O documento discute a gestão da informação e do conhecimento na Administração Pública. Apresenta conceitos como sociedade da informação, tecnologias da informação e comunicação, atividades de informação, dados versus informação, valor da informação e necessidades de informação. Distingue dados, informação e conhecimento e explica como os dados se transformam em informação através do processamento e organização.
2. Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
A sociedade de
informação e do
conhecimento
Luís Vidigal
3. Sociedade
da
Informação
e
do
Conhecimento
Conceitos
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
4. Tecnologias
da
Informação
e
Comunicação
(TIC)
Conjunto
de
recursos
tecnológicos
e
computacionais
para
recolha,
tratamento,
difusão
e
uso
da
informação.
Componentes:
• Hardware
• So;ware
• Sistemas
de
telecomunicações
• Gestão
de
dados
e
informações
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
5. Ac?vidades
de
informação
AcDvidades
económicas
que
uDlizam
profissionais
e
infra-‐estruturas
ou
equipamentos
para
produzirem
bens
e
serviços
de
informação.
As
acDvidades
económicas
do
sector
da
informação
produzem
e
distribuem
a
informação
necessária
à
execução
de
outras
acDvidades
económicas.
As
acDvidades
são
conjuntos
de
tarefas
executadas
no
âmbito
de
um
processo.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
6. Dados
e
Informação
Informação
é
todo
o
conjunto
de
dados
devidamente
ordenados
e
organizados
de
forma
a
terem
significado.
• Dados
com
significado
num
determinado
contexto
• Dados
após
o
seu
processamento
• Dados
numa
determinada
sequência
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
7. Dados
Em
informáDca
designa-‐se
por
dados
os
elementos
de
parDda
que
servem
de
base
para
o
tratamento
e
sobre
os
quais
o
computador
efectua
as
operações
necessárias
à
tarefa
em
questão.
Os
dados
são
uma
representação
dos
factos,
conceitos
ou
instruções
de
uma
maneira
normalizada
que
se
adapte
à
comunicação,
interpretação
e
processamento
pelo
ser
humano
ou
através
de
máquinas
automáDcas.
Os
dados
são
representados
por
símbolos
(letras
do
alfabeto:
a,
b,
c,
números,
etc,
mas
não
são
em
si
a
informação
desejada.
O
I
O
C
O
M
B
São
dados
mas
não
é
informação
percepXvel
ao
homem
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
8. Dados
e
Informação
Dados
OIOC
OMB
Processa-‐
mento
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
Informação
COMBOIO
9. Dados
vs
Informação
• Dados
-‐
elementos
ou
valores
discretos
que
isoladamente
não
têm
valor;
transformam-‐se
em
informação
quando
relacionados
e
interpretados
de
alguma
forma.
• Informação
-‐
resultado
de
alguma
forma
de
processamento
/
tratamento
dos
dados,
sendo
que
estes
são
a
matéria
prima
necessária.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
10. Qualidade
dos
Dados
•
•
•
•
•
•
•
•
Oportuna
Precisa
Rigorosa
Compreensível
Atual
Concisa
Em
formato
adequado
QuanDficável
n
n
n
n
n
Disponível
de
forma
rápida
e
fácil
Verificável
de
forma
independente
Livre
de
modificação
e
influências
Fiável
independentemente
de
quem
a
recolhe
Apropriada
para
as
necessidades
do
uDlizador
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
11. Valor
da
Informação
• Actualidade
a
validade
da
informação
é
cada
vez
mais
curta
• Correção
a
informação
deverá
ser
rigorosa
e
correcta
• Relevância
o
excesso
de
informação
pode
ser
um
obstáculo,
pelo
que
é
necessário
filtrá-‐la
para
que
seja
usada
a
que
é
relevante
• Disponibilidade
a
informação
só
é
úDl
se
esDver
disponível,
quando
necessária
• Legibilidade
a
informação
só
é
informação
se
puder
ser
interpretada
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
12. Necessidades
de
Informação
• Como
lidar
com
a
incerteza?
• Necessidades
não
reconhecidas
• Necessidades
reconhecidas
• Necessidades
perseguidas
• Necessidades
saDsfeitas
• Definir,
Referir,
Conferir
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
13. Dados, Informação e Conhecimento
Davenport
(1998)
Dado
Informação
Conhecimento
Definição
Simples observação Dado dotado de
sobre o estado do
relevância e propósito
mundo
Informação valiosa da
mente humana, incluindo
reflexão, síntese e
contexto
Características
•
•
•
•
•
•
Facilmente
estruturado
Facilmente
obtido por
máquinas
Frequentemente
quantificado
Facilmente
transferível
•
•
•
Requer unidade de
análise
Exige consenso em
relação ao significado
Exige necessariamente a mediação
humana
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
•
•
Difícil estruturação
Difícil captura em
máquinas
Frequentemente
tácito
Difícil transferência
14. Informação
e
Conhecimento
• Informação
• Conhecimento
– É algo externo
– É interiorizado
– Informativo
– É estruturado
– Acumula-se rapidamente
– Cresce lentamente
– Automática
– É humano
– Inerte
– Conduz à ação
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
15. Dados,
Informação
e
Conhecimento
Dados
Informação
• 12
Graus
Celsius
• Vento
85
km
/
hora
• 12
Graus
Celsius
em
Lisboa
• Vento
85
km
/
hora
no
Castelo
de
S.
Jorge
Conhecimento
Se
estão
12
Graus
Celsius
85
km
/
hora
e
estamos
em
Novembro
em
Lisboa,
é
provável
que
chova
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
16. Sabedoria
em
Portugal
•
•
•
•
•
•
•
•
Carnaval
na
rua:
Páscoa
em
casa.
