O documento discute a qualidade da atenção em serviços obstétricos, abordando: 1) Fatores assistenciais como protocolos, treinamentos e estrutura organizacional influenciam os resultados; 2) O modelo dos Três Atrasos explica como atrasos no acesso ao cuidado estão relacionados a piores desfechos; 3) Intervenções nos sistemas de saúde podem melhorar a segurança modificando os fatores assistenciais.
As ações adequadas durante o pré-natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebê, e protege mulheres da mortalidade materna.
Material de 25 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A prática sistematizada da Enfermagem Obstétrica em nossa Secretaria, como a reconhecemos hoje - e traduzida no presente Manual -, inscrevese em um conjunto de ações empreendidas por gestoras(es) e técnicas(os). Tais ações tiveram seu início na década de 1980, com jovens profissionais de enfermagem, que atuavam no Instituto Municipal da Mulher Fernando Magalhães (hoje Hospital Maternidade Fernando Magalhães). Na década de 1990, foi proposta uma política pública específica na atenção ao nascimento, implementada pioneiramente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Sendo assim, nos últimos vinte anos, a SMSDC vem pensando e tendo a oportunidade de exercitar, junto com as protagonistas principais, mulheres que usam nossos serviços, novas formas de parir e nascer em
nossa cidade.
As ações adequadas durante o pré-natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebê, e protege mulheres da mortalidade materna.
Material de 25 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A prática sistematizada da Enfermagem Obstétrica em nossa Secretaria, como a reconhecemos hoje - e traduzida no presente Manual -, inscrevese em um conjunto de ações empreendidas por gestoras(es) e técnicas(os). Tais ações tiveram seu início na década de 1980, com jovens profissionais de enfermagem, que atuavam no Instituto Municipal da Mulher Fernando Magalhães (hoje Hospital Maternidade Fernando Magalhães). Na década de 1990, foi proposta uma política pública específica na atenção ao nascimento, implementada pioneiramente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Sendo assim, nos últimos vinte anos, a SMSDC vem pensando e tendo a oportunidade de exercitar, junto com as protagonistas principais, mulheres que usam nossos serviços, novas formas de parir e nascer em
nossa cidade.
O material traz conteúdo técnico, temas estratégicos e informações chave para a atuação das equipes multiprofissionais na assistência à saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica, na Atenção Primária à Saúde (APS), além de metodologias ativas e dicas de leituras e materiais.
Os temas tratados são: direitos e saúde sexual e reprodutiva; promoção da saúde sexual e reprodutiva na Atenção Primária à Saúde; equipe multiprofissional; gestação; boas práticas baseadas em evidências no pré-natal e empoderamento feminino.
Os materiais de referência utilizados na produção do Guia são documentos, diretrizes, protocolos e normas técnicas oficiais do Ministério da Saúde e de organismos internacionais, bem como estudos de referência na área.
O Guia tem como objetivo contribuir para instrumentalizar profissionais - médicas/os, enfermeiras/os, enfermeiras/os obstétricas/os, entre outras/os - que atuam no planejamento reprodutivo, pré-natal e puerpério na APS, nos atendimentos individuais e em grupo.
Guia produzido no âmbito do Projeto Enlace - Reconhecer e Fortalecer enfermeiras(os) obstétricas(os) e obstetrizes, uma parceria entre Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Johnson & Johnson Foundation.
Apoio técnico: Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS)
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Apesar da redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas, os indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade de queda aquém do desejado. Um número expressivo de mortes ainda faz parte da realidade social e sanitária de nosso País. Tais mortes ainda ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, entre elas, a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos: Compreender a disciplina Segurança do Paciente e seu papel em minimizar a incidência e impacto dos eventos adversos e em maximizar a recuperação após sua ocorrência
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN-SP, gestão 2015- 2017, apresenta aos profissionais de Enfermagem de São Paulo a publicação “Processo de Enfermagem: Guia para a Prática”. O presente guia é fruto dos debates e conclusões do Grupo de Trabalho sobre a Sistematização da Assistência em Enfermagem – SAE do COREN-SP e visa encorajar a reflexão sobre a aplicação e o aprimoramento dessa ferramenta no dia a dia do profissional.
O material traz conteúdo técnico, temas estratégicos e informações chave para a atuação das equipes multiprofissionais na assistência à saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica, na Atenção Primária à Saúde (APS), além de metodologias ativas e dicas de leituras e materiais.
Os temas tratados são: direitos e saúde sexual e reprodutiva; promoção da saúde sexual e reprodutiva na Atenção Primária à Saúde; equipe multiprofissional; gestação; boas práticas baseadas em evidências no pré-natal e empoderamento feminino.
Os materiais de referência utilizados na produção do Guia são documentos, diretrizes, protocolos e normas técnicas oficiais do Ministério da Saúde e de organismos internacionais, bem como estudos de referência na área.
