1) O documento discute o conceito de trabalho como um processo entre o homem e a natureza, no qual o homem usa suas forças físicas e mentais para transformar a matéria natural e desenvolver suas próprias potencialidades.
2) O trabalho é definido como algo distinto do instinto animal e que envolve criatividade e objetivos conscientes por parte do trabalhador.
3) O documento explora a evolução histórica das relações de trabalho, desde a antiguidade até a idade moderna, quando começa a emergir o conceito moderno de
O documento discute movimentos sociais, definindo-os como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais de forma coletiva e contínua. Ele lista exemplos históricos de movimentos como feministas e sem-terra, e caracteriza diferentes tipos como expressivos, reacionários, progressistas e revolucionários. Por fim, destaca principais movimentos sociais no Brasil incluindo MST, MTST e Diretas-Já.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
Max Weber nasceu na Alemanha no século XIX em uma família intelectualmente estimulante. Ele desenvolveu a sociologia compreensiva, focada em entender as intenções por trás das ações humanas. Weber acreditava que os valores religiosos protestantes, como o calvinismo, contribuíram para motivar as práticas comerciais e o espírito do capitalismo.
As Transformações no Mundo do TrabalhoDaniel Rossi
O documento resume os principais modos de produção ao longo da história da humanidade, incluindo o primitivo, escravista, feudal, capitalista (pré-capitalismo, industrial e monopolista-financeiro), socialista e asiático. Também aborda os sistemas de produção em massa como o taylorismo, fordismo e toyotismo, além de resumir os modos de produção no Brasil e as considerações finais sobre as transformações no trabalho.
O documento resume as origens e ideias centrais do marxismo, incluindo: (1) Marx desenvolveu o materialismo histórico e dialético a partir das ideias de Hegel e outros pensadores; (2) Ele acreditava que as classes sociais e a propriedade privada deveriam ser abolidas para criar uma sociedade comunista igualitária; (3) No entanto, os estados socialistas reais não eliminaram totalmente as classes sociais e o Estado, contrariando as ideias de Marx.
O documento descreve os principais períodos da Pré-História, desde o Paleolítico até a Idade dos Metais. O Paleolítico foi marcado pela caça, coleta e uso de pedras lascadas. No Neolítico houve o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. A Idade dos Metais trouxe o uso inicial do cobre, estanho e bronze, substituindo a pedra, e mais tarde do ferro. A escrita surgiu com a necessidade de registro comercial.
Este documento discute a importância de se ensinar questões ambientais na escola. Ele destaca que os professores devem levar temas relevantes sobre como viver de forma sustentável no planeta para a sala de aula. O objetivo é buscar valores que levem a uma convivência harmônica com o meio ambiente e desenvolver cidadãos responsáveis que reivindiquem o direito a viver em um espaço preservado e saudável.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento discute movimentos sociais, definindo-os como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais de forma coletiva e contínua. Ele lista exemplos históricos de movimentos como feministas e sem-terra, e caracteriza diferentes tipos como expressivos, reacionários, progressistas e revolucionários. Por fim, destaca principais movimentos sociais no Brasil incluindo MST, MTST e Diretas-Já.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
Max Weber nasceu na Alemanha no século XIX em uma família intelectualmente estimulante. Ele desenvolveu a sociologia compreensiva, focada em entender as intenções por trás das ações humanas. Weber acreditava que os valores religiosos protestantes, como o calvinismo, contribuíram para motivar as práticas comerciais e o espírito do capitalismo.
As Transformações no Mundo do TrabalhoDaniel Rossi
O documento resume os principais modos de produção ao longo da história da humanidade, incluindo o primitivo, escravista, feudal, capitalista (pré-capitalismo, industrial e monopolista-financeiro), socialista e asiático. Também aborda os sistemas de produção em massa como o taylorismo, fordismo e toyotismo, além de resumir os modos de produção no Brasil e as considerações finais sobre as transformações no trabalho.
O documento resume as origens e ideias centrais do marxismo, incluindo: (1) Marx desenvolveu o materialismo histórico e dialético a partir das ideias de Hegel e outros pensadores; (2) Ele acreditava que as classes sociais e a propriedade privada deveriam ser abolidas para criar uma sociedade comunista igualitária; (3) No entanto, os estados socialistas reais não eliminaram totalmente as classes sociais e o Estado, contrariando as ideias de Marx.