Natal
à
lareira:
Páscoa
na
soalheira.
Natal
em
casa:
Páscoa
na
praça.
Março
marçagão,
manhã
de
Inverno
tarde
de
Verão.
Abril,
águas
mil.
O
Agosto
será
gaiteiro,
se
for
bom
o
Janeiro.
Aberta
para
Castela:
chuva
como
terra.
Arco
da
velha
por
água
espera.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
17. A Pirâmide da Sabedoria
•
•
•
Onde
está
a
Vida
que
perdemos
ao
viver?
Onde
está
a
sabedoria
que
perdemos
no
conhecimento?
Onde
está
o
conhecimento
que
perdemos
na
informação?
Transformações
Sabedoria
Intuição
Experiências
Conhecimento
T.S.
Eliot
(1934)
Significado
Serviços
Informação
Contexto
Produtos
Dados
Matérias Primas
Ruído
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
18. Suportes
e
Sistemas
Complexidade
Sabedoria
Conhecimento
Informação
Dados
Sistemas
de
Informação
Sistemas
de
Organização
do
Conhecimento
Sistemas
de
Suporte
à
Decisão
Interacções
e
inter-‐relações
Real
Bases
de
Dados
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
19. Leis
da
Informação
1ª
Lei:
A
informação
é
(infinitamente)
par?lhável
Ao
contrário
dos
acDvos
comuns,
a
informação
pode
ser
parDlhada
infinitamente
e
usada
simultaneamente
por
inúmeras
pessoas,
sem
que
seja
consumida
nesse
processo.
À
medida
que
um
maior
número
de
uDlizadores
é
aDngido
o
valor
da
informação
aumenta,
fortalecendo
os
vínculos
e
os
relacionamentos
da
organização
com
o
seu
ambiente
externo.
BEAL,
Adriana
-‐
Gestão
estratégica
da
informação
(2004)
“Ask
once
-‐
Use
many”
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
20. Leis
da
Informação
2ª
Lei:
O
valor
da
informação
aumenta
com
o
seu
uso
Quanto
mais
uDlizada,
maior
o
seu
valor.
3ª
Lei:
A
informação
é
perecível
Perde
parte
do
seu
valor
potencial
à
medida
que
o
tempo
passa.
4ª
Lei:
O
valor
da
informação
aumenta
com
a
precisão
Quanto
mais
precisa
for
uma
informação,
mais
úDl
ela
é,
e,
portanto
mais
valiosa
se
torna.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
21. Leis
da
Informação
5ª
Lei:
O
valor
da
informação
aumenta
quando
há
combinação
de
informações
Quanto
mais
integrada
esDver
a
informação,
maior
o
seu
valor
potencial
dentro
das
organizações.
6ª
Lei:
Mais
informação
não
é
necessariamente
melhor
A
quanDdade
excessiva
reduz
seu
valor.
7ª
Lei:
A
informação
mul?plica-‐se
A
informação
é
‘autogeneraDva’,
mulDplicando-‐se
com
operações
de
síntese,
análise
e
combinação.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
22. Redundância
de
Informação
Os
custos
de
dados
e
informações
redundantes
incluem
o
custo
de
reinserção
de
dados
em
diferentes
sistemas,
gastos
com
armazenamento,
com
esforço
adicional
de
desenvolvimento,
com
interfaces,
acDvidades
de
reconciliação
necessárias
para
manter
os
dados
consistentes
etc.
Moody
e
Walsh
(1999)
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
23. Pensamentos
sobre
os
dados
“A
cada
ano
que
passa,
novos
e
melhores
métodos
são
desenvolvidos
para
quanDficar
informação
e
obter
desta
enormes
quanDdades
de
unidades
autónomas
de
dados”
Bill
Gates
“Por
volta
do
ano
2047,
toda
a
informação
sobre
objectos
ssicos,
incluindo
os
seres
humanos,
ediscios,
processos
e
organizações
estarão
em
linha.
Este
fenómeno
é
tão
desejável
como
inevitável”
Gordon
Bell
e
Jim
Gray
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
24. Sociedade
da
Informação
e
do
Conhecimento
Setores
de
A?vidade
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
25. Setores
Económicos
Sectores
económicos
segundo
Colin
Clark
e
Jean
FourasDé
• Primário
-‐
Agricultura
• Secundário
-‐
Indústria
• Terciário
–
Serviços
Teoria
dos
sectores
• Primeiro
Sector
–
Economia
orientada
à
Produção
• Segundo
Sector
–
Estado
• Terceiro
Sector
-‐
Organizações
não
governamentais
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
26. Sector
Quaternário
Um
novo
sector
baseado
na
informação,
e
na
evolução
desde
uma
sociedade
pós-‐industrial
de
serviços
a
uma
sociedade
da
informação,
ou
uma
revolução
da
informação
Inclui
a
indústria
de
alta
tecnologia,
de
tecnologias
da
informação
e
telecomunicações
e
algumas
formas
de
invesDgação
cienXfica,
bem
como
a
educação,
a
consultoria
e
a
indústria
da
informação.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
27. Sector
Quinário
• É
um
sector
económico
de
acordo
a
alguns
economistas
que
inclui
os
serviços
sem
ânimo
de
lucro
como
a
saúde,
a
educação,
a
cultura,
a
invesDgação,
a
polícia,
os
bombeiros
e
outras
insDtuições
governamentais.
