2. Psicologia da
Educação
Termo cunhado em um livro de Thorndike (1903) para denominar uma
área de conhecimento que teria, como função, auxiliar na resolução
de problemas educativos
3. Engenharia psicológica aplicada à educação rainha das
ciências da educação.
Disciplina com maior peso na pesquisa educacional
psicologização da educação com interferência em todas
as áreas educacionais.
Anos 1950
Psicologia diferencial
Psicologia evolutiva
Psicologia da aprendizagem
Começa a perder o protagonismo na
educação não consegue resolver os
problemas
Anos 1960
Expansão do acesso à escola
4. A Psicologia não surgiu para responder
questões educacionais
Explicação da origem
da consciência (mente).
Psicanálise
Entendimento e cura da neurose.
Behaviorismo
Epistemologia Genética
Psicologia Histórico-cultural
Explicação do comportamento.
Explicação da origem e
descrição do desenvolvimento
da cognição humana.
7. Além das teorizações sobre desenvolvimento cognitivo e
emocional e sobre diferenças individuais,
o ponto focal da Psicologia da Educação foi sempre a
APRENDIZAGEM
8. • Porque a aprendizagem gera “capital cultural”.
• Porque estamos sempre aprendendo.
• Porque podemos ser mal sucedidos.
• Porque a escola visa a promover aprendizagem.
Por que a APRENDIZAGEM é um assunto importante?
9. Será que a APRENDIZAGEM pode ser explicada por
um princípio único?
Será que uma única definição pode dar conte de definir
APRENDIZAGEM?
Devemos falar em
APRENDIZAGEM ou em APRENDIZAGENS?
12. Será que os envolvidos (aprendizes e mestres) estão conscientes disso?
Será que essas aprendizagens envolvidas na escolarização sempre foram
as mesmas?
...O processo de escolarização envolve múltiplos tipos de aprendizagem...
13. “Escolas” caracterizadas por uma demanda de aprendizagem do tipo
memorístico, baseado na repetição.
Antes do Renascimento
A imprensa libera a memória.
Explosão de informações.
Ciência questiona verdades absolutas.
Aprendizagem não mais voltada apenas para memorizar informações.
Com o Renascimento
14. Até que ponto nossa escola, no séc. XXI, difere das primeiras
escolas, centradas no ensino memorístico?
15. A Psicologia da Educação tem potencial para contribuir para o sucesso da
escola no mundo atual, com toda sua complexidade e exigências, em termos
de aprendizagem, sem ser a protagonista desse processo.
16. O conhecimento psicológico gerou diferentes teorias capazes explicar os
diferentes tipos de aprendizagem e, consequentemente, embasar os
processos de ensino.
17. As teorias da aprendizagem integram
os currículos dos cursos de formação
de professores.
19. “Professora, eu sempre penso em como vou ensinar uma coisa,
nunca penso em como os alunos vão aprender!! “
(aluna do Curso de Especialização no Ensino de Ciências/ Matemática)
20. Depoimentos incluídos na dissertação de
Carolina Jorge (PPGE/FaE/UFPel) (2009)
Projeto de formação continuada de professores, focado nas
teorias da aprendizagem:
“Eu nunca tinha parado para pensar em como eu aprendia. E tampouco tinha
parado para pensar em como o meu aluno aprende e se ele realmente aprende.
O professor tem que ter essas questões muito claras para assim poder
entender o processo de aprendizagem do aluno, podendo assim, interferir
positivamente.
Mas os professores de um modo geral não pensam sobre isso. Eu, por
exemplo, estou pensando nisso agora, e percebo que a minha compreensão
sobre aprendizagem é a base de qualquer aula que eu for dar.”
21. Todo ato pedagógico tem como base uma teoria de
aprendizagem, seja ela consciente ou não.
22. Todo ensino se baseia numa concepção da aprendizagem, na maioria
das vezes implícita, adquirida de modo incidental, quando o que agora é
professor se viu imerso, como aluno, numa determinada cultura da
aprendizagem. Toda mudança nas formas de ensinar, como as que exigem as
novas fronteiras da aprendizagem, requer uma tomada de consciência e uma
mudança dessas teorias implícitas sobre a aprendizagem por parte dos
professores. Como dizem que acontece aos povos com sua história, que
estão condenados a repeti-la se a desconhecem, nos acontece a mesma coisa
com nossas teorias implícitas: enquanto não tomarmos consciência delas
estaremos condenados a ver o mundo através delas (POZO, 2009).
23. A rotina do professor é tão corrida que não dá tempo de pensar
nisso, a nossa atenção está voltada para a preparação das aulas e para
todos os conteúdos que precisam ser dados [...]. Eu dou aula há dez anos e
nunca tinha me questionado sobre como eu aprendo ou como os meus alunos
aprendem. Não pensamos nisso mesmo.
24. “deixaríamos mais de um professor em dificuldades se lhe perguntássemos: O
que é conhecimento? Como conhecemos? Qual é a origem do conhecimento?”
[...] como o professor não tem as respostas para essas perguntas, ele acaba
desenvolvendo seu trabalho “a partir de um certo saber não tematizado,
apenas baseado no senso comum”
(Aranha, 2006)
25. [...] um melhor conhecimento sobre o funcionamento da aprendizagem
como processo psicológico pode nos ajudar a compreender melhor e,
talvez a superar algumas dessas dificuldades, adaptando as atividades
de instrução aos recursos, capacidades e disposições, sempre limitados,
tanto de quem aprende como de quem tem de ensinar, quer dizer, ajudar
os outros a aprender (POZO, 2002)
26. A Professora D lembrou de ter estudado Piaget e Vigotski na graduação, mas
ressaltou:
[...] nunca tinha feito o link com concepções de aprendizagem.
[...] na faculdade se aprende de forma fragmentada e superficial.
É tudo desmembrado, apresentam um pensador e uma teoria, acaba passando
batido. A gente só decora quem é o autor e o trabalho que ele desenvolveu.
Sobre ter estudado a temática da aprendizagem:
27. “[...] ajudar os mestres a estruturar melhor e mais eficazmente as
situações de aprendizagem, mas também podem fazer com que os
aprendizes conheçam melhor em que consiste a tarefa de aprender, de
forma que tenham um maior controle sobre sues próprios processos de
aprendizagem e possam planejar melhor suas atividades ou seu estudo”.
(POZO, 2002)
A Psicologia da Aprendizagem pode...