados,  Só internar pacientes c/ Tb se tiver indicação clínica, permanecer em isolamento respiratório. Os demais encaminhar p tratamento na Atenção Básica,  Evitar atendimento de pacientes suspeitos de tb em salas próximas às pessoas, crianças ˂5anos, idosos e imunodeprimidos,  Evitar permanência ou internações desnecessárias na instituição.  Suspender isolamento em caso de 2 baciloscopias negativas...
  • 57. MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE- BIOSSEGURANÇA MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL:  Utilizar salas de espera bem ventiladas  Local adequado p/ coleta de escarro(privacidade do pcte)  Promover quartos/ enfermarias de isolameto de acordo c/ a necessidade da instituição. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:  Máscara N95 ou PFF2 é o EPI indicado. Deve ser usado nos casos: - Profissionais de saúde nas áreas críticas(quarto de isolamento resp. ambulatório de referência p/ SR, pacientes bacilíferos. -Pessoas que entrem no isolamento( visitantes, profissionais de saúde da unidade e do laboratório), -Profissionais q transportam suspeitos de tb ou bacilíferos em ambulâncias
  • 58. ORIENTAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS  colher pelo menos duas amostras de baciloscopia de todos os SR, uma no 1º dia do atendimento outra no 2º dia em jejum  Assegurar que seja colhido das vias aéreas inferior(catarro)  Acondicionar adequadamente e encaminhar imediatamente ao Lab.  Registrar todas as baciloscopias no livro de registro adequado (...).  Solicitar a Cultura nos casos definidos pelo MS e encaminhar pa/ o LACEM sob refrigeração em até 48 hs.  Fazer tese de sensibilidade (PPD) nos casos indicados( tb. resistente, antecedentes de tratamento prévio de tb. Baciloscopia positiva no 2º mês de tratamento, falência de tratamento e em investigação em populações de risco.
  • 59. ACESSO AOS MEDICAMENTOS DE P/ TRATAMENTO DE TB NOS HOSPITAIS E UPAS  Enviar solicitação do esquema indicado à Vigilãncia Epidemiológica do Município. ALTA HOSPITALAR: Observar as seguintes instruções:  Encaminhar o paciente à UBS c/ Ficha de Transferência, contendo resultados de exames laboratoriais e tratamento realizado durante o internamento.  Informar ao paciente sobre a continuidade do tratamento e em qual unidade fará,  Pacientes com reação ao tratamento encaminhar para às Unidades de Referência Secundária,  Fornecer ao paciente medicação para no mínimo 10 dias de tratamento.  Entrar em contato c a UBS para saber se a paciente compareceu lá.
  • 60. Tuberculose Tratamento interrompido fortalece o bacilo e pode trazer de volta a doença que causou pavor no passado.

Notas do Editor

  1. Existe um teste chamado de PPD ou teste da tuberculina que é feito através da inoculação subcutânea de proteínas do bacilo de Koch morto. Após 48-72h é feita a avaliação do grau de reação do corpo ao material inoculado. O teste de PPD só fica positivo após 12 semanas da exposição a pessoas infectadas.