SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
AVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VENOSAAVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA
DOS MEMBROS INFERIORESDOS MEMBROS INFERIORES
PELO DUPLEX COLORIDOPELO DUPLEX COLORIDO
OBJETIVO DO EXAME
• Verificar se há incompetência das croças das safenas e
seus diâmetros
• Avaliar a extensão do refluxo nas safenas e os
diâmetros dos segmentos insuficientes
• Verificar se há perfurantes insuficientes, seu número e
sua localização
• Avaliar outras veias relevantes que apresentem refluxo
• Verificar a fonte que preenche as varizes superficiais
• Atentar para veias hipoplásicas, atrésicas, ausentes ou
que tenham sido removidas
• Avaliar o estado do sistema venoso profundo quanto a
insuficiência valvular e sinais de TVP prévia
Eur J Vasc Endovasc Surg 2006;31:83-92
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
Divisão das veias do membro inferior
– Sistema venoso profundo
– Sistema venoso superficial
– Sistema de veias perfurantes
J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Sistema venoso profundo
 Veias da coxa:
 Femoral comum, femoral (superficial), femoral profunda
 Veia poplítea
 Veias da perna:
 Fibulares, tibiais posteriores e anteriores
 Gastrocnemias e soleares
J Vasc Surg 2005;41(4):719-24
J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Sistema venoso superficial
 Veia safena magna
 Veia safena parva
 Veias safenas acessórias na coxa e perna
 Veias tributárias da junção safeno-femoral
 Veia de Giacomini e extensão cranial da veia safena parva
 Sistema venoso lateral
 Rede venosa do pé
Eur J Vasc Endovasc Surg 2006;31(1):83-92
J Vasc Surg 2005;41(4):719-24
J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Sistema de veias perfurantes
 Veias perfurantes da perna
 Veias perfurantes da coxa
 Veias perfurantes do joelho
 Veias perfurantes glúteas
 Veias perfurantes do tornozelo
 Veias perfurantes do pé
J Vasc Surg 2005;41(4):719-24
J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
Nectoux Filho, JL. Ultra-sonografia vascular. Revinter, Rio de Janeiro, 2000
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Nomenclatura tradicional
 Perfurantes de Cockett
Comunicação entre a safena magna e as veias tibiais posteriores
Localizadas na face medial da perna
Distância da superfície plantar:
Cockett I: 7 +/- 1 cm
Cockett II: 13,5 +/- 1cm
Cocket III: 18,5 +/- 1 cm
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Nomenclatura tradicional
 Perfurantes de Sherman
Localizada na face medial da perna cerca de 24 cm
acima da superfície plantar
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Nomenclatura tradicional
 Perfurantes de Boyd
Localizada na face medial da perna cerca de 10 cm
abaixo do joelho
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Nomenclatura tradicional
 Perfurantes de Hunter
Localizada na face medial do terço distal da coxa
Comunica a safena magna e a veia femoral
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Nomenclatura tradicional
 Perfurantes de Dodd
Localizada na face medial do terço proximal da coxa
Comunica a safena magna e a veia femoral
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
– Nomenclatura tradicional
 Perfurantes de May
Localizada na face posterior do terço médio da perna
Comunica a safena parva e as veias profundas da perna
FISIOLOGIA DO SISTEMA VENOSO
– “Vis a tergo” – bomba da panturrilha ou coração
periférico
– Válvulas venosas
– Alterações pressóricas: intra-abdominal e intra-torácica
– Tônus vascular
J Vasc Interv Radiol 2003;14(10):1233-1241
Browse NL et al. Doenças venosas. 2a
ed. DiLivros, Rio de Janeiro, 2001
Stritecky-Kähler T. Cirugía de las venas varicosas. Marban, Madrid, 1997
PATOFISIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA – ÚLCERA VARICOSA
– ↑ 80% das úlceras de perna
– Prevalência – 0,06% a 2%
– 2,5 milhões de americanos – 500 mil c/ úlcera
– Custo tratamento (EUA) - $ 1,9 a 2,5 bilhões
J Am Acad Dermatol 2001;44(3):401-21
J Vasc Surg 1996;24(5):800-8
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Classificação da Doença Venosa Crônica
Classificação CEAP – American Venous Forum (Hawai,1994)
– Classificação Clínica (C0-6)
– Classificação Etiológica (EC, EP, ES)
– Classificação Anatômica (AS,D,P)
