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ALUNAS: DANIELE, Mª DE FÁTIMA E TAIANE
SEGUNDO MINISTÉRIO DA
           EDUCAÇÃO(2002):

NACIONAL              RS
• 1.392 ESCOLAS       • 53 ESCOLAS KAIGANG;
  INDÍGENAS;
                      • 14 ESCOLAS GUARANI;
• 3.059 PROFESSORES
  ÍNDIOS;             • 100 PROFESSORES;

• 93.000 ESTUDANTES   • 4.300 ALUNOS.
 REPRESENTANDO
• 218 POVOS.
SEGUNDO BERGAMASCHI:


• “A   HISTÓRIA       DA    ESDUCAÇÃO   ESCOLAR    INDÍGENA   É
  MODULADA PELAS MUDANÇAS DA INTERAÇÃO DA ESCOLA
  COM A DIVERSIDADE DO GRUPO A QUE SE DESTINA;



• MESMO DIANTE DE UM PROCESSO COLONIAL QUE TENTOU
  DESTITUIR       A        MEMÓRIA   COLETIVA     DOS   POVOS
  INDÍGENAS, AS MARCAS DO CONTATO FORAM SENDO
  APROPRIADAS          E     RESSIGNIFICADAS,     CONSTITUINDO
  COSMOLOGIAS HÍBRIDAS, PORÉM NÃO MENOS INDÍGENAS”.
PERÍODOS
1º PERÍODO: COLONIAL
• PREDOMINOU A CATEQUESE E AS
 AÇÕES EDUCATIVAS;
• PREOCUPAÇÃO EM INSTALAR UMA
 MORAL CRISTÃ;
• ESTENDEU-SE ATÉ O ADVENTO DA
 REPÚBLICA.
INÍCIO SÉC. XX
• COM A MODERNIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO
  DO ESTADO NACIONAL, INAUGUROU UM
  NOVO PERÍODO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
  INDÍGENA;
• A ESCOLA PASSOU A TER SUAS FUNÇÕES
  MAIS    CONTROLADAS    PELO    ESTADO:
  “EDUCÁ-LOS E TERRITORIALIZÁ-LOS;
• SPI (SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO);
• INTENSO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO;
• A CONTINUIDADE DA ATUAÇÃO RELIGIOSA;
INSERÇÃO NA SOCIEDADE


1. ATRAIR E SEDENTARIZAR;
2. ENSINAR A CULTIVAR, FIXANDO-O
   NA ÁREA;
3. CIVILIZAR, ATRAVÉS DO TRABALHO E
   DA ESCOLA;
4. REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS.
ATÉ OS ANOS 80, FORAM RAROS OS
CASOS   DE     ESCOLAS    INDÍGENAS
MANTIDAS PELO ESTADO (RS), POIS O
SPI   NEGOCIAVA     COM     MISSÕES
RELIGIOSAS     A   INSTALAÇÃO   DE
INSTITUIÇÕES         EDUCACIONAIS
DENTRO DAS ÁREAS.
O   ENSINO    BILÍNGUE   COMO
PRÁTICA REFORÇADORA DA LÍNGUA E
DA CULTURA É UMA PREOCUPAÇÃO
RECENTE, INICIALMENTE ELE FOI
INTRODUZIDO       COM      FINS
CATEQUÉTICOS.
CONSTITUIÇÃO
A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DE 1988, LEIS QUE “ENCAMINHAM
POSSIBILIDADES” PARA UMA ESCOLA
INDÍGENA
ESPECÍFICA, DIFERENCIADA, INTELEC
TUAL E BILÍNGUE, RECONHECENDO O
DIREITO DOS POVOS INDÍGENAS DE
MANTEREM       SUA    IDENTIDADE
ÉTNICA.
A situação dos povos indígenas é pouco
conhecida na sociedade brasileira. A idéia geral
é de que falam a mesma língua, vivem da
mesma forma e têm a mesma cultura. No
entanto o panorama é outro. São 225 etnias que
falam 180 idiomas, excetuando-se aquelas que
somente falam o português porque perderam
suas línguas de origem. Atualmente são cerca
de 370 mil (estimativas apontam entre 2 e 4
milhões de pessoas na época do descobrimento)
ocupando uma área correspondente a 13% do
território nacional em 580 áreas definidas como
terras indígenas.
Lideranças indígenas e pesquisadores
fazem distinção entre educação indígena e
educação escolar indígena. Essa última
complementaria aqueles conhecimentos
tradicionais por processos de ensino-
aprendizagem que lhes garantissem acesso
aos códigos escolares não-indígenas.
Em 2005 o Censo Escolar Indígena indicava
um enorme crescimento do número de professores
indígenas atuando em suas comunidades em
relação aos últimos vinte anos. No entanto, o
Censo aponta que ainda faltam escolas nas
aldeias, especialmente de ensino médio. Esse
gargalo tem feito as organizações indígenas
pressionarem os órgãos governamentais para que
as políticas públicas indigenistas, previstas em
dispositivos legais, se ampliem. Condições técnicas
e financeiras como construção de escolas, recursos
para produção de material didático apropriado e
qualificação profissional são as principais
reivindicações visando garantir o processo
educacional em curso.
Para qualificação profissional existem os
cursos de ensino médio que habilitam para o
magistério indígena no ensino de 1ª a 4ª séries.
Além deles, os cursos de ensino superior em
Licenciaturas Indígenas têm formado docentes
para atuarem no ensino fundamental (5ª a 8ª
séries)      e     no       ensino      médio.
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90 etnias cursam a Licenciatura Específica para
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Educação Escolar Indígena no séc. XX

