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Universidade Iguaçu
Instituto de Graduação Tecnológica

Imaginologia
3° e 4° Período
Tecnólogo em Radiologia

Prof.: Guttierre Guarino
Bibliografia:
 Capítulo

3 da apostila “Curso Básico de
Proteção Radiológica e Controle de Qualidade
Radiodiagnóstico”. Helvécio Motta, IRD/CNEN.

 Anotações

das aulas.
Datas das provas:
 P1

 28 de março

 P2

 9 de maio

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 22 de maio
Objetivos do Curso:
Introduzir e atualizar conceitos fundamentais,
tipos de imagem, formação da imagem nas
diferentes técnicas de diagnóstico por imagem,
avanços e tendências.
Introdução:

Imagem Radiográfica
 Extrair

informação clínica
útil no formato de
imagens.
Introdução:
 Roentgen

(1895):
Descoberta dos
raios X; (Primeiro
Prêmio Nobel em
Física.)
1906
Introdução:
Desenvolvimento de Outros de Métodos de Imagem


Os dois maiores avanços das tecnologias desenvolvidas
durante a II Guerra (1 & 2)
 (1) Medicina Nuclear a partir da disponibilidade de
materiasi radioativos a partir dos reatores nucleares
no final de anos 40 e nos anos;
 (2) Diagnóstico por ultra-sonografia evocado a partir
do SONAR (sound navigation and ranging);



Mais adiante:
 (3) Introdução da tomografia computadorizada (TC)
em 1972 e
 (4) a imagem por ressonância magnética (RM) nos
anos 80.
Introdução:
•Para se fazer um diagnóstico por imagem
do corpo humano ou de algum outro objeto,
é necessário alguma forma
de energia e algum meio de detecção.
•Esta energia deve ser capaz de penetrar os
tecidos (ou objeto) e produzir uma imagem.
Modalidades no Radiodiagnóstico:
•Os diferentes tipos de imagens podem
ser obtidos através de vários tipos
de energias utilizadas e variados
meios de aquisição.
•Cada modalidade possui sua
própria aplicação.
Modalidades no Radiodiagnóstico:
(Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante)

•Radiografia
Modalidades no Radiodiagnóstico:
(Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante)

•Radiografia
Modalidades no Radiodiagnóstico:
(Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante)

•Mamografia
Modalidades no Radiodiagnóstico:
(Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante)

•Tomografia Computadorizada
Modalidades no Radiodiagnóstico:
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•Tomografia Computadorizada
Modalidades no Radiodiagnóstico:
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•Tomografia Computadorizada
Modalidades no Radiodiagnóstico:
(Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante)

•Fluoroscopia
Modalidades no Radiodiagnóstico:
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•O tipo e faixa da energia da radiação
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•O processo de aquisição da Imagem.
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Modulado

Feixe Radiação
Incidente

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Contraste
Nitidez
Distorção
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Artefatos

Sistema de
Detecção da Imagem

PACIENTE

PARÂMETROS DA
TÉCNICA
OPERADO
R

Interpreta
OBSERVADOR
Produção de Raios-X
Diagrama do tubo de raios-X
-

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alta tensão

cátodo “filamento”

ânodo “alvo”

Anodo giratório
feixes de Raios-X
mais intensos

feixe de elétrons
raios-X
O

Ânodo

alvo é a área do
anodo onde ocorre
o impacto direto dos
elétrons. O material
utilizado é o
tungstênio devido às
seguintes razões:
Z

alto, maior
eficiência de
produção de raios-x.
 alta condutividade
térmica, o que
resulta em rápida
dissipação do calor
produzido.
 alto ponto de fusão
(3370oC).
Catodo

Filamento Espiral de
tungstênio (3.380 oC),
com 2mm de diâmetro e 1
ou 2 cm de comprimento.
Quando I ≅ 6 A ocorre
emissão termoiônica
(emissão de elétrons)
 Aparelhos com dois
filamentos foco
duplo
 Focalizador
Capa
carregada negativamente
para minimizar a repulsão
entre os elétrons
A eficiência pelo tamanho
da capa focalizadora,
forma e posição do
filamento
Ampola Antiga
Produção de Raios-X

Tubo de raios-X
Produção de Raios-X
Feixe de elétrons de alta energia
atingindo um alvo material de alto Z
(número atômico)

Feixe de Elétrons

Material de Alto Z
Feixe de elétrons de alta energia
atingindo um alvo material de alto Z
produz CALOR

Feixe de Elétrons

Calor

99% ou mais da energia
do feixe de elétrons é
depositada como calor !
Material de Alto Z
Feixe de elétrons de alta energia
atingindo um alvo material de alto Z
produz RAIOS-X.

