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 Crises e revolução no século XIV




    O expansionismo europeu
Crises e revolução no século XIV
• Caracteriza a crise do século XIV
     O século XIV foi uma época de dificuldade, ao contrário dos séculos
  anteriores que tinham sido períodos de grande desenvolvimento
  económico e muito próspero. Instalou-se a fome nos campos e cidades
  pois a população estava em rápido crescimento e a produção agrícola
  não aumentava ao mesmo ritmo por não ter continuado o processo de
  inovações técnicas e também devido às alterações climatéricas (mais
  frio e húmido). Vieram as doenças epidémicas (em que não havia
  resistência ao contágio), de todas as doenças a mais grave foi a Peste
  Negra que se espalhou por todos os países da Europa, atingindo um
  terço dos habitantes europeus.
      Como se isto não chegasse, houve a guerra que originou grande
  destruição, o mais grave e prolongado confronto foi entre a França e a
  Inglaterra (Guerra dos Cem Anos). Na Península Ibérica houve guerras
  entre Portugal e Castela.
Crises e revolução no século XIV
• Consequências da crise do século XIV
    A fome, as doenças e a guerra originaram graves consequências.
    A mais grave e catastrófica consequência foi a quebra demográfica
  devida à mortalidade provocada pela escassez de alimentos e pela Peste
  Negra. Instalou-se uma forte crise económica: o desenvolvimento foi
  interrompido, a produção diminuiu e muitas terras foram abandonadas.
    Nos campos houve uma subida de salários, pois havia muito menos
  camponeses que exigiam aos seus proprietários melhores condições de
  vida e melhores pagamentos. Por vezes, estes começaram com motins e
  revoltas contra os seus senhores.
Crises e revolução no século XIV


• Intervenção régia numa tentativa de
  solucionar a crise
    Os reis para satisfazer os grandes senhores estabeleceram leis de
  tabelamento de salários, isto é, D. Afonso IV e D. Fernando, através da
  Lei das Sesmarias, tentaram fixar os salários e obrigar a trabalhar nos
  campos quem tinha essa ocupação antes da peste.
    Estas leis de fixação de salários, o aumento dos impostos e outras
  formas de exploração que os grandes senhores procuravam impor aos
  camponeses provocaram grande descontentamento, assim os
  camponeses fixaram-se, deixando de procuram proprietários que
  pagassem melhor, permitindo melhor produção agrícola.
Crises e revolução no século XIV