– Classificação Patofisiológica (PR,O)
J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Classificação CEAP – Classificação Clínica (C0-6)
 Classe 0: s/ sinais de doença venosa
 Classe 1: telangectasias, veias reticulares
 Classe 2: veias varicosas
 Classe 3: edema s/ alteração da pele
 Classe 4: alteração da pele
 Classe 5: úlcera cicatrizada
 Classe 6: úlcera ativa
Observação: + A p/ assintomático; + S p/ sintomático
J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Classificação CEAP – Classificação Etiológica (EC,P,S)
 Congênita
 Primária
 Secundária
J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Classificação CEAP – Classificação Anatômica (AS,D,P)
S – SUPERFICIAL
1. TELANG./V.RETIC.
2. VSM SUPRA-GENIC.
3. VSM INFRA-GENIC.
4. VSP
5. VEIAS NÃO TRONC.
D – PROFUNDO
6. VCI
7. V. ILÍACA COM.
8. V. ILÍACA INT.
9. V. ILÍACA EXT.
10.VV.PÉLVICAS
11.VFC
12.VFP
13.VF(SUP)
14.V.POP.
15.VV.TIB.FIB.
16.VV.MUSC.
P – PERFURANTES
17.COXA
18.PERNA
J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
O EXAME COLOR DOPPLER
Color Doppler – método de escolha
(“Padrão ouro”) para o estudo da anatomia
e fisiologia das veias por causa de sua
acurácia, reprodutibilidade e natureza não
invasiva
World J Surg 2002;26(12):1507-11
J Am Acad Dermatol 2001;44(3):401-21
J Vasc Surg 1998;28(5):767-76
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Aparelho de ultra-sonografia
 Color Duplex
 Sonda linear de alta freqüência – 7,5-13 MHz (Obs: 3,5-5,0 MHz)
 Ajuste para baixo fluxo
Eur J Vasc Endovasc Surg 2006;31(1):83-92
SBAVC 2005
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Posicionamento
“O teste de refluxo em pacientes na posição supina
deve ser evitado, devendo ser realizado somente na
posição ortostática” – Labropoulos et al 2003
J Vasc Surg 2003;38(4):793-98
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Avaliação do refluxo – Compressão manual
– Avaliação da compressibilidade – Tromboflebite
J Vasc Surg 1997;26(1):49-52
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Dimensões das veias safenas*
–Safena Interna na coxa
Até 4,0 mm: Habitual
4,1 a 5,0 mm: Limítrofe
>5,0 mm: Ectasiada
* Apenas Referência
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Dimensões das veias safenas*
–Safena Externa e Safena Interna na perna
Até 3,0 mm: Habitual
>3,0 mm: Ectasiada
* Apenas Referência
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Dimensões das veias perfurantes
– Ø > 3,5 mm – 90% de refluxo significativo – Sandri et al 1999
– Ø > 3,9 mm – 86% de refluxo significativo – Labropoulos et al 1999
J Vasc Surg 2001;33(4):773-82
J Vasc Surg 1999;30(5):867-75
O EXAME COLOR DOPPLER
Técnica de exame
– Refluxo valvular
–↑ 1,0 s – refluxo significativo – Veias profundas
–↑ 1,0 s – refluxo significativo – Veias superficiais
–↑ 0,5 s – refluxo significativo – Veias perfurantes
Paciente em decúbito supino
•Verificar se há TVP atual ou pregressa
•Verificar a junção safeno-femoral
– Pesquisar refluxo com Valsalva
– Medir o diâmetro
•Verificar se há refluxo nas veias femorais
– Manobras de Valsalva
O EXAME COLOR DOPPLER
Paciente em ortostase
•Verificar refluxo em veias profundas
– Femorais, poplítea, tibiais e fibular
– Manobras de Valsalva
– Compressão distal
•Verificar novamente a junção safeno-femoral
– Pesquisar refluxo com compressão distal
•Verificar os trajetos das safenas interna e externa
– Manobras de Valsalva
– Compressão distal
– Medir os diâmetros (terço proximal e distal da coxa, joelho, terço proximal
e distal da perna)
•Pesquisar perfurantes insuficientes
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
O EXAME COLOR DOPPLER
Laudo
Relatar os vasos ou trajetos vasculares analisados
Descrever os trechos com refluxo significativo, seus
pontos de origem e drenagem
Relatar os diâmetros
Descrever perfurantes insuficientes
Localização, distância de pontos de referência e
diâmetros.
Descrever os vasos com refluxo significativo, sinais
de TVP atual ou pregressa no sistema venoso profundo
SBACV 2005
O EXAME COLOR DOPPLER
Laudo Técnico
Ultrasound Quaterly 2001;17(1):3-10
O EXAME COLOR DOPPLER
Laudo Técnico
Nectoux Filho, JL. Ultra-sonografia vascular. Revinter, Rio de Janeiro,
AGRADECIMENTOS
• Dr. José Eduardo Mourão
• Dr. David Shigueoka
• Dra. Natália Elias
• Dr. Sérgio Ajzen