• Também
inclui
acDvidades
domésDcas
como
as
realizadas
por
donas-‐de-‐casa
ou
familiares
que
cuidam
de
outros
nos
próprios
lares.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
28. O
sector
Terciário
As
falsas
premissas
de
Fouras?é
• Eliminação
do
desemprego
porque
o
terciário
tem
um
tamanho
ilimitado
(Aparecimento
das
TIC)
• A
subsDtuição
do
Secundário
pelo
Terciário
(Necessidade
de
exportação
de
bens
e
equipamentos)
• Nível
educacional
da
força
de
trabalho
extremamente
elevado
(Necessidade
de
serviços
de
baixa
qualificação)
• Os
salários
dos
trabalhadores
equilibrar-‐se-‐iam
num
nível
elevado
(A
desigualdade
salarial
incrementou-‐se
de
forma
conXnua
na
maioria
dos
países
da
OCDE)
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
29. O
Pós-‐Terciário
• Quarto
Sector
Administração
da
informação
(4º
sector)
• Quinto
Sector
Geração
de
conhecimento
(5º
Sector)
Hay,
Paul,
e
Foote,
Nelson
'On
the
expansion
of
the
terDary,
quaternary,
and
quinary
sectors,'
American
Economic
Review,
Maio
1953
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
30. Sociedade
Pós-‐Industrial
• Um
rápido
aumento
do
sector
serviços,
em
comparação
com
o
sector
industrial
• Um
considerável
aumento
das
tecnologias
da
informação,
que
leva
à
consDtuição
do
conceito
da
"era
da
informação"
• A
informação,
o
conhecimento
e
a
criaDvidade
são
as
novas
matérias
primas
da
economia,
podendo-‐se
falar
da
revolução
da
informação
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
31. Sociedade
Pós-‐Industrial
• Alain
Touraine
-‐
La
societé
pos-‐
industrielle,
1969
• Daniel
Bell
-‐The
Coming
of
Pos-‐
Industrial
Society,
1973
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
32. Sociedade
Pós-‐Industrial
• Uma
sociedade
pós-‐industrial
é
aquela
onde
a
maioria
dos
empregados
não
estão
implicados
na
produção
de
mercadorias
tangíveis
• O
que
caracteriza
à
sociedade
pós-‐industrial
não
é
só
a
mudança
na
natureza
do
poder,
o
qual
já
não
surge
da
propriedade
ou
da
administração
políDca,
mas
sim
da
posse
do
conhecimento
e
na
sua
natureza
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
33. Sociedade
da
Informação
Mais
uma
revolução
tecnológica,
com
forte
contribuição
das
tecnologias
da
informação,
onde
se
apresenta
uma
nova
forma
de
relação
entre
a
economia,
o
Estado
e
a
Sociedade.
Manuel
Castells
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
34. A
Era
da
Informação
(Manuel
Castells)
Economia
Sociedade
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
Estado
35. A
Era
da
Informação
(Manuel
Castells)
Revolução
das
Tecnologias
da
Informação
Crise
Económica
do
capitalismo
Apogeu
dos
Movimentos
Culturais
Interacção
e
Reacções
Nova
Estrutura
Social
Dominante
Nova
Economia
Nova
Cultura
Sociedade
em
Rede
Economia
informacional
/
Global
Cultura
da
Virtualidade
Real
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
36. Caracterís?cas
da
Sociedade
da
Informação
Castells
(2000)
• A
informação
é
a
matéria-‐prima:
as
tecnologias
desenvolvem-‐se
para
permiDr
ao
homem
atuar
sobre
a
informação.
• Penetrabilidade:
porque
a
informação
é
parte
integrante
de
toda
a
aDvidade
humana,
individual
ou
coleDva.
• Lógica
de
redes:
caracterísDca
de
todo
Dpo
de
relação
complexa,
materialmente
implementada
em
qualquer
Dpo
de
processo.
• Flexibilidade:
permite
modificação
por
reorganização
de
componentes
e
tem
alta
capacidade
de
reconfiguração.
• Convergência
tecnológica:
principalmente
a
microeletroónica,
telecomunicações,
a
informáDca,
a
biologia,
etc.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
37. Contexto
da
Sociedade
da
informação
•
•
•
•
•
•
•
•
Intensidade
do
uso
do
conhecimento
Aumento
da
compeDção
Avanço
da
tecnologia
Velocidade
Inovação
InteraDvidade
Personalização
–
“customização”
Empreendedorismo
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
38. Regras
da
Sociedade
da
informação
•
•
•
•
•
Os
recursos
são
infinitos
Quanto
mais
se
dá,
mais
se
tem
Quanto
mais
se
tem,
mais
se
precisa
A
flexibilidade
é
quase
absoluta
Não
há
depreciação
do
produto
/
serviço
/
idéia
e
existe
relação
com
a
sucessora
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
39. Sociedade
da
Informação
A
sociedade
da
informação
é
uma
sociedade
onde
a
componente
da
informação
e
do
conhecimento
desempenha
um
papel
nuclear
em
todos
os
Dpos
de
acDvidade
humana
em
consequência
do
desenvolvimento
da
tecnologia
digital,
e
da
Internet
em
parDcular,
induzindo
novas
formas
de
organização
da
economia
e
da
sociedade.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
107/2003
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
40. Sociedade
da
Informação
e
do
Conhecimento
Impactos
e
Benedcios
da
SIC
Implicações
no
quo?diano
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
41. Caracterís?cas
da
Sociedade
da
Informação
• Globalização
da
economia
• Evolução
técnica
e
tecnológica
muito
rápida
• Sociedade:
os
trabalhadores
do
conhecimento
• Alteração
das
noções
de
tempo
e
de
espaço
• Crescente
importância
do
computador
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
42. Profundas
alterações
• Na
organização
do
trabalho
