O documento descreve a linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que afeta os linfonodos. A doença surge quando um linfócito B se transforma em uma célula maligna capaz de crescer descontroladamente. Os sintomas dependem da localização dos linfonodos afetados e podem incluir inchaço nos linfonodos do pescoço, axilas e virilhas, tosse e dor torácica. O tratamento padrão envolve poliquimioterapia com múltiplas drogas como adriamicina
2. Fisiopatologia
• Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se
origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático.
• A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais
freqüentemente um linfócito B) se transforma de uma
célula normal em uma célula maligna, capaz de crescer
descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna
começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas
(também chamadas de clones). Com o passar do tempo,
estas células malignas podem se disseminar para tecidos
adjacentes, e, se não tratadas, podem atingir outras
partes do corpo. Na Doença de Hodgkin, os tumores
disseminam-se de um grupo de linfonodos para outros
grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local
mais comum de envolvimento é o tórax, região também
denominada mediastino.
3. Etiologia
• Pessoas com sistema imune comprometido,
como conseqüência de doenças genéticas
hereditárias, infecção pelo HIV, uso de drogas
imunossupressoras, têm risco um pouco maior
de desenvolver Doença de Hodgkin.
• Membros de famílias nas quais uma ou mais
pessoas tiveram diagnóstico da doença também
têm risco aumentado de desenvolvê-la, mas não
se deve pensar que é certo de acontecer.
4. Epidemiologia
• Mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos
40 anos, atingindo maior freqüência entre 25 a
30 anos.
• Estimativa de novos casos: 2.530, sendo 1.480
homens e 1.050 mulheres (2018 - INCA).
• Número de mortes: 562, sendo 324 homens e
237 mulheres (2015 - SIM).
5. Sinais e Sintomas
• Os sintomas da doença dependem da sua
localização:
▫ Pescoço, axilas e virilhas: apresentação de
linfonodos aumentados e indolores nestes locais.
▫ Tórax: tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica.
▫ Pelve e no abdome: plenitude e distensão
abdominal.
▫ Outros sintomas: febre, fadiga, sudorese noturna,
perda de peso, e prurido.
6. Tratamento
• O tratamento clássico é a poliquimioterapia,
quimioterapia com múltiplas drogas, com ou
sem radioterapia associada.
• O esquema ou protocolo de quimioterapia
utilizado de rotina é denominado ABVD.
▫ Adriamicina
▫ Bleomicina
▫ Vimblastina
▫ Dacarbazina