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Doppler principios
Doppler principiosDoppler principios
Doppler principiosIared
 
Aparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho spAparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho spPablo Vasquez
 
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Germano Correia
 
Ultrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focalUltrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focalIared
 
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome rx do traumaJuan Zambon
 
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Cibele Carvalho
 
Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando -
Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando - Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando -
Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando - Conrado Alvarenga
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetríciaFernanda Hiebra Gonçalves
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisMarcelo Madureira Montroni
 
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticial
Radiografia de tórax   aula2-padrãoacinar-intersticialRadiografia de tórax   aula2-padrãoacinar-intersticial
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
 
Vascularização das paredes do abdómen
Vascularização das paredes do abdómenVascularização das paredes do abdómen
Vascularização das paredes do abdómenFilipe Nóbrega
 

Mais procurados (20)

Doppler principios
Doppler principiosDoppler principios
Doppler principios
 
Aparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho spAparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho sp
 
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
 
Ultrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focalUltrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focal
 
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma7. espaços anatômicos do abdome  rx do trauma
7. espaços anatômicos do abdome rx do trauma
 
Protocolo FAST POCUS
Protocolo  FAST POCUSProtocolo  FAST POCUS
Protocolo FAST POCUS
 
Ultrassom do rim
Ultrassom do rimUltrassom do rim
Ultrassom do rim
 
Ultrassom do olho
Ultrassom do olhoUltrassom do olho
Ultrassom do olho
 
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014
 
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e PeritônioUltrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
 
Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando -
Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando - Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando -
Painel digital varicocele - Aula do Dr Décio Prando -
 
FAST Protocolo
FAST ProtocoloFAST Protocolo
FAST Protocolo
 
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom  - emergências em ginecologia e obstetríciaUltrassom  - emergências em ginecologia e obstetrícia
Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
 
Hipertensão portal
Hipertensão portal Hipertensão portal
Hipertensão portal
 
Hipertensão Portal
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Hipertensão Portal
 
Ultrassonografia transfontanelar
Ultrassonografia transfontanelarUltrassonografia transfontanelar
Ultrassonografia transfontanelar
 
Ultrassom do ombro
Ultrassom do ombroUltrassom do ombro
Ultrassom do ombro
 
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticial
Radiografia de tórax   aula2-padrãoacinar-intersticialRadiografia de tórax   aula2-padrãoacinar-intersticial
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticial
 
Vascularização das paredes do abdómen
Vascularização das paredes do abdómenVascularização das paredes do abdómen
Vascularização das paredes do abdómen
 

Destaque

Destaque (20)

Úlceras Vasculogênicas
Úlceras VasculogênicasÚlceras Vasculogênicas
Úlceras Vasculogênicas
 
Efeito Doppler
Efeito DopplerEfeito Doppler
Efeito Doppler
 
Imagenologia
ImagenologiaImagenologia
Imagenologia
 
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroUltrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
 
Aula 02 efeito doppler
Aula 02   efeito dopplerAula 02   efeito doppler
Aula 02 efeito doppler
 
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LPEfeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
 
Tumores anexiais
Tumores anexiaisTumores anexiais
Tumores anexiais
 
Efeito doppler
Efeito dopplerEfeito doppler
Efeito doppler
 
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografiaBiofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
 
26 ondas sonoras
26  ondas sonoras26  ondas sonoras
26 ondas sonoras
 
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
 
Fisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas SonorasFisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas Sonoras
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIAINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologia
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologia
 
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicaCorrelacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepática
 
Doppler fisica
Doppler fisicaDoppler fisica
Doppler fisica
 
Embolia Pulmonar
Embolia PulmonarEmbolia Pulmonar
Embolia Pulmonar
 
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
 

Semelhante a Avaliação venosa por duplex colorido

Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...
Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...
Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...machareth
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisCibele Carvalho
 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologia
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologiaMÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologia
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologiaCaiqueSouza41
 
