O documento discute modelos de assistência ao parto normal, enfatizando a importância de uma abordagem humanizada e centrada na parturiente. Ele descreve paradigmas tecnológicos e humanistas de atendimento ao parto, e fornece recomendações para promover práticas menos invasivas e respeitar os desejos da gestante durante o trabalho de parto e parto.
Campanha do Ministério Público de Pernambuco promove o conceito da Humanização do Parto.
Lindo e preciso material!
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
É fundamental garantir que o parto não seja apenas seguro, mas também uma experiência positiva para as mulheres e suas famílias (WHO, 2018).
Material de 10 de maio de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Diretrizes foram pactuadas por atores técnicos e sociais, incluindo os conselhos profissionais de Enfermagem (Cofen) e de Medicina (CFM).
A Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde publicou, nesta segunda-feira (20/02), no Diário Oficial da União, a Portaria 353/2017, que aprova diretrizes para o parto normal no Brasil.
“A publicação de diretrizes baseadas em evidência científica é um passo fundamental para desmistificar a assistência ao parto normal e contribuir com a melhoria da assistência obstétrica no Brasil”,
ressalta a conselheira federal Fátima Sampaio, integrante da Comissão de Saúde da Mulher do Cofen, que participou da pactuação de diretrizes.
Um grande avanço!
Leia mais em http://aleitamento.com/humanizacao-parto/conteudo.asp?cod=2250
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Campanha do Ministério Público de Pernambuco promove o conceito da Humanização do Parto.
Lindo e preciso material!
Parabéns!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
É fundamental garantir que o parto não seja apenas seguro, mas também uma experiência positiva para as mulheres e suas famílias (WHO, 2018).
Material de 10 de maio de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Diretrizes foram pactuadas por atores técnicos e sociais, incluindo os conselhos profissionais de Enfermagem (Cofen) e de Medicina (CFM).
A Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde publicou, nesta segunda-feira (20/02), no Diário Oficial da União, a Portaria 353/2017, que aprova diretrizes para o parto normal no Brasil.
“A publicação de diretrizes baseadas em evidência científica é um passo fundamental para desmistificar a assistência ao parto normal e contribuir com a melhoria da assistência obstétrica no Brasil”,
ressalta a conselheira federal Fátima Sampaio, integrante da Comissão de Saúde da Mulher do Cofen, que participou da pactuação de diretrizes.
Um grande avanço!
Leia mais em http://aleitamento.com/humanizacao-parto/conteudo.asp?cod=2250
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
O que apontam as evidências sobre alguns aspectos da assistência ao segundo período do trabalho de parto, como duração, posições, puxos, proteção perineal, episiotomia e manobra de Kristeller.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 14 de setembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A assistência prestada pela enfermagem obstétrica é uma solução vital para os desafios de fornecer cuidados maternos-neonatais de alta qualidade para todas as mulheres e recém-nascidos, em todos os países.
Material de 11 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Os maiores desafios à nutrição do recém-nascidos pré-termo são a sua imaturidade fisiológica, as necessidades energéticas elevadas e sua suscetibilidade a doenças.
Material de 06 de novembro de 2017
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 03 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O Manual aborda a importância da atuação profissional através do conhecimento técnico e científico para o desenvolvimento assistencial, alicerçado na Humanização compreendida como Boas Práticas em Obstetrícia, que significa devolver à mulher seu lugar de protagonista no momento do parto, apoiado na capacidade técnica das profissionais de saúde que a assistirem.
Como contribuição à 1ª Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres o Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz apresenta material sobre Mortalidade Materna, com o objetivo de expor suas causas e indicar ações necessárias para a sua redução.
A ocorrência de um óbito materno deve causar indignação nos profissionais de saúde e na sociedade. Todo óbito materno deve ser investigado pelos profissionais de maternidades, de unidades básicas e analisados pelos Comitês Municipais e Estaduais de Prevenção da Mortalidade Materna.
Material de 28 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
No contexto da Semana Nacional de Mobilização pela Saúde das Mulheres no SUS a Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres (CGSM/DAPES/SAS/MS) lança material sobre Parto Humanizado.
O acompanhamento pré-natal é uma excelente oportunidade para motivar as mulheres a amamentarem, quanto antes melhor. O leite materno reúne as características nutricionais ideais para a criança.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
O que apontam as evidências sobre alguns aspectos da assistência ao segundo período do trabalho de parto, como duração, posições, puxos, proteção perineal, episiotomia e manobra de Kristeller.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 14 de setembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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A assistência prestada pela enfermagem obstétrica é uma solução vital para os desafios de fornecer cuidados maternos-neonatais de alta qualidade para todas as mulheres e recém-nascidos, em todos os países.
