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Universidade Federal de Pelotas
Fundamentos Psicológicos da Educação
Prof. Rosária Sperotto 2011/1
Gestalt
 Teoria da forma;
 Seus articuladores preocuparam-se em construir não só uma teoria
consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a
consistência teórica.
 Max Wertheimer (1880-1943);
Wolfgang Köhler (1887-1967) ;
Kurt (1890- 1947);
Koffka (1886-1941).
 Baseados nos estudos psicofísicos que
relacionaram a forma e sua percepção,
construíram a base de uma teoria
eminentemente psicológica.
 Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos
psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido
pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
Gestalt
Percepção
 Ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria.
 Entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o
processo de percepção.
 O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a
compreensão do comportamento humano.
 O confronto Gestalt/Behaviorismo pode ser resumido na posição que cada uma
das teorias assume diante do objeto da Psicologia — o comportamento, pois
tanto a Gestalt quanto o Behaviorismo definem a Psicologia como a ciência que
estuda o comportamento.
Percepção
Dentro de sua preocupação com a
objetividade, estuda o
comportamento através da relação
S-R, procurando isolar o estímulo
que corresponderia à resposta
esperada e desprezando os
conteúdos de “consciência”, pela
impossibilidade de controlar
cientificamente essas variáveis.
A Gestalt irá criticar essa
abordagem, por considerar que o
comportamento, quando estudado
de maneira isolada de um contexto
mais amplo, pode perder seu
significado para o psicólogo.
Behaviorismo Gestalt
Na visão dos gestaltistas, o
comportamento deveria ser estudado nos
seus aspectos mais globais, levando em
consideração as condições que alteram a
percepção do estímulo.
Gestalt
Para justificar essa postura, eles se
baseavam na teoria do isomorfismo, que
supunha uma unidade no universo, onde a
parte está sempre relacionada ao todo.
Quando eu vejo uma parte de um objeto,
ocorre uma tendência à restauração do
equilíbrio da forma, garantindo o
entendimento do que estou percebendo.
Regularidade
Percepção
Fechamento Simetria
Boa-Forma
 A maneira como percebemos um determinado estímulo irá desencadear nosso
comportamento;
 Se nos elementos percebidos não há equilíbrio, simetria, estabilidade e
simplicidade, não alcançaremos a boa-forma;
 O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos
básicos, que permitam a sua decodificação, ou seja, a percepção da boa-forma.
Boa-Forma
 O exemplo da figura abaixo ilustra a noção de boa-forma. Geralmente
percebemos o segmento de reta a maior que o segmento de reta b, porém
ambos são idênticos.
13cm
13cm
A
B
Boa-Forma
 A tendência da nossa percepção em buscar a boa forma permitirá a relação
figura fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a
separação entre esses. Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é
figura e o que é fundo.
Meio geográfico e Meio comportamental
 Meio enquanto tal, o meio físico em
termos objetivos.
 Meio resultante da interação do
indivíduo com o meio físico e implica a
interpretação desse meio através das
forças que regem a percepção (equilíbrio,
simetria, estabilidade e simplicidade).
Campo Psicológico
 Campo de força que nos leva a procurar a boa-forma.
 Tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não
estão muito estruturadas.
Insight
 Nem sempre as situações vividas por nós apresentam-se de forma tão clara
que permita sua percepção imediata;
 Essas situações dificultam o processo de aprendizagem, porque não
permitem uma clara definição da figura-fundo, impedindo a relação
parte/todo.
 Acontece, às vezes, de estarmos olhando para uma figura que não tem
sentido para nós e, de repente, sem que tenhamos feito nenhum esforço
especial para isso, a relação figura-fundo elucida-se;
 Compreensão imediata.
Aplicação Prática da Gestalt na Educação
Tarefa prescrita do professor:
 Organizar o conteúdo do todo para
as partes, isto é, do geral para o
particular;
 Divisão do problema em problemas
menores para facilitar a compreensão
do aluno;
 Definição clara dos objetivos;
 Apresentar o mesmo problema sob
diferentes formas;
 Intervir o mínimo possível.
Tarefa prescrita do aluno:
 Analisar seus erros,
encontrando assim a solução;
 Avaliar seu processo de
aprendizagem (auto-avaliação).
Aplicação Prática da Gestalt na Educação
Avaliação no Processo Ensino-aprendizagem:
 A avaliação só tem sentido como uma auto-avaliação e deve estar de acordo
com os padrões prefixados pelos alunos.
 Os alunos aprendem o que desejam aprender.
 Não existe qualquer padronização.
 Ele deverá assumir a responsabilidade pelas formas de controle de sua
aprendizagem, definindo e aplicando critérios para avaliar se os objetivos
foram atingidos.
 Após esta auto-avaliação o professor faz a sua avaliação de maneira a
perceber se os objetivos foram atingidos atribuindo ao aluno um conceito.