11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos
11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos
11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficosfalundile
 
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicinaSemiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicinaKarlinhos Talita
 
Valvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaValvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaMarco Aguiar
 
Valvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica pptValvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica pptMarco Aguiar
 
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014Cibele Carvalho
 
Nefrectomia Parcial
Nefrectomia Parcial Nefrectomia Parcial
Nefrectomia Parcial Urovideo.org
 
sistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdf
sistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdfsistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdf
sistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdfDnissonLima
 
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...Mickael Gomes
 
2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela
2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela
2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintelaNádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 

Semelhante a Avaliação venosa por duplex colorido (20)

Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...
Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...
Considerações anestésicas no tratamento da doença valvar aórtica por via cirú...
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animais
 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologia
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologiaMÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologia
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS (1).pptx neurologia
 
11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos
11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos
11 tabela de-exames_e_posicionamentos_radiograficos
 
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicinaSemiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
 
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicinaSemiologia radiologica-estudantes-medicina
Semiologia radiologica-estudantes-medicina
 
Valvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaValvulopatia aortica
Valvulopatia aortica
 
Valvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica pptValvulopatia Aortica ppt
Valvulopatia Aortica ppt
 
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
 
Aula 1 (1).pdf
Aula 1 (1).pdfAula 1 (1).pdf
Aula 1 (1).pdf
 
Nefrectomia Parcial
Nefrectomia Parcial Nefrectomia Parcial
Nefrectomia Parcial
 
TORAX_AULA_1.pdf
TORAX_AULA_1.pdfTORAX_AULA_1.pdf
TORAX_AULA_1.pdf
 
TORAX_AULA_1.pdf
TORAX_AULA_1.pdfTORAX_AULA_1.pdf
TORAX_AULA_1.pdf
 
Modulo 21
Modulo 21Modulo 21
Modulo 21
 
Tomografia trabalho
Tomografia trabalhoTomografia trabalho
Tomografia trabalho
 
sistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdf
sistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdfsistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdf
sistematizacao_do_exame_ultrassonografico_do_abdome.pdf
 
Aula Figado
Aula FigadoAula Figado
Aula Figado
 
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
 
2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela
2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela
2007 cuidados de enfermagem no transplante hepático eloiza quintela
 
Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010
 

Mais de Iared

Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urináriasSistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urináriasIared
 
Revisão sistemática
Revisão sistemáticaRevisão sistemática
Revisão sistemáticaIared
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaIared
 
Revisão sistemática de estudos de acurácia
Revisão sistemática de estudos de acuráciaRevisão sistemática de estudos de acurácia
Revisão sistemática de estudos de acuráciaIared
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideIared
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoIared
 

Mais de Iared (6)

Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urináriasSistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
Sistematização do exame ultrassonográfico das vias urinárias
 
Revisão sistemática
Revisão sistemáticaRevisão sistemática
Revisão sistemática
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
 
Revisão sistemática de estudos de acurácia
Revisão sistemática de estudos de acuráciaRevisão sistemática de estudos de acurácia
Revisão sistemática de estudos de acurácia
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóide
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudo
 