O documento descreve os principais períodos da Pré-História, desde o Paleolítico até a Idade dos Metais. O Paleolítico foi marcado pela caça, coleta e uso de pedras lascadas. No Neolítico houve o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. A Idade dos Metais trouxe o uso inicial do cobre, estanho e bronze, substituindo a pedra, e mais tarde do ferro. A escrita surgiu com a necessidade de registro comercial.
Este documento discute a importância de se ensinar questões ambientais na escola. Ele destaca que os professores devem levar temas relevantes sobre como viver de forma sustentável no planeta para a sala de aula. O objetivo é buscar valores que levem a uma convivência harmônica com o meio ambiente e desenvolver cidadãos responsáveis que reivindiquem o direito a viver em um espaço preservado e saudável.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento discute os vários tipos de escravatura ao longo da história e nos dias de hoje, incluindo escravatura física como o tráfico de pessoas, escravatura mental como manipulação e condicionamento, e dependência de drogas e álcool. Também aborda os direitos humanos universais à liberdade e igualdade para todos.
O objetivo das Ciências Sociais é ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais. A Sociologia revela a sociedade como ela é de fato, não como ela deveria ser. O propósito da Sociologia é o de contribuir para uma melhor compreensão a respeito da sociedade, o que permite que medidas sejam tomadas para melhorar a vida daqueles que dela fazem parte.
O mero ato de pensar é um ato social; aprender uma linguagem é um ato social. Embora qualquer um de nós venha ao mundo com a capacidade de aprender línguas, só as aprendemos em contato com o mundo social. Essa constatação simples, “vivemos em sociedade”, deu origem a muitas reflexões sobre o lugar do indivíduo no mundo. Desde o fim do século XIX, essas reflexões têm sido sistematizadas em ciências, denominadas Ciências Sociais. A proposta desta introdução é convidar você a conhecer alguns aspectos da Antropologia, da Sociologia e da Ciência Política.
O documento apresenta os principais temas e filósofos da filosofia existencialista do século XX, incluindo a visão de que a existência humana é marcada por incertezas, liberdade e responsabilidade. Aborda pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Camus e conceitos como angústia, niilismo e a ideia de que a existência precede a essência.
O documento discute a relação entre sociologia e meio ambiente, abordando temas como segurança alimentar, soberania alimentar, agricultura familiar, modernização ecológica e justiça ambiental no Brasil. Destaca que a preocupação com a degradação ambiental levou ao fortalecimento dos movimentos socioambientais e à constatação de que o desenvolvimento capitalista utiliza tecnologias predatórias.
Os pré-socráticos foram os primeiros filósofos gregos que buscaram explicações racionais para os fenômenos naturais, indo além das explicações mitológicas. Eles procuravam a arquê (princípio fundamental) do universo e propuseram diferentes elementos como água, fogo, ar, número e átomo. Sua filosofia era cosmogônica e cosmológica, preocupada com as origens e a lógica do cosmos.
O documento discute a filosofia moderna, caracterizando-a como o período entre os séculos XV e XX e destacando suas principais escolas e características. A modernidade rompeu com a tradição ao valorizar o novo e a individualidade e rejeitar a autoridade da Igreja. O humanismo colocou o ser humano no centro e levou ao racionalismo. A Reforma Protestante dividiu a Igreja Católica e permitiu maior acesso à Bíblia.
O documento discute a teoria do desenvolvimento capitalista que surgiu na Idade Moderna e teve como base as propostas liberais difundidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, caracterizado pela propriedade privada, lucro e livre mercado. Apresenta também as principais críticas a esse sistema como a exploração dos trabalhadores e reprodução das desigualdades sociais.
A dignidade e os direitos humanos são inerentes a toda pessoa e decorrem da própria natureza humana, não dependendo de concessões de governos ou ideologias. Os direitos humanos universais incluem liberdade de expressão, pensamento e igualdade perante a lei.
1) As mudanças sociais podem alterar substancialmente a organização da sociedade e a história de cada sociedade assume formas próprias ao longo do tempo.
2) As mudanças sociais representam rupturas com a tradição, embora valores do passado permaneçam de alguma forma.
3) Os ritmos das mudanças sociais variam, podendo ser mais lentos em comunidades isoladas e mais acelerados em sociedades urbanas e industrializadas.