• Descreve os acontecimentos que marcam a
  crise de 1383 a 1385
      O reinado de D. Fernando foi um período de muitas dificuldades e de
  agitação popular. A grave crise económica foi agravada por causa da
  guerra com Castela.
      D. Fernando morreu, em 1383, ficando D. Beatriz (sua filha), apenas
  com 11 anos de idade e casada com o rei de Castela. Por esta razão, D.
  Leonor Teles, mulher de D. Fernando, ficou como regente até que um
  filho de D. Beatriz atingisse a maioridade.
      A maior parte do povo e a baixa nobreza, aceitaram mal a nova
  situação política. Considerando que D. Leonor Teles representava os
  interesses de Castela e da grande nobreza.
     Por esta razão, alguns burgueses e elementos da baixa nobreza
  prepararam uma conspiração. Decidiram matar o Conde João Fernandes
  Andeiro, nobre galego e amante da rainha, que era o responsável pela
  política em vigor. Quem “matou” o Conde Andeiro foi D. João Mestre de
  Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I. Em Lisboa, a arraia-miúda (artesão e
  assalariados) apoiaram a morte do Conde Andeiro e proclamaram o
  Mestre de Avis “regedor e defensor do reino” e os burgueses ricos
  aceitaram-no nesse cargo.
     A revolta popular manifestou-se contra os proprietários rurais e foi um
  grande conflito de trabalho. Estas revoltas, ao contrário de outros
  países, não foram reprimidas pela força, pois começou a guerra com
  Castela.
Crises e revolução no século XIV
• Descreve os acontecimentos que marcam a
  crise de 1383 a 1385
      Portanto, Portugal encontrava-se com um problema de sucessão ao
  trono. D. Beatriz era apoiada pela grande nobreza enquanto a pequena
  nobreza, a burguesia e as classes populares apoiavam D. João Mestre de
  Avis. A pedido de D. Leonor Teles, no início de 1384, o rei de Castela
  invadiu Portugal para defender o direito ao trono da sua mulher, D.
  Beatriz. Cercou a cidade com um grande exército, mas os habitantes de
  Portugal resistiram. No entanto, os castelhanos que faziam parte do
  exército foram vitimas de uma epidemia de peste, obrigando o rei de
  Castela a levantar o cerco.
     Durante o cerco, Nuno Álvares Pereira, à frente de um exército
  composto de camponeses conseguiu sair vitorioso contra os castelhanos
  na Batalha dos Atoleiros. Em Março de 1385 reuniram-se as cortes em
  Coimbra para discutir o direito ao trono. Os direitos do Mestre de Avis
  foram defendidos pelo doutor João das Regras e apesar da oposição da
  grande nobreza, D. João Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal,
  como D. João I.
      Mais tarde, Castela voltou a invadir Portugal com um poderoso
  exército. Esta batalha, a Batalha de Aljubarrota, foi vencida pelos
  portugueses comandados por D. João I que garantiu a independência de
  Portugal. Começando agora uma nova dinastia, a dinastia de Avis em
  que uma nobreza substituía a alta nobreza que apoiara o partido de
  Castela.
O expansionismo europeu
• Caracteriza o dinamismo económico do século
  XV
    Depois da grave crise do século XIV, Portugal entrou em meados do
  século XV num período de recuperação económica: deu-se, de novo, um
  crescimento da população e aumentou a produção agrícola e artesanal.
     As principais áreas comerciais continuavam a ser Flandres e cidades
  hanseáticas, assim como os portos do Mediterrâneo. As cidades
  italianas, principalmente Génova e Veneza adquiriram grande
  prosperidade pois contactavam com o mundo muçulmano conhecendo
  as especiarias, perfumes, tecidos de luxo da Índia e da China que eram
  trazidos para a Europa através das rotas do Levante. No início deste
  século o resto do mundo (para além da Europa), era desconhecido,
  ignorando o continente americano e tendo informações erradas de
  outras áreas, cheias de fantasia e de imprecisões de relatos de antigas
  viagens. Imaginava-se que nas regiões desconhecidas existiam inúmeros
  perigos , nascendo o mito do “mar tenebroso”. Os mitos surgiam
  quando não se conseguia justificar cientificamente qualquer coisa.
     Os mapas medievais apresentavam uma grande falta de rigor:
  ignorando a América e representando a África e a Ásia incorretamente.
  Prolongavam o continente africano muito para Sul, consideravam que o
  Atlântico e o Índico eram incomunicáveis e que este último formava uma
  espécie de lago.
O expansionismo europeu

• Indica as necessidades de expansão da Europa
  e as Portuguesas
        Como no mundo havia poucos contactos entre si, iniciou-se a
     expansão por iniciativa da Europa. Com os objetivos de:
    Encontrar ouro, pois devido ao crescimento das trocas comerciais era
     necessário maior quantidade de moeda. Este metal precioso não havia
     em abundância na Europa ao contrário da África.
    A necessidade de encontrar um acesso direto às especiarias e aos
     produtos de luxo do Oriente, que só se conseguia obter na Europa
     através dos muçulmanos, por isso procurava-se o caminho marítimo.
        Motivações específicas portuguesas (de caráter socioeconómico):
    Interesse nas atividades mercantis (burguesia e parte da nobreza) queria
     ter acesso a:
1.   Ouro africano, especiarias, açúcar e plantas tintureiras, assim como
     outras mercadorias caras e com grande procura na Europa;
2.   Escravos necessários após o período de crise em que faltava mão-de-
     obra;
3.   Cereais.

 A nobreza ambicionava continuar a guerra para aumentar os seus
  domínios senhoriais e obter novos cargos.
 O clero considerava ser a sua obrigação combater os muçulmanos e
  expandir a fé cristã.
O expansionismo europeu
• Caracteriza as condições de prioridade
  Portuguesa
   Portugal, tal como os outros países, sentia grande necessidade de se
  expandir e no início do século XV era Portugal que reunia as condições
  adequadas para a concretização desse desejo: condições geográficas,
  políticas, humanas, técnicas e científicas.
  Condições geográficas: Portugal fica situado no extremo ocidental da
  Europa, perto da costa de África e dos arquipélagos atlânticos,
  possuindo também uma longa fachada marítima e bons portos naturais.
  Condições políticas: estava em vigor uma nova dinastia (dinastia de
  Avis), com um reforço do poder régio e uma renovação de quadros
  dirigentes, abertos a novos desafios.
  Condições humanas: devido ao comércio a longa distância e à atividade
  de pesca existiam em Portugal marinheiros experientes.
  Condições técnicas: os portugueses dominavam a construção naval, foi
  aperfeiçoado o navio das viagens de descoberta: a caravela, uma
  embarcação com o leme fixo à popa e velas triangulares (velas latinas)
  que permitiam navegar com ventos contrários – bolinar.
  Condições científicas: como Portugal não expulsara os muçulmanos e os
  judeus do país, estes ensinaram aos portugueses a navegação
  astronómica, isto é, navegar no mar alto orientando-se pelos astros,
  utilizando alguns instrumentos como a bússola, o astrolábio e o
  quadrante.
O expansionismo europeu

