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Nome: Richarles; Marcos José;
Thaysa Brito
Professora: Jesika Maria
Curso: Técnico em Química
Data: 11/10/13
1
Tetrodotoxina
2
O que é tetrodotoxina ?
 A Tetrodotoxina é uma potente toxina marinha
e esta sua designação deriva da ordem dos
tetraodontiformes. É vulgarmente encontrada
nos baiacus, um peixe desta ordem.
 Esta toxina encontra-se também noutras
espécies marinhas como góbios, peixes-
papagaio, escalares, polvos-de-anéis-azuis e
estrelas do mar.
3
A Tetrodotoxina (TTX)
 Esta toxina apresenta relevância nas doenças de origem
alimentar e os envenenamentos que provoca são
considerados um problema de Saúde Pública em alguns
países, sobretudo nos asiáticos onde o peixe-balão é
considerado uma iguaria gastronómica.
 No Japão, o Fugu é um prato muito apreciado mas muito
perigoso quando mal preparado.
 Apenas cozinheiros especializados têm autorização para
preparar este prato devido ao cuidado necessário para a
remoção das vísceras (onde a tetrodotoxina se encontra
concentrada).
4
Um pouco da sua história...
A tetrodotoxina (TTX) é uma das mais
intrigantes toxinas naturais isolada e descrita
no século XX. Foi assim denominada por ter
sido isolada pela primeira vez num peixe da
ordem Tetrodontiformes.
Tetrodotoxina é também o principal
ingrediente utilizado por "mestres"de Voodoo,
no Haiti, para criar "Zumbis".
Y. Kishi
5
Curiosidades da Tetrodotoxina
Fig1: Quadro de uma intoxicação por TTX. Fig2: Ilustração de Zombies de Rituais
Vodu.
6
Características TTX
Fórmula: C11H17N3O8
Peso Molecular: 319, 27
Ponto de Fusão: 220ºC
Solubilidade: Solúvel em ácido acético diluído; Ligeiramente
solúvel em água, éter e etanol; praticamente insolúvel noutros
solventes orgânicos.
Toxina termo estável e não proteica 7
Ocorrência na natureza
A TTX é uma potente neurotoxina que se encontra
presente no peixe-balão ou fugu e cuja toxicidade já
era conhecida pelos Egípcios (2500 AC).
Encontrada : Geograficamente, os envenenamentos
por esta toxina estão quase exclusivamente
associados ao consumo de peixes-balão das regiões
do oceano Índico e Pacífico. Há no entanto casos de
envenenamento no Oceano Atlântico, Golfo do
México, Golfo da Califórnia.
A tetrodotoxina não se altera com a temperatura e
nem pode ser destruída com as altas temperaturas
de um cozinhado.
8
Imagem 2 : Vísceras de peixe-balão - local de acumulação da TTX
Imagem 1 : Víscera azul do peixe
Baiacus
9
Toxicidade
A toxicidade da TTX resulta
do bloqueio da propagação do
potencial de ação, das células
nervosas, do qual resulta uma
paralisia muscular.
A TTX atua nos sistemas
nervoso central e periférico,
estimula a ativação de
quimiorreceptores e provoca
depressão dos centros
respiratórios e
vasomotores. A dose
tóxica de TTX em humanos é
muito baixa,
aproximadamente 1 mg.
Doente com suporte respiratório
10
Toxicidade
A TTX é 10 a 100 vezes mais mortal do que o veneno
de uma aranha viúva negra quando administrada a
ratos, e mais de 10000 vezes mais mortal que o
cianeto.
11
Sintomas
Os sintomas relativos à intoxicação por tetrodotoxina são
diversos, sendo que existe uma classificação destes mesmos
sintomas em diferentes graus conforme a sintomatologia
apresentada.
O grau 1: é caracterizado por dormência na região peri-oral,
parestesias, e por vezes sintomas gastrointestinais.
O grau 2 : apresenta sintomas, tais como: dormência da face e de
outras zonas, parestesias, paralisia das extremidades,
descoordenação motora, discurso arrastado e reflexos normais.
O grau 3: incluem descoordenação muscular, afonia, disfagia,
dispneia, cianose, diminuição da pressão sanguínea, dilatação das
pupilas; no entanto o indivíduo ainda se encontra consciente.
O grau 4: a sintomatologia apresentada é de hipóxia, falência
respiratória, hipotensão severa, bradicardia e arritmias cardíacas.