O documento discute o conceito de cidadania, como surgiu historicamente e como se desenvolveu no Brasil. A cidadania surgiu na Grécia Antiga e estava restrita a homens livres, se expandindo na Idade Moderna com o fim do feudalismo e o surgimento do Estado de Direito. No Brasil, a cidadania enfrentou desafios devido à manutenção de privilégios das elites e repressão de movimentos sociais.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O documento discute o conceito de cidadania ao longo da história, desde a Grécia e Roma Antigas até a cidadania moderna. A cidadania moderna surgiu no Iluminismo e envolveu a conquista gradual de quatro tipos de direitos: direitos civis no século XVIII, direitos políticos e sociais nos séculos XIX-XX, e direitos humanos no século XX.
O documento descreve a história do Egito Antigo em 3 frases:
1) O Egito era banhado pelo rio Nilo, que tornava suas terras férteis e permitia a agricultura;
2) A sociedade egípcia era dividida em classes como faraós, sacerdotes, escribas e camponeses, e era governada por um sistema de monarquia absoluta teocrática;
3) Os egípcios desenvolveram o processo de mumificação para preservar os corpos após a morte de acordo com suas crenças
Essa aula apresenta questões relacionadas ao trabalho, tais como:
- a etimologia da palavra;
- o trabalho nas sociedades tribais;
- o trabalho na Idade Antiga,
- o trabalho na Idade Média;
- o trabalho na Idade Moderna;
- o trabalho na Idade Contemporânea;
- concepção de trabalho para Marx;
- concepção de trabalho para Durkheim (solidariedade mecânica x solidariedade orgânica).
O documento discute as culturas jovens ao longo das décadas desde os anos 1960, incluindo movimentos políticos e sociais como o movimento hippie, a ditadura militar brasileira, e as gerações recentes influenciadas pela internet e consumismo. Também aborda a cultura nas favelas e periferias e diferentes perspectivas sociológicas sobre o conceito de cultura.
Um movimento social é caracterizado como um esforço organizado de indivíduos para promover ou resistir mudanças sociais. Existem diferentes tipos de movimentos sociais, incluindo expressivos, reacionários, progressistas, reformistas, revolucionários e migratórios. Um movimento social precisa estabelecer sua identidade e objetivos para lutar contra a oposição em nome de valores universais.
Os principais impactos ambientais causados pelo homem incluem: a poluição do ar, solo e água; a degradação e perda de habitats; e a redução da biodiversidade devido a atividades como desmatamento, agricultura, mineração, produção de lixo e emissão de poluentes. Estas atividades humanas prejudicam seriamente os ecossistemas e a saúde humana.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
O documento descreve a origem e o desenvolvimento da Sociologia. A Sociologia surgiu na Europa do século XIX para estudar as transformações sociais resultantes da industrialização e urbanização. Pensadores como Comte, Marx, Durkheim e Weber contribuíram para estabelecer a Sociologia como uma ciência que utiliza métodos científicos para analisar fatos sociais e as relações dentro da sociedade.
O documento discute as diferenças entre trabalho e emprego ao longo da história. Trabalho existe desde os tempos primitivos enquanto emprego surgiu durante a Revolução Industrial. O documento também descreve as diferentes relações trabalhistas em cada período histórico, desde a escravidão na Antiguidade até o conceito moderno de emprego.
Ficha de Trabalho Nº 1 - 369663947-Ficha-de-Trabalho-Nº-1.pdfAlcinda Carmelino
O documento discute os conceitos de trabalho, emprego e empregabilidade ao longo da história. Explica que trabalho existe desde os tempos antigos, enquanto emprego surgiu com a Revolução Industrial. Também explora como as representações sociais influenciam a percepção e escolha de profissões.
O documento discute os vários tipos de escravatura ao longo da história e nos dias de hoje, incluindo escravatura física como o tráfico de pessoas, escravatura mental como manipulação e condicionamento, e dependência de drogas e álcool. Também aborda os direitos humanos universais à liberdade e igualdade para todos.
O objetivo das Ciências Sociais é ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais. A Sociologia revela a sociedade como ela é de fato, não como ela deveria ser. O propósito da Sociologia é o de contribuir para uma melhor compreensão a respeito da sociedade, o que permite que medidas sejam tomadas para melhorar a vida daqueles que dela fazem parte.
