2. Gestalt
Teoria da forma;
Seus articuladores preocuparam-se em construir não só uma teoria
consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a
consistência teórica.
Max Wertheimer (1880-1943);
Wolfgang Köhler (1887-1967) ;
Kurt (1890- 1947);
Koffka (1886-1941).
Baseados nos estudos psicofísicos que
relacionaram a forma e sua percepção,
construíram a base de uma teoria
eminentemente psicológica.
3. Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos
psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido
pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
Gestalt
4. Percepção
Ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria.
Entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o
processo de percepção.
O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a
compreensão do comportamento humano.
O confronto Gestalt/Behaviorismo pode ser resumido na posição que cada uma
das teorias assume diante do objeto da Psicologia — o comportamento, pois
tanto a Gestalt quanto o Behaviorismo definem a Psicologia como a ciência que
estuda o comportamento.
5. Percepção
Dentro de sua preocupação com a
objetividade, estuda o
comportamento através da relação
S-R, procurando isolar o estímulo
que corresponderia à resposta
esperada e desprezando os
conteúdos de “consciência”, pela
impossibilidade de controlar
cientificamente essas variáveis.
A Gestalt irá criticar essa
abordagem, por considerar que o
comportamento, quando estudado
de maneira isolada de um contexto
mais amplo, pode perder seu
significado para o psicólogo.
Behaviorismo Gestalt
6. Na visão dos gestaltistas, o
comportamento deveria ser estudado nos
seus aspectos mais globais, levando em
consideração as condições que alteram a
percepção do estímulo.
Gestalt
Para justificar essa postura, eles se
baseavam na teoria do isomorfismo, que
supunha uma unidade no universo, onde a
parte está sempre relacionada ao todo.
Quando eu vejo uma parte de um objeto,
ocorre uma tendência à restauração do
equilíbrio da forma, garantindo o
entendimento do que estou percebendo.
8. Boa-Forma
A maneira como percebemos um determinado estímulo irá desencadear nosso
comportamento;
Se nos elementos percebidos não há equilíbrio, simetria, estabilidade e
simplicidade, não alcançaremos a boa-forma;
O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos
básicos, que permitam a sua decodificação, ou seja, a percepção da boa-forma.
9. Boa-Forma
O exemplo da figura abaixo ilustra a noção de boa-forma. Geralmente
percebemos o segmento de reta a maior que o segmento de reta b, porém
ambos são idênticos.
13cm
13cm
A
B
10. Boa-Forma
A tendência da nossa percepção em buscar a boa forma permitirá a relação
figura fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a
separação entre esses. Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é
figura e o que é fundo.
11. Meio geográfico e Meio comportamental
Meio enquanto tal, o meio físico em
termos objetivos.
Meio resultante da interação do
indivíduo com o meio físico e implica a
interpretação desse meio através das
forças que regem a percepção (equilíbrio,
simetria, estabilidade e simplicidade).
12. Campo Psicológico
Campo de força que nos leva a procurar a boa-forma.
Tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não
estão muito estruturadas.
13. Insight
Nem sempre as situações vividas por nós apresentam-se de forma tão clara
que permita sua percepção imediata;
Essas situações dificultam o processo de aprendizagem, porque não
permitem uma clara definição da figura-fundo, impedindo a relação
parte/todo.
Acontece, às vezes, de estarmos olhando para uma figura que não tem
sentido para nós e, de repente, sem que tenhamos feito nenhum esforço
especial para isso, a relação figura-fundo elucida-se;
Compreensão imediata.
14. Aplicação Prática da Gestalt na Educação
Tarefa prescrita do professor:
Organizar o conteúdo do todo para
as partes, isto é, do geral para o
particular;
Divisão do problema em problemas
menores para facilitar a compreensão
do aluno;
Definição clara dos objetivos;
Apresentar o mesmo problema sob
diferentes formas;
Intervir o mínimo possível.
Tarefa prescrita do aluno:
Analisar seus erros,
encontrando assim a solução;
Avaliar seu processo de
aprendizagem (auto-avaliação).
15. Aplicação Prática da Gestalt na Educação
Avaliação no Processo Ensino-aprendizagem:
A avaliação só tem sentido como uma auto-avaliação e deve estar de acordo
com os padrões prefixados pelos alunos.
Os alunos aprendem o que desejam aprender.
Não existe qualquer padronização.
Ele deverá assumir a responsabilidade pelas formas de controle de sua
aprendizagem, definindo e aplicando critérios para avaliar se os objetivos
foram atingidos.
Após esta auto-avaliação o professor faz a sua avaliação de maneira a
perceber se os objetivos foram atingidos atribuindo ao aluno um conceito.
16. Bibliografia de apoio:
BOCK, Ana M. B., FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria L. T. Psicologias uma
Introdução ao Estudo de Psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
Revisão: Rosária Ilgenfritz Sperotto