2. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
O papel do Doppler
Estenose arterial
Rim transplantado
Nefropatias parenquimatosas
Uropatia obstrutiva
Lesões focais
4. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Principais indicações
Hipertensão com início até a terceira década ou
após a sexta década
Pressão diastólica superior a 120 mmHg
HAS de difícil controle farmacológico
HAS associada a deterioração da função renal
Hipertensão ou insuficiência renal associadas a
discrepância do tamanho dos rins > 2 cm
Sopro abdominal
5. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Causas
Doença ateromatosa
Displasia fibromuscular
Dissecção
Trombose
Arterites
6. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Causas
Doença ateromatosa
Displasia fibromuscular
Dissecção
Trombose
Arterites
7. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Avaliação direta da artéria renal
Sensibilidade: 71 - 85%
Especificidade: 76 - 84%
Avaliação indireta
Sensibilidade: 36 a 85%
Especificidade: ~ 90%
Cobelli FD, et al. Radiology 2000; 214:373-380
Li JC, et al. J Vasc Surg 2008;48:323-8
Spyridopoulos, et al. Medical. Ultrasonography 2010; 12(3): 228-232
Solar M, et al. Acta Medica (Hradec Kralove) 2011;54(1):9–12
8. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Preparo
Jejum de 8 a 12 horas, antifiséticos, bexiga
Conhecimento da anatomia vascular e padrões
de onda (normais e alterados)
Paciência
Motivação
Comprometimento com o sucesso
9. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Anatomia
Origem: Aorta abdominal
Cerca de 1 cm abaixo da AMS
10. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Anatomia
ARD: ântero-lateral (10 h)
ARE: lateral ou póstero-lateral (3 – 4 h)
11. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Ajuste da escala de velocidades (PRF)
12. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Correção do ângulo
13. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Critérios de estenose
Diretos
VPS nas artérias renais
> 150 cm/s (mais sensível)
> 180 cm/s (mais específico)
> 200 cm/s (bem mais específico)
Relação Renal/Aorta > 3,5
14. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Critérios de estenose
Indiretos
Avaliação das artérias intrarrenais (segmentares)
Morfologia de onda tardus parvus
Índice de aceleração < 350 cm/s²
Tempo de aceleração > 0,08 s
Relação Renal / Segmentar > 5
15. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Critérios de estenose
Indiretos
Fase de aceleração rápida
17. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Índice de Resistência
Critério de estenose
Diferença de IR > 0,05 entre os rins
IR menor no rim comprometido
Média de pelo menos três medidas em cada rim
Estenose unilateral
Critério prognóstico para revascularização
IR < 0,80 – melhor prognóstico
IR > 0,80 – pior prognóstico
19. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Complicações
Coleções Peri enxerto
Complicações Urológicas
Complicações Vasculares
Complicações Parenquimatosas
21. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Complicações Vasculares
• São causas de perda do enxerto
• 3,5% a 16%
Estenose da artéria renal
Infarto renal
Trombose da artéria renal
Trombose da veia renal
Fístulas artério-venosas
Pseudo-aneurismas
22. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Estenose da artéria renal
Doppler Colorido
Redução do diâmetro do vaso
Aliasing
Doppler Espectral
VPS > 200 cm/s
Relação de 2:1
Critérios indiretos
TA > 0,08
IA < 350 cm/s²
25. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Trombose da artéria renal
Rara (<1%)
Causas
Problemas técnicos na anastomose arterial
Rejeição severa
Ausência de fluxo renal ao Doppler
Necessário confirmação angiográfica
A rejeição severa pode mimetizar os achados pelo
Doppler
Tratamento – Nefrectomia imediada do enxerto
27. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Trombose da veia renal
Conteúdo ecogênico na veia renal
Ausência de fluxo na veia renal
Alta resistência nas artérias intra-renais
Fluxo arterial de alta resistência com diástole
reversa em U ou em platô
29. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Infarto renal
Áreas hipoecogênicas
O contrário do que ocorre no infarto de rins primitivos
onde as áreas de infarto aparecem hiperecogênicas
Doppler Colorido ou de Amplitude
Áreas hipo ou avasculares
Doppler Espectral
Diástole com fluxo retrógrado na
artéria renal principal e seus ramos
31. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Fístula arteriovenosa
Complicação comum pós biópsia percutânea
Pode ser causa de hematúria, hipertensão e
aumento do débito cardíaco
Mosaico de cores
Artérias nutrientes da fístula com padrão de baixa
resistência
Fluxo venoso arterializado e turbulento
33. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Pseudoaneurismas
Raros
Causas:
Pós biópsia
Infecção do enxerto
Deiscência da anastomose
US Modo B
Lesão anecóica
Doppler
Fluxo turbulento, bidirecional no interior
Fluxo bifásico no colo do pseudo-aneurisma
35. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Complicações parenquimatosas
Rejeição aguda
