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Carboidratos
INDISPONÍVEIS
INDISPONÍVEIS
 POLISSACARÍDEOS ESTRUTURAIS
 Gomas
 Substâncias pécticas
 Hemicelulose
 Celulose
 Lignina
 (amido resistente)
DEFINIÇÃO
 Fibras dietéticas ou fibras alimentares
constituem a soma de todos os
polissacarídeos de vegetais da dieta
(Celulose, hemicelulose, substâncias
pécticas, gomas e mucilagens) e a
lignina, que não são hidrolisados pelas
enzimas do trato digestivo humano
IMPORTÂNCIA
 As fibras alimentares desempenham
importantes papéis na proteção da saúde do
homem. Proporciona aumento do volume
fecal e melhora o trânsito intestinal, seu
consumo adequado vem sendo associado à
prevenção e tratamento de várias patologias,
tais como diabetes, aterosclerose, além das
doenças do trato gastrointestinal como
obstipação, diverticulite e hemorróida
INDISPONÍVEIS
 Lignina – não é um carboidrato propriamente
dito, mas está associada aos carboidratos da
parede celular de plantas
Tem propriedade de ligação similares a outros
constituintes das fibras
Composto de polímeros de ligações cruzadas de
alcóois aromáticos derivados de fenilpropano
INDISPONÍVEIS
 AMIDO RESISTENTE
 Fisiologicamente similar aos
constituintes de fibra dietética o qual
não é metabolizado para energia no
sistema digestivo superior
 Aceitação parcial como constituinte das
fibras
INDISPONÍVEIS
 Normalmente sua natureza química é
mais complexa do que o dos
carboidratos disponíveis
 O mais simples é a celulose – ligação -
1:4
 Contêm ácidos urônicos resultados da
oxidação de um açúcar correspondente
 Ácido glicurônico - glicose
INDISPONÍVEIS
 PECTINAS – polímeros de ácidos
galacturônico
 GOMA – algas marinhas – polímeros
simples e compostos – galactose, ácido
galacturônico e ácido manurônico
CLASSIFICAÇÃO DAS
FONTES
FIBRAS ORIGEM SOLUBILIDADE FONTES
Celulose Parede celular Insolúvel Farelo de trigo,
leguminosas
(cascas) grãos
e verdurasHemicelulose Parede celular Insolúvel/Solúvel
Pectina Material celular Solúvel Maçã, morango,
frutas cítricas
Gomas e
Mucilagens
Secreção vegetal Solúvel Aveia, cevada,
leguminosas
Lignina Parede celular Insolúvel hortaliças
AMIDO RESISTENTE
Amido = amilose + amilopectina
Amilose – ligações glucosídicas α-1,4
Amilopectina – ligações glucosídicas α-
1,4 e α-1,6
AMIDO RESISTENTE
 Digestibilidade:
 Fatores intrínsecos:
 Amido-lipídeo
 Amido-proteína
 Fatores extrínsecos:
 Tempo de mastigação
 Tempo do alimento no trato digestivo
 Concentração de enzima no intestino
 Quantidade de amido presente no alimento
AMIDO RESISTENTE
 4 tipos de AR:
 AR1: fisicamente inacessível
 AR2: grânulos de amido resistente
 AR3: Amido retrogradado
 AR4: amido modificado
DETERMINAÇÃO
 Métodos gravimétricos
 Métodos enzímicos-gravimétricos
 Métodos enzímicos-químicos
 Por cromatografia à gás
 Por espectrofotometria
 Por cromatografia líquida de alta eficiência
DETERMINAÇÃO DE FIBRA
BRUTA
 Inicialmente determinação de fibra
bruta
 Mede apenas uma fração das fibras
alimentares totais
 Perde: gomas, mucilagens e pectina da
amostra
 Pode representar menos de 1/7 das
fibras totais do alimento
DETERMINAÇÃO
ALIMENTOS FIBRA BRUTA FIBRA
ALIMENTAR
Alface 0,7 1,5
Cenoura 1,0 3,2
Feijão (cozido) 0,9 7,9
Laranja 0,4 2,0
Tomate (cru) 0,6 1,5
DETERMINAÇÃO FIBRA
BRUTA
 Desengordurar a amostra
 Meio ácido - ácido sulfúrico
 Meio alcalino – hidróxido de sódio
 secagem
 Resultando em resíduo orgânico não
digerido