• Na
difusão
das
ideias
e
da
informação
• Na
produção
de
bens
materiais
• Nos
modos
de
viver
das
sociedades
• Nas
formas
de
vender
e
de
comprar
• As
empresas
mudaram
estruturalmente
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
43. Da
inves?gação
fundamental
à
sociedade
da
informação
§ Computador
electrónico
programável
§ Transístor
§ Chip
microelectrónica
§ Interruptor
digital
e
o
router
§ Internet
§ Protocolo
TCP/IP
§ Fibra
ópDca
de
comunicação
§ Satélite
de
comunicação
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
§ World
Wide
Web
44. Benedcios
da
SI
1. como
comunicamos
(texto,
som,
imagem,
gestos,
em
qualquer
língua)
2. como
lidamos
com
informação
(disseminação,
procura,
integração,
transformação,
interação
mulD-‐modal
homem-‐máquina)
3. como
aprendemos
(aprendizagem
interaDva,
personalizada,
à
distância,
independente
de
lugar,
idade,
limitação
ssica
ou
horário)
4. como
acedemos
a
cuidados
de
saúde
(telemedicina,
tratamento
assisDdo
por
computador,
extensiva
informação
dos
pacientes
sobre
cuidados
de
saúde)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
45. Benedcios
da
SI
5. como
negociamos
(qualquer
cliente
pode
comprar
de
qualquer
lugar
a
qualquer
momento
e
comparando
preços
e
produtos,
qualquer
empresa
pode
comercializar
mundial-‐
mente
e
receber
feedback
instantâneo
dos
clientes,
transações
feitas
com
precisão,
em
segurança
e
com
informação
imediata
do
consumidor
e
do
vendedor)
6. como
trabalhamos
(independentemente
de
localização
e
horários,
com
flexibilidade,
em
movimento,
com
extensiva
informação,
comunicação
e
cooperação
à
distância)
7. como
projectamos
e
construímos
coisas
(extensivo
uso
de
projeto
assisDdo
por
computador,
cooperação
de
projeDstas
fabricantes
fornecedores
e
clientes
no
processo
de
projeto
e
fabrico)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
46. Benedcios
da
SI
8. como
inves?gamos
(colaboração
cienXfica
à
distância,
acesso
remoto
a
instrumentos
de
elevado
custo,
parDlha
de
dados
e
de
meios
computacionais,
acesso
a
informação
em
bibliotecas
digitais)
9. como
compreendemos
o
ambiente
(informação
extensiva
sobre
biodiversidade
e
condições
ambientais,
modelos
climáDcos
e
ecológicos
globais
e
regionais
de
grande
fiabilidade)
10. como
interagimos
com
o
governo
(acesso
fácil
a
informação
e
serviços,
independente
da
localização,
horário
e
capacidade
ssica,
sistemas
de
atendimento
one-‐
stop,
possibilidade
de
submissão
electrónica
de
solicitações
ou
formulários,
sistemas
de
gestão
de
emergências
com
apoio
de
informação
extensiva
e
de
instrumentos
eficazes
de
simulação,
planeamento
e
coordenação)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
47. Ac?vidades
prioritárias
na
SI
1. Desenvolvimento
fiável
de
So;ware
(métodos
para
criar
e
manter
com
eficiência
soMware
de
elevada
qualidade
e
assegurar
a
fiabilidade
de
sistemas
complexos
—
tão
eficazes
como
os
métodos
para
projetar
e
testar
aviões,
comboios,
satélites,
barragens,
pontes)
2. Segurança
e
privacidade
da
informação
(sistemas
que
as
assegurem
sem
degradação
de
velocidade
e
facilidade
de
uDlização)
3. Armazenamento,
gestão
e
procura
de
vastas
quan?dades
de
dados
(técnicas
para
lidar
com
uma
gigantescas
quanDdades
de
dados,
para
procura
e
interpretação
de
dados
em
formatos
diversos
—
imagem,
som,
texto,
tabelas
—
em
representações
e
linguagens
diferentes;
agentes
inteligentes
para
procura,
seleção
e
tratamento
da
informação
de
acordo
com
as
necessidades
ou
as
preferências
do
uDlizador)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
48. Ac?vidades
prioritárias
na
SI
4. Expansibilidade
dos
sistemas
de
informação
(técnicas
para
assegurar
a
expansão
em
várias
ordens
de
grandeza
em
condições
de
segurança,
integridade,
fiabilidade
e
rapidez;
mecanismos
de
detecção,
miDgação
e
recuperação
de
erros
humanos
na
criação
e
uDlização
dos
sistemas)
5. Capacidade
de
modelação
e
simulação
avançada
(em
biomedicina,
meteorologia,
clima,
oceanografia,
qualidade
ambiental,
gestão
de
crises,
projecto
e
gestão
avançada
de
sistemas
complexos
—
veículos,
sistemas
de
distribuição
e
de
transporte,
moldes,
vestuário,
calçado,
arquitectura)
6. Comunicação
homem-‐computador
(sistemas
interacDvos
com
uDlização
de
som,
linguagem
natural,
gestos
e
posturas;
sistemas
de
uso
mais
fácil
e
acessíveis
a
cidadãos
com
necessidades
especiais)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
49. Ac?vidades
prioritárias
na
SI
7. Computação
ubíqua
e
redes
sem
fios
(assegurar
que
os
sistemas
móveis
e
sem
fios
são
parte
integrante
da
Internet,
em
parDcular
instrumentos
em
equipamento
domésDco
ou
de
trabalho,
veículos,
equipamento
portáDl,
instrumentos
de
monitorização
da
saúde,
instrumentos
de
combate
a
emergências
públicas)
8. Sistemas
inteligentes
e
redes
de
robots
(interacção
dos
sistemas
de
informação
com
robots
para
acção
em
ambientes
agressivos,
em
catástrofes;
robots
miniaturizados
para
cuidados
de
saúde)
9. Novos
paradigmas
de
computação
(computação
neuronal,
molecular,
DNA
e
quânDca)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
50. Ac?vidades
prioritárias
na
SI
9. Impactes
sociais
e