• Porquê Ceuta?
   A expansão começou em 1415 com a conquista de Ceuta. Os
  portugueses escolheram-na pois esta cidade marroquina está localizada
  à entrada do estreito de Gibraltar, numa posição estratégica entre o mar
  Mediterrâneo e o Oceano Atlântico onde era intenso o corso
  muçulmano. Ceuta era um ativo centro de comércio, sendo um dos
  pontos de chegadas de rotas de caravanas que traziam ouro da região
  do deserto do Sara e situava-se numa zona rica em cereais.
    Esses aspetos atraíram os portugueses que queriam enfraquecer o
  poder militar dos muçulmanos e expandir a fé cristã.
O expansionismo europeu

• Ceuta, fracasso ou sucesso?
  A conquista de Ceuta fez-se com grande facilidade.
  Ceuta tornou-se num enorme fracasso económico, contudo foi um
  sucesso político. Em termos económicos tudo aquilo que era desejado
  desapareceu. As rotas caravaneiras foram desviadas, os campos de
  cereais foram queimados, o ouro africano nunca aí chegou e os ataques
  eram constantes. Em termos políticos esta conquista trouxe a afirmação
  de uma nova dinastia perante os seus pares europeus e perante o Papa,
  pois esta foi a primeira conquista em solo africano.
O expansionismo europeu


• Caracteriza o processo de exploração das ilhas
  atlânticas (Açores e Madeira)
    Nas primeiras viagens em direção à costa africana os portugueses
  chegaram aos arquipélagos da Madeira e Açores. Algumas ilhas destes
  arquipélagos já estavam representadas em mapas, portanto não foi a
  descoberta mas sim o reconhecimento ou redescoberta. Antes dos
  portugueses lá chegarem estes arquipélagos eram desabitados, deu-se
  então a colonização. Colonizar é desbravar, povoar e promover o
  desenvolvimento do local.
     D. Henrique, filho de D. João I, entregou a sua colonização a capitães
  donatários, isto é, elementos da pequena nobreza a quem eram doadas
  grandes extensões de território (uma ilha, ou parte dela). Tinha imenso
  poderes, entre eles incluía-se o direito de administrar a justiça, de
  cobrar impostos e distribuir terras aos povoadores que quisessem
  explorá-las. Os primeiros capitães-donatários da Madeira foram João
  Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, nos Açores foi Gonçalo Velho.
O expansionismo europeu

• Descreve a política africana de D. Afonso V
   O rei D. Afonso V, sucessor ao trono após a morte de D. Henrique, não
  sentia qualquer interesse pelas viagens de descoberta.
   Pressionado pelos nobres, o rei D. Afonso V promoveu várias
  expedições militares ao Norte de África, conquistando novas cidades
  marroquinas: Alcácer Ceguer e de Arzila e Tânger.
    A expansão marítima foi deixada à iniciativa particular. O comércio na
  costa de África foi arrendado, por cinco anos a Fernão Gomes, um rico
  mercador de Lisboa. Em troca, Fernão Gomes comprometia-se a
  descobrir em cada anos, cem léguas de costa e daria 200 mil reais ao rei.
    Durante o seu contrato explorou todo o Golfo da Guiné incluindo a
  costa da Mina, onde havia ouro em grande quantidade.
    descobriu-se também as ilhas de São Tomé, Príncipe, Fernando Pó e
  Ano Bom.
O expansionismo europeu