Rejeição crônica
Necrose tubular aguda (NTA)
Nefrotoxicidade (ciclosporina)
36. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Complicações parenquimatosas
Alterações inespecíficas ao US
Aumento do tamanho do rim
Redução ou aumento da ecogenicidade do
parênquima
Proeminência das pirâmides renais
Aumento da resistência vascular
IR >0,7 e IP > 1,8
37. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Complicações parenquimatosas
Alterações inespecíficas ao US
Aumento do tamanho do rim
Redução ou aumento da ecogenicidade do
parênquima
Proeminência das pirâmides renais
Aumento da resistência vascular
IR >0,7 e IP > 1,8
42. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Doppler
Comprometimento da função glomerular
x
Aumento do índice de resistência em artérias
intra-renais
43. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Doppler
Inespecífico
Pacientes com função renal comprometida e
IR normal
Papel coadjuvante em casos de insuficiência renal
aguda
44. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Doppler
Insuficiência renal aguda pré-renal – não eleva os
índices de resistência
NTA – IR elevado ( mais de 90%)
Síndrome hepatorrenal – IR elevado
Síndrome hemolítico-urêmica
A redução do IR precede a redução dos níveis de
creatinina quando há melhora
45. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Doppler
Insuficiência renal crônica
IR tende a se elevar
Vascularização reduzida ao mapeamento colorido
O Doppler não é o principal parâmetro
47. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Jatos ureterais
Índice de resistência
48. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Jatos ureterais
Ajustar PRF
Posicionar junto aos meatos ureterais
Observar alguns minutos: (nl: 1 a 6 jatos/min)
Gestantes: usar decúbito contralateral
Interpretação:
Simetria: frequência e amplitude
Frequência relativa jatos < 25% *
Discrimina obstrução x não obstrução em HN severa
Bessa Jr. J. J Pediatr Urol 2008;4:113-7 *
50. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Índice de resistência
Interpretação
IR > 0,70
delta IR > 10%
S=44%-92%
Kmetec A et al BJU Int. 2002 Jun;89(9):847-50
51. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Obstrução aguda vs. Crônica
Critério vale para obstrução aguda
O padrão de fluxo pode se normalizar em
horas
Kmetec A et al BJU Int. 2002 Jun;89(9):847-50
52. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Cálculo
Artefato twinkling
53. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Cálculo
Artefato twinkling
55. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Papel primário do US
Detectar lesões focais
Classificá-las em:
definitivamente um cisto simples
definitivamente um nódulo sólido
indeterminada (cística, porém não um cisto simples)
56. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Papel do Doppler
Limitado
Padrões de fluxo em lesões focais *
Ausência de sinal
Sinais intratumorais focais
Vasos penetrantes
Distribuição vascular periférica
Padrão misto – penetrante e periférico
Jinzaki M et al Radiology. 1998 Nov;209(2):543-5 *
60. Aplicações da US com Doppler na Avaliação Renal
Maior impacto do Doppler
Avaliação da estenose das artérias renais
Avaliação de complicações vasculares e
parenquimatosas no rim transplantado
Considerar os achados do Doppler em cada
contexto
Nefropatia parenquimatosa
Avaliaçao de lesões focais
Uropatia obstrutiva
Notas do Editor
Emergency bedside CDUS of a cadaveric renal transplant for no urine output 2 hours after transplantation. A, No flow in the transplanted kidney on CDUS (colors indicate iliac vessels). B, Absence of intrarenal flow on spectral Doppler imaging with a very sensitive Doppler setting. C, Minimal flow detected in the main transplant renal artery after interventional revascularization. D, Dump flow detected in the intrarenal artery, which indicates failure of revascularization. The patient underwent transplant nephrectomy.
Conteúdo hipoecóico no interior da veia renal, sem fluxo local ao Doppler
E o fluxo reverso em platô.
Área sem fluxo ao power Doppler decorrente de infarto no terço inferior do enxerto renal.
Extensa área de infarto no terço superior e médio do rim transplantado, que aparece avascular ao Doppler de amplitude
Uma imagem de aspecto cístico ao US modo B
Com fluxo bidirecional em seu interior, lembrando a imagem Ying e Yang
E o aspecto de onda bifásica no colo do pseudoaneurisma
Rim com discretas alterações parenquimatosas, leve proeminência das pirâmides (medular renal)
Aumento significativo do IR, nesse caso devido a NTA
Outro caso de NTA, com aumento do IR
Uma rejeição aguda severa pode levar a uma resistência vascular alta o suficiente para provocar um fluxo reverso
Kmetec A et al BJU Int. 2002 Jun;89(9):847-50
Lobulação fetal: vasos interlobares não alteram o padrão ao penetrar a lobulação
Nódulo sólido, levemente hiperecogênico em relação ao parênquima, deslocando os vasos interlobares
Vaso penetrando massa sólida exof[itica no terço superior do rim
Doppler aumentando a especificidade no diagnóstico de um cisto complexo, evidenciando vascularização nas áreas sólidas