económicos
da
Sociedade
da
Informação
(interações
sociais;
desigualdades
étnicas,
de
género
e
económicas;
reorganização
do
trabalho
e
das
oportunidades
de
emprego;
privacidade
e
proteção
dos
direitos
individuais;
éDca
na
gestão
e
disseminação
de
informação;
riscos
e
miDgação
de
info-‐
exclusão;
proteção
de
propriedade
intelectual;
aspectos
legislaDvos
do
comércio
electrónico,
da
disponibilização
de
conteúdos,
da
privacidade
e
da
segurança
e
suas
implicações
sociais;
o
impactes
nas
insDtuições
sociais
-‐
educação,
cuidados
de
saúde,
segurança
social,
governo;
democracia
e
políDca)
10. Educação
e
formação
da
nova
geração
de
inves?gadores,
engenheiros
e
empreendedores
(só
possível
em
ambientes
cienXficos
e
tecnológicos
criaDvos,
exigentes
e
compeDDvos)
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
51. Rumo
à
Sociedade
do
Conhecimento
• A
informação
é
relevante
quando
permite
produzir
e
difundir
conhecimento
• A
introdução
dos
instrumentos
da
Sociedade
da
Informação
tem
de
ser
interligada
com
a
criação
de
conhecimento
pela
invesDgação
cienXfica
e
tecnológica
inDmamente
relacionada
com
as
oportunidades
que
se
abrem
Só
assim
os
custos
da
implementação
da
Sociedade
da
Informação
se
traduzem
em
inves?mentos
rentáveis
no
futuro
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
Prof
Luís
Magalhães
-‐
FCT
52. Sociedade
do
Conhecimento
Reinventar
a
maneira
como
as
pessoas
e
organizações
• pensam
• se
relacionam
• trabalham
• fazem
negócios
• se
organizam
• ganham
reconhecimento
• se
entretém
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
53. Gestão
do
Conhecimento
• O
conhecimento
tem
origem
e
reside
no
cérebro
das
pessoas
• A
parDlha
do
conhecimento
exige
confiança
• A
tecnologia
possibilita
novos
comportamentos
ligados
ao
conhecimento
• A
parDlha
do
conhecimento
deve
ser
esDmulado
e
recompensado
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
54. Processo
de
gestão
do
conhecimento
• Definição
do
obje?vo
do
conhecimento
– necessidades
atuais
e
futuras
• IdenDficação
do
conhecimento
disponível
– Habilidade
/
conhecimentos
internos
– dar
transparência
/
disponibilização
• Registo
do
conhecimento
• Disseminação
do
conhecimento
• Uso
do
conhecimento
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
55. Omnipresença
n
As redes e o serviços telemáticos estão hoje presentes em, praticamente,
todos os sectores de atividade humana, ajudando a dar-lhe novos modelos
organizativos, novas estruturas, novos procedimentos:
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
Banca
Comércio
Saúde
Educação
Transportes
Turismo
Administração pública e governo
etc ...
As redes e os serviços telemáticos são parte integrante da morfologia social
das atuais sociedades.
A lógica de “estar em rede” determina largamente os processos de
produção, de experiência, de poder e de cultura... e as tecnologias da
informação fornecem a base da sua extensão à sociedade inteira.
(Manuel Castells, A Era da Informação, tomo I, A Sociedade em Rede, 1996)
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
55
56. Mudança
“Ecológica”
As tecnologias da informação e da comunicação vieram provocar uma
mudança ecológica no nosso ambiente sócio-cognitivo.
§
§
§
... alteram a estrutura dos nossos interesses: as coisas em que
pensamos, ...
... alteram o carácter dos nossos símbolos: as coisas com que
pensamos,
... modificam a natureza da comunidade: a arena em que se
desenvolvem os pensamentos.
«…esta mudança não é aditiva nem subtrativa, é ecológica: não
acrescenta nem subtrai nada, altera tudo.»
Postman, (1994:23-24)
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
56
57. Novas
Barreiras
Sociais
§
As tecnologias da informação e da comunicação
podem criar novas barreiras sociais:
§
§
§
§
info-exclusão
desigualdades de acesso
desigualdades na capacidade de “saber tirar partido”, etc
Factores críticos:
§
§
§
§
Económicos
Infraestruturais
Cognitivos
Motivacionais
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
57
58. Economia
da
Informação
• Indústrias
TIC
• Serviços
TIC
• Indústrias
de
Conteúdos
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
58
59. Indústrias
TIC
• Agrupam
as
empresas
que
produzem
para
o
mercado,
os
produtos
‘hardware’,
‘‘so•ware’’
e,
em
geral,
todos
os
produtos
baseados
na
tecnologia
digital
(semicondutores,
circuitos
integrados
ou
chips,
microprocessadores,
computadores,
produtos
de
telecomunicações,
e
muitos
outros
produtos
que
em
geral
uDlizam
chips
suportando
uma
ou
mais
das
suas
funcionalidades).
“Mercados
dos
Produtos
e
Serviços
do
Setor
da
Informação”;
Grupo
“Os
Desafios
da
Economia
da
Informação”;
Documento
de
Trabalho
–
Tema
2
–
Versão
1.0-‐pt;
APDSI;
19.04.2007.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
59
60. Serviços
TIC
• Incluem
as
empresas
e
organizações
que
prestam
os
serviços
associados
aos
produtos
das
indústrias
TIC
e
de
conteúdos,
os
serviços
de
operação
de
telecomunicações,
e
todos
os
serviços
do
ciclo
de
vida
dos
sistemas
de
informação
que
suportam
internamente
os
processos
das
empresas,
do
governo
e
dos
indivíduos
e
suas
organizações.
