5.12.2013 "A língua portuguesa escrita mediada pela língua de sinais" por Celeste Azulay Kelman (UnB / UFRJ)
1. A LÍNGUA PORTUGUESA ESCRITA
MEDIADA PELA LÍNGUA DE SINAIS
Celeste Azulay Kelman
Profa. da FE/PPGE/UFRJ
Coordenadora do GEPeSS
Dezembro 2013
III Encontro Bilíngue do IHA
2. 1980 - ETESPs Deficientes da
Audiocomunicação (atendimento precoce,
núcleos de atendimento diário ou
atendimento itinerante na classe comum
INTEGRAÇÃO
1989 – Classes Especiais DA e Salas de
Recursos
3. 1994 – Política de Educação Especial do
Ministério da Educação e do Desporto
- Declaração de Salamanca –
A escola regular passa a ser o caminho para
a educação inclusiva
1999 – Declaração de Guatemala –
Eliminação de todas as formas de
discriminação contra as pessoas
portadoras de deficiências
4. 2002 – Lei 10.436 – Reconhecimento da
língua de Sinais como a língua da
comunidade surda
2004 – Decreto 5296 – Enfatiza a promoção
da acessibilidade
2005 – Decreto 5626 – Língua de sinais é a
língua de instrução dos estudantes surdos
2010 – Iniciam-se as turmas inclusivas com
alunos surdos e intérpretes
5. 2014 – Duas línguas circulantes, um professor
regente, um intérprete nas turmas inclusivas
AEE com professor de SRM e instrutor surdo
1 - A Língua
portuguesa deve
ser mediada pela
Língua de Sinais
(LS)
6. 2 – Foco no uso da
Língua Portuguesa em
diferentes contextos e
só depois proceder ao
ensino/aprendizado da
gramática
(Karnopp;
Pereira, 2012).
7. 3 – Ler muito: a
prática da leitura
fornece pistas quanto
ao uso da pontuação,
tempos verbais...
8. 4 – Práticas pedagógicas que
explorem a capacidade
linguística do aluno surdo:
sujeito ativo e criativo
9. 5 – Vigotski: A escrita como
uma construção social e
coletiva (Schneuwly, 1985)
11. 7 – Vigotski: A
interdependência
complexa entre práticas
sociais, origens
interpsíquicas e sistemas
de mediação
12. 8 – A co-construção do
conhecimento:
o
pensamento coletivo
(Pontecorvo,
2005)
O “suporte social”
(Bruner, 1986)
13. 9 – Contação de histórias:
sinalização, focando no significado;
discussão sobre 3-5 palavras do
texto;
leitura
guiada.
Estratégias metacognitivas: uma
leitura na perspectiva cognitivainterativa. Que palavra falta?
14. 10 – Ler e escrever
são processos
recíprocos (Andrews,
2012):
Professora resume o texto
sinalizando
Aluno lê o texto em LP
impressa
Aluno reconta, sinalizando
Aluno escreve em LP
15. Conclusão
Mesmo em sala inclusiva, o aluno surdo
precisa primeiramente receber a informação
em LS.
Ele precisa demonstrar ao intérprete ter
entendido a mensagem.
Faz a transposição para a LP.
É corrigido, entendendo que a LP é sua L2.