O Guia tem como objetivo contribuir para instrumentalizar profissionais - médicas/os, enfermeiras/os, enfermeiras/os obstétricas/os, entre outras/os - que atuam no planejamento reprodutivo, pré-natal e puerpério na APS, nos atendimentos individuais e em grupo.
Guia produzido no âmbito do Projeto Enlace - Reconhecer e Fortalecer enfermeiras(os) obstétricas(os) e obstetrizes, uma parceria entre Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Johnson & Johnson Foundation.
Apoio técnico: Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS)
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Apesar da redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas, os indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade de queda aquém do desejado. Um número expressivo de mortes ainda faz parte da realidade social e sanitária de nosso País. Tais mortes ainda ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, entre elas, a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
O que é segurança do paciente? - Tópico 1_Guia Curricular da OMSProqualis
Objetivos pedagógicos: Compreender a disciplina Segurança do Paciente e seu papel em minimizar a incidência e impacto dos eventos adversos e em maximizar a recuperação após sua ocorrência
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN-SP, gestão 2015- 2017, apresenta aos profissionais de Enfermagem de São Paulo a publicação “Processo de Enfermagem: Guia para a Prática”. O presente guia é fruto dos debates e conclusões do Grupo de Trabalho sobre a Sistematização da Assistência em Enfermagem – SAE do COREN-SP e visa encorajar a reflexão sobre a aplicação e o aprimoramento dessa ferramenta no dia a dia do profissional.
Objetivo dessa apresentação:
Reconhecer o papel das demoras na assistência obstétrica como o principal fator relacionado à morte materna.
O TEMPO na obtenção de cuidados adequados é o fator mais importante relacionado às mortes maternas. Para reduzir a mortalidade materna é necessário que todas as mulheres tenham acesso à cuidados obstétricos de emergência oportunamente!
Material atualizado em 19 de maio de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Manifesto pela Humanização do Parto e Nascimento em Natal versão final 19agos13Gabriella Vinhas
Manifesto escrito em 2013 a ser entregue aos representantes de saúde da rede pública e privada do Natal denunciando a situação da assistência ao parto e o nascimento em nosso municipio.
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzProqualis
Webinar de março de 2017 do Proqualis
Participantes: Daniella Romano, Gerente de desenvolvimento corporativo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Renata Barco, Gerente de enfermagem do Bloco Operatório e do Centro de Endoscopia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Nesta sexta-feira (10 de abril de 2015) o Centro Latino Americano de Perinatologia - CLAP publicou essa importante nota técnica da OMS sobre cesarianas.
É mencionado o sistema de classificação de Robson para taxas hospitalares.
O documento ressalta que a indicação de cirurgia cesariana deve ser precisa para evitar iatrogenias.
Todo hospital deveria adotar pacotes de segurança para as principais causas de morbidade grave e mortalidade materna evitáveis, começando com prevenção de hemorragia, pré-eclâmpsia e tromboembolismo venoso.
Material de 23 de novembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Uma cultura de segurança salva vidas! Na assistência materna e neonatal os aspectos humanos, sociais, psicológicos e culturais devem ser levados em consideração. Ênfase no trabalho em equipe é parte da Segurança nas Maternidades.
Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente.
Material de 10 de dezembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Alves, coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Norte, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Alessandra Roscani, coordenadora do Escritório de Qualidade e Segurança em Saúde do IOU-Unicamp, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Proqualis
Aula apresentada por Marilia Fatima Costa Corrêa, Gerente Corporativa de Qualidade e Processos da Rede Mater Dei de Saúde, durante webinar sobre 'Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 13 de abril de 2022.
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
Aula apresentada por Roberto Fiszman, da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do CREMERJ, durante webinar sobre 'Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito para a Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 16 de março de 2022.
Aula: Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito ...Proqualis
Aula apresentada por Lisiane Dalle Mulle, da Gerência de Risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, durante webinar sobre 'Contribuição das Comissões de Revisão de Prontuário e Análise de Óbito para a Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 16 de março de 2022.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Den...Proqualis
Aula apresentada por Denise Rocha, do Complexo Hospitalar de Clínicas UFPR/ EBSERH, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Mar...Proqualis
Aula apresentada por Maria de Lourdes Moura, da SUVISA/SES-RJ e do Proqualis/ Icict/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente - por Mag...Proqualis
Aula apresentada por Magda Costa, da GVIMS/GGTES/ANVISA, durante webinar sobre 'Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente', realizado pelo Proqualis em 1 de dezembro de 2021.
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...Proqualis
Aula apresentada por Camila Borba, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre), durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
Aula apresentada por Giana Frizzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
Aula - Gestão de riscos na atenção hospitalar no contexto da covid-19 - Ricar...Proqualis
Aula apresentada por Ricardo Kuchenbecker, gerente de risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, durante webinar sobre 'Gestão de riscos na atenção hospitalar no contexto da Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 14 de julho de 2021.