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Raios-X
Menos de 1% da energia
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•Radiação de Freamento (Bremsstrahlung)
O processo envolve um elétron passando bem próximo
ao núcleo do material do alvo. A atração entre o elétron
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Incidente e o núcleo.Esta energia cinética é perdida na forma
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•Radiação de Freamento (Bremsstrahlung)

Elétron
Incidente

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Raio-X (Bremsstrahlung)
•Radiação de Freamento (Bremsstrahlung)
A colisão com os elétrons pouco ligados
atenua o feixe de elétrons e
produz raios-X.
Algumas Propriedades da radiação de Bremsstrahlung



o elétron perde energia em colisões sucessivas
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no Tubo

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 Filtração

(filtração inerente + adicional)

A filtração inerente é constituída pelo vidro do tubo
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A filtração adicional é usada para completar a
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no tubo (KV)
Mudando o potencial de aceleração
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Fatores que modificam o espectro

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  • 1. Universidade Iguaçu Instituto de Graduação Tecnológica Imaginologia 3° e 4° Período Tecnólogo em Radiologia Prof.: Guttierre Guarino
  • 2. Bibliografia:  Capítulo 3 da apostila “Curso Básico de Proteção Radiológica e Controle de Qualidade Radiodiagnóstico”. Helvécio Motta, IRD/CNEN.  Anotações das aulas.
  • 3. Datas das provas:  P1  28 de março  P2  9 de maio  P3  22 de maio
  • 4. Objetivos do Curso: Introduzir e atualizar conceitos fundamentais, tipos de imagem, formação da imagem nas diferentes técnicas de diagnóstico por imagem, avanços e tendências.
  • 5. Introdução: Imagem Radiográfica  Extrair informação clínica útil no formato de imagens.
  • 6. Introdução:  Roentgen (1895): Descoberta dos raios X; (Primeiro Prêmio Nobel em Física.) 1906
  • 7. Introdução: Desenvolvimento de Outros de Métodos de Imagem  Os dois maiores avanços das tecnologias desenvolvidas durante a II Guerra (1 & 2)  (1) Medicina Nuclear a partir da disponibilidade de materiasi radioativos a partir dos reatores nucleares no final de anos 40 e nos anos;  (2) Diagnóstico por ultra-sonografia evocado a partir do SONAR (sound navigation and ranging);  Mais adiante:  (3) Introdução da tomografia computadorizada (TC) em 1972 e  (4) a imagem por ressonância magnética (RM) nos anos 80.
  • 8. Introdução: •Para se fazer um diagnóstico por imagem do corpo humano ou de algum outro objeto, é necessário alguma forma de energia e algum meio de detecção. •Esta energia deve ser capaz de penetrar os tecidos (ou objeto) e produzir uma imagem.
  • 9. Modalidades no Radiodiagnóstico: •Os diferentes tipos de imagens podem ser obtidos através de vários tipos de energias utilizadas e variados meios de aquisição. •Cada modalidade possui sua própria aplicação.
  • 10. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Radiografia
  • 11. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Radiografia
  • 12. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Mamografia
  • 13. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Tomografia Computadorizada
  • 14. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Tomografia Computadorizada
  • 15. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Tomografia Computadorizada
  • 16. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Algumas modalidades que envolvem radiação ionizante) •Fluoroscopia