• Relaciona o objetivo de D. João II com as
  viagens por este patrocinadas
     Quando o poder passou para D. João II, este tinha um grande objetivo:
    atingir a Índia – e ele dispunha as condições necessárias para isso, o
    comércio da costa africana, sobretudo o ouro fornecia-lhe meios para
    financiar as expedições de descoberta assim como possuía os
    conhecimentos de geografia, astronomia e de cartografia essenciais para
    as viagens.
    Patrocinou portanto as seguintes viagens:
•   As viagens de Diogo Cão que explorou o litoral da Angola e chegou até
    Namíbia;
•   A expedição de Pêro da Covilhã e Afonso Paiva, enviados ao Oriente, por
    terra, para recolherem informações sobre a navegação e o comércio no
    oceano Índico;
•   A viagem de Bartolomeu Dias que ultrapassou o limite sul do continente
    africano, o Cabo da Boa Esperança.
     Assim, o objetivo de D. João II já estava quase conseguido graças às
    viagens que patrocinara, pois acabara de ligar o Oceano Atlântico e
    Índico e ficava quase certa a esperança de chegar à Índia.
O expansionismo europeu
• Descreve o Tratado de Tordesilhas
     A competição entre Portugal e Castela começou logo no início do século XVI,
  com a disputa acerca do arquipélago das Canárias. Com o tratado de Alcáçovas os
  portugueses desistiam de quaisquer pretensões sobre as Canárias, pois Castela
  reconhecia aos portugueses o domínio exclusivo dos territórios a sul daquelas
  ilhas. No entanto, com a descoberta da América por Cristóvão Colombo, houve
  complicações.
     Cristóvão Colombo ofereceu os seus serviços a D. João II, com o plano de
  atingir a Índia navegando para Ocidente, mas este recusou pois já tinha as suas
  informações e já sabia como lá chegar, por isso Cristóvão ofereceu os seus
  serviços a Espanha. Estes aceitaram e navegaram para ocidente, chegando a
  terras desconhecidas. Pensavam que tinham chegado á Índia, mas afinal era o
  continente americano.
     Mas aqui surgiu um problema, pois essas terras estavam a sul das ilhas
  Canárias, ou seja, fazendo a interpretação do tratado de Alcáçovas pertenciam
  aos portugueses. No entanto, os espanhóis tinham uma opinião diferente.
     O Papa, a única autoridade reconhecida internacionalmente, confirmou um
  acordo: Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, que estabelecia a divisão do
  mundo em dois hemisférios, a partir de um meridiano que passava 370 léguas a
  ocidente das ilhas de Cabo Verde. Para oriente dessa linha as terras passavam a
  pertencer a Portugal; os que estivessem para ocidente pertenciam a Espanha.
  Esse acordo teve um lado positivo para Portugal, pois o território português
  incluía o Brasil.
O expansionismo europeu

• Como foi feita a exploração da costa africana e
  do oriente
    O objetivo dos portugueses não era conquistar nenhum estado,
  fixando-se apenas na zona litoral. Dedicavam-se ao comércio dos
  escravos, marfim e especiarias africanas. Estabelecendo feitorias, isto é,
  postos comerciais, em certos locais estratégicos da costa. A principal
  feitoria na África ocidental foi a de S. Jorge da Mina, no Golfo da Guiné,
  onde os portugueses compravam ouro, em troca de outras mercadorias.
    Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe eram completamente despovoados
  até à data da sua descoberta (pelos portugueses)
    A colonização de Cabo Verde foi lenta, onde se desenvolveu a criação
  de gado e agricultura, com o trabalho dos escravos.
    O clima de São Tomé e Príncipe é quente e húmido e o solo bastante
  fértil. Devido às doenças tropicais como a malária, a produção do açúcar
  fez-se devido ao trabalho de escravos.
    Os dois arquipélagos tornaram-se portanto, entrepostos do tráfico de
  escravos que eram adquiridos no litoral da África. Que depois eram
  também levados para a América e Europa.
     Nos arquipélagos atlânticos africanos a população foi cristianizada.
O expansionismo europeu
• Distingue a política dos vice-reis
    Os portugueses não tinham como objetivo fundar no Oriente um
  império territorial mas apenas um império comercial, assente no
  domínio dos mares. A principal oposição desse domínio veio dos
  muçulmanos, que controlavam o comércio asiático, através do mar
  Vermelho e do Golfo Pérsico. Com eles, os portugueses travaram no mar
  combates decisivos.
   O primeiro vice-rei da Índia, ou seja alguém que é governador da Índia,
  pertencente à alta nobreza, que recebe um título, foi D. Francisco de
  Almeida. (que dominava os mares)
    O segundo vice-rei da Índia foi Afonso de Albuquerque que procurou
  dominar algumas cidades, escolhidas estrategicamente. Foram, assim,
  conquistados três pontos-chave do comércio Oriental: Goa, Ormuz e
  Malaca.
    Portanto, a diferença política dos dois vice-reis é que enquanto um
  domina os mares, o outro domina a terra. Apesar de ambos terem o
  mesmo objetivo: pretendem estabelecer no Oceano Índico, durante
  quase um século, um regime de monopólio comercial, isto é, de domínio
  exclusivo do comércio.
O expansionismo europeu