Aula sobre mortalidade por Covid-19 na gestação e puerpério - Rossana FranciscoProqualis
Aula apresentada por Rossana Francisco, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante webinar sobre 'Mortalidade por Covid-19 na gestação e puerpério', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 09 de junho de 2021.
Aula sobre mortalidade por Covid-19 em UTIs brasileiras - Adriano MassudaProqualis
Aula apresentada por Adriano Massuda, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, durante webinar sobre 'Mortalidade por Covid-19 em UTIs brasileiras', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 14 de abril de 2021.
Aula 3: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Mario...Proqualis
Aula apresentada por Mario Borges, da ISMP Brasil/Fhemig, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula 2: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Helai...Proqualis
Aula apresentada por Helaine Capucho, da GGMON/Anvisa, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula 1: Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19 - Sandr...Proqualis
Aula apresentada por Sandra Deotti, do Programa Nacional de Imunização/SVS/MS, durante webinar sobre 'Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação contra Covid-19', realizado pelo Proqualis, em parceria com o Observatório Covid-19/Fiocruz, em 10 de março de 2021.
Aula: Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19Proqualis
Aula apresentada por Aline Tavares Domingos, gerente de enfermagem do Hospital São Paulo - HU/UNIFESP, durante webinar sobre 'Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19', realizado pelo Proqualis em 01 de outubro de 2020.
Aula: Segurança e saúde do trabalhador no contexto da pandemia de Covid-19Proqualis
Aula do médico do trabalho Fábio Dantas Filho, professor da Universidade Vale dos Sinos e chefe do Serviço de Medicina Ocupacional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Serviços obstétricos – princípios
• Toda mulher tem direito a ser tratada com dignidade e respeito.
• O nascimento é uma celebração e um momento único para a mulher e para a família
e elas têm o direito de vivenciar o parto como uma experiência positiva.
• Para isso, são necessários:
– Cuidado centrado na mulher, no bebê e na família.
– Cuidado voltado para aumentar a probabilidade de uma mulher saudável dar à luz um bebê saudável.
– Cuidado baseado nas melhores evidências científicas disponíveis.
– Relação entre a mulher, a família e a equipe pautada pela confiança e respeito mútuos.
– Respeito ao direito tanto da mulher quanto de sua família à informação sobre o cuidado prestado.
– Garantia da autonomia e promoção da escolha informada.
3. Serviços obstétricos – características e
peculiaridades
• A gestação e o parto são processos fisiológicos.
• Os serviços obstétricos são organizações de saúde que lidam,
ao mesmo tempo, com duas pessoas que não apresentam
necessariamente doença.
• O balanço de riscos e benefícios das intervenções deve ser
feito simultaneamente tanto para a mãe como para o filho.
• Necessidade de vigilância rigorosa – demanda intensiva de
profissionais habilitados para identificar anormalidades.
• Situações de emergência podem surgir e medidas de urgência
podem ser necessárias – a janela para intervenção oportuna é
estreita.
4. Principal problema – morte materna
•É a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro do
período de 42 dias após o término da gestação.
• Independe da duração ou da localização da gravidez.
• Pode ocorrer por qualquer causa relacionada com ou agravada
pela gravidez ou, ainda, por medidas que se referem a ela, mas
não em virtude de causas acidentais ou incidentais.
(Organização Mundial da Saúde, 1995 - p. 143)
5. Principal problema – morte materna
• É considerada um evento sentinela – alerta para o fato de
que houve alguma falha no cuidado prestado.
• Deve deflagrar um conjunto de medidas para que suas causas
sejam esclarecidas e corrigidas.
• Indicador da qualidade do sistema de saúde – refere-se ao
acesso aos serviços, à adequação e à oportunidade do cuidado
(Benagiano e Thomas, 2003).
6. Causas da morte materna
• As quatro causas mais frequentes da morte materna são:
– hemorragia grave
– eclâmpsia e pré-eclâmpsia
– infecções
– aborto inseguro
• Essas quatro causas respondem por 80% das mortes para as quais
se conta com tecnologias efetivas (Ronsmans e Graham, 2006).
• Cada país apresenta um quadro particular, incluindo outras causas,
dentre elas, doenças cardiovasculares ou tromboembolia venosa,
como no caso dos Estados Unidos da América (Mhyre, 2012).
7. Outros problemas
• Há muito é sabido que a morte materna é apenas a ponta de
um iceberg (Laurenti 1988; Hafez 1998).
• Segundo Geller e colegas (2004), entre a gestação saudável e
a morte materna há um continuum de resultados não fatais que
também são muito importantes.
• De acordo com o estudo de Callaghan e colegas (2008), a
morbidade materna grave (near miss materno) é 50 vezes
mais comum do que a morte materna e pode causar danos
importantes, muitas vezes de caráter permanente. Essa,
porém, é uma realidade pouco conhecida.