Último

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 

Último (11)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 

Avaliação venosa por duplex colorido

  • 1. AVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VENOSAAVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA DOS MEMBROS INFERIORESDOS MEMBROS INFERIORES PELO DUPLEX COLORIDOPELO DUPLEX COLORIDO
  • 2. OBJETIVO DO EXAME • Verificar se há incompetência das croças das safenas e seus diâmetros • Avaliar a extensão do refluxo nas safenas e os diâmetros dos segmentos insuficientes • Verificar se há perfurantes insuficientes, seu número e sua localização • Avaliar outras veias relevantes que apresentem refluxo • Verificar a fonte que preenche as varizes superficiais • Atentar para veias hipoplásicas, atrésicas, ausentes ou que tenham sido removidas • Avaliar o estado do sistema venoso profundo quanto a insuficiência valvular e sinais de TVP prévia Eur J Vasc Endovasc Surg 2006;31:83-92
  • 3. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO Divisão das veias do membro inferior – Sistema venoso profundo – Sistema venoso superficial – Sistema de veias perfurantes J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
  • 4.
  • 6. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Sistema venoso profundo  Veias da coxa:  Femoral comum, femoral (superficial), femoral profunda  Veia poplítea  Veias da perna:  Fibulares, tibiais posteriores e anteriores  Gastrocnemias e soleares J Vasc Surg 2005;41(4):719-24 J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
  • 7. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Sistema venoso superficial  Veia safena magna  Veia safena parva  Veias safenas acessórias na coxa e perna  Veias tributárias da junção safeno-femoral  Veia de Giacomini e extensão cranial da veia safena parva  Sistema venoso lateral  Rede venosa do pé Eur J Vasc Endovasc Surg 2006;31(1):83-92 J Vasc Surg 2005;41(4):719-24 J Vasc Surg 2002;36(2):416-22
  • 8. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Sistema de veias perfurantes  Veias perfurantes da perna  Veias perfurantes da coxa  Veias perfurantes do joelho  Veias perfurantes glúteas  Veias perfurantes do tornozelo  Veias perfurantes do pé J Vasc Surg 2005;41(4):719-24 J Vasc Surg 2002;36(2):416-22 Nectoux Filho, JL. Ultra-sonografia vascular. Revinter, Rio de Janeiro, 2000
  • 11. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Nomenclatura tradicional  Perfurantes de Cockett Comunicação entre a safena magna e as veias tibiais posteriores Localizadas na face medial da perna Distância da superfície plantar: Cockett I: 7 +/- 1 cm Cockett II: 13,5 +/- 1cm Cocket III: 18,5 +/- 1 cm
  • 12. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Nomenclatura tradicional  Perfurantes de Sherman Localizada na face medial da perna cerca de 24 cm acima da superfície plantar
  • 13. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Nomenclatura tradicional  Perfurantes de Boyd Localizada na face medial da perna cerca de 10 cm abaixo do joelho
  • 14. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Nomenclatura tradicional  Perfurantes de Hunter Localizada na face medial do terço distal da coxa Comunica a safena magna e a veia femoral
  • 15. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Nomenclatura tradicional  Perfurantes de Dodd Localizada na face medial do terço proximal da coxa Comunica a safena magna e a veia femoral
  • 16. ANATOMIA DO SISTEMA VENOSO – Nomenclatura tradicional  Perfurantes de May Localizada na face posterior do terço médio da perna Comunica a safena parva e as veias profundas da perna
  • 17. FISIOLOGIA DO SISTEMA VENOSO – “Vis a tergo” – bomba da panturrilha ou coração periférico – Válvulas venosas – Alterações pressóricas: intra-abdominal e intra-torácica – Tônus vascular J Vasc Interv Radiol 2003;14(10):1233-1241 Browse NL et al. Doenças venosas. 2a ed. DiLivros, Rio de Janeiro, 2001
  • 18. Stritecky-Kähler T. Cirugía de las venas varicosas. Marban, Madrid, 1997 PATOFISIOLOGIA
  • 19. EPIDEMIOLOGIA – ÚLCERA VARICOSA – ↑ 80% das úlceras de perna – Prevalência – 0,06% a 2% – 2,5 milhões de americanos – 500 mil c/ úlcera – Custo tratamento (EUA) - $ 1,9 a 2,5 bilhões J Am Acad Dermatol 2001;44(3):401-21 J Vasc Surg 1996;24(5):800-8
  • 20. AVALIAÇÃO CLÍNICA Classificação da Doença Venosa Crônica Classificação CEAP – American Venous Forum (Hawai,1994) – Classificação Clínica (C0-6) – Classificação Etiológica (EC, EP, ES) – Classificação Anatômica (AS,D,P) – Classificação Patofisiológica (PR,O) J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
