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LINFOMA DE HODGKIN
Marluce Mangueira
Gaspar Gomes
Thaynara Evellyn
Thiago Rodrigues
Wanuska Samara
Rafaelly Gonçalves
Fisiopatologia
• Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se
origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático.
• A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais
freqüentemente um linfócito B) se transforma de uma
célula normal em uma célula maligna, capaz de crescer
descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna
começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas
(também chamadas de clones). Com o passar do tempo,
estas células malignas podem se disseminar para tecidos
adjacentes, e, se não tratadas, podem atingir outras
partes do corpo. Na Doença de Hodgkin, os tumores
disseminam-se de um grupo de linfonodos para outros
grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local
mais comum de envolvimento é o tórax, região também
denominada mediastino.
Etiologia
• Pessoas com sistema imune comprometido,
como conseqüência de doenças genéticas
hereditárias, infecção pelo HIV, uso de drogas
imunossupressoras, têm risco um pouco maior
de desenvolver Doença de Hodgkin.
• Membros de famílias nas quais uma ou mais
pessoas tiveram diagnóstico da doença também
têm risco aumentado de desenvolvê-la, mas não
se deve pensar que é certo de acontecer.
Epidemiologia
• Mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos
40 anos, atingindo maior freqüência entre 25 a
30 anos.
• Estimativa de novos casos: 2.530, sendo 1.480
homens e 1.050 mulheres (2018 - INCA).
• Número de mortes: 562, sendo 324 homens e
237 mulheres (2015 - SIM).
Sinais e Sintomas
• Os sintomas da doença dependem da sua
localização:
▫ Pescoço, axilas e virilhas: apresentação de
linfonodos aumentados e indolores nestes locais.
▫ Tórax: tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica.
▫ Pelve e no abdome: plenitude e distensão
abdominal.
▫ Outros sintomas: febre, fadiga, sudorese noturna,
perda de peso, e prurido.
Tratamento
• O tratamento clássico é a poliquimioterapia,
quimioterapia com múltiplas drogas, com ou
sem radioterapia associada.
• O esquema ou protocolo de quimioterapia
utilizado de rotina é denominado ABVD.
▫ Adriamicina
▫ Bleomicina
▫ Vimblastina
▫ Dacarbazina

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Linfoma de hodgkin

  • 1. LINFOMA DE HODGKIN Marluce Mangueira Gaspar Gomes Thaynara Evellyn Thiago Rodrigues Wanuska Samara Rafaelly Gonçalves
  • 2. Fisiopatologia • Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático. • A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais freqüentemente um linfócito B) se transforma de uma célula normal em uma célula maligna, capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas (também chamadas de clones). Com o passar do tempo, estas células malignas podem se disseminar para tecidos adjacentes, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. Na Doença de Hodgkin, os tumores disseminam-se de um grupo de linfonodos para outros grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local mais comum de envolvimento é o tórax, região também denominada mediastino.
  • 3. Etiologia • Pessoas com sistema imune comprometido, como conseqüência de doenças genéticas hereditárias, infecção pelo HIV, uso de drogas imunossupressoras, têm risco um pouco maior de desenvolver Doença de Hodgkin. • Membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram diagnóstico da doença também têm risco aumentado de desenvolvê-la, mas não se deve pensar que é certo de acontecer.
  • 4. Epidemiologia • Mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos 40 anos, atingindo maior freqüência entre 25 a 30 anos. • Estimativa de novos casos: 2.530, sendo 1.480 homens e 1.050 mulheres (2018 - INCA). • Número de mortes: 562, sendo 324 homens e 237 mulheres (2015 - SIM).
  • 5. Sinais e Sintomas • Os sintomas da doença dependem da sua localização: ▫ Pescoço, axilas e virilhas: apresentação de linfonodos aumentados e indolores nestes locais. ▫ Tórax: tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica. ▫ Pelve e no abdome: plenitude e distensão abdominal. ▫ Outros sintomas: febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso, e prurido.
  • 6. Tratamento • O tratamento clássico é a poliquimioterapia, quimioterapia com múltiplas drogas, com ou sem radioterapia associada. • O esquema ou protocolo de quimioterapia utilizado de rotina é denominado ABVD. ▫ Adriamicina ▫ Bleomicina ▫ Vimblastina ▫ Dacarbazina