SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
O Império Português e a
concorrência internacional

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Os impérios ibéricos na 2ª metade do século XVI

Os portugueses têm grandes dificuldades para manter a Rota
do Cabo (Oriente), devido aos naufrágios, e aos ataques dos
corsários;
As perdas em vidas, navios e mercadorias são enormes.

O Império Português e a concorrência
internacional

2
Na segunda metade do século XVII, a situação agravou-se:

Os portugueses sofrem a concorrência da Rota do Levante;
Os Holandeses, Franceses e Ingleses disputam a o
monopólio dos mares;

O Império Português e a concorrência
internacional

3
A rota do Cabo entrou em crise;
Aumentam os custos com a defesa do Império e diminui a
quantidade de especiarias que chegam a Lisboa;

Em 1570 a rota do Cabo é aberta a particulares;
Esta medida não trava a decadência.

O Império Português e a concorrência
internacional

4
Na segunda metade do século XVI, a Espanha torna-se na
maior potência europeia;

O Império Português e a concorrência
internacional

5
O império espanhol abarcava territórios na Europa (Holanda,
reino de Nápoles, e a partir de 1580 vai juntar o reino de
Portugal;
Possuiu um imenso império marítimo com territórios na
América e na Ásia;
Da colónias da América do Sul recebe fabulosas quantidades
de metais preciosos (ouro e prata);
Filipe II, o rei espanhol, tentou impor na Europa a hegemonia
espanhol e a supremacia do Catolicismo;

O Império Português e a concorrência
internacional

6
A União Ibérica
O rei português, D. Sebastião, perante a crise da Rota do
Cabo, pretende retomar a política de reconquista do Norte de
África;
Em 1578, um numeroso exército português, desembarcou em
Marrocos, mas foi derrotado na batalha de Alcácer Quibir,
morreram milhares de portugueses, entre eles o rei;

O Império Português e a concorrência
internacional

7
O rei não tinha herdeiros;
O trono foi entregue a um tio-avó de D. Sebastião, já muito
idoso e sem descendentes, o Cardeal D. Henrique;
Existiam três pretendentes;

In www.ribatejo.com
O Império Português e a concorrência
internacional

8
Filipe II, através de ameaças e promessas angariou muitos
simpatizantes em Portugal, sobretudo entre a nobreza e a
burguesia;
A nobreza portuguesa esperava que a união com Espanha
garantisse o império colonial português e a burguesia
pretendia comerciar com a América espanhola;
D. António, prior do Crato, apenas contava com o apoio dos
populares;
Em 1580, morre D. Henrique, Filipe II, envia um exército para
Portugal, D. António é derrotado na batalha de Alcântara;

O Império Português e a concorrência
internacional

9
Filipe II é aclamado rei de Portugal, com o título de Filipe I de
Portugal, nas cortes de Tomar em 1581;
Ficou estabelecida a União Ibérica;
Filipe I jurou respeitar a autonomia de Portugal, Portugal e
Espanha eram dois Estados independentes, governados pelo
mesmo rei;
Portugal deveria manter os seus costumes, leis, liberdades,
moeda, o português como língua oficial e os cargos
governativos seriam apenas ocupados por portugueses;
Nas primeiras décadas, Portugal beneficiou da União mas
depressa os problemas chegaram.
O Império Português e a concorrência
internacional

10
Uma nova potência
marítima: a Holanda

O Império Português e a concorrência
internacional

11
Os países do Norte da Europa (Províncias Unidas (Holanda),
Inglaterra e França entram em luta contra a hegemonia da
Espanha;
As Províncias Unidas tornaram-se independentes do Império
Espanhol e formaram uma República independente em 1581,
a cidade mais importante era Amesterdão, existia uma
grande tolerância política e religiosa;

Dedicavam-se ao comércio e construção naval;
A burguesia era ativa e empreendedora e fundaram grandes
companhias de comércio;

O Império Português e a concorrência
internacional

12
As companhias desalojaram os portugueses de muitas locais
estratégicos;
A Companhia das Índias Orientais dominou as principais
feitorais no Orientem e tornou-se a principal fornecedora de
especiarias, chã e seda;
A Companhia das Índias Ocidentais dominou o comércio
Atlântico;
Durante quase todo o século XVII, os Holandeses detiveram
a hegemonia dos mares;