8. Near miss materno – conceito
• Near miss materno – diz respeito às situações em que
mulheres apresentam complicações potencialmente letais
durante a gravidez, parto ou puerpério, e só sobrevivem
em razão do acaso ou do cuidado de saúde prestado.
• Termo cunhado por Stones e colegas em 1991 – até hoje
é objeto de estudo e discussão para definir os critérios
para classificar esses quadros ameaçadores da vida.
• A OMS propôs um conjunto de critérios de identificação
dos casos de near miss materno para facilitar as revisões
e o monitoramento e contribuir com a melhoria do cuidado
prestado (Say et al., 2009).
9. Outros problemas
• Além dos incidentes comuns a outros serviços de saúde, como quedas e
aqueles relacionados a medicamentos e transfusões de sangue e
hemocomponentes, há um conjunto de incidentes com dano (eventos
adversos) típicos da área obstétrica.
• Podem variar de gravidade
• desde a morte materna e situações ameaçadoras da vida (near
miss materno – hemorragia pós-parto, eclâmpsia, ruptura uterina,
infecções puerperais e outras) a outros incidentes que provocam
danos de menor gravidade (lacerações de períneo, cefaleia pós-
raquianestesia, fístulas vaginais, entre outras), que podem surgir,
inclusive, em períodos posteriores à alta hospitalar (Cunningham et
al., 2012).
• Embora alguns desses incidentes não signifiquem risco de morte para as
mães, podem trazer desconforto e repercussões para a vida sexual e
reprodutiva.
10. Fatores que interferem na evolução ao
longo do continuum da saúde materna
Assistenciais
Clínico-
obstétricos
Sócio-
demográficos
Estratégias deEstratégias de
prevençãoprevenção
11. Fatores assistenciais
Geller e colegas (2004) afirmam que:
• os fatores assistenciais desempenham importante papel na
rapidez da progressão da mulher no continuum da saúde
materna;
• quanto mais grave o quadro, maior a probabilidade de
haver fator assistencial prevenível envolvido.
Desafios:
• compreender como esses fatores que estão relacionados
às organizações de saúde e aos arranjos que estruturam o
sistema de saúde afetam os resultados dos serviços
obstétricos;
• identificar as intervenções efetivas para promover a
melhoria do cuidado;
• mudar a cultura e as rotinas.
12. Fatores assistenciais
• Contexto organizacional complexo
• Profissionais com diferentes tipos de formação
• Avanços tecnológicos e incorporação acrítica
ou inadequada da tecnologia
• Difícil padronização, em função de
necessidades distintas
• Sobrecarga de trabalho em ambiente de
tensão
• Estrutura inadequada
13. Fatores assistenciais
• RELACIONADOS À
ESTRUTURA
• QUADRO DE PROFISSIONAIS
• APARATO TECNOLÓGICO
• PROTOCOLOS E ROTINAS
• INSTALAÇÕES FÍSICAS
• TRANSPORTE DE PACIENTES
• REFERÊNCIAS E
CONTRAREFERÊNCIAS
• SERVIÇOS DE APOIO
(LABORATORIAL,
TRANSFUSIONAL, etc.)
• RELACIONADOS AO
PROCESSO
• TREINAMENTOS ESPECÍFICOS E
PERIÓDICOS
• USO ROTINEIRO DE TÉCNICAS
DE COMUNICAÇÃO
• REGISTRO DE SINAIS VITAIS,
CONDUTAS E PROCEDIMENTOS
NO PRONTUÁRIO
• USO DE TÉCNICAS NÃO
FARMACOLÓGICAS DE
CONTROLE DA DOR
• PRESENÇA DO
ACOMPANHANTE
14. Fatores assistenciais
Modelo dos Três Atrasos (Thaddeus e Maine, 1994)
• É sabido que a maior parte das mortes maternas poderia ser
evitada com cuidado de saúde adequado e oportuno.
• O modelo identifica os obstáculos para a utilização dos
serviços obstétricos adequados e de alta qualidade em
tempo oportuno.
• Uma abordagem que embasa a priorização de intervenções
para melhorar a disponibilidade e a acessibilidade aos
serviços de saúde.
• Estudos recentes (Amorim et al., 2008; Pacagnella et al.,
2014) apontam que esse modelo também explica uma parte
significativa dos casos de near miss materno.
15. Modelo dos Três Atrasos
(Thaddeus e Maine, 1994)
3º Atraso
Receber o cuidado
adequado no momento
oportuno
Fatores que afetam a
utilização e o desfecho
Atrasos
Fatores
socioeconômicos e
culturais
1º Atraso
Decisão para buscar o
serviço de saúde
Acessibilidade aos
serviços de saúde
2º Atraso
Identificar e alcançar o
serviço de saúde
adequado
Qualidade do cuidado
16. Fatores assistenciais
Modelo dos Três Atrasos (Thaddeus e Maine, 1990)
1º ATRASO 2º ATRASO
• Atraso na decisão de
procurar cuidados por
parte da mulher, da
família ou de ambos.