• Elabora uma cronologia com as viagens mais
  marcantes no processo de exploração da costa
  africana, asiática e americana

  CONQUISTA              ANO             CONQUISTADOR/
                                         REINADO DE
  Ceuta                  1415            D. Henrique

  Madeira                Cerca de 1419   D. Henrique


  Açores                 Cerca de 1427   D. Henrique


  Alcácer Ceguer         1458            D. Afonso V
  Argila e Tânger        1471            D. Afonso V
  América                1492            Cristóvão Colombo
  Índia                  1498            Vasco da Gama

  Brasil                 1500            Pedro Álvares Cabral

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Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu

  • 1. Temas desenvolvidos: Crises e revolução no século XIV O expansionismo europeu
  • 2. Crises e revolução no século XIV • Caracteriza a crise do século XIV O século XIV foi uma época de dificuldade, ao contrário dos séculos anteriores que tinham sido períodos de grande desenvolvimento económico e muito próspero. Instalou-se a fome nos campos e cidades pois a população estava em rápido crescimento e a produção agrícola não aumentava ao mesmo ritmo por não ter continuado o processo de inovações técnicas e também devido às alterações climatéricas (mais frio e húmido). Vieram as doenças epidémicas (em que não havia resistência ao contágio), de todas as doenças a mais grave foi a Peste Negra que se espalhou por todos os países da Europa, atingindo um terço dos habitantes europeus. Como se isto não chegasse, houve a guerra que originou grande destruição, o mais grave e prolongado confronto foi entre a França e a Inglaterra (Guerra dos Cem Anos). Na Península Ibérica houve guerras entre Portugal e Castela.
  • 3. Crises e revolução no século XIV • Consequências da crise do século XIV A fome, as doenças e a guerra originaram graves consequências. A mais grave e catastrófica consequência foi a quebra demográfica devida à mortalidade provocada pela escassez de alimentos e pela Peste Negra. Instalou-se uma forte crise económica: o desenvolvimento foi interrompido, a produção diminuiu e muitas terras foram abandonadas. Nos campos houve uma subida de salários, pois havia muito menos camponeses que exigiam aos seus proprietários melhores condições de vida e melhores pagamentos. Por vezes, estes começaram com motins e revoltas contra os seus senhores.
  • 4. Crises e revolução no século XIV • Intervenção régia numa tentativa de solucionar a crise Os reis para satisfazer os grandes senhores estabeleceram leis de tabelamento de salários, isto é, D. Afonso IV e D. Fernando, através da Lei das Sesmarias, tentaram fixar os salários e obrigar a trabalhar nos campos quem tinha essa ocupação antes da peste. Estas leis de fixação de salários, o aumento dos impostos e outras formas de exploração que os grandes senhores procuravam impor aos camponeses provocaram grande descontentamento, assim os camponeses fixaram-se, deixando de procuram proprietários que pagassem melhor, permitindo melhor produção agrícola.
  • 5. Crises e revolução no século XIV • Descreve os acontecimentos que marcam a crise de 1383 a 1385 O reinado de D. Fernando foi um período de muitas dificuldades e de agitação popular. A grave crise económica foi agravada por causa da guerra com Castela. D. Fernando morreu, em 1383, ficando D. Beatriz (sua filha), apenas com 11 anos de idade e casada com o rei de Castela. Por esta razão, D. Leonor Teles, mulher de D. Fernando, ficou como regente até que um filho de D. Beatriz atingisse a maioridade. A maior parte do povo e a baixa nobreza, aceitaram mal a nova situação política. Considerando que D. Leonor Teles representava os interesses de Castela e da grande nobreza. Por esta razão, alguns burgueses e elementos da baixa nobreza prepararam uma conspiração. Decidiram matar o Conde João Fernandes Andeiro, nobre galego e amante da rainha, que era o responsável pela política em vigor. Quem “matou” o Conde Andeiro foi D. João Mestre de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I. Em Lisboa, a arraia-miúda (artesão e assalariados) apoiaram a morte do Conde Andeiro e proclamaram o Mestre de Avis “regedor e defensor do reino” e os burgueses ricos aceitaram-no nesse cargo. A revolta popular manifestou-se contra os proprietários rurais e foi um grande conflito de trabalho. Estas revoltas, ao contrário de outros países, não foram reprimidas pela força, pois começou a guerra com Castela.