“Mercados
dos
Produtos
e
Serviços
do
Setor
da
Informação”;
Grupo
“Os
Desafios
da
Economia
da
Informação”;
Documento
de
Trabalho
–
Tema
2
–
Versão
1.0-‐pt;
APDSI;
19.04.2007.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
60
61. Indústrias
de
Conteúdos
• São
suportadas
nos
produtos
das
indústrias
e
nos
serviços
TIC
e
agrupam
as
empresas
e
outras
organizações
que
fornecem
ao
mercado
os
produtos
de
informação,
educacionais,
culturais
e
de
entreDmento
(programas
de
TV,
rádio,
jornais,
Internet,
livros,
teatro,
jogos
vídeo...).
“Mercados
dos
Produtos
e
Serviços
do
Setor
da
Informação”;
Grupo
“Os
Desafios
da
Economia
da
Informação”;
Documento
de
Trabalho
–
Tema
2
–
Versão
1.0-‐pt;
APDSI;
19.04.2007.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
61
62. ição
Med
cas
e
taps?
Es
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
62
63. Onde
existem
estaps?cas?
hyp://www.unpan.org
hyp://data.un.org/
hyp://unstats.un.org
hyp://www.itu.int
hyp://www.weforum.org/
hyp://www.imd.org/
hyp://epp.eurostat.ec.europa.eu
hyp://www.eiu.com/
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
63
63
64. As
TIC
no
Mundo
hyp://reports.weforum.org/global-‐
informaDon-‐technology-‐report-‐2013
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
64
69. Grandes
Orientações
da
UN
•
•
•
•
•
•
Adoção
por
parte
dos
cidadãos
Acesso
à
internet
ou
aos
telemóveis
Grupos
mais
vulneráveis
Serviços
mulD-‐canal
“One
Stop
Shop”
Sustentabilidade
ambiental
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
69
70. Tendências
• Desenvolvimento
From
“readiness”
to
“maturity”
• U>lização
CiRzen-‐centric
approach
• Transparência
“Open
government”
• Novos
canais
Web
2.0,
M-‐Gov
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
70
71. Fazer
negócio
(Doing
Business)
183
países
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Começar
um
negócio
Licença
de
construção
Registo
de
propriedade
Acesso
a
eletricidade
Obtenção
de
crédito
Protecção
ao
invesDmento
Pagar
Impostos
Comércio
transfronteiriço
Cumprimento
dos
Contratos
Fechar
um
negócio
hyp://www.doingbusiness.org/reports/global-‐reports/doing-‐business-‐2014
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
71
72. Sociedade
da
Informação
e
do
Conhecimento
As
TIC
no
Estado
e
no
Cidadão
Planos
de
Acção
em
Portugal
73. As
TIC
na
Modernização
Administra?va
nos
úl?mos
40
anos
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
74. Infocid
/
Portal
do
Cidadão
•
•
•
•
•
Decreto-‐Lei
nº
98/2004
-‐
03.05.2004
Estabelece
a
transição
para
a
UMIC
das
atribuições
e
competências
associadas
ao
Sistema
Integrado
de
Informação
AdministraDva
ao
Cidadão
(INFOCID)
e
ao
Serviço
Público
Directo,
também
disponível
no
INFOCID,
de
forma
aos
seus
conteúdos
serem
integrados
no
Portal
do
Cidadão,
da
responsabilidade
da
UMIC,
de
acordo
com
uma
estrutura
taxionómica
na
qual
se
classificarão
todos
os
conteúdos
e
serviços
relevantes
na
relação
entre
a
Administração
Pública
e
os
cidadãos
e
empresas.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
107/2003
-‐
12.08.2003
Aprova
o
Plano
de
Acção
para
a
Sociedade
da
Informação
que
inclui
uma
componente
orientada
para
a
qualidade
e
eficiência
dos
serviços
públicos
onde
um
dos
principais
projectos
considerados,
a
ser
desenvolvido
e
disponibilizado
pela
UMIC,
o
Portal
do
Cidadão.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
156/2000
-‐
16.11.2000
Cria
o
Serviço
Público
Directo,
no
âmbito
do
Infocid
-‐
Sistema
Interdepartamental
de
Informação
ao
Cidadão.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
155/2000
-‐
15.11.2000
Assegura,
através
do
InsDtuto
para
a
Gestão
das
Lojas
do
Cidadão,
o
desenvolvimento
progressivo
de
uma
rede
de
postos
de
atendimento
personalizado
ao
cidadão
mediante
o
recurso
às
novas
tecnologias.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
n.º
18/91
–
31.05.1991
Criação
do
Infocid
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
75. Plano
de
Acção
para
a
SI
em
Portugal
Pilares
de
actuação
-‐
2003
Pilares
Descrição
Primeiro
Pilar
Uma
Sociedade
da
Informação
para
Todos
Ligar
tudo
a
todos
ao
menor
custo,
em
Banda
Larga
segura,
promover
a
coesão
digital
e
a
presença
universal
Segundo
Pilar
Novas
Capacidades
Promover
a
cultura
digital,
a
habilitação
dos
portugueses
em
Tecnologias
de
Informação
e
Comunicação
e
o
conhecimento
aplicado
à
vida
dos
cidadãos
Terceiro
Pilar
Qualidade
e
Eficiência
dos
Serviços
Públicos
GaranDr
serviços
públicos
de
qualidade,
apoiar
a
modernização
da
Administração
Pública,
a
racionalização
de
custos
e
a
transparência
Quarto
Pilar
Melhor
Cidadania
Melhorar
a
qualidade
da
democracia
através
de
uma
melhor
parDcipação
dos
cidadãos
Quinto
Pilar
Saúde
ao
Alcance
de
Todos
Orientar
o
sistema
de
saúde
para
o
cidadão,
melhorando
a
eficiência
do
sistema
Sexto
Pilar
Novas
Formas
de
Criar
Valor
Económico
Aumentar
a
produDvidade
e
a
compeDDvidade
das
empresas
e
do
país
através
dos
negócios
electrónicos
Sé?mo
Pilar
Conteúdos
AtracDvos
Promover
conteúdos,
aplicações
e
serviços
com
valor
para
a
sociedade,
incluindo
o
património
cultural
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
107/2003
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
76. Plano
de
Acção
para
o
Governo
Electrónico
-‐
02/07/2003
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
AGP
-‐
77. Cartão
do
Cidadão
•
•
•
•
•
•
Portaria
nº
203/2007
-‐
13.02.2007
Regula
o
prazo
de
validade
do
cartão
de
cidadão,
o
montante
das
taxas
devidas
pela
emissão
ou
subsDtuição
do
cartão
de
cidadão,
as
situações
em
que
deve
estar
contemplada
a
redução
ou
a
isenção
dessas
taxas
e
a
taxa
devida
pela
realização
do
serviço
externo,
no
âmbito
do
pedido
de
emissão
ou
subsDtuição
do
cartão.