  • 1. ALUNAS: DANIELE, Mª DE FÁTIMA E TAIANE
  • 2. SEGUNDO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO(2002): NACIONAL RS • 1.392 ESCOLAS • 53 ESCOLAS KAIGANG; INDÍGENAS; • 14 ESCOLAS GUARANI; • 3.059 PROFESSORES ÍNDIOS; • 100 PROFESSORES; • 93.000 ESTUDANTES • 4.300 ALUNOS. REPRESENTANDO • 218 POVOS.
  • 3. SEGUNDO BERGAMASCHI: • “A HISTÓRIA DA ESDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA É MODULADA PELAS MUDANÇAS DA INTERAÇÃO DA ESCOLA COM A DIVERSIDADE DO GRUPO A QUE SE DESTINA; • MESMO DIANTE DE UM PROCESSO COLONIAL QUE TENTOU DESTITUIR A MEMÓRIA COLETIVA DOS POVOS INDÍGENAS, AS MARCAS DO CONTATO FORAM SENDO APROPRIADAS E RESSIGNIFICADAS, CONSTITUINDO COSMOLOGIAS HÍBRIDAS, PORÉM NÃO MENOS INDÍGENAS”.
  • 5. 1º PERÍODO: COLONIAL • PREDOMINOU A CATEQUESE E AS AÇÕES EDUCATIVAS; • PREOCUPAÇÃO EM INSTALAR UMA MORAL CRISTÃ; • ESTENDEU-SE ATÉ O ADVENTO DA REPÚBLICA.
  • 6. INÍCIO SÉC. XX • COM A MODERNIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO NACIONAL, INAUGUROU UM NOVO PERÍODO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA; • A ESCOLA PASSOU A TER SUAS FUNÇÕES MAIS CONTROLADAS PELO ESTADO: “EDUCÁ-LOS E TERRITORIALIZÁ-LOS; • SPI (SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO); • INTENSO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO; • A CONTINUIDADE DA ATUAÇÃO RELIGIOSA;
  • 7. INSERÇÃO NA SOCIEDADE 1. ATRAIR E SEDENTARIZAR; 2. ENSINAR A CULTIVAR, FIXANDO-O NA ÁREA; 3. CIVILIZAR, ATRAVÉS DO TRABALHO E DA ESCOLA; 4. REGULARIZAÇÃO DAS TERRAS.
  • 8. ATÉ OS ANOS 80, FORAM RAROS OS CASOS DE ESCOLAS INDÍGENAS MANTIDAS PELO ESTADO (RS), POIS O SPI NEGOCIAVA COM MISSÕES RELIGIOSAS A INSTALAÇÃO DE INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DENTRO DAS ÁREAS.
  • 9. O ENSINO BILÍNGUE COMO PRÁTICA REFORÇADORA DA LÍNGUA E DA CULTURA É UMA PREOCUPAÇÃO RECENTE, INICIALMENTE ELE FOI INTRODUZIDO COM FINS CATEQUÉTICOS.
  • 10. CONSTITUIÇÃO A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, LEIS QUE “ENCAMINHAM POSSIBILIDADES” PARA UMA ESCOLA INDÍGENA ESPECÍFICA, DIFERENCIADA, INTELEC TUAL E BILÍNGUE, RECONHECENDO O DIREITO DOS POVOS INDÍGENAS DE MANTEREM SUA IDENTIDADE ÉTNICA.
  • 11. A situação dos povos indígenas é pouco conhecida na sociedade brasileira. A idéia geral é de que falam a mesma língua, vivem da mesma forma e têm a mesma cultura. No entanto o panorama é outro. São 225 etnias que falam 180 idiomas, excetuando-se aquelas que somente falam o português porque perderam suas línguas de origem. Atualmente são cerca de 370 mil (estimativas apontam entre 2 e 4 milhões de pessoas na época do descobrimento) ocupando uma área correspondente a 13% do território nacional em 580 áreas definidas como terras indígenas.
  • 12. Lideranças indígenas e pesquisadores fazem distinção entre educação indígena e educação escolar indígena. Essa última complementaria aqueles conhecimentos tradicionais por processos de ensino- aprendizagem que lhes garantissem acesso aos códigos escolares não-indígenas.
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  • 16. Em 2005 o Censo Escolar Indígena indicava um enorme crescimento do número de professores indígenas atuando em suas comunidades em relação aos últimos vinte anos. No entanto, o Censo aponta que ainda faltam escolas nas aldeias, especialmente de ensino médio. Esse gargalo tem feito as organizações indígenas pressionarem os órgãos governamentais para que as políticas públicas indigenistas, previstas em dispositivos legais, se ampliem. Condições técnicas e financeiras como construção de escolas, recursos para produção de material didático apropriado e qualificação profissional são as principais reivindicações visando garantir o processo educacional em curso.
  • 17. Para qualificação profissional existem os cursos de ensino médio que habilitam para o magistério indígena no ensino de 1ª a 4ª séries. Além deles, os cursos de ensino superior em Licenciaturas Indígenas têm formado docentes para atuarem no ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e no ensino médio. Atualmente, professores de aproximadamente 90 etnias cursam a Licenciatura Específica para Indígenas em Universidades Federais e Estaduais das mais diferentes regiões do país. Por outro lado, algumas Universidades já vem reservando vagas aos indígenas em diversos cursos como medicina, enfermagem etc.