O mero ato de pensar é um ato social; aprender uma linguagem é um ato social. Embora qualquer um de nós venha ao mundo com a capacidade de aprender línguas, só as aprendemos em contato com o mundo social. Essa constatação simples, “vivemos em sociedade”, deu origem a muitas reflexões sobre o lugar do indivíduo no mundo. Desde o fim do século XIX, essas reflexões têm sido sistematizadas em ciências, denominadas Ciências Sociais. A proposta desta introdução é convidar você a conhecer alguns aspectos da Antropologia, da Sociologia e da Ciência Política.
O documento apresenta os principais temas e filósofos da filosofia existencialista do século XX, incluindo a visão de que a existência humana é marcada por incertezas, liberdade e responsabilidade. Aborda pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Camus e conceitos como angústia, niilismo e a ideia de que a existência precede a essência.
O documento discute a relação entre sociologia e meio ambiente, abordando temas como segurança alimentar, soberania alimentar, agricultura familiar, modernização ecológica e justiça ambiental no Brasil. Destaca que a preocupação com a degradação ambiental levou ao fortalecimento dos movimentos socioambientais e à constatação de que o desenvolvimento capitalista utiliza tecnologias predatórias.
Os pré-socráticos foram os primeiros filósofos gregos que buscaram explicações racionais para os fenômenos naturais, indo além das explicações mitológicas. Eles procuravam a arquê (princípio fundamental) do universo e propuseram diferentes elementos como água, fogo, ar, número e átomo. Sua filosofia era cosmogônica e cosmológica, preocupada com as origens e a lógica do cosmos.
O documento discute a filosofia moderna, caracterizando-a como o período entre os séculos XV e XX e destacando suas principais escolas e características. A modernidade rompeu com a tradição ao valorizar o novo e a individualidade e rejeitar a autoridade da Igreja. O humanismo colocou o ser humano no centro e levou ao racionalismo. A Reforma Protestante dividiu a Igreja Católica e permitiu maior acesso à Bíblia.
O documento discute a teoria do desenvolvimento capitalista que surgiu na Idade Moderna e teve como base as propostas liberais difundidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, caracterizado pela propriedade privada, lucro e livre mercado. Apresenta também as principais críticas a esse sistema como a exploração dos trabalhadores e reprodução das desigualdades sociais.
A dignidade e os direitos humanos são inerentes a toda pessoa e decorrem da própria natureza humana, não dependendo de concessões de governos ou ideologias. Os direitos humanos universais incluem liberdade de expressão, pensamento e igualdade perante a lei.
1) As mudanças sociais podem alterar substancialmente a organização da sociedade e a história de cada sociedade assume formas próprias ao longo do tempo.
2) As mudanças sociais representam rupturas com a tradição, embora valores do passado permaneçam de alguma forma.
3) Os ritmos das mudanças sociais variam, podendo ser mais lentos em comunidades isoladas e mais acelerados em sociedades urbanas e industrializadas.
O documento discute o conceito de cidadania, como surgiu historicamente e como se desenvolveu no Brasil. A cidadania surgiu na Grécia Antiga e estava restrita a homens livres, se expandindo na Idade Moderna com o fim do feudalismo e o surgimento do Estado de Direito. No Brasil, a cidadania enfrentou desafios devido à manutenção de privilégios das elites e repressão de movimentos sociais.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O documento discute o conceito de cidadania ao longo da história, desde a Grécia e Roma Antigas até a cidadania moderna. A cidadania moderna surgiu no Iluminismo e envolveu a conquista gradual de quatro tipos de direitos: direitos civis no século XVIII, direitos políticos e sociais nos séculos XIX-XX, e direitos humanos no século XX.
O documento descreve a história do Egito Antigo em 3 frases:
1) O Egito era banhado pelo rio Nilo, que tornava suas terras férteis e permitia a agricultura;
2) A sociedade egípcia era dividida em classes como faraós, sacerdotes, escribas e camponeses, e era governada por um sistema de monarquia absoluta teocrática;
3) Os egípcios desenvolveram o processo de mumificação para preservar os corpos após a morte de acordo com suas crenças
Essa aula apresenta questões relacionadas ao trabalho, tais como:
- a etimologia da palavra;
- o trabalho nas sociedades tribais;
- o trabalho na Idade Antiga,
- o trabalho na Idade Média;
- o trabalho na Idade Moderna;
- o trabalho na Idade Contemporânea;
- concepção de trabalho para Marx;
- concepção de trabalho para Durkheim (solidariedade mecânica x solidariedade orgânica).