O Império Português e a concorrência
internacional

13
O Império Inglês

O Império Português e a concorrência
internacional

14
Durante o reinado de Isabel I (1558-1603), os corsários
ingleses atacam os barcos portugueses e espanhóis,
provocando muitos prejuízos ao comércio ibérico, nessas
ações notabilizou-se o corsário, Francis Drake;

O Império Português e a concorrência
internacional

15
Filipe II, tentou, em 1588, invadir a Inglaterra, mas armada
espanhola (Armada Invencível), foi derrotada;

O Império Português e a concorrência
internacional

16
Os ingleses fundaram as suas próprias companhias de
comércio, como a Companhia do Comércio Oriental, que
atacou o comércio das especiarias de Portugal e da Holanda;
No Atlântico dominam o comércio de escravos;

O Império Português e a concorrência
internacional

17
Os ingleses colonizaram a América do Norte, e aí fundaram
as 13 colónias;

O Império Português e a concorrência
internacional

18
Nos séculos XVII e XVIII, a expansão inglesa entrou em
confronto com os Holandeses e Franceses;
Após várias guerras e confrontos, os ingleses saíram
vitoriosos, nomeadamente na Guerra dos Sete Anos (17561763);

O Império Português e a concorrência
internacional

19
Após essas vitórias a Inglaterra alcançou a hegemonia
marítima e colonial;

O Império Português e a concorrência
internacional

20
O capitalismo comercial

O Império Português e a concorrência
internacional

21
Aumentam as mercadorias transportadas pela Rota do Cabo:
especiarias, seda, porcelanas, chã, tecidos de algodão, etc.;
No Atlântico desenvolve-se o comércio triangular: Em África
capturavam escravos para vender na América. Da América
traziam metais preciosos, açúcar, algodão e tabaco para
vender na Europa;

Este comércio é muito lucrativo, e permite uma constante
acumulação de dinheiro;
A burguesia do Norte da Europa domina este comercio que é
a base de um novo sistema económico: o capitalismo
comercial;
O Império Português e a concorrência
internacional

22
O capitalismo comercial levou ao desenvolvimento de
instituições financeiras: bancos e bolsas de valores;

O Império Português e a concorrência
internacional

23
Bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam
ações de empresas (públicas ou privadas);
Ação é documento que representa a posse uma
percentagem de uma empresa;
Banco é uma instituição cuja principal atividade é receber
depósitos e efetuar empréstimos (crédito);

Os primeiros bancos e bolsas de valores nasceram em
Amesterdão e Londres;

O Império Português e a concorrência
internacional

24
A viragem atlântica do Império Português

Com a crise do comércio do Oriente os portugueses foram-se
virando para os seus territórios atlânticos, Brasil e São Tomé;

O Império Português e a concorrência
internacional

25
No Brasil desenvolvem-se as plantações de cana-de-açúcar;

O Império Português e a concorrência
internacional

26
O Império Português e a concorrência
internacional

27
Inicia-se a exploração do interior do território brasileiro
através das bandeiras (bandeirantes);
Bandeira é uma expedição de colonos que exploravam o
interior do território brasileiro;
Os jesuítas fundaram diversos aldeamentos onde recolhiam e
protegiam os índios;

O Império Português e a concorrência
internacional

28
Portugal desenvolve o comércio triangular, assente no tráfico
negreiro e nos produtos tropicais brasileiros (açúcar, tabaco);
O desenvolvimento deste comércio, leva a que Lisboa se
torne numa das maiores cidades europeias (165 mil
habitantes);

O Império Português e a concorrência
internacional

29
A Restauração da independência portuguesa

Os portugueses começam a sentir, a partir de 1620, a crise
que afetava a Espanha, que se envolveu na Guerra dos Trinta
Anos;
Os inimigos de Espanha tornaram-se os inimigos de Portugal;
O Brasil é atacado pelos Holandeses que ocupam uma parte
do Nordeste brasileiro;

O Império Português e a concorrência
internacional

30
A ameaça de perder o comércio do açúcar provoca o
descontentamento da burguesia portuguesa;
A nobreza via os seus privilégios limitados pelo governo
espanhol;
Desencadeiam-se motins populares (Évora, 1637, a revolta
do Manuelinho);