 Mufla, diferença de peso
DETERMINAÇÃO DE FIBRA
BRUTA
 Alguns autores sugerem a retirada do
tratamento alcalino
 Scharrer – emprega reagente contendo
ácido acético, nítrico e tricloroacético
para cereais e derivados com menos
que 1% de fibra bruta
DETERMINAÇÃO DE FIBRA
BRUTA
 Digestão simples com ácido
dimetilsulfóxido e fórmico para pão
marrom
 Na farinha e no pão deve ter mínimo de
0,6% de fibra na matéria seca
DETERMINAÇÃO
GRAVIMÉTRICA
 Métodos iniciais
 Práticos
 Desvantagem – subestimar
 Principalmente a fibra solúvel não é
determinada
 Não deve ser utilizado para quantificar
fibras em alimentos humanos
 Tabelas de composição de alimentos -
cuidado
DETERMINAÇÃO
GRAVIMÉTRICA
 É utilizado para a determinação da
proporção de casca presente em
alimentos como o cacau e a pimenta,
cascas de nozes, caroços de frutas
As fibras aumentam com a idade da
planta – possibilidade de taxar a
maturidade da planta pela quantificação
da fibra bruta
DETERMINAÇÃO
 FIBRA DETERGENTE ÁCIDO
 Solubilização do conteúdo celular e
hemicelulose
 Lignina e celulose, cutina, minerais e sílica
 Fracionamento da lignina – H2SO4 72% ou
permanganato de potássio (mais rápido,
menos corrosivo, menos afetado) porém não
pode ser medida a cutina
DETERMINAÇÃO
 LIGNINA
 Varia de 4 a 12% porém pode chegar
em forragens mais fibrosas à 20% da
MS.
 Temperatura acima de 55oC forma
complexo com hemicelulose e proteína,
aumentando o teor de lignina
DETERMINAÇÃO
 FIBRA DETERGENTE NEUTRO
 Conteúdo celular é solúvel
 Perde-se proteínas, gorduras, carboidratos
solúveis, pectina e outros constituintes
solúveis em água
 Celulose, hemicelulose, lignina e proteína
lignificada
 Fração menos digerível pelos microrganismos
do rumen
DETERMINAÇÃO
 Subtração da fibra detergente neutro da
fibra detergente ácido se encontra o
teor de hemicelulose (polímero de
pentose) e algumas hexoses e ácidos
urônicos
 Celulose pode ser dissolvida em ácido
sulfúrico ou fosfórico concentrado
DETERMINAÇÃO
 Métodos enzimáticos gravimétricos
 Medem as frações insolúveis e solúveis
das fibras
 Fibra solúvel e insolúvel em conjunto ou
separadas
 Métodos colorimétricos utilizando
espectrofotômetros
DETERMINAÇÃO
 Problemas em algumas determinações
 Inclusão de materiais ou substâncias
que não fibra
 Amido resistente
 Cabelo e pelos
 Produtos da reação de Maillard –
constituintes insolúveis
DETERMINAÇÃO
 Baixa reprodutibilidade
 Baixa exatidão
 Superestimar quando tem amido
resistente
 Remoção do amido antes da execução
do método
 Medida de ácidos urônicos
remanescentes - colorimetricamente
DETERMINAÇÃO
 COLORIMÉTRICO ENGLYST
 Tratamento com dimetil sulfóxido para
deixar disponível para a digestão alguns
amidos resistentes
 Enzimas pancreatina e pululanase
 Etanol precipita fibra solúvel
 Hidrólise do resíduo para liberação de
açúcares e ácidos urônicos
DETERMINAÇÃO
 Reação colorimétrica com ácido DNS e
comparado com padrões
 Total é calculado como polissacarídeo
não amiláceo
METODOLOGIA DE GONI ET
AL. (1996)
 Procedimento analítico que tem como
principais características:
 a remoção de proteína e amido digerível;
 solubilização e hidrólise enzimática do AR;
 quantificação do AR como glucose
liberada.
 Amostras com baixo teor de umidade
são moídas (1mm).
 Amostras com mais de 5% de gordura
devem ser desengorduradas.
 Determinação de AR em alimentos
como consumidos evitar secagem,
resfriamento ou armazenamento das
amostras.