Portaria
nº
202/2007
-‐
13.02.2007
Define
o
modelo
oficial
e
exclusivo
do
cartão
de
cidadão,
os
elementos
de
segurança
ssica
que
o
compõem,
os
requisitos
técnicos
e
de
segurança
a
observar
na
captação
da
imagem
facial
e
das
impressões
digitais
do
Dtular
do
respecDvo
pedido
e
ainda
as
medidas
concretas
de
inclusão
de
cidadãos
com
necessidades
especiais
na
sociedade
de
informação,
a
observar
na
disponibilização
do
serviço
de
apoio
ao
cidadão.
Portaria
nº
201/2007
-‐
13.02.2007
Regula,
no
período
que
antecede
a
expansão
a
todo
o
território
nacional,
a
localização
e
as
condições
de
instalação
dos
serviços
de
recepção
dos
pedidos
do
cartão
de
cidadão.
Lei
nº
7/2007
-‐
05.02.2007
Cria
o
cartão
de
cidadão
e
rege
a
sua
emissão
e
uDlização.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
154/2005
-‐
30.09.2005
Define
orientações
para
a
rápida
preparação
dos
instrumentos
legais
e
organizaDvos
necessários
à
concreDzação
do
projecto
de
emissão
do
novo
Passaporte
Electrónico
Português,
assegurando
a
sua
a
arDculação
com
o
projecto
do
Cartão
de
Cidadão.
Resolução
do
Conselho
de
Ministros
nº
77/2001
-‐
05.07.2001
Cria
um
grupo
de
trabalho
para
apresentar
o
programa
de
acções
a
desenvolver
pelos
vários
departamentos
ministeriais
com
vista
à
concreDzação
do
cartão
comum
do
cidadão.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
78. Legislação
sobre
Assinaturas
Digitais
• Decreto-‐Lei
nº
290-‐D/99
A
validade,
eficácia
e
valor
probatório
dos
documentos
electrónicos
e
a
assinatura
digital
• Decreto-‐Lei
nº
62/2003
Transpõe
para
a
ordem
jurídica
interna
a
DirecDva
nº
1999/93/CE,
do
Parlamento
Europeu
e
do
Conselho,
de
13
de
Dezembro,
relaDva
a
um
quadro
legal
comunitário
para
as
assinaturas
electrónicas
• Decreto-‐Lei
nº
116-‐A/2006
Cria
o
Sistema
de
CerDficação
Electrónica
do
Estado
(SCEE)
Infraestrutura
de
Chaves
Públicas
• Decreto-‐Lei
n.º
88/2009
Altera
e
republica
o
Decreto-‐Lei
nº
290-‐D/99
e
o Decreto-‐Lei
nº
116-‐A/2006
• Portaria
nº
597/2009
Registo
das
enDdades
cerDficadoras
que
emitem
cerDficados
qualificados
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
79. Desmaterialização
de
Processos
• Decreto-‐Lei
nº
66/2005
-‐
15.03.2005
Regula
a
transmissão
e
recepção
por
telecópia
e
por
via
electrónica
pelo
serviços
registrais,
cartórios
notariais
e
outros
serviços,
bem
como
a
recepção
pelas
mesmas
vias
por
advogados
e
solicitadores,
de
documentos
com
valor
de
cerDdão
respeitantes
aos
arquivos
de
cerDdões
registrais
e
cartórios
notariais
ou
desDnados
à
insDtuição
de
actos
ou
processos
dos
registos
e
do
notariado
ou
a
arquivo
nos
respecDvos
serviços.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
AGP
-‐
80. Plano
de
Acção
do
GPTIC
2012-‐2016
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
AGP
-‐
81. Memorando de Entendimento
Racionalizar a utilização dos recursos
de TI no âmbito da administração
central através da implementação de
serviços partilhados e reduzir o
número de entidades de TI nos
Ministérios individualmente ou noutras
entidades públicas
(4T 2012)
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
82. RCM 46/2011 (cria o GPTIC)
…delinear
e
implementar
uma
estratégia
global
de
racionalização
das
TIC
na
Administração
Pública
(tendo
em
conta
os
custos
das
TIC)
RCM
12/2012
aprovar
as
linhas
gerais
do
plano
global
estratégico
de
racionalização
e
redução
de
custos
com
as
TIC
na
AP
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
83. Linhas
de
acção
• Racionalizar a utilização dos
recursos TI na AP
• Implementação de serviços
partilhados
• Reduzir o número de entidades
de TI
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
84. Objec?vos
do
PGE
1. Reduzir os custos com a função informática na AP
2. Reduzir os custos de contexto
3. Aumentar capacidade de geração de riqueza pela sociedade
civil
4. Aumentar o nível de satisfação dos organismos clientes
5. Aumentar o n.º de processos de negócio integralmente
suportados em TIC
6. Garantir a prestação eficiente e eficaz de serviços TIC
7. Criar e manter um modelo eficaz para a Governança das
TIC
8. Melhorar o nível de competências TIC
9. Adotar soluções TIC comuns que potenciem a melhoria dos
processos TIC e de negócio
10. Adotar soluções que potenciem o crescimento económico
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
85. 5 Eixos e 25 Medidas do PGE
Melhoria dos
mecanismos de
Governação
01
02
03
04
05
- Definição e implementação da governance das TIC na AP