A notícia que Portugal iria ser transformado numa província
espanhola e a mobilização da nobreza para combater na
Catalunha, provocaram a revolta;

O Império Português e a concorrência
internacional

31
No dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de nobre tomou o
poder em Lisboa, e fizeram aclamar rei de Portugal, o duque
de Bragança, com o título de D. João VI;
Iniciou-se uma guerra com Espanha que só iria terminar em
1668;
Os Portugueses conseguiram expulsar os Holandeses do
Brasil, restaurando, desse modo, o poderio atlântico
Português

O Império Português e a concorrência
internacional

32
Bibliografia:

Apresentação construída com base no livro

Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M.,
História 8, Raiz Editora, 2012

O Império Português e a concorrência
internacional

33

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

29 crise, união ibérica, restauração
29   crise, união ibérica, restauração29   crise, união ibérica, restauração
29 crise, união ibérica, restauraçãoCarla Freitas
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuVítor Santos
 
O Despotismo Pombalino
O  Despotismo  PombalinoO  Despotismo  Pombalino
O Despotismo PombalinoRui Neto
 
Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteRainha Maga
 
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionáriosVítor Santos
 
A Expansão marítima
A Expansão marítimaA Expansão marítima
A Expansão marítimacattonia
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalLucilia Fonseca
 
A Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsA Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsCarlos Vieira
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalSusana Simões
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1Vítor Santos
 
Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano. Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano. HizqeelMajoka
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
A revolução americana
A revolução americanaA revolução americana
A revolução americanacattonia
 
Império Português nos séculos XVI a XVIII
Império Português nos séculos XVI a XVIIIImpério Português nos séculos XVI a XVIII
Império Português nos séculos XVI a XVIIICátia Botelho
 
Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Maria Gomes
 
A Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVA Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVCarlos Vieira
 

Mais procurados (20)

Revolução americana
Revolução americanaRevolução americana
Revolução americana
 
29 crise, união ibérica, restauração
29   crise, união ibérica, restauração29   crise, união ibérica, restauração
29 crise, união ibérica, restauração
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
 
O Despotismo Pombalino
O  Despotismo  PombalinoO  Despotismo  Pombalino
O Despotismo Pombalino
 
Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no oriente
 
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
 
11. revolução francesa
11. revolução francesa11. revolução francesa
11. revolução francesa
 
A Expansão marítima
A Expansão marítimaA Expansão marítima
A Expansão marítima
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacional
 
A Crise Do Império Português
A Crise Do Império PortuguêsA Crise Do Império Português
A Crise Do Império Português
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
O espaço português 1
O espaço português 1O espaço português 1
O espaço português 1
 
O Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em PortugalO Mercantilismo Em Portugal
O Mercantilismo Em Portugal
 
Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano. Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano.
Resumo sobre a a matéria (O antigo regime) de 8ºano.
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
A revolução americana
A revolução americanaA revolução americana
A revolução americana
 
Império Português nos séculos XVI a XVIII
Império Português nos séculos XVI a XVIIIImpério Português nos séculos XVI a XVIII
Império Português nos séculos XVI a XVIII
 
Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
A Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIVA Crise do Séc. XIV
A Crise do Séc. XIV
 

Destaque

Primeiras sociedades recoletoras blogue
Primeiras sociedades recoletoras bloguePrimeiras sociedades recoletoras blogue
Primeiras sociedades recoletoras blogueVítor Santos
 
As primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogueAs primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogueVítor Santos
 
03 escultura barroca
03 escultura barroca03 escultura barroca
03 escultura barrocaVítor Santos
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se driveVítor Santos
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundoVítor Santos
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeVítor Santos
 
Roma apresentação 3
Roma apresentação 3Roma apresentação 3
Roma apresentação 3Vítor Santos
 
Roma apresentação 2
Roma apresentação 2Roma apresentação 2
Roma apresentação 2Vítor Santos
 
Roma apresentação 1
Roma apresentação 1Roma apresentação 1
Roma apresentação 1Vítor Santos
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogueVítor Santos
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o realVítor Santos
 
G1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrialG1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrialVítor Santos
 
