1. Colégio Santo Antonio
Sistema Objetivo
professoralu.historia@gmail.com
Semi
Revolução Comercial e Expansão
Ultramarina Europeia
2. Objetivo desses módulos:
História
Frente 1
Módulos 1 e 2
Estudar a expansão ultramarina europeia
dentro do contexto da Revolução Comercial
e da formação do capitalismo comercial.
3. Módulo 1: Expansão marítima: Fatores e
Ciclo Oriental
Revolução Comercial: intensificação das trocas
comerciais na Europa e entre europeus e outros
povos; que havia praticamente desaparecido
durante a Alta Idade Media (séc. V ao X) e
passou a ser retomada na Baixa Idade Média
(séc. XI ao XV)
4. A expansão ultramarina foi um fenômeno
europeu, correspondente às necessidades da
Revolução Comercial.
Percebemos nela um princípio de capitalismo, já que eram
empresas privadas que praticavam as trocas comerciais.
Mas foram necessários três séculos para que a burguesia
acumulasse os recursos necessários para investir na produção
em larga escala e dar origem à Revolução Industrial (final do séc.
XVIII)
5. Só por curiosidade...
Os chineses foram pioneiros nas navegações
marítimas.
Século IX: navegavam em grandes barcos de
junco, que eram os maiores e mais seguros do
mundo, naquele tempo.
Entre os séculos XII e XV realizaram centenas
de viagens comerciais pelo sudeste da Ásia,
África, chegando até à América.
7. Mapa de 1763: Cópia do original chinês de 1418 já mostrava as Américas.
8. Expansão Ultramarina Europeia
AS GRANDES NAVEGAÇÕES OU EXPANSÃO ULTRAMARINA:
Definição: período em que as nações europeias iniciaram
um processo de exploração e conquistas em novos
territórios, que ampliou o mundo até então conhecido.
Período: séculos XV e XVI.
Motivadores da Expansão:
•Busca por uma nova rota para o Oriente (Especiarias);
•Busca por metais preciosos;
•Tentativa de romper o monopólio comercial das cidades
italianas;
•Expansão da fé cristã (justificativa);
9. A expansão ultramarina que foi um fenômeno
europeu, correspondente às necessidades da
Revolução Comercial teve como base duas
doutrinas:
ABSOLUTISMO
MERCANTILISMO
11. Expansão Ultramarina Portuguesa
Pioneirismo Português:
– Formação precoce do Estado Nacional Português;
– Classe mercantil atuante; (Dinastia de Avis)
– Posição geográfica estrategicamente favorável;
– Uma das maiores escolas náuticas da Europa
(Dúvida sobre sua existência!!)
• Escola de Sagres (Sul de Portugal)
– Conhecimento das novas técnicas de navegação
• Bússola, Astrolábio, Cartografia, Caravelas
18. O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.
Caetano Veloso canta Fernando Pessoa
19. (Unicamp 2011) Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV
e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no
poema “Padrão”:
“E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.”
Nestes versos identificamos uma comparação entre dois
processos históricos. É válido afirmar que o poema
compara:
20. a) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da
Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam
servos presos à terra.
b) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos
processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego
e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se
pelos oceanos Atlântico e Índico.
c) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e
modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram
a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias
na costa do norte da África.
d) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos
e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e
Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior potência marítima
até a independência de suas colônias.
21. Módulo 2: Ciclo Ocidental e
Consequências da Expansão Marítima
22. Por que a Espanha demorou tanto para “lançar-se
ao mar”???
Fatores:
Guerra de Reconquista;
Vocação do Reino de
Aragão para o Mar
Mediterrâneo;
Ausência de unidade
política.
23. A divisão do Novo Mundo ou... Portugal e
Espanha: “donas da bola”
Disputa entre PORTUGAL e ESPANHA pelas novas
terras:
Bula Intercoetera (1493): 100 léguas a partir de
Cabo Verde. Terras no lado Ocidental pertenceriam
a Espanha. Terras no lado Oriental pertenceriam a
Portugal.
Tratado de Tordesilhas (1494): 370 léguas a partir
de Cabo Verde. Terras no lado Ocidental
pertenceriam a Espanha. Terras no lado Oriental
pertenceriam a Portugal. Esse tratado substituiu o
anterior.
25. Portugal das Grandes Navegações:
ascensão e queda.
Séc. XV e XVI:
política
mercantil e
ultramarina;
+ rico da Europa
em meados séc.
XVI.
Agricultura pobre,
ausência de
manufaturas;
Monopólio real
(desperdícios
com nobreza e
clero);
Expulsão dos
judeus em 1506.
26. O Mundo Moderno
Resultados da Expansão Marítima:
– Deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo
para o Oceano Atlântico (Oriente para Ocidente);
– Comércio Mundial “Revolução Comercial”
– Fortalecimento das monarquias europeias;
– Desenvolvimento técnico e científico;
– Difusão do cristianismo pelo Novo Mundo e África;
– Grande afluxo de metais preciosos da América para a
Europa;
– Genoveses e Venezianos: perderam o monopólio das
especiarias
– Processo de colonização: América e África