Bibliografia de apoio:
BOCK, Ana M. B., FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria L. T. Psicologias uma
Introdução ao Estudo de Psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
Revisão: Rosária Ilgenfritz Sperotto
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Aula sobre Gestalt - FPE

  • 1. estalt Universidade Federal de Pelotas Fundamentos Psicológicos da Educação Prof. Rosária Sperotto 2011/1
  • 2. Gestalt  Teoria da forma;  Seus articuladores preocuparam-se em construir não só uma teoria consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a consistência teórica.  Max Wertheimer (1880-1943); Wolfgang Köhler (1887-1967) ; Kurt (1890- 1947); Koffka (1886-1941).  Baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram a base de uma teoria eminentemente psicológica.
  • 3.  Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade. Gestalt
  • 4. Percepção  Ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria.  Entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção.  O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.  O confronto Gestalt/Behaviorismo pode ser resumido na posição que cada uma das teorias assume diante do objeto da Psicologia — o comportamento, pois tanto a Gestalt quanto o Behaviorismo definem a Psicologia como a ciência que estuda o comportamento.
  • 5. Percepção Dentro de sua preocupação com a objetividade, estuda o comportamento através da relação S-R, procurando isolar o estímulo que corresponderia à resposta esperada e desprezando os conteúdos de “consciência”, pela impossibilidade de controlar cientificamente essas variáveis. A Gestalt irá criticar essa abordagem, por considerar que o comportamento, quando estudado de maneira isolada de um contexto mais amplo, pode perder seu significado para o psicólogo. Behaviorismo Gestalt
  • 6. Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. Gestalt Para justificar essa postura, eles se baseavam na teoria do isomorfismo, que supunha uma unidade no universo, onde a parte está sempre relacionada ao todo. Quando eu vejo uma parte de um objeto, ocorre uma tendência à restauração do equilíbrio da forma, garantindo o entendimento do que estou percebendo.
  • 8. Boa-Forma  A maneira como percebemos um determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento;  Se nos elementos percebidos não há equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade, não alcançaremos a boa-forma;  O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos básicos, que permitam a sua decodificação, ou seja, a percepção da boa-forma.
  • 9. Boa-Forma  O exemplo da figura abaixo ilustra a noção de boa-forma. Geralmente percebemos o segmento de reta a maior que o segmento de reta b, porém ambos são idênticos. 13cm 13cm A B
  • 10. Boa-Forma  A tendência da nossa percepção em buscar a boa forma permitirá a relação figura fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a separação entre esses. Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é figura e o que é fundo.
  • 11. Meio geográfico e Meio comportamental  Meio enquanto tal, o meio físico em termos objetivos.  Meio resultante da interação do indivíduo com o meio físico e implica a interpretação desse meio através das forças que regem a percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade).
  • 12. Campo Psicológico  Campo de força que nos leva a procurar a boa-forma.  Tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas.
  • 13. Insight  Nem sempre as situações vividas por nós apresentam-se de forma tão clara que permita sua percepção imediata;  Essas situações dificultam o processo de aprendizagem, porque não permitem uma clara definição da figura-fundo, impedindo a relação parte/todo.  Acontece, às vezes, de estarmos olhando para uma figura que não tem sentido para nós e, de repente, sem que tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a relação figura-fundo elucida-se;  Compreensão imediata.
  • 14. Aplicação Prática da Gestalt na Educação Tarefa prescrita do professor:  Organizar o conteúdo do todo para as partes, isto é, do geral para o particular;  Divisão do problema em problemas menores para facilitar a compreensão do aluno;  Definição clara dos objetivos;  Apresentar o mesmo problema sob diferentes formas;  Intervir o mínimo possível. Tarefa prescrita do aluno:  Analisar seus erros, encontrando assim a solução;  Avaliar seu processo de aprendizagem (auto-avaliação).
  • 15. Aplicação Prática da Gestalt na Educação Avaliação no Processo Ensino-aprendizagem:  A avaliação só tem sentido como uma auto-avaliação e deve estar de acordo com os padrões prefixados pelos alunos.  Os alunos aprendem o que desejam aprender.  Não existe qualquer padronização.  Ele deverá assumir a responsabilidade pelas formas de controle de sua aprendizagem, definindo e aplicando critérios para avaliar se os objetivos foram atingidos.  Após esta auto-avaliação o professor faz a sua avaliação de maneira a perceber se os objetivos foram atingidos atribuindo ao aluno um conceito.
  • 16. Bibliografia de apoio: BOCK, Ana M. B., FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria L. T. Psicologias uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Revisão: Rosária Ilgenfritz Sperotto
  • 17. Scanme :) rcastro.bio@gmail.com / les_ted@hotmail.com Facebook.com/rodrigoinaciodecastro Twitter: @ro_castro Instagram:@ro_castro Lattes:http://lattes.cnpq.br/2120627532353496 Page on Facebook: Facebook.com/Pelotaspic