02 arquitetura barroca
02 arquitetura barroca02 arquitetura barroca
02 arquitetura barrocaVítor Santos
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogueVítor Santos
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismoVítor Santos
 

Destaque (20)

12º f1 ca
12º f1 ca12º f1 ca
12º f1 ca
 
Primeiras sociedades recoletoras blogue
Primeiras sociedades recoletoras bloguePrimeiras sociedades recoletoras blogue
Primeiras sociedades recoletoras blogue
 
04 pintura barroca
04 pintura barroca04 pintura barroca
04 pintura barroca
 
As primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogueAs primeiras sociedades produtoras blogue
As primeiras sociedades produtoras blogue
 
03 escultura barroca
03 escultura barroca03 escultura barroca
03 escultura barroca
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeu
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundo
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regime
 
Roma apresentação 3
Roma apresentação 3Roma apresentação 3
Roma apresentação 3
 
Roma apresentação 2
Roma apresentação 2Roma apresentação 2
Roma apresentação 2
 
Roma apresentação 1
Roma apresentação 1Roma apresentação 1
Roma apresentação 1
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
 
G1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrialG1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrial
 
02 arquitetura barroca
02 arquitetura barroca02 arquitetura barroca
02 arquitetura barroca
 
E1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeuE1 o expansionismo europeu
E1 o expansionismo europeu
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
 

Semelhante a F1 o império português e a concorrência internacional

A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2guize
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalhelenacompleto
 
A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2
A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2
A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2borgia
 
A crise do império português no oriente
A crise do império português no orienteA crise do império português no oriente
A crise do império português no orienteborgia
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdffilipe913355
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºNuno Faustino
 
Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01
Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01
Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01Diogo Rainha Lopes
 
Comerciointernacional resumo
Comerciointernacional resumoComerciointernacional resumo
Comerciointernacional resumoMateus Tanita
 
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.pptA Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.pptcarloshistoriador
 
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.pptA Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.pptcarloshistoriador
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalcattonia
 
A união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaA união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaJosPedroSilva11
 
Resumos Para O Teste
Resumos Para O TesteResumos Para O Teste
Resumos Para O Testejdlimaaear
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasilsueli ramos
 
Crise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptxCrise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptxConceio10
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialNelson Faustino
 

Semelhante a F1 o império português e a concorrência internacional (20)

A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacional
 
A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2
A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2
A crise-do-imprio-portugus-1234654982023962-2
 
A crise do império português no oriente
A crise do império português no orienteA crise do império português no oriente
A crise do império português no oriente
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8º
 
União Ibérica
União IbéricaUnião Ibérica
União Ibérica
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01
Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01
Oimprioportuguseaconcorrnciainternacional 100831050343-phpapp01
 
Comerciointernacional resumo
Comerciointernacional resumoComerciointernacional resumo
Comerciointernacional resumo
 
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.pptA Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
 
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.pptA Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
A Corte portuguesa no Brasil o Reino Unido.ppt
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacional
 
A união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaA união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independência
 
Resumos Para O Teste
Resumos Para O TesteResumos Para O Teste
Resumos Para O Teste
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasil
 
Crise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptxCrise o império Português e União Ibérica.pptx
Crise o império Português e União Ibérica.pptx
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo ComercialA Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
A Disputa dos Mares e a Afirmação do Capitalismo Comercial
 

Mais de Vítor Santos

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdfVítor Santos
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdfVítor Santos
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdfVítor Santos
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdfVítor Santos
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdfVítor Santos
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdfVítor Santos
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdfVítor Santos
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdfVítor Santos
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdfVítor Santos
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdfVítor Santos
 