• Fatores relevantes:
• Grau de informação
sobre as situações que
merecem cuidado
• Distância da unidade de
saúde
• Custo financeiro
envolvido
• Experiência anterior
negativa com o sistema
de saúde
• Percepção negativa da
qualidade do cuidado
recebido
• Atraso em alcançar
uma unidade de
cuidados de saúde
adequada.
• Fatores relevantes:
• Distribuição geográfica
dos serviços de saúde –
se inadequada,
demanda grandes
deslocamentos e muito
tempo de viagem;
dificuldades de
transporte (incluindo
custos e meios de
transporte)
• Atraso em receber os
cuidados adequados
nos serviços de
saúde.
• Fatores relevantes:
• Falta de insumos,
instrumentos e
equipamentos
• Insuficiência de
profissionais de saúde
• Falta de equipe com
treinamento adequado
3º ATRASO
17. Problemas comuns na
condução do parto
• Falha em reconhecer/responder de modo adequado ao
sofrimento fetal pré-parto/intraparto.
• Incapacidade de realizar uma cesariana no momento oportuno
(até 30 minutos após a decisão).
• Uso inadequado da ocitocina → hiperestimulação uterina/
ruptura uterina.
• Uso inadequado de fórceps/vácuo → trauma fetal e lesões
perineais.
• Subestimação da perda de sangue na cirurgia.
• Subestimação da perda de sangue no pós-operatório.
18. Problemas comuns na
condução do parto
• Falta de compreensão de que mulheres jovens e saudáveis
podem perder grandes quantidades de sangue antes de sua
pressão arterial cair.
• Comunicação entre enfermeiros e médicos inadequada.
• Dificuldades de comunicação com o laboratório para definir
necessidade de sangue.
• Dificuldade de controlar adequadamente a pressão arterial em
mulheres hipertensas.
• Demora em diagnosticar e tratar o edema pulmonar em
mulheres com pré-eclâmpsia.
• Pouca atenção aos sinais vitais pós-cesariana.
19. Fatores assistenciais – aspectos relevantes
para a Melhoria da Qualidade e Segurança
• Intervenções no sistema de saúde, nas organizações de saúde, tais
como a definição de protocolos, revisão e treinamento de seus
procedimentos, podem modificar o comportamento dos fatores
assistenciais e produzir melhorias na qualidade dos serviços,
tornando-os mais efetivos, seguros e eficientes.
• Não são intervenções simples. Geralmente é necessário combinar
um conjunto de intervenções.
• Cultura organizacional joga um forte papel – há resistências a
mudanças.
• Projetos devem ser de longo prazo para alcançar mudanças
sustentáveis.
20. Fatores assistenciais – aspectos relevantes
para a Melhoria da Qualidade e Segurança
• Envolvimento da alta direção e das lideranças nas organizações
• Conhecimento da organização e compartilhamento da visão sobre
qualidade e segurança – onde estamos e para onde queremos ir.
• Todos estão implicados com a qualidade e a segurança – verbos
conjugados de acordo com as várias pessoas da organização (eu
faço, ele faz, nós fazemos).
• Reconhecimento de que o processo da melhoria é contínuo.
• Devolução dos resultados.
• Renovação de compromissos.
22. Qualidade da atenção em serviços
obstétricos – Contextualizando os conceitos
Dimensão Operacionalização
Segurança
Minimização do risco de erro ou dano. Cuidado pautado na fisiologia do parto
minimiza o uso de intervenções e opta por aquelas com risco estabelecido por
critérios científicos, o que torna o cuidado mais seguro.
Efetividade
Cuidado prestado de acordo com as indicações de uso e os padrões estabelecidos
alcança os benefícios esperados.
Centralidade
na mulher e
no bebê
Cuidado tem por base as necessidades, os valores, a cultura e as preferências da
mulher e sua família, promovendo resultados de saúde ideais. As decisões são
tomadas para otimizar a saúde materna e neonatal e não por conveniência da
equipe ou da organização de saúde.
Oportunidade
Cuidado prestado quando necessário, pois a espera pode comprometer a
segurança. Isso inclui fornecer informação clara em tempo hábil para apoiar a
tomada de decisão da mulher e sua família.
Eficiência
Cuidado prestado de modo a produzir os maiores benefícios possíveis com o uso
mais adequado dos recursos e da tecnologia. Maternidade eficiente evita o
desperdício com o uso excessivo, inadequado e com os erros.
Equidade
As mulheres e as famílias de todos os grupos raciais, étnicos e socioeconômicos
têm acesso aos mesmos cuidados de alta qualidade. Qualquer variação nos
cuidados está pautada apenas nas necessidades e valores da mulher e na sua
saúde e de seu bebê. Também significa que os cuidados obstétricos consideram
barreiras linguísticas, culturais e geográficas.
23. Conhecer, medir e monitorar
• Para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados é preciso
conhecer bem a realidade.