METODOLOGIA DE GONI
ET AL. (1996)

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Fibras alimentares: classificação, fontes e determinação

  • 3. INDISPONÍVEIS  POLISSACARÍDEOS ESTRUTURAIS  Gomas  Substâncias pécticas  Hemicelulose  Celulose  Lignina  (amido resistente)
  • 4. DEFINIÇÃO  Fibras dietéticas ou fibras alimentares constituem a soma de todos os polissacarídeos de vegetais da dieta (Celulose, hemicelulose, substâncias pécticas, gomas e mucilagens) e a lignina, que não são hidrolisados pelas enzimas do trato digestivo humano
  • 5. IMPORTÂNCIA  As fibras alimentares desempenham importantes papéis na proteção da saúde do homem. Proporciona aumento do volume fecal e melhora o trânsito intestinal, seu consumo adequado vem sendo associado à prevenção e tratamento de várias patologias, tais como diabetes, aterosclerose, além das doenças do trato gastrointestinal como obstipação, diverticulite e hemorróida
  • 6. INDISPONÍVEIS  Lignina – não é um carboidrato propriamente dito, mas está associada aos carboidratos da parede celular de plantas Tem propriedade de ligação similares a outros constituintes das fibras Composto de polímeros de ligações cruzadas de alcóois aromáticos derivados de fenilpropano
  • 7. INDISPONÍVEIS  AMIDO RESISTENTE  Fisiologicamente similar aos constituintes de fibra dietética o qual não é metabolizado para energia no sistema digestivo superior  Aceitação parcial como constituinte das fibras
  • 8. INDISPONÍVEIS  Normalmente sua natureza química é mais complexa do que o dos carboidratos disponíveis  O mais simples é a celulose – ligação - 1:4  Contêm ácidos urônicos resultados da oxidação de um açúcar correspondente  Ácido glicurônico - glicose
  • 9. INDISPONÍVEIS  PECTINAS – polímeros de ácidos galacturônico  GOMA – algas marinhas – polímeros simples e compostos – galactose, ácido galacturônico e ácido manurônico
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES FIBRAS ORIGEM SOLUBILIDADE FONTES Celulose Parede celular Insolúvel Farelo de trigo, leguminosas (cascas) grãos e verdurasHemicelulose Parede celular Insolúvel/Solúvel Pectina Material celular Solúvel Maçã, morango, frutas cítricas Gomas e Mucilagens Secreção vegetal Solúvel Aveia, cevada, leguminosas Lignina Parede celular Insolúvel hortaliças
  • 11. AMIDO RESISTENTE Amido = amilose + amilopectina Amilose – ligações glucosídicas α-1,4 Amilopectina – ligações glucosídicas α- 1,4 e α-1,6
  • 12. AMIDO RESISTENTE  Digestibilidade:  Fatores intrínsecos:  Amido-lipídeo  Amido-proteína  Fatores extrínsecos:  Tempo de mastigação  Tempo do alimento no trato digestivo  Concentração de enzima no intestino  Quantidade de amido presente no alimento
  • 13. AMIDO RESISTENTE  4 tipos de AR:  AR1: fisicamente inacessível  AR2: grânulos de amido resistente  AR3: Amido retrogradado  AR4: amido modificado
  • 14.