Mais de Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 

F1 o império português e a concorrência internacional

  • 1. O Império Português e a concorrência internacional http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Os impérios ibéricos na 2ª metade do século XVI Os portugueses têm grandes dificuldades para manter a Rota do Cabo (Oriente), devido aos naufrágios, e aos ataques dos corsários; As perdas em vidas, navios e mercadorias são enormes. O Império Português e a concorrência internacional 2
  • 3. Na segunda metade do século XVII, a situação agravou-se: Os portugueses sofrem a concorrência da Rota do Levante; Os Holandeses, Franceses e Ingleses disputam a o monopólio dos mares; O Império Português e a concorrência internacional 3
  • 4. A rota do Cabo entrou em crise; Aumentam os custos com a defesa do Império e diminui a quantidade de especiarias que chegam a Lisboa; Em 1570 a rota do Cabo é aberta a particulares; Esta medida não trava a decadência. O Império Português e a concorrência internacional 4
  • 5. Na segunda metade do século XVI, a Espanha torna-se na maior potência europeia; O Império Português e a concorrência internacional 5
  • 6. O império espanhol abarcava territórios na Europa (Holanda, reino de Nápoles, e a partir de 1580 vai juntar o reino de Portugal; Possuiu um imenso império marítimo com territórios na América e na Ásia; Da colónias da América do Sul recebe fabulosas quantidades de metais preciosos (ouro e prata); Filipe II, o rei espanhol, tentou impor na Europa a hegemonia espanhol e a supremacia do Catolicismo; O Império Português e a concorrência internacional 6
  • 7. A União Ibérica O rei português, D. Sebastião, perante a crise da Rota do Cabo, pretende retomar a política de reconquista do Norte de África; Em 1578, um numeroso exército português, desembarcou em Marrocos, mas foi derrotado na batalha de Alcácer Quibir, morreram milhares de portugueses, entre eles o rei; O Império Português e a concorrência internacional 7
  • 8. O rei não tinha herdeiros; O trono foi entregue a um tio-avó de D. Sebastião, já muito idoso e sem descendentes, o Cardeal D. Henrique; Existiam três pretendentes; In www.ribatejo.com O Império Português e a concorrência internacional 8
  • 9. Filipe II, através de ameaças e promessas angariou muitos simpatizantes em Portugal, sobretudo entre a nobreza e a burguesia; A nobreza portuguesa esperava que a união com Espanha garantisse o império colonial português e a burguesia pretendia comerciar com a América espanhola; D. António, prior do Crato, apenas contava com o apoio dos populares; Em 1580, morre D. Henrique, Filipe II, envia um exército para Portugal, D. António é derrotado na batalha de Alcântara; O Império Português e a concorrência internacional 9
  • 10. Filipe II é aclamado rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal, nas cortes de Tomar em 1581; Ficou estabelecida a União Ibérica; Filipe I jurou respeitar a autonomia de Portugal, Portugal e Espanha eram dois Estados independentes, governados pelo mesmo rei; Portugal deveria manter os seus costumes, leis, liberdades, moeda, o português como língua oficial e os cargos governativos seriam apenas ocupados por portugueses; Nas primeiras décadas, Portugal beneficiou da União mas depressa os problemas chegaram. O Império Português e a concorrência internacional 10
  • 11. Uma nova potência marítima: a Holanda O Império Português e a concorrência internacional 11
  • 12. Os países do Norte da Europa (Províncias Unidas (Holanda), Inglaterra e França entram em luta contra a hegemonia da Espanha; As Províncias Unidas tornaram-se independentes do Império Espanhol e formaram uma República independente em 1581, a cidade mais importante era Amesterdão, existia uma grande tolerância política e religiosa; Dedicavam-se ao comércio e construção naval; A burguesia era ativa e empreendedora e fundaram grandes companhias de comércio; O Império Português e a concorrência internacional 12
  • 13. As companhias desalojaram os portugueses de muitas locais estratégicos; A Companhia das Índias Orientais dominou as principais feitorais no Orientem e tornou-se a principal fornecedora de especiarias, chã e seda; A Companhia das Índias Ocidentais dominou o comércio Atlântico; Durante quase todo o século XVII, os Holandeses detiveram a hegemonia dos mares; O Império Português e a concorrência internacional 13
  • 14. O Império Inglês O Império Português e a concorrência internacional 14
  • 15. Durante o reinado de Isabel I (1558-1603), os corsários ingleses atacam os barcos portugueses e espanhóis, provocando muitos prejuízos ao comércio ibérico, nessas ações notabilizou-se o corsário, Francis Drake; O Império Português e a concorrência internacional 15