  • 21. AVALIAÇÃO CLÍNICA Classificação CEAP – Classificação Clínica (C0-6)  Classe 0: s/ sinais de doença venosa  Classe 1: telangectasias, veias reticulares  Classe 2: veias varicosas  Classe 3: edema s/ alteração da pele  Classe 4: alteração da pele  Classe 5: úlcera cicatrizada  Classe 6: úlcera ativa Observação: + A p/ assintomático; + S p/ sintomático J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
  • 22. AVALIAÇÃO CLÍNICA Classificação CEAP – Classificação Etiológica (EC,P,S)  Congênita  Primária  Secundária J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
  • 23. AVALIAÇÃO CLÍNICA Classificação CEAP – Classificação Anatômica (AS,D,P) S – SUPERFICIAL 1. TELANG./V.RETIC. 2. VSM SUPRA-GENIC. 3. VSM INFRA-GENIC. 4. VSP 5. VEIAS NÃO TRONC. D – PROFUNDO 6. VCI 7. V. ILÍACA COM. 8. V. ILÍACA INT. 9. V. ILÍACA EXT. 10.VV.PÉLVICAS 11.VFC 12.VFP 13.VF(SUP) 14.V.POP. 15.VV.TIB.FIB. 16.VV.MUSC. P – PERFURANTES 17.COXA 18.PERNA J Vasc Surg 1995;21(4):635-45
  • 24. O EXAME COLOR DOPPLER Color Doppler – método de escolha (“Padrão ouro”) para o estudo da anatomia e fisiologia das veias por causa de sua acurácia, reprodutibilidade e natureza não invasiva World J Surg 2002;26(12):1507-11 J Am Acad Dermatol 2001;44(3):401-21 J Vasc Surg 1998;28(5):767-76
  • 25. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Aparelho de ultra-sonografia  Color Duplex  Sonda linear de alta freqüência – 7,5-13 MHz (Obs: 3,5-5,0 MHz)  Ajuste para baixo fluxo Eur J Vasc Endovasc Surg 2006;31(1):83-92 SBAVC 2005
  • 26. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Posicionamento “O teste de refluxo em pacientes na posição supina deve ser evitado, devendo ser realizado somente na posição ortostática” – Labropoulos et al 2003 J Vasc Surg 2003;38(4):793-98
  • 27. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Avaliação do refluxo – Compressão manual – Avaliação da compressibilidade – Tromboflebite J Vasc Surg 1997;26(1):49-52
  • 28. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame
  • 29. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Dimensões das veias safenas* –Safena Interna na coxa Até 4,0 mm: Habitual 4,1 a 5,0 mm: Limítrofe >5,0 mm: Ectasiada * Apenas Referência
  • 30. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Dimensões das veias safenas* –Safena Externa e Safena Interna na perna Até 3,0 mm: Habitual >3,0 mm: Ectasiada * Apenas Referência
  • 31. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Dimensões das veias perfurantes – Ø > 3,5 mm – 90% de refluxo significativo – Sandri et al 1999 – Ø > 3,9 mm – 86% de refluxo significativo – Labropoulos et al 1999 J Vasc Surg 2001;33(4):773-82 J Vasc Surg 1999;30(5):867-75
  • 32. O EXAME COLOR DOPPLER Técnica de exame – Refluxo valvular –↑ 1,0 s – refluxo significativo – Veias profundas –↑ 1,0 s – refluxo significativo – Veias superficiais –↑ 0,5 s – refluxo significativo – Veias perfurantes
  • 33. Paciente em decúbito supino •Verificar se há TVP atual ou pregressa •Verificar a junção safeno-femoral – Pesquisar refluxo com Valsalva – Medir o diâmetro •Verificar se há refluxo nas veias femorais – Manobras de Valsalva O EXAME COLOR DOPPLER
  • 34. Paciente em ortostase •Verificar refluxo em veias profundas – Femorais, poplítea, tibiais e fibular – Manobras de Valsalva – Compressão distal •Verificar novamente a junção safeno-femoral – Pesquisar refluxo com compressão distal •Verificar os trajetos das safenas interna e externa – Manobras de Valsalva – Compressão distal – Medir os diâmetros (terço proximal e distal da coxa, joelho, terço proximal e distal da perna) •Pesquisar perfurantes insuficientes O EXAME COLOR DOPPLER
  • 35. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 37. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 38. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 39. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 40. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 41. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 42. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 43. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 44. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 45. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 46. O EXAME COLOR DOPPLER
  • 47. O EXAME COLOR DOPPLER Laudo Relatar os vasos ou trajetos vasculares analisados Descrever os trechos com refluxo significativo, seus pontos de origem e drenagem Relatar os diâmetros Descrever perfurantes insuficientes Localização, distância de pontos de referência e diâmetros. Descrever os vasos com refluxo significativo, sinais de TVP atual ou pregressa no sistema venoso profundo SBACV 2005
  • 48. O EXAME COLOR DOPPLER Laudo Técnico Ultrasound Quaterly 2001;17(1):3-10
  • 49. O EXAME COLOR DOPPLER Laudo Técnico Nectoux Filho, JL. Ultra-sonografia vascular. Revinter, Rio de Janeiro,
  • 50. AGRADECIMENTOS • Dr. José Eduardo Mourão • Dr. David Shigueoka • Dra. Natália Elias • Dr. Sérgio Ajzen

Notas do Editor

  1. Mecanismo de Hiperfluxo