O documento discute as culturas jovens ao longo das décadas desde os anos 1960, incluindo movimentos políticos e sociais como o movimento hippie, a ditadura militar brasileira, e as gerações recentes influenciadas pela internet e consumismo. Também aborda a cultura nas favelas e periferias e diferentes perspectivas sociológicas sobre o conceito de cultura.
Um movimento social é caracterizado como um esforço organizado de indivíduos para promover ou resistir mudanças sociais. Existem diferentes tipos de movimentos sociais, incluindo expressivos, reacionários, progressistas, reformistas, revolucionários e migratórios. Um movimento social precisa estabelecer sua identidade e objetivos para lutar contra a oposição em nome de valores universais.
Os principais impactos ambientais causados pelo homem incluem: a poluição do ar, solo e água; a degradação e perda de habitats; e a redução da biodiversidade devido a atividades como desmatamento, agricultura, mineração, produção de lixo e emissão de poluentes. Estas atividades humanas prejudicam seriamente os ecossistemas e a saúde humana.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
O documento descreve a origem e o desenvolvimento da Sociologia. A Sociologia surgiu na Europa do século XIX para estudar as transformações sociais resultantes da industrialização e urbanização. Pensadores como Comte, Marx, Durkheim e Weber contribuíram para estabelecer a Sociologia como uma ciência que utiliza métodos científicos para analisar fatos sociais e as relações dentro da sociedade.
O documento discute as diferenças entre trabalho e emprego ao longo da história. Trabalho existe desde os tempos primitivos enquanto emprego surgiu durante a Revolução Industrial. O documento também descreve as diferentes relações trabalhistas em cada período histórico, desde a escravidão na Antiguidade até o conceito moderno de emprego.
Ficha de Trabalho Nº 1 - 369663947-Ficha-de-Trabalho-Nº-1.pdfAlcinda Carmelino
O documento discute os conceitos de trabalho, emprego e empregabilidade ao longo da história. Explica que trabalho existe desde os tempos antigos, enquanto emprego surgiu com a Revolução Industrial. Também explora como as representações sociais influenciam a percepção e escolha de profissões.
O trabalho é essencial para a sociedade e sempre existirá. Ao longo da história, o conceito e organização do trabalho variou de acordo com cada época: na Antiguidade era feito por escravos, na Idade Média por servos, e só na Idade Moderna começou a emergir a noção de "emprego" com a Revolução Industrial.
1. O trabalho muda de figura com a transição do feudalismo para o capitalismo, passando a ser visto como algo positivo. 2. Os clássicos da sociologia como Marx, Durkheim e Weber analisam o trabalho na sociedade capitalista moderna, enfatizando a alienação, a divisão social do trabalho e o "espírito do capitalismo". 3. No século XIX, a industrialização transforma o trabalho através da figura do operário, do taylorismo e da linha de montagem fordista.
O documento discute a história do trabalho ao longo dos tempos, desde a antiguidade até os dias atuais. Apresenta como o trabalho era visto por filósofos como Aristóteles e como evoluiu de produção familiar e artesanal para a produção industrial com a Revolução Industrial. Também aborda os desafios do mundo do trabalho moderno com terceirização, flexibilização e automação substituindo mão de obra.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute a história da colonização e ocupação da região de Cascavel no oeste do Paraná, desde os séculos XVII até o século XX, incluindo os movimentos migratórios e os conflitos pela posse da terra.
2) Aborda os diferentes interesses em disputa na região, incluindo os interesses econômicos, políticos e religiosos dos colonizadores espanhóis, bandeirantes e autoridades paulistas.
3) Dis
O documento discute a história do trabalho ao longo dos tempos, desde sociedades tribais até a era moderna. Resume como o trabalho foi se transformando de atividades para satisfazer necessidades básicas em sociedades tribais, para uma fonte de exploração e sofrimento na antiguidade e período feudal, até se tornar central para a economia capitalista moderna através da separação do trabalhador dos meios de produção e da imposição de horários rígidos.
O documento descreve a evolução das formas de organização do trabalho ao longo da história, desde sociedades nômades na Pré-História até o surgimento do trabalho assalariado com a Revolução Industrial. Aborda teorias de Marx, Durkheim e Weber sobre a divisão do trabalho e apresenta novos modelos como o fordismo.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento discute o significado e a evolução histórica do conceito de trabalho. Ele começa definindo trabalho como qualquer atividade humana voltada para a produção ou transformação de bens e serviços. Em seguida, descreve como a visão do trabalho mudou ao longo da história, desde a Antiguidade até a