  • 6. Crises e revolução no século XIV • Descreve os acontecimentos que marcam a crise de 1383 a 1385 Portanto, Portugal encontrava-se com um problema de sucessão ao trono. D. Beatriz era apoiada pela grande nobreza enquanto a pequena nobreza, a burguesia e as classes populares apoiavam D. João Mestre de Avis. A pedido de D. Leonor Teles, no início de 1384, o rei de Castela invadiu Portugal para defender o direito ao trono da sua mulher, D. Beatriz. Cercou a cidade com um grande exército, mas os habitantes de Portugal resistiram. No entanto, os castelhanos que faziam parte do exército foram vitimas de uma epidemia de peste, obrigando o rei de Castela a levantar o cerco. Durante o cerco, Nuno Álvares Pereira, à frente de um exército composto de camponeses conseguiu sair vitorioso contra os castelhanos na Batalha dos Atoleiros. Em Março de 1385 reuniram-se as cortes em Coimbra para discutir o direito ao trono. Os direitos do Mestre de Avis foram defendidos pelo doutor João das Regras e apesar da oposição da grande nobreza, D. João Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal, como D. João I. Mais tarde, Castela voltou a invadir Portugal com um poderoso exército. Esta batalha, a Batalha de Aljubarrota, foi vencida pelos portugueses comandados por D. João I que garantiu a independência de Portugal. Começando agora uma nova dinastia, a dinastia de Avis em que uma nobreza substituía a alta nobreza que apoiara o partido de Castela.
  • 7. O expansionismo europeu • Caracteriza o dinamismo económico do século XV Depois da grave crise do século XIV, Portugal entrou em meados do século XV num período de recuperação económica: deu-se, de novo, um crescimento da população e aumentou a produção agrícola e artesanal. As principais áreas comerciais continuavam a ser Flandres e cidades hanseáticas, assim como os portos do Mediterrâneo. As cidades italianas, principalmente Génova e Veneza adquiriram grande prosperidade pois contactavam com o mundo muçulmano conhecendo as especiarias, perfumes, tecidos de luxo da Índia e da China que eram trazidos para a Europa através das rotas do Levante. No início deste século o resto do mundo (para além da Europa), era desconhecido, ignorando o continente americano e tendo informações erradas de outras áreas, cheias de fantasia e de imprecisões de relatos de antigas viagens. Imaginava-se que nas regiões desconhecidas existiam inúmeros perigos , nascendo o mito do “mar tenebroso”. Os mitos surgiam quando não se conseguia justificar cientificamente qualquer coisa. Os mapas medievais apresentavam uma grande falta de rigor: ignorando a América e representando a África e a Ásia incorretamente. Prolongavam o continente africano muito para Sul, consideravam que o Atlântico e o Índico eram incomunicáveis e que este último formava uma espécie de lago.
  • 8. O expansionismo europeu • Indica as necessidades de expansão da Europa e as Portuguesas Como no mundo havia poucos contactos entre si, iniciou-se a expansão por iniciativa da Europa. Com os objetivos de:  Encontrar ouro, pois devido ao crescimento das trocas comerciais era necessário maior quantidade de moeda. Este metal precioso não havia em abundância na Europa ao contrário da África.  A necessidade de encontrar um acesso direto às especiarias e aos produtos de luxo do Oriente, que só se conseguia obter na Europa através dos muçulmanos, por isso procurava-se o caminho marítimo. Motivações específicas portuguesas (de caráter socioeconómico):  Interesse nas atividades mercantis (burguesia e parte da nobreza) queria ter acesso a: 1. Ouro africano, especiarias, açúcar e plantas tintureiras, assim como outras mercadorias caras e com grande procura na Europa; 2. Escravos necessários após o período de crise em que faltava mão-de- obra; 3. Cereais.  A nobreza ambicionava continuar a guerra para aumentar os seus domínios senhoriais e obter novos cargos.  O clero considerava ser a sua obrigação combater os muçulmanos e expandir a fé cristã.