- Racionalização, organização e gestão da função informática
– Arquitetura, normas e guidelines de tecnologias e sistemas de informação
– Def. e implementação de estratégia nacional de segurança da informação
– Def. e implementação planos de ação sectoriais de racionalização das TIC
Redução
de custos
06
07
08
09
10
- Avaliação de projetos e despesas TIC
- Racionalização de comunicações
- Racionalização dos centros de dados
– Plataforma de comunicações unificadas
– Medidas de racionalização transversais potenciadas pelas TIC
I
II
III
Utilização
das TIC para
potenciar a
mudança e a
modernização
administrativa
IV
Implementação
de soluções TIC
comuns
V
Estímulo ao
crescimento
económico
11
12
13
14
- Interoperabilidade na AP
- Autenticação e assinatura eletrónicas
- Racionalização da prestação de serviços públicos por meios eletrónicos
- Racionalização das TIC e modernização administrativa dentro dos organismos
públicos
15 - Central eletrónica de arquivo do Estado
16 - Catalogação de recursos humanos
17 - Catalogação, partilha e uniformização de software do Estado
18 – Cloud computing na AP
19 - Plataforma B2B
20 - Diretório de boas práticas TIC
21 - Adoção de software aberto nos sistemas de informação do Estado
22 – Aquisição de bens e serviços de TIC
23 - Administração Aberta e novos canais de atendimento
24 - Internacionalização de metodologias, soluções TIC e conhecimento público
25 - Divulgação e prototipagem de projetos inovadores em clusters de
competitividade”
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
86. Reduzir
para
metade
até
2016
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
87. Poupança
(2012-‐2016)
Prevê-‐se
uma
poupança
anual
de
mais
de
558
milhões
de
euros,
num
total
de
3.238
milhões
de
euros
até
2016.
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
88. É
preciso
fazer
alguma
coisa
Ponto
de
Par?da
As
is
25
medidas
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
Ponto
de
Chegada
To
be
89. Se
?vesse
que
privilegiar
apenas
dois
destes
cinco
grandes
conjuntos
de
medidas
do
GPTIC,
quais
escolheria?
2
1
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
90. Se
?vesse
que
privilegiar
apenas
duas
destas
cinco
medidas
do
GPTIC
rela?vas
à
"Melhoria
dos
mecanismos
de
Governance",
quais
escolheria?
1
2
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
91. Se
?vesse
que
privilegiar
apenas
duas
destas
cinco
medidas
do
GPTIC,
rela?vas
à
"Redução
de
custos",
quais
escolheria?
2
1
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
92. Se
?vesse
que
privilegiar
apenas
duas
destas
cinco
medidas
do
GPTIC,
rela?vas
à
"U?lização
das
TIC
para
potenciar
mudança
e
modernização
administra?va",
quais
escolheria?
1
2
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
93. Se
?vesse
que
privilegiar
apenas
duas
destas
cinco
medidas
do
GPTIC,
rela?vas
à
"Implementação
de
soluções
TIC
comuns",
quais
escolheria?
1
2
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
94. Se
?vesse
que
privilegiar
apenas
duas
destas
cinco
medidas
do
GPTIC,
rela?vas
ao
"Espmulo
ao
crescimento
económico",
quais
escolheria?
1
2
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
95. Onde
estão
as
poupanças?
a
ou
lução?
blem So
Pro
€
Inputs
Eficiência
É
muito
Outputs
Outcomes
Eficácia
8
M€
/
ano
55
É
pouco
Value
for
money
95
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
96. Controlar
vaidades
ministeriais?
05 – Definição e implementação
de planos de ação sectoriais
de racionalização das TIC
10
mil
€
06 - Avaliação de projetos e
despesas TIC
96
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
97. Controlar
processos
interdepartamentais
Pessoas
Empresas
Território
tórios
Reposi
Únicos
Veículos
Interoperabilidade
• Organizacional
• Semân?ca
• Tecnológica
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
Evento
A
Evento
B
Evento
C
Evento
D
99. Pensar
Global
e
Actuar
Local
Top
Down
Bozom
Up
Pessoas
Empresas
Território
Veículos
Evento
A
Evento
B
Evento
C
Evento
D
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
100. Poupar
sobretudo
na
par?lha
tem
“Em
se
é
cri
o
de
p
ar”
per
coo ,
2010)
não nleavy
luxo
(Du
um
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal
101. Custo
ou
Inves?mento?
Inves?mento
Custo
Redundâncias
Desintegração
Incoerências
Incompa?bilidades
Conflitos
de
Poder
Desperdícios
…
Interoperabilidade
Par?lha
Reu?lização
Tranparência
Rapidez
Rigor
…
“Mais
com
Menos”
Gestão
da
informação
e
conhecimento
na
AP
-‐
Luís
Vidigal