  • 16. Filipe II, tentou, em 1588, invadir a Inglaterra, mas armada espanhola (Armada Invencível), foi derrotada; O Império Português e a concorrência internacional 16
  • 17. Os ingleses fundaram as suas próprias companhias de comércio, como a Companhia do Comércio Oriental, que atacou o comércio das especiarias de Portugal e da Holanda; No Atlântico dominam o comércio de escravos; O Império Português e a concorrência internacional 17
  • 18. Os ingleses colonizaram a América do Norte, e aí fundaram as 13 colónias; O Império Português e a concorrência internacional 18
  • 19. Nos séculos XVII e XVIII, a expansão inglesa entrou em confronto com os Holandeses e Franceses; Após várias guerras e confrontos, os ingleses saíram vitoriosos, nomeadamente na Guerra dos Sete Anos (17561763); O Império Português e a concorrência internacional 19
  • 20. Após essas vitórias a Inglaterra alcançou a hegemonia marítima e colonial; O Império Português e a concorrência internacional 20
  • 21. O capitalismo comercial O Império Português e a concorrência internacional 21
  • 22. Aumentam as mercadorias transportadas pela Rota do Cabo: especiarias, seda, porcelanas, chã, tecidos de algodão, etc.; No Atlântico desenvolve-se o comércio triangular: Em África capturavam escravos para vender na América. Da América traziam metais preciosos, açúcar, algodão e tabaco para vender na Europa; Este comércio é muito lucrativo, e permite uma constante acumulação de dinheiro; A burguesia do Norte da Europa domina este comercio que é a base de um novo sistema económico: o capitalismo comercial; O Império Português e a concorrência internacional 22
  • 23. O capitalismo comercial levou ao desenvolvimento de instituições financeiras: bancos e bolsas de valores; O Império Português e a concorrência internacional 23
  • 24. Bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de empresas (públicas ou privadas); Ação é documento que representa a posse uma percentagem de uma empresa; Banco é uma instituição cuja principal atividade é receber depósitos e efetuar empréstimos (crédito); Os primeiros bancos e bolsas de valores nasceram em Amesterdão e Londres; O Império Português e a concorrência internacional 24
  • 25. A viragem atlântica do Império Português Com a crise do comércio do Oriente os portugueses foram-se virando para os seus territórios atlânticos, Brasil e São Tomé; O Império Português e a concorrência internacional 25
  • 26. No Brasil desenvolvem-se as plantações de cana-de-açúcar; O Império Português e a concorrência internacional 26
  • 27. O Império Português e a concorrência internacional 27
  • 28. Inicia-se a exploração do interior do território brasileiro através das bandeiras (bandeirantes); Bandeira é uma expedição de colonos que exploravam o interior do território brasileiro; Os jesuítas fundaram diversos aldeamentos onde recolhiam e protegiam os índios; O Império Português e a concorrência internacional 28
  • 29. Portugal desenvolve o comércio triangular, assente no tráfico negreiro e nos produtos tropicais brasileiros (açúcar, tabaco); O desenvolvimento deste comércio, leva a que Lisboa se torne numa das maiores cidades europeias (165 mil habitantes); O Império Português e a concorrência internacional 29
  • 30. A Restauração da independência portuguesa Os portugueses começam a sentir, a partir de 1620, a crise que afetava a Espanha, que se envolveu na Guerra dos Trinta Anos; Os inimigos de Espanha tornaram-se os inimigos de Portugal; O Brasil é atacado pelos Holandeses que ocupam uma parte do Nordeste brasileiro; O Império Português e a concorrência internacional 30
  • 31. A ameaça de perder o comércio do açúcar provoca o descontentamento da burguesia portuguesa; A nobreza via os seus privilégios limitados pelo governo espanhol; Desencadeiam-se motins populares (Évora, 1637, a revolta do Manuelinho); A notícia que Portugal iria ser transformado numa província espanhola e a mobilização da nobreza para combater na Catalunha, provocaram a revolta; O Império Português e a concorrência internacional 31
  • 32. No dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de nobre tomou o poder em Lisboa, e fizeram aclamar rei de Portugal, o duque de Bragança, com o título de D. João VI; Iniciou-se uma guerra com Espanha que só iria terminar em 1668; Os Portugueses conseguiram expulsar os Holandeses do Brasil, restaurando, desse modo, o poderio atlântico Português O Império Português e a concorrência internacional 32
  • 33. Bibliografia: Apresentação construída com base no livro Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012 O Império Português e a concorrência internacional 33