  • 9. O expansionismo europeu • Caracteriza as condições de prioridade Portuguesa Portugal, tal como os outros países, sentia grande necessidade de se expandir e no início do século XV era Portugal que reunia as condições adequadas para a concretização desse desejo: condições geográficas, políticas, humanas, técnicas e científicas. Condições geográficas: Portugal fica situado no extremo ocidental da Europa, perto da costa de África e dos arquipélagos atlânticos, possuindo também uma longa fachada marítima e bons portos naturais. Condições políticas: estava em vigor uma nova dinastia (dinastia de Avis), com um reforço do poder régio e uma renovação de quadros dirigentes, abertos a novos desafios. Condições humanas: devido ao comércio a longa distância e à atividade de pesca existiam em Portugal marinheiros experientes. Condições técnicas: os portugueses dominavam a construção naval, foi aperfeiçoado o navio das viagens de descoberta: a caravela, uma embarcação com o leme fixo à popa e velas triangulares (velas latinas) que permitiam navegar com ventos contrários – bolinar. Condições científicas: como Portugal não expulsara os muçulmanos e os judeus do país, estes ensinaram aos portugueses a navegação astronómica, isto é, navegar no mar alto orientando-se pelos astros, utilizando alguns instrumentos como a bússola, o astrolábio e o quadrante.
  • 10. O expansionismo europeu • Porquê Ceuta? A expansão começou em 1415 com a conquista de Ceuta. Os portugueses escolheram-na pois esta cidade marroquina está localizada à entrada do estreito de Gibraltar, numa posição estratégica entre o mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico onde era intenso o corso muçulmano. Ceuta era um ativo centro de comércio, sendo um dos pontos de chegadas de rotas de caravanas que traziam ouro da região do deserto do Sara e situava-se numa zona rica em cereais. Esses aspetos atraíram os portugueses que queriam enfraquecer o poder militar dos muçulmanos e expandir a fé cristã.
  • 11. O expansionismo europeu • Ceuta, fracasso ou sucesso? A conquista de Ceuta fez-se com grande facilidade. Ceuta tornou-se num enorme fracasso económico, contudo foi um sucesso político. Em termos económicos tudo aquilo que era desejado desapareceu. As rotas caravaneiras foram desviadas, os campos de cereais foram queimados, o ouro africano nunca aí chegou e os ataques eram constantes. Em termos políticos esta conquista trouxe a afirmação de uma nova dinastia perante os seus pares europeus e perante o Papa, pois esta foi a primeira conquista em solo africano.
  • 12. O expansionismo europeu • Caracteriza o processo de exploração das ilhas atlânticas (Açores e Madeira) Nas primeiras viagens em direção à costa africana os portugueses chegaram aos arquipélagos da Madeira e Açores. Algumas ilhas destes arquipélagos já estavam representadas em mapas, portanto não foi a descoberta mas sim o reconhecimento ou redescoberta. Antes dos portugueses lá chegarem estes arquipélagos eram desabitados, deu-se então a colonização. Colonizar é desbravar, povoar e promover o desenvolvimento do local. D. Henrique, filho de D. João I, entregou a sua colonização a capitães donatários, isto é, elementos da pequena nobreza a quem eram doadas grandes extensões de território (uma ilha, ou parte dela). Tinha imenso poderes, entre eles incluía-se o direito de administrar a justiça, de cobrar impostos e distribuir terras aos povoadores que quisessem explorá-las. Os primeiros capitães-donatários da Madeira foram João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, nos Açores foi Gonçalo Velho.
  • 13. O expansionismo europeu • Descreve a política africana de D. Afonso V O rei D. Afonso V, sucessor ao trono após a morte de D. Henrique, não sentia qualquer interesse pelas viagens de descoberta. Pressionado pelos nobres, o rei D. Afonso V promoveu várias expedições militares ao Norte de África, conquistando novas cidades marroquinas: Alcácer Ceguer e de Arzila e Tânger. A expansão marítima foi deixada à iniciativa particular. O comércio na costa de África foi arrendado, por cinco anos a Fernão Gomes, um rico mercador de Lisboa. Em troca, Fernão Gomes comprometia-se a descobrir em cada anos, cem léguas de costa e daria 200 mil reais ao rei. Durante o seu contrato explorou todo o Golfo da Guiné incluindo a costa da Mina, onde havia ouro em grande quantidade. descobriu-se também as ilhas de São Tomé, Príncipe, Fernando Pó e Ano Bom.
  • 14. O expansionismo europeu • Relaciona o objetivo de D. João II com as viagens por este patrocinadas Quando o poder passou para D. João II, este tinha um grande objetivo: atingir a Índia – e ele dispunha as condições necessárias para isso, o comércio da costa africana, sobretudo o ouro fornecia-lhe meios para financiar as expedições de descoberta assim como possuía os conhecimentos de geografia, astronomia e de cartografia essenciais para as viagens. Patrocinou portanto as seguintes viagens: • As viagens de Diogo Cão que explorou o litoral da Angola e chegou até Namíbia; • A expedição de Pêro da Covilhã e Afonso Paiva, enviados ao Oriente, por terra, para recolherem informações sobre a navegação e o comércio no oceano Índico; • A viagem de Bartolomeu Dias que ultrapassou o limite sul do continente africano, o Cabo da Boa Esperança. Assim, o objetivo de D. João II já estava quase conseguido graças às viagens que patrocinara, pois acabara de ligar o Oceano Atlântico e Índico e ficava quase certa a esperança de chegar à Índia.