  • 15. DETERMINAÇÃO  Métodos gravimétricos  Métodos enzímicos-gravimétricos  Métodos enzímicos-químicos  Por cromatografia à gás  Por espectrofotometria  Por cromatografia líquida de alta eficiência
  • 16. DETERMINAÇÃO DE FIBRA BRUTA  Inicialmente determinação de fibra bruta  Mede apenas uma fração das fibras alimentares totais  Perde: gomas, mucilagens e pectina da amostra  Pode representar menos de 1/7 das fibras totais do alimento
  • 17. DETERMINAÇÃO ALIMENTOS FIBRA BRUTA FIBRA ALIMENTAR Alface 0,7 1,5 Cenoura 1,0 3,2 Feijão (cozido) 0,9 7,9 Laranja 0,4 2,0 Tomate (cru) 0,6 1,5
  • 18. DETERMINAÇÃO FIBRA BRUTA  Desengordurar a amostra  Meio ácido - ácido sulfúrico  Meio alcalino – hidróxido de sódio  secagem  Resultando em resíduo orgânico não digerido  Mufla, diferença de peso
  • 19. DETERMINAÇÃO DE FIBRA BRUTA  Alguns autores sugerem a retirada do tratamento alcalino  Scharrer – emprega reagente contendo ácido acético, nítrico e tricloroacético para cereais e derivados com menos que 1% de fibra bruta
  • 20. DETERMINAÇÃO DE FIBRA BRUTA  Digestão simples com ácido dimetilsulfóxido e fórmico para pão marrom  Na farinha e no pão deve ter mínimo de 0,6% de fibra na matéria seca
  • 21. DETERMINAÇÃO GRAVIMÉTRICA  Métodos iniciais  Práticos  Desvantagem – subestimar  Principalmente a fibra solúvel não é determinada  Não deve ser utilizado para quantificar fibras em alimentos humanos  Tabelas de composição de alimentos - cuidado
  • 22. DETERMINAÇÃO GRAVIMÉTRICA  É utilizado para a determinação da proporção de casca presente em alimentos como o cacau e a pimenta, cascas de nozes, caroços de frutas As fibras aumentam com a idade da planta – possibilidade de taxar a maturidade da planta pela quantificação da fibra bruta
  • 23. DETERMINAÇÃO  FIBRA DETERGENTE ÁCIDO  Solubilização do conteúdo celular e hemicelulose  Lignina e celulose, cutina, minerais e sílica  Fracionamento da lignina – H2SO4 72% ou permanganato de potássio (mais rápido, menos corrosivo, menos afetado) porém não pode ser medida a cutina
  • 24. DETERMINAÇÃO  LIGNINA  Varia de 4 a 12% porém pode chegar em forragens mais fibrosas à 20% da MS.  Temperatura acima de 55oC forma complexo com hemicelulose e proteína, aumentando o teor de lignina
  • 25. DETERMINAÇÃO  FIBRA DETERGENTE NEUTRO  Conteúdo celular é solúvel  Perde-se proteínas, gorduras, carboidratos solúveis, pectina e outros constituintes solúveis em água  Celulose, hemicelulose, lignina e proteína lignificada  Fração menos digerível pelos microrganismos do rumen
  • 26. DETERMINAÇÃO  Subtração da fibra detergente neutro da fibra detergente ácido se encontra o teor de hemicelulose (polímero de pentose) e algumas hexoses e ácidos urônicos  Celulose pode ser dissolvida em ácido sulfúrico ou fosfórico concentrado
  • 27. DETERMINAÇÃO  Métodos enzimáticos gravimétricos  Medem as frações insolúveis e solúveis das fibras  Fibra solúvel e insolúvel em conjunto ou separadas  Métodos colorimétricos utilizando espectrofotômetros
  • 28. DETERMINAÇÃO  Problemas em algumas determinações  Inclusão de materiais ou substâncias que não fibra  Amido resistente  Cabelo e pelos  Produtos da reação de Maillard – constituintes insolúveis
  • 29. DETERMINAÇÃO  Baixa reprodutibilidade  Baixa exatidão  Superestimar quando tem amido resistente  Remoção do amido antes da execução do método  Medida de ácidos urônicos remanescentes - colorimetricamente
  • 30. DETERMINAÇÃO  COLORIMÉTRICO ENGLYST  Tratamento com dimetil sulfóxido para deixar disponível para a digestão alguns amidos resistentes  Enzimas pancreatina e pululanase  Etanol precipita fibra solúvel  Hidrólise do resíduo para liberação de açúcares e ácidos urônicos
  • 31. DETERMINAÇÃO  Reação colorimétrica com ácido DNS e comparado com padrões  Total é calculado como polissacarídeo não amiláceo
  • 32. METODOLOGIA DE GONI ET AL. (1996)  Procedimento analítico que tem como principais características:  a remoção de proteína e amido digerível;  solubilização e hidrólise enzimática do AR;  quantificação do AR como glucose liberada.
  • 33.  Amostras com baixo teor de umidade são moídas (1mm).  Amostras com mais de 5% de gordura devem ser desengorduradas.  Determinação de AR em alimentos como consumidos evitar secagem, resfriamento ou armazenamento das amostras. METODOLOGIA DE GONI ET AL. (1996)