• Autoavaliação – com orientação de padrões de qualidade estabelecidos
pela autoridade sanitária ou por organismos de acreditação; observar tanto
aspectos relacionados à estrutura como ao processo.
• Entrevistas com profissionais e pacientes.
• Uso de rol de rastreadores de eventos adversos – traçar perfil do serviço
obstétrico.
• Uso de ferramentas para identificação de causas e fatores contribuintes.
• Falhas e deficiências identificadas devem orientar intervenções e
investimentos.
• Medidas de resultados criteriosamente selecionadas para monitoramento –
painel de indicadores.
24. Iniciativas para a melhoria do cuidado e da
segurança do paciente em serviços
obstétricos
• Difundir o conhecimento produzido e consolidado.
• Classificação das intervenções utilizadas na obstetrícia, com base em revisões
sistemáticas, em quatro categorias (“Care in normal birth: a practical guide”, WHO, 1996).
Práticas que são comprovadamente úteis e devem ser
incentivadas
Práticas que são claramente danosas ou ineficazes e devem ser
abandonadas
Práticas para as quais não existem evidências suficientes
para permitir uma recomendação clara e que devem
ser utilizadas com reserva
Práticas que são frequentemente usadas de forma inadequada
25. Práticas que são comprovadamente úteis
e devem ser incentivadas
1. Elaborar plano individualizado que determine onde e por quem o parto será realizado.
Este plano deve ser feito com a mulher durante a gravidez e dado a conhecer ao seu
companheiro ou, se for o caso, à família.
2. Avaliar o risco da gravidez durante o pré-natal. Reavaliar a cada contato com o
sistema de saúde e no primeiro contato com o profissional de saúde (médico ou
enfermeiro) durante o trabalho de parto e parto.
3. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto,
parto e após o nascimento do bebê.
4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto.
5. Respeitar a escolha informada das mulheres sobre o local de nascimento.
6. Respeitar o direito da mulher à privacidade no local do parto.
7. Apoio empático pelos profissionais de saúde durante o trabalho de parto.
26. Práticas que são comprovadamente úteis
e devem ser incentivadas
8. Respeitar a escolha do acompanhante pelas mulheres durante o trabalho de parto e
parto.
9. Dar às mulheres o máximo de informações e explicações que desejarem.
10. Usar métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor durante o
trabalho de parto.
11. Monitorar o feto com ausculta intermitente.
12. Usar materiais descartáveis e descontaminação adequada de materiais reutilizáveis
ao longo do trabalho de parto.
13. Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na manipulação da
placenta.
14. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto.
27. Práticas que são comprovadamente úteis
e devem ser incentivadas
15. Incentivar a posição não supina durante o trabalho de parto.
16. Monitorar o progresso do trabalho de parto, por exemplo, com a utilização de
partograma.
17. Ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com risco de
hemorragia pós-parto.
18. Esterilizar corte do cordão umbilical.
19. Prevenir hipotermia do bebê.
20. Promover contato pele a pele entre mãe e filho, dando apoio ao início do
aleitamento materno dentro de 1 hora após o parto.
21. Orientar sobre a amamentação.
22. Exame de rotina da placenta e das membranas.
28. Práticas que são claramente danosas ou ineficazes e
que devem ser abandonadas
1. Uso rotineiro de enema.
2. Uso rotineiro de tricotomia.
3. Infusão intravenosa rotineira no trabalho de parto.
4. Inserção profilática de rotina de cânula intravenosa.
5. Posição supina de rotina durante o trabalho de parto.
6. Exame retal.
7. Uso de raios-X para pelvimetria.
8. Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto, se seu efeito não
puder ser controlado.
29. Práticas que são claramente danosas ou ineficazes e
que devem ser abandonadas
9. Uso rotineiro da posição de litotomia, com ou sem estribos, durante o trabalho de
parto.
10. Manobra de Valsalva durante o segundo estágio do trabalho de parto.
11. Massagens e distensão do períneo durante o segundo estádio de trabalho.
12. Uso de ergometrina oral no terceiro estágio do trabalho de parto para prevenir ou
controlar hemorragias.
13. Uso rotineiro de ergometrina parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto.
14. Lavagem rotineira do útero depois do parto.
15. Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.
30. Práticas para as quais não existem evidências
suficientes para permitir uma recomendação clara e
que devem ser utilizadas com reserva
1. Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o parto, como
ervas, imersão em água e estimulação nervosa.
2. Amniotomia de rotina no início do primeiro estágio do trabalho de
parto.
3. Pressão aplicada no fundo do útero durante o parto.
4. Manobras relacionadas à proteção do períneo no manejo da
progressão da cabeça fetal no momento de nascimento.
5. Manipulação ativa do feto no momento de nascimento.
6. Uso rotineiro de ocitocina, tração controlada do cordão ou a
combinação dos dois durante o terceiro estágio do trabalho de parto.