Material de 11 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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Os maiores desafios à nutrição do recém-nascidos pré-termo são a sua imaturidade fisiológica, as necessidades energéticas elevadas e sua suscetibilidade a doenças.
Material de 06 de novembro de 2017
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Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 03 de maio de 2018
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O Manual aborda a importância da atuação profissional através do conhecimento técnico e científico para o desenvolvimento assistencial, alicerçado na Humanização compreendida como Boas Práticas em Obstetrícia, que significa devolver à mulher seu lugar de protagonista no momento do parto, apoiado na capacidade técnica das profissionais de saúde que a assistirem.
Como contribuição à 1ª Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres o Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz apresenta material sobre Mortalidade Materna, com o objetivo de expor suas causas e indicar ações necessárias para a sua redução.
A ocorrência de um óbito materno deve causar indignação nos profissionais de saúde e na sociedade. Todo óbito materno deve ser investigado pelos profissionais de maternidades, de unidades básicas e analisados pelos Comitês Municipais e Estaduais de Prevenção da Mortalidade Materna.
Material de 28 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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No contexto da Semana Nacional de Mobilização pela Saúde das Mulheres no SUS a Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres (CGSM/DAPES/SAS/MS) lança material sobre Parto Humanizado.
O acompanhamento pré-natal é uma excelente oportunidade para motivar as mulheres a amamentarem, quanto antes melhor. O leite materno reúne as características nutricionais ideais para a criança.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
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Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A mortalidade materna se configura como uma das mais graves violações dos direitos humanos das mulheres, por ser uma tragédia evitável em 92% dos casos e por ocorrer principalmente nos países em desenvolvimento.
Material de 03 de junho de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
4. MODELOS DE ATENÇÃO AO PARTO
SÉCULO XXI
• Paradigmas de assistência segundo Robbie Davis-Floyd
• Tecnológico
• Humanista
• Holístico
• „DAVIS-FLOYD R.; St. JOHN G. From Doctor to Healer. The transformative journey. New Jersey: Rutgers
University Press, 1998
5. PARADÍGMA TECNOLÓGICO HUMANISTÍCO
Países onde ocorre Estados Unidos, Brasil, México, Chile
etc.
Inglaterra e Gales, França,
Alemanha, Dinamarca, Suécia,
Holanda, Japão etc.
Enfoque predominante visão de “risco potencial Processo fisiológico
Centro de decisões médico Parturiente
Uso de tecnologia Intenso Apropriado
Local de ocorrência do parto Hospital casa de parto, domicílio ou hospital,
dependendo da indicação
Profissional responsável pelo parto
eutócico
Médico parteira como membro da equipe
6. DEFINIÇÃO DE PARTO NORMAL
• É de início espontâneo, de baixo risco no início do trabalho de
parto, e assim permanece por todo o trabalho de parto e parto.
• O bebê nasce espontaneamente com apresentação cefálica entre
37 e 42 semanas completas de gestação.
• Após o nascimento, tanto mãe como bebê estão em boas
condições.
7. O OBJETIVO DA ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL
• O objetivo é ter como resultado mulher e bebê sadios,
com o mínimo de intervenção compatível com a
segurança.
• Disto decorre que: Num parto normal, sempre deverá
haver uma razão válida para interferir no processo natural
8. TAREFAS DOS PRETADORES DE ASSISTÊNCIA
• suporte e apoio à mulher, seu companheiro e família durante o trabalho de parto, no momento do
nascimento e na sequência
• observação da mulher durante o trabalho de parto; monitoramento da condição do feto, e do bebê
após o nascimento;
• avaliação dos fatores de risco; detecção precoce de problemas realização de intervenções mínimas, se
necessário, como a amniotomia e episiotomia;
• prestar cuidados ao bebê após o nascimento
• referir mãe gestante ou bebê a um nível mais complexo de assistência, se os fatores de risco ou
complicações se evidenciam de forma a justificar tal referência
9. O(A) PRESTADOR(A) DE ASSISTÊNCIA AO PARTO
NORMAL:
• deve ter treinamento adequado e habilidades de partejamento apropriadas ao nível do
serviço, que lhe permitam:
• avaliar os fatores de risco
• reconhecer o início das complicações
• observar a mãe e monitorar as condições do feto, e do bebê após o nascimento
10. O(A) PRESTADOR(A) DE ASSISTÊNCIA AO PARTO
NORMAL:
• deve ser capaz de realizar as intervenções básicas essenciais e saber cuidar do bebê após
o nascimento
• deve ser capaz de referir a mulher e o bebê a um nível de maior complexidade de
assistência se aparecerem complicações que requeiram intervenções além de sua
competência
• deve ter a paciência e atitude empática que são necessárias para dar suporte à futura
mãe e sua família
11. E AINDA:
• onde for possível, recomenda-se a continuidade da assistência durante o
processo gestacional, o nascimento e o período pós-parto e, se não for
possível pela mesma pessoa, pelo menos pelo mesmo serviço.
12. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES
• avaliação do bem-estar da mulher durante o trabalho de parto
• procedimentos de rotina
• nutrição
• local de nascimento
• apoio durante o trabalho de parto
• alívio da dor
• monitoramento do feto durante o trabalho de parto
• limpeza
13. OBSERVAR NA ROTINA DO SERVIÇO E CLASSIFICAR
• Grupo A
• Práticas demonstradas úteis, que devem ser encorajadas
• Grupo B
• Práticas claramente danosas ou inefetivas, que devem ser eliminadas
• Grupo C
• Práticas com evidências insuficientes e que devem ser utilizadas com cautela até que mais pesquisas
clarifiquem sobre sua adoção
• Grupo D
• Praticas frequentemente utilizadas de maneira não apropriada
14. HUMANIZAÇÃO COMEÇA NO PRÉ NATAL
• Planejar onde e como nascimento será assistido, ainda durante a gestação e comunicar companheiro /
família
• Avaliação do risco durante o pré-natal, reavaliado a cada novo contato, e durante o trabalho de parto
• Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher
• Respeitar a escolha informada da gestante sobre local de nascimento
• Prestar informações sempre que necessário
15. NA ADMISSÃO, EVITE:
Uso rotineiro de enema
Uso rotineiro de tricotomia
Acesso venoso profilático
Jejum
Limitar a movimentação da parturiente
16. NA ADMIÇÃO
• respeitar o direito de privacidade da mulher
• respeito à escolha do acompanhante
• Estimule a deambulação, mas respeite as preferências de decúbito
• Oferecer líquidos e alimentos leves
17. DURANTE O TRABALHO DE PARTO, EVITAR:
• Manobra de Valsalva durante o segundo estágio
• Massagear e esticar o períneo durante o 2ºestágio
• Mover a mulher para uma sala diferente como rotina, no início do segundo estágio]
• Encorajar a mulher a fazer força quando há dilatação completa ou quase completa, antes que ela sinta
necessidade de fazê-lo
• Rigidez na estipulação do segundo estágio como sendo de uma hora,se as condições maternas e fetais
são boas e há progresso
• Uso liberal ou rotineiro de episiotomia
18. DURANTE O TRABALHO DE PARTO
• suporte emocional empático
• prestar informações sempre que necessário
• uso único de materiais descartáveis
• respeitar o direito à opinião sobre a episiotomia
19. POSIÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO
• EVITE: Limitar a posição da paciente
• PROMOVA: Liberdade de posição e de
movimento
20. CONTROLE DA DOR • alívio da dor por métodos não-invasivos, não
farmacológicos (massagens, técnicas de
relaxamento)
• ‰Controle da dor por agentes sistêmicos
• ‰Controle da dor por anestesia epidural
21. MONITORAMENTO
• monitoramento de bem estar físico e emocional da mulher
• monitoramento fetal por ausculta intermitente
• monitoramento do progresso do trabalho de parto através de partograma
• Monitoramento eletrônico fetal???
22. PRÁTICAS DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO
• EVITE:
• Uso de máscaras e aventais esterilizados durante a assistência ao trabalho
de parto
• exames vaginais repetidos e frequentes, especialmente por mais de um
prestador de assistência
• *PARTO É UM PROCEDIMENTO LIMPO...NÃO ESTÉRIL!
23. USO DE OCITÓCICOS
• administração de ocitocina a qualquer momento antes do nascimento,se não se pode controlar seu
efeito
• uso de ergometrina oral no 3ºestágio para prevenir ou controlar hemorragias
• uso rotineiro de ergometrina parenteral no 3ºestágio
• aumento da freqüência de contrações por uso de ocitocina
• uso de ocitocina no 3ºestágio se hárisco de hemorragia
24. APÓS A DEQUITAÇÃO
• Revisão rotineira (exploração manual) do útero após o parto
• exame retal
• Exame de rotina da placenta e membrana
• Corte do cordão com material estéril
• Prevenção de hipotermia do bebê
• Contato pele-a-pele precoce
• Amamentação na primeira hora
25. RESUMINDO
• Respeito é a palavra chave
• É preciso mudar, temos que
começar
• E se fosse você????