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Unidade 1 o expansionismo europeu
1. História - 8º ano Unidade 1 O expansionismo Europeu
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2. O expansionismo europeu
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1 – Conhecer e compreender o pioneirismo português no processo europeu de expansão.
1. Relacionar o arranque do processo de expansão europeu com as dificuldades e tensões acumuladas na segunda metade do século XIV.
2. Relacionar o crescimento demográfico e comercial europeu do século XV com as necessidades de expansão interna e externa da Europa.
3. Explicar as condições políticas, sociais, técnicas, científicas e religiosas que possibilitaram o arranque da expansão portuguesa.
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2 – Conhecer os processos de expansão dos Impérios Peninsulares.
1. Descrever as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I e os seus resultados.
2. Caracterizar os principais sistemas de exploração do Império português nas ilhas atlânticas, costa ocidental africana, Brasil e Império português do Oriente.
3. Identificar os conflitos entre Portugal e Castela pela posse de territórios ultramarinos, relacionando-os com os tratados de Alcáçovas e de Tordesilhas e com a consolidação da teoria do Mare Clausum.
4. Caracterizar a conquista e construção do Império espanhol da América.
5. Reconhecer o apogeu de Portugal como a grande potência mundial na primeira metade do século XVI e de Espanha na segunda metade da mesma centúria.
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3 – Compreender as transformações do comércio à escala mundial.
1. Caracterizar as grandes rotas do comércio mundial do século XVI.
2. Avaliar as consequências do comércio intercontinental no quotidiano e nos consumos mundiais.
3. Descrever a dinamização dos centros económicos europeus decorrente da mundialização da economia.
4. Explicar o domínio de Antuérpia na distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa.
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4 – Compreender os séculos XV e XVI como período de amplificação dos níveis de multiculturalidade das sociedades.
1. Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e assimilação.
2. Caracterizar a escravatura nos séculos XV e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e índios.
3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com destaque para o caso português.
4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade.
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5 – Conhecer o processo de união dos impérios peninsulares e a Restauração da independência portuguesa em 1640.
1. Indicar os motivos da crise do Império português a partir da segunda metade do século XVI.
2. Descrever os fatores que estiveram na origem da perda de independência portuguesa em 1580 e da concretização de uma monarquia dual.
3. Relacionar a ascensão económica e colonial da Europa do Norte com a crise do Império espanhol e as suas repercussões em Portugal. 4. Relacionar o incumprimento das promessas feitas por Filipe I, nas cortes de Tomar, pelos seus sucessores com o crescente descontentamento dos vários grupos sociais portugueses.
5. Descrever os principais acontecimentos da Restauração da independência de Portugal no 1.º de Dezembro de 1640.
7. Após a crise do século XIV, o XV foi de recuperação económica;
A população e a produção agrícola e artesanal crescem;
Desenvolve-se o comércio;
Surgem novas áreas comerciais: Cidades Hanseáticas, Flandres, cidades italianas;
Hansa
Flandres
Cidades
Italianas
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9. Principais estados: França e Inglaterra;
O Sacro Império Romano-Germano estava dividido em dezenas de pequenos estados;
Na Península Ibérica existem 4 estados: Portugal, Castela, Aragão e Navarra, o último reino muçulmano (Granada) foi conquistado em 1492;
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10. Mapa mundo da época medieval
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11. O que é que este mapa nos revela sobre o conhecimento que os europeus tinham do Mundo no início do século XV?
O conhecimento do Mundo era muito reduzido. O continente americano era completamente desconhecido, a Ásia era apenas conhecida através do relato de alguns viajante, como Marco Polo. A África, com exceção da zona mediterrânica, também era completamente desconhecida.
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12. Os europeus imaginavam regiões e mares desconhecidos, cheios de perigos e de monstros e outros animais imaginários;
Considerava-se que a temperatura na zona do equador seria tão alta que não era possível habitar essa zona;
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13. A expansão europeia
Objetivos dessa expansão:
Necessidade de ouro. O desenvolvimento do comércio criou a necessidade de mais moeda. O ouro era muito raro na Europa e por isso era vital alcançar as regiões produtoras de ouro, nomeadamente em África;
Procuram de alcançar as regiões produtoras de especiarias que se localizavam na Ásia;
O ouro e as especiarias chegavam à Europa através de comerciantes muçulmanos;
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14. As motivações portuguesas:
Os grupos sociais (burguesia e parte da nobreza) interessados no comércio queriam ter acesso:
Ao ouro africano, às especiarias, ao açúcar e às plantas tintureiras;
Às fontes de escravos;
A regiões produtoras de cereais;
A nobreza pretendia continuar a guerra contra os muçulmanos como forma de aumentar os seus domínios senhoriais;
Motivações religiosas, expandir a fé cristã, combater o Islão.
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15. Porque foi Portugal o primeiro país a iniciar essa expansão europeia?
Em Portugal, no início do século XV estavam reunidas as condições para se iniciar o processo de expansão;
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16. Condições geográficas
Portugal fica situado no extremo ocidental da Europa;
Perto da costa africana e dos arquipélagos atlânticos;
Longa costa marítima e bons portos naturais;
Pesca e comércio a longa distância;
Em Portugal existiam marinheiros experientes.
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17. Condições políticas
D. João I
Nos finais do século XIV ocupa o poder uma nova dinastia e uma nova nobreza com vontade de conquistar mais terras e riquezas;
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18. Condições técnicas e científicas
Portugal foi um local de encontro de várias culturas, sobretudo a judaica e muçulmana que proporcionaram muitos conhecimentos técnicos no domínio da navegação;
Os portugueses conheciam o astrolábio, a bússola, o quadrante e outros instrumentos que permitiam a navegação astronómica.
Navegação astronómica – navegação no alto mar orientada pela posição de determinados astros;
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19. A caravela era um navio que permitia bolinar.
Bolinar – navegar com ventos contrários.
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20. A expansão portuguesa começou em 1415, com a conquista de Ceuta. Porque foi escolhida esta cidade?
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21. A cidade de Ceuta está situada no Norte de África (Marrocos) no estreito de Gibraltar, os barcos que entram e saem do Mar Mediterrâneo têm de passar em frente da cidade;
Era um ponto de chegada das rotas de caravanas que traziam o ouro do sul de África;
Estava situada numa zona rica em cereais;
Por outro lado os portugueses viam a conquista de Ceuta como um ataque ao Islão.
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22. A conquista da cidade foi relativamente fácil mas a cidade ficou cercada pelos muçulmanos;
Os ataques eram frequentes e os terrenos em volta da cidade não podiam ser cultivados;
Os muçulmanos desviram as rotas comerciais;
A conquista de Ceuta foi um desastre económico.
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23. Perante o fracasso económico da conquista de Ceuta surge um novo plano;
Alcançar, por via marítima as zonas produtoras de ouro e especiarias.
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24. Após a conquista de Ceuta os portugueses iniciaram as viagens de descoberta na costa africana;
Quem tomou a iniciativa dessas viagens?
O infante D. Henrique entre 1416 e 1460 desempenhou um importante papel;
Também o rei, D. João I e o infante D. Pedro promoveram algumas viagens;
Em 1434, Gil Eanes, ultrapassou o Cabo Bojador e iniciavam-se as viagens em mares desconhecidos.
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26. Os portugueses chegam aos arquipélagos da Madeira em 1419 e dos Açores em 1427;
Estes arquipélagos já aparecem representados em mapas do século XIV, pelo que não se trata de descoberta mas redescoberta;
Estes arquipélagos estavam desabitados;
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27. O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira, entregando-a a capitães-donatários;
Membros da pequena nobreza a quem eram doados grandes extensões de territórios;
Os capitães-donatários tinham o direito de administrar justiça, de cobrar impostos e de distribuir terras aos colonizadores que pretendessem explorá-las;
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28. Os primeiros capitães-donatários foram João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo (Porto Santo);
Os Açores também foram doados a capitães-donatários;
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29. Produção económica:
Madeira – cereais, vinha e cana-de-açúcar;
Açores – cereais, criação de gado e plantas tintureiras.
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30. Em 1460, ano da morte do Infante D. Henrique, os portugueses tinham alcançado a Serra Leoa, o desinteresse do rei Afonso V, levou a um abrandamento das viagens de descoberta;
Mais interessado nas conquista no Norte de África, o rei fez um contrato com o mercador Fernão Gomes (1469-1474) de exploração da costa africana;
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31. No reinado de D. Afonso V, os portugueses conquistaram, no Norte de África, as cidades de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger (1471);
Na exploração da costa africana os portugueses atingiram a costa da Mina (ouro) e descobriram as ilhas de São Tomé e Príncipe, Fernando Pó e Ano Bom;
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32. Com a subida ao poder de D. João II (1481-1495), o principal objetivo da expansão foi o de alcançar a Índia por mar, contornando o continente africano;
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33. Em 1487, Afonso Paiva e Pêro da Covilhã são enviados para Oriente, por terra, para recolherem informações sobre a navegação no Oceano Índico;
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34. Em 1488, Bartolomeu Dias, atingiu o limite sul da África e alcançou o Oceano Índico
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35. A rivalidade entre Portugal e Castela
A rivalidade entre Castela e Portugal começou no século XV, com a disputa sobre o arquipélago das Canárias;
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36. O Tratado de Alcáçovas, 1479, entre Portugal e Castela, resolveu este primeiro conflito;
Portugal desistiu da posse das Canárias e Castela reconheceu a exclusividade do domínio português a sul das Canárias;
A descoberta da América (1492) por Cristóvão Colombo reacendeu a rivalidade luso-castelhana;
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37. Colombo foi um mercador italiano, nascido em Génova, que viveu alguns anos em Portugal e recolheu informações sobre a possível existência de terras a ocidente dos Açores;
Concebeu o plano de atingir a Índia (Oriente) navegando para Ocidente;
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38. D. João I não mostrou interesse por esse plano e Colombo foi apresentá-lo aos Reis Católicos, reis de Espanha;
Cristóvão Colombo atingiu a América, embora pensasse que tinha atingido a Índia (1492);
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39. A quem pertenciam as novas terras descobertas?
Portugal e Espanha tinham um entendimento totalmente diferente sobre este problema;
Depois de muitas negociações, chegaram a um acordo confirmado pelo Papa;
Portugal e Espanha assinaram em 1494, o Tratado de Tordesilhas;
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40. O Tratado de Tordesilhas estabeleceu a divisão do Mundo em dois hemisférios;
As terras descobertas ou a descobrir passavam a pertencer a Portugal ou Espanha, conforme o hemisfério onde se situassem;
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41. A chegada à Índia e ao Brasil
Em 1498, depois da morte de D. João II, no reinado de D. Manuel I, Vasco da Gama alcança a Índia, contornando África.
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42. Os portugueses chegaram a Calecute (Índia) e abriram uma nova rota comercial (rota do Cabo);
Estava descoberto o caminho marítimo para as especiarias;
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43. Alguns historiadores levantam a hipótese de os portugueses terem alcançado o Brasil antes de 1494,;
Isso explicaria o facto de os portugueses incluírem o território no tratado;
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44. Oficialmente, o Brasil foi descoberto em 1500, por uma frota comandada por Pedro Álvares Cabral;
A armada dirigia-se para a Índia, e uma tempestade ou intencionalmente a frota fez um desvio para sudoeste e, a 22 de abril de 1500, descobriu uma nova terra batizada de Terra de Vera Cruz;
Mais tarde, devido à abundância de uma árvore chamada pau- brasil, essas terras passaram a ser conhecidas por Brasil.
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45. Os portugueses em África
Em África, durante os séculos XV e XVI, os portugueses fixaram-se em algumas zonas litorais do continente;
Dedicaram-se, em especial, ao comércio de escravos, marfim e especiarias;
Construíram feitorias (posto comercial fortificado) para realizarem as trocas;
Principais feitorias: S. Jorge da Mina, Sofala e Ilha de Moçambique.
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46. Os arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe eram despovoados;
Tornaram-se entrepostos de comércio de escravos;
Em São Tomé desenvolveu-se as plantações de cana-de-açúcar;
As populações levadas para estes arquipélagos foram, desde muito cedo, cristianizadas;
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47. O Império Português no Oriente
Ao contrário da África, o Oriente, nos séculos XV e XVI, era um mundo desenvolvido, urbanizado e poderoso;
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A Ásia era muito povoada, com uma agricultura diversificada, produção abundante de especiarias;
O desenvolvimento técnico, em alguns casos, era superior ao europeu;
Atividade industrial desenvolvida:
Porcelanas e sedas – China;
Tecidos de algodão – Índia;
Objetos lacados e papel – China e Japão;
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A Ásia estava dividida em pequeno estados (as exceções eram o Império Persa e a China);
As principais religiões eram o Budismo, Hinduísmo (Índia) e Islamismo;
Os portugueses não procuraram conquistar um império territorial mas um império comercial, baseado no domínio dos mares;
Essa intenção levou a vários combates navais contra os muçulmanos;
Esta política iniciou-se com a nomeação de D. Francisco de Almeida vice-rei da Índia (1505-1509);
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O segundo vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque, conquistou algumas cidades estratégicas: Ormuz, Goa e Malaca;
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Goa ficava numa zona rica em especiarias;
Ormuz, permitia controlar a navegação no Golfo Pérsico (uma das principais rotas do comércio muçulmano);
Malaca permitia controlar o comércio da China, Japão e arquipélago indonésio;
Os portugueses procuraram estabelecer no oceano Índico um regime de monopólio comercial;
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Portugal construiu no Oriente uma rede de feitorias para controlar o comércio;
Goa tornou-se a capital do Império Português do Oriente;
Todas as mercadorias afluíam para Goa e daí eram enviadas para Lisboa;
O rei português controlava todo esse comércio, por isso se diz que o comércio com o Oriente era um monopólio régio;
Em Lisboa, foi criada a Casa da Índia, para organizar e controlar todo o comércio português com o Oriente;
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As relações dos portugueses com as populações locais variou entre o amigável e o conflito;
Os conflitos nasceram sobretudo por causas religiosas e de disputas comerciais;
Os casamentos de portugueses com mulheres indígenas eram frequentes (casamentos mistos) e levou à miscigenação de populações;
Os missionários portugueses tiveram dificuldades na difusão da fé cristã;
Destacaram-se os Jesuítas e o papel de S. Francisco Xavier;
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Colonização do Brasil
Em 1500 o Brasil era um território coberto por densas florestas;
Era povoado por ameríndios que eram seminómadas, desconheciam os metais, viviam da caça e de uma agricultura rudimentar;
Até 1530, os portugueses limitaram- se a explorar o pau-brasil;
As tentativas de franceses e espanhóis de se instalarem no território levou os portugueses a iniciarem a colonização.
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Em 1534, o Brasil foi dividido em capitanias, entregues a título hereditário a capitães-donatários com a incumbência de estes promoverem a colonização;
A falta de recursos, as rivalidades entre eles, os ataques de índios e franceses fragilizaram este sistema;
Em 1549, D. João III, nomeou o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, que fundou a cidade de S. Salvador da Baía que durante muito tempo foi a capital do Brasil.
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Tomé de Sousa iniciou a colonização do Brasil;
Foram enviados colonos e os primeiros missionários;
No final do século XV existiam no Brasil 25.000 portugueses;
Começaram a ser importados escravos negros e começou-se a desenvolver a plantação de cana-de-açúcar;
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Império Espanhol na América
No início do século XV, existiam na América três civilizações desenvolvidas que construíram cidades, estradas e monumentos:
Maia, Asteca e Inca.
A partir de 1519, os espanhóis iniciaram a colonização da América central e do sul;
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Beneficiando de alianças com tribos inimigas, da superioridade das
armas de fogo e do fator surpresa os espanhóis conquistaram essas civilizações;
Fernando Cortez conquistou o México (Astecas) e Francisco Pizarro conquistou o império Inca;
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Espanha passou a dominar um enorme império na América;
Pilhou as riquezas acumuladas por estas civilizações e depois explorou minas de ouro e prata;
A Europa ficou inundada com a prata e ouro americanos;
A população índia diminuiu, devido às doenças (varíola), ao trabalho forçado nas minas e à brutalidade da conquista espanhola;
A população foi convertida ao cristianismo pelos missionários;
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Com as descobertas ibéricas do século XV e XVI iniciou-se o comércio a uma escala intercontinental;
Este comércio irá provocar a mudança de hábitos em muitas regiões bem como na própria agricultura;
Plantas raras e por isso caras, passaram a ser de consumo quotidiano: açúcar e especiarias;
Plantas desconhecidas na Europa começaram a ser plantadas: batata, milho, mandioca, etc.
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Lisboa e Sevilha passaram a ser as cabeças de um comércio intercontinental;
No entanto a distribuição das mercadorias pela Europa foi dominada por várias cidades do norte da Europa, sobretudo a cidade de Antuérpia, na Flandres (atual Bélgica);
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As mercadorias compradas a baixo preço na origem eram vendidas a preços mais elevados na Europa, o que proporcionou lucros fabulosos;
Quem mais beneficiou com este comércio foi a burguesia europeia, sobretudo do norte da Europa;
Investiram em novos negócios e emprestaram, a juros elevados, aos reis de Portugal e Espanha
65. Bibliografia:
Apresentação construída com base nos livros:
Neto, Helena e outros, História 8, Editora Santillana, 2014
Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012
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