12
Representação de alguns sintomas apresentados
por indivíduos expostos a TTX
O início dos sintomas acontece frequentemente às 6 horas, no
entanto alguns pacientes apresentam as primeiras manifestações
após 20 horas da ingestão do peixe contaminado.
13
Tratamento
O diagnóstico é realizado principalmente através da
sintomatologia apresentada pelo doente, bem como do seu
historial recente de alimentação, o tratamento foca-se
essencialmente na cura destes sintomas.
A linha de ação do tratamento passa pela observação e
monitorização cuidada dos efeitos clínicos de forma a que a
insuficiência respiratória e a falência cardíaca sejam
adequadamente tratadas. A admissão da vítima na unidade
de cuidados intensivos é requerida para os casos de
intoxicação moderada e severa, para prevenir complicações
relacionadas com efeitos cardiovasculares, falência
respiratória e coma.
14
Tratamento
O doente poderá precisar de intubação endotraqueal para
oxigenação e proteção no caso de fraqueza muscular com
falência respiratória. A disfunção cardíaca pode ser
prevenida com administração intravenosa (IV) de fluidos,
vaso constritorese e antiarrítmicos.
15
Tratamento
A remoção da TTX do estômago é outra medida a tomar e deve
ser feita usando os métodos normalmente utilizados em
toxicologia. As lavagens nasogástricas ou orogástricas são
eficazes teoricamente, mas podem ficar dificultadas pela
aspiração e por danos no esófago.
A administração de carvão ativado é recomendada para todos os
doentes sintomáticos nos primeiros 30 minutos após a ingestão
de TTX, porque absorve a toxina que ainda permanece no
estômago (1g de carvão ativado absorve 100-1000mg de TTX).
O tratamento apenas ajuda a reverter os sintomas, já que não se
descobriu ainda um antídoto eficaz contra a TTX.
16
Dicas para o pública:
1. Não consuma peixe obtido através de pesca
não autorizada.
2. Evite comprar ou amanhar baiacus ou
qualquer outro tipo de peixe que desconheça.
3. Se pretender comer baiacu num restaurante,
assegure-se que os cozinheiros são devidamente
treinados e qualificados para tal.
17
Obrigada pela atenção!
18

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Tetrodotoxina

  • 1. Nome: Richarles; Marcos José; Thaysa Brito Professora: Jesika Maria Curso: Técnico em Química Data: 11/10/13 1
  • 3. O que é tetrodotoxina ?  A Tetrodotoxina é uma potente toxina marinha e esta sua designação deriva da ordem dos tetraodontiformes. É vulgarmente encontrada nos baiacus, um peixe desta ordem.  Esta toxina encontra-se também noutras espécies marinhas como góbios, peixes- papagaio, escalares, polvos-de-anéis-azuis e estrelas do mar. 3
  • 4. A Tetrodotoxina (TTX)  Esta toxina apresenta relevância nas doenças de origem alimentar e os envenenamentos que provoca são considerados um problema de Saúde Pública em alguns países, sobretudo nos asiáticos onde o peixe-balão é considerado uma iguaria gastronómica.  No Japão, o Fugu é um prato muito apreciado mas muito perigoso quando mal preparado.  Apenas cozinheiros especializados têm autorização para preparar este prato devido ao cuidado necessário para a remoção das vísceras (onde a tetrodotoxina se encontra concentrada). 4
  • 5. Um pouco da sua história... A tetrodotoxina (TTX) é uma das mais intrigantes toxinas naturais isolada e descrita no século XX. Foi assim denominada por ter sido isolada pela primeira vez num peixe da ordem Tetrodontiformes. Tetrodotoxina é também o principal ingrediente utilizado por "mestres"de Voodoo, no Haiti, para criar "Zumbis". Y. Kishi 5
  • 6. Curiosidades da Tetrodotoxina Fig1: Quadro de uma intoxicação por TTX. Fig2: Ilustração de Zombies de Rituais Vodu. 6
  • 7. Características TTX Fórmula: C11H17N3O8 Peso Molecular: 319, 27 Ponto de Fusão: 220ºC Solubilidade: Solúvel em ácido acético diluído; Ligeiramente solúvel em água, éter e etanol; praticamente insolúvel noutros solventes orgânicos. Toxina termo estável e não proteica 7