  • 17. Modalidades no Radiodiagnóstico: (Principais diferenças) •O tipo e faixa da energia da radiação utilizada. •O processo de aquisição da Imagem.
  • 18. Processo de Imagem Médica Modulação  Feixe Radiação Modulado Feixe Radiação Incidente Fonte Seleciona Imagem Contraste Nitidez Distorção Ruído Artefatos Sistema de Detecção da Imagem PACIENTE PARÂMETROS DA TÉCNICA OPERADO R Interpreta OBSERVADOR
  • 20. Diagrama do tubo de raios-X - + alta tensão cátodo “filamento” ânodo “alvo” Anodo giratório feixes de Raios-X mais intensos feixe de elétrons raios-X
  • 21. O Ânodo alvo é a área do anodo onde ocorre o impacto direto dos elétrons. O material utilizado é o tungstênio devido às seguintes razões: Z alto, maior eficiência de produção de raios-x.  alta condutividade térmica, o que resulta em rápida dissipação do calor produzido.  alto ponto de fusão (3370oC).
  • 22. Catodo Filamento Espiral de tungstênio (3.380 oC), com 2mm de diâmetro e 1 ou 2 cm de comprimento. Quando I ≅ 6 A ocorre emissão termoiônica (emissão de elétrons)  Aparelhos com dois filamentos foco duplo  Focalizador Capa carregada negativamente para minimizar a repulsão entre os elétrons A eficiência pelo tamanho da capa focalizadora, forma e posição do filamento
  • 26. Feixe de elétrons de alta energia atingindo um alvo material de alto Z (número atômico) Feixe de Elétrons Material de Alto Z
  • 27. Feixe de elétrons de alta energia atingindo um alvo material de alto Z produz CALOR Feixe de Elétrons Calor 99% ou mais da energia do feixe de elétrons é depositada como calor ! Material de Alto Z
  • 28. Feixe de elétrons de alta energia atingindo um alvo material de alto Z produz RAIOS-X. Feixe de Elétrons Raios-X Menos de 1% da energia do feixe de elétrons! Material de Alto Z
  • 29. Mecanismos de Produção dos Raios-X •Radiação de Freamento (Bremsstrahlung) O processo envolve um elétron passando bem próximo ao núcleo do material do alvo. A atração entre o elétron carregado negativamente e o núcleo positivo faz com que o elétron seja desviado de sua trajetória perdendo parte da sua energia ou toda ela, dependendo da trajetória do elétron Incidente e o núcleo.Esta energia cinética é perdida na forma de raios-X.
  • 30. •Radiação de Freamento (Bremsstrahlung) Elétron Incidente Elétron Freado Raio-X (Bremsstrahlung)
  • 31. •Radiação de Freamento (Bremsstrahlung) A colisão com os elétrons pouco ligados atenua o feixe de elétrons e produz raios-X.
  • 32. Algumas Propriedades da radiação de Bremsstrahlung  o elétron perde energia em colisões sucessivas fornece o espectro contínuo de energias dos raios-X energia máxima dos raios-X= Eelétron  interação proporcional a Z  
  • 33. Raios-X característicos elétron(E>BEK) camada L elétron ejetado da camada K camada K raio-X característico elétron L preenche a camada K
  • 34. Número de raios-X Espectro típico de raios-X Bremsstrahlung (80-90%) 0 Característico (10-20%) Energia (keV) Emax
  • 35. Fatores que modificam o espectro  Filtração  Voltagem no Tubo  Suprimento de Alta Voltagem
  • 36. Fatores que modificam o espectro  Filtração (filtração inerente + adicional) A filtração inerente é constituída pelo vidro do tubo de raios-X, o óleo isolante e o vidro da janela. A filtração adicional é usada para completar a filtração inerente até ultrapassar a filtração total mínima. No radiodiagnóstico, a filtração adicional é feita em geral de placas de alumínio.
  • 37. Fatores que modificam o espectro  Voltagem no tubo (KV) Mudando o potencial de aceleração aplicado ao tubo mudamos também o espectro do feixe. O aumento do KV implica no aumento do número de fótons de maior energia. Este aumento altera mais a imagem radiográfica do que na remoção dos fótons de baixa energia.
  • 38. Fatores que modificam o espectro Continua depois...