7. Clampeamento precoce do cordão umbilical.
8. Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante o
terceiro estágio do trabalho de parto.
31. Práticas que são frequentemente usadas de forma
inadequada
1. Restrição de ingestão de alimentos e líquidos durante o trabalho de
parto.
2. Controle da dor por agentes sistêmicos.
3. Controle da dor por analgesia epidural.
4. Monitoramento fetal eletrônico.
5. Uso de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao
trabalho de parto.
6. Exames vaginais frequentes e repetidos.
7. Aumento da infusão de ocitocina.
8. Remoção da mulher para uma sala diferente, como rotina, no início
do segundo estágio.
32. Práticas que são frequentemente usadas de forma
inadequada
9. Cateterismo vesical.
10. Incentivar a mulher a fazer força quando há dilatação cervical
completa ou quase completa antes que ela sinta necessidade de fazê-
lo.
11. Estipular de forma rígida a duração do segundo estágio do trabalho
de parto, se as condições maternas e fetais são boas e se houver
progresso do trabalho de parto.
12. Parto cirúrgico.
13. Uso rotineiro ou liberal da episiotomia.
14. Exploração manual do útero depois do parto.
33. Iniciativas para a melhoria do cuidado e
da segurança do paciente em
serviços obstétricos
o Identificar eventos adversos, conhecer
suas causas e fatores contribuintes
– Uso de rol de rastreadores para orientar a revisão de prontuários
– Observação direta de processo de trabalho
– Mapeamento de pontos críticos de controle
– Aplicação de ferramentas como Análise de Causa-Raiz
– Sessões clínicas com equipes
34. Iniciativas para a melhoria do cuidado e da
segurança do paciente em serviços obstétricos
o Identificar de eventos adversos e conhecer suas causas e fatores contribuintes
NOME DA TÉCNICA USO DESCRIÇÃO
Sampling at Service
Sites (SSS) Medir a mortalidade
materna
Estratégia para captar dados sobre mortes maternas em que os
pesquisadores/investigadores visitam os locais onde se encontra grande
número de mulheres potencialmente expostas, tais como serviços de saúde.
Rapid Ascertainment
Process for Institutional
Death (Rapid)
Medir a mortalidade
materna
Método para melhorar o monitoramento de mortes hospitalares relacionadas
à gravidez, identificando retrospectivamente os óbitos que possam ter sido
perdidos durante notificações de rotina.
Tracing adverse and
favourable events in
pregnancy care (Trace)
Medir e descrever a
mortalidade materna, a
morbidade e a qualidade
dos serviços de cuidado
obstétrico
Inquéritos para rastrear eventos adversos ou desfavoráveis no cuidado
obstétrico. Obtenção de informação qualitativa sobre os casos de morte
materna, morbidade materna grave (near miss) e, se necessário, casos
normais e outras complicações.
Perceptions of Quality of
Care (PQOC) Medir e descrever a
qualidade dos serviços de
cuidado obstétrico
Métodos qualitativos para estudo das percepções dos membros da
comunidade e provedores em relação a barreiras e facilitadores do cuidado
de boa qualidade. Fornece informação sobre fatores que podem afetar os
cuidados especializados ao parto.
Health Worker Incentives
Survey (HWIS) Avaliar fatores ligados aos
sistemas de saúde
Questões para investigar fatores motivacionais em profissionais de saúde e
outros aspectos do contexto ligados aos recursos humanos com vistas a
obter medidas de funcionalidade dos serviços.
Outcomes after
Pregnancy (OAP) Medir a morbidade
materna
Estratégia interdisciplinar para explorar a relação entre consequências
sociais, psicológicas, físicas e econômicas das complicações durante a
gravidez e o parto.
Maternal Death from
Informants (Made-in) and
Maternal Death Follow-
on Review (Made-for)
Medir a mortalidade
materna
Técnica de pesquisa que usa informantes para identificar mortes
relacionadas à gravidez, objetivando estimar a razão de mortalidade materna
e fornecer informações sobre as possíveis causas de mortalidade. Entrevistas
de seguimentos com familiares das pacientes que foram ao óbito,
confirmando se as mortes são maternas ou não e explorando as causas e
circunstâncias da morte.
Fonte: Reis, LGC. Maternidade Segura. In: Sousa, Paulo (Org.) Segurança do Paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. 1.ed. Rio de
Janeiro, EAD/ENSP, 2014. v.1,p.371-393.
35. Iniciativas para a melhoria do cuidado e da
segurança do paciente em serviços
obstétricos
o Implementar projetos inovadores que tenham forte base científica
o “Idealized Design of Perinatal Care” – Institute for Healthcare Improvement (IHI)
Projeto de inovação com base nos princípios da ciência da confiabilidade e no modelo do IHI para
aplicar estes princípios para melhoria do cuidado de saúde.
1. Desenvolvimento de processos clínicos confiáveis para gerenciar o trabalho de
parto.
2. Uso de princípios que melhoram a segurança (ou seja, a prevenção, detecção e
mitigação de erros).
3. Definição de equipes de saúde que devem ser treinadas para se comunicar de forma
eficaz entre si e com as mães e as famílias.
4. Foco na mãe e na família como locus de controle durante o trabalho de parto.
• Disponível em: http://www.ihi.org/resources/Pages/IHIWhitePapers/IdealizedDesignofPerinatalCareWhitePaper.aspx
36. Iniciativas para a melhoria do cuidado e da
segurança do paciente em serviços
obstétricos
o Treinamentos para equipes multidisciplinares na área obstétrica
NOME DO CURSO DESCRIÇÃO
Advances in Labor and Risk
Management (ALARM)
Programa de educação continuada para os prestadores de cuidados intraparto da Sociedade de
Obstetras e Ginecologistas do Canadá (SOGC).
Advanced Life Support in
Obstetrics (ALSO)
Curso multidisciplinar para o gerenciamento de emergências obstétricas.
Care Team OB Curso institucional para o aprimoramento de habilidades, preparação para emergências, trabalho
em equipe e melhorias de comunicação.
Managing Obstetrical Risks
Efficiently
(MORE OB)
Programa abrangente, com três anos de duração, inclui segurança do paciente e desenvolvimento
profissional para a melhoria de unidades de obstetrícia do hospital.
Practical Obstetric
Multiprofessional Training
(PROMPT)
Programa de formação multiprofissional. Inclui parteiras, obstetras e anestesistas aprovados pelo
Royal College of Midwives e pelo Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (UK).
S.T.A.B.L.E. Program Curso de pós-ressuscitação/cuidado de estabilização pré-transporte de crianças doentes. Acrônimo
composto por: S (sugar and safe care) - nível estável de glicemia e cuidados seguros; T –
temperatura; A (airway) vias aéreas; B (blood pressure) pressão arterial; L (lab work) exames
laboratoriais; E (emotional support) apoio emocional.
Team Strategies and Tools
to Enhance Performance and
Patient Safety (TeamSTEPPS)
Sistema de trabalho em equipe desenvolvido para os profissionais de saúde com foco na melhoria
da segurança do paciente, que tem sido aplicado aos cuidados de maternidade.
CRM – Crew Resource
Management
Programa de treinamento para equipes, especialmente desenhado para aprimorar a comunicação.
Fonte: Reis, LGC. Maternidade Segura. In: Sousa, Paulo (Org.) Segurança do Paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. 1.ed. Rio de
37. Iniciativas para a melhoria do cuidado e da
segurança do paciente em serviços
obstétricos
o Adotar instrumentos
o Cartão da gestante
o Partograma
o Checklists - Birthing Unit Surgical Safety Checklist - adaptação do checklist da cirurgia segura
para área obstétrica (Singh et al., 2013).
o WHO Safe Childbirth Checklist program to improve quality of care at childbirth (Spector JM et
al., 2013).
38. Pontos críticos para melhoria do
cuidado obstétrico
• Preparação dos serviços para resposta rápida às emergências
obstétricas
– Adequação da estrutura – quantitativo da equipe, medicamentos
e outros insumos necessários; apoio diagnóstico e suprimento de
sangue; preparação da equipe com adoção de protocolos de
comunicação, treinamento com simulação para identificação de
situações de risco, intervenção coordenada.
• Higienização das mãos e material corretamente esterilizado.
• Registro de sinais vitais e procedimentos – preenchimento
correto do partograma.
• Interpretação correta da cardiotocografia fetal.
39. Pontos críticos para melhoria do
cuidado obstétrico
• Padronização do uso da ocitocina (para indução e aceleração
do trabalho de parto).
• Padronização para prevenção, identificação e tratamento da
hemorragia pós-parto.
• Adoção de medidas para indicação correta da cesárea.
• Abandono de práticas classificadas como claramente danosas
ou ineficazes.
• Comunicação com a mulher e a família.
• Ambiente adequado para adoção de técnicas não
farmacológicas para o controle da dor.
40. Pontos críticos para melhoria do
cuidado obstétrico
• Acomodação adequada para permitir a presença de
acompanhante e a privacidade durante o trabalho de parto e
parto.
• Não discriminação das mulheres por quaisquer motivos.
• Atenção adequada às adolecentes.
• Tratamento acolhedor e ambiente calmo.
• Não adoção de rotinas iguais para todas.
41. Agenda de compromisso
o Reduzir o número de partos cesáreos.
o Reduzir os partos programados para gestações entre 36(0/7)-
38(6/7) semanas para as quais não haja indicação médica.
o Garantir a presença do acompanhante durante todo o período
de internação.
o Garantir transporte e internação para a gestante em trabalho
de parto.
o Oferecer informação clara e correta à gestante e à família.
o Diminuir as taxas nacionais de transmissão vertical do HIV.