  • 8. Ocorrência na natureza A TTX é uma potente neurotoxina que se encontra presente no peixe-balão ou fugu e cuja toxicidade já era conhecida pelos Egípcios (2500 AC). Encontrada : Geograficamente, os envenenamentos por esta toxina estão quase exclusivamente associados ao consumo de peixes-balão das regiões do oceano Índico e Pacífico. Há no entanto casos de envenenamento no Oceano Atlântico, Golfo do México, Golfo da Califórnia. A tetrodotoxina não se altera com a temperatura e nem pode ser destruída com as altas temperaturas de um cozinhado. 8
  • 9. Imagem 2 : Vísceras de peixe-balão - local de acumulação da TTX Imagem 1 : Víscera azul do peixe Baiacus 9
  • 10. Toxicidade A toxicidade da TTX resulta do bloqueio da propagação do potencial de ação, das células nervosas, do qual resulta uma paralisia muscular. A TTX atua nos sistemas nervoso central e periférico, estimula a ativação de quimiorreceptores e provoca depressão dos centros respiratórios e vasomotores. A dose tóxica de TTX em humanos é muito baixa, aproximadamente 1 mg. Doente com suporte respiratório 10
  • 11. Toxicidade A TTX é 10 a 100 vezes mais mortal do que o veneno de uma aranha viúva negra quando administrada a ratos, e mais de 10000 vezes mais mortal que o cianeto. 11
  • 12. Sintomas Os sintomas relativos à intoxicação por tetrodotoxina são diversos, sendo que existe uma classificação destes mesmos sintomas em diferentes graus conforme a sintomatologia apresentada. O grau 1: é caracterizado por dormência na região peri-oral, parestesias, e por vezes sintomas gastrointestinais. O grau 2 : apresenta sintomas, tais como: dormência da face e de outras zonas, parestesias, paralisia das extremidades, descoordenação motora, discurso arrastado e reflexos normais. O grau 3: incluem descoordenação muscular, afonia, disfagia, dispneia, cianose, diminuição da pressão sanguínea, dilatação das pupilas; no entanto o indivíduo ainda se encontra consciente. O grau 4: a sintomatologia apresentada é de hipóxia, falência respiratória, hipotensão severa, bradicardia e arritmias cardíacas. 12
  • 13. Representação de alguns sintomas apresentados por indivíduos expostos a TTX O início dos sintomas acontece frequentemente às 6 horas, no entanto alguns pacientes apresentam as primeiras manifestações após 20 horas da ingestão do peixe contaminado. 13
  • 14. Tratamento O diagnóstico é realizado principalmente através da sintomatologia apresentada pelo doente, bem como do seu historial recente de alimentação, o tratamento foca-se essencialmente na cura destes sintomas. A linha de ação do tratamento passa pela observação e monitorização cuidada dos efeitos clínicos de forma a que a insuficiência respiratória e a falência cardíaca sejam adequadamente tratadas. A admissão da vítima na unidade de cuidados intensivos é requerida para os casos de intoxicação moderada e severa, para prevenir complicações relacionadas com efeitos cardiovasculares, falência respiratória e coma. 14
  • 15. Tratamento O doente poderá precisar de intubação endotraqueal para oxigenação e proteção no caso de fraqueza muscular com falência respiratória. A disfunção cardíaca pode ser prevenida com administração intravenosa (IV) de fluidos, vaso constritorese e antiarrítmicos. 15
  • 16. Tratamento A remoção da TTX do estômago é outra medida a tomar e deve ser feita usando os métodos normalmente utilizados em toxicologia. As lavagens nasogástricas ou orogástricas são eficazes teoricamente, mas podem ficar dificultadas pela aspiração e por danos no esófago. A administração de carvão ativado é recomendada para todos os doentes sintomáticos nos primeiros 30 minutos após a ingestão de TTX, porque absorve a toxina que ainda permanece no estômago (1g de carvão ativado absorve 100-1000mg de TTX). O tratamento apenas ajuda a reverter os sintomas, já que não se descobriu ainda um antídoto eficaz contra a TTX. 16
  • 17. Dicas para o pública: 1. Não consuma peixe obtido através de pesca não autorizada. 2. Evite comprar ou amanhar baiacus ou qualquer outro tipo de peixe que desconheça. 3. Se pretender comer baiacu num restaurante, assegure-se que os cozinheiros são devidamente treinados e qualificados para tal. 17