  • 15. O expansionismo europeu • Descreve o Tratado de Tordesilhas A competição entre Portugal e Castela começou logo no início do século XVI, com a disputa acerca do arquipélago das Canárias. Com o tratado de Alcáçovas os portugueses desistiam de quaisquer pretensões sobre as Canárias, pois Castela reconhecia aos portugueses o domínio exclusivo dos territórios a sul daquelas ilhas. No entanto, com a descoberta da América por Cristóvão Colombo, houve complicações. Cristóvão Colombo ofereceu os seus serviços a D. João II, com o plano de atingir a Índia navegando para Ocidente, mas este recusou pois já tinha as suas informações e já sabia como lá chegar, por isso Cristóvão ofereceu os seus serviços a Espanha. Estes aceitaram e navegaram para ocidente, chegando a terras desconhecidas. Pensavam que tinham chegado á Índia, mas afinal era o continente americano. Mas aqui surgiu um problema, pois essas terras estavam a sul das ilhas Canárias, ou seja, fazendo a interpretação do tratado de Alcáçovas pertenciam aos portugueses. No entanto, os espanhóis tinham uma opinião diferente. O Papa, a única autoridade reconhecida internacionalmente, confirmou um acordo: Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, que estabelecia a divisão do mundo em dois hemisférios, a partir de um meridiano que passava 370 léguas a ocidente das ilhas de Cabo Verde. Para oriente dessa linha as terras passavam a pertencer a Portugal; os que estivessem para ocidente pertenciam a Espanha. Esse acordo teve um lado positivo para Portugal, pois o território português incluía o Brasil.
  • 16. O expansionismo europeu • Como foi feita a exploração da costa africana e do oriente O objetivo dos portugueses não era conquistar nenhum estado, fixando-se apenas na zona litoral. Dedicavam-se ao comércio dos escravos, marfim e especiarias africanas. Estabelecendo feitorias, isto é, postos comerciais, em certos locais estratégicos da costa. A principal feitoria na África ocidental foi a de S. Jorge da Mina, no Golfo da Guiné, onde os portugueses compravam ouro, em troca de outras mercadorias. Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe eram completamente despovoados até à data da sua descoberta (pelos portugueses) A colonização de Cabo Verde foi lenta, onde se desenvolveu a criação de gado e agricultura, com o trabalho dos escravos. O clima de São Tomé e Príncipe é quente e húmido e o solo bastante fértil. Devido às doenças tropicais como a malária, a produção do açúcar fez-se devido ao trabalho de escravos. Os dois arquipélagos tornaram-se portanto, entrepostos do tráfico de escravos que eram adquiridos no litoral da África. Que depois eram também levados para a América e Europa. Nos arquipélagos atlânticos africanos a população foi cristianizada.
  • 17. O expansionismo europeu • Distingue a política dos vice-reis Os portugueses não tinham como objetivo fundar no Oriente um império territorial mas apenas um império comercial, assente no domínio dos mares. A principal oposição desse domínio veio dos muçulmanos, que controlavam o comércio asiático, através do mar Vermelho e do Golfo Pérsico. Com eles, os portugueses travaram no mar combates decisivos. O primeiro vice-rei da Índia, ou seja alguém que é governador da Índia, pertencente à alta nobreza, que recebe um título, foi D. Francisco de Almeida. (que dominava os mares) O segundo vice-rei da Índia foi Afonso de Albuquerque que procurou dominar algumas cidades, escolhidas estrategicamente. Foram, assim, conquistados três pontos-chave do comércio Oriental: Goa, Ormuz e Malaca. Portanto, a diferença política dos dois vice-reis é que enquanto um domina os mares, o outro domina a terra. Apesar de ambos terem o mesmo objetivo: pretendem estabelecer no Oceano Índico, durante quase um século, um regime de monopólio comercial, isto é, de domínio exclusivo do comércio.
  • 18. O expansionismo europeu • Elabora uma cronologia com as viagens mais marcantes no processo de exploração da costa africana, asiática e americana CONQUISTA ANO CONQUISTADOR/ REINADO DE Ceuta 1415 D. Henrique Madeira Cerca de 1419 D. Henrique Açores Cerca de 1427 D. Henrique Alcácer Ceguer 1458 D. Afonso V Argila e Tânger 1471 D. Afonso V América 1492 Cristóvão Colombo Índia 1498 Vasco da Gama Brasil 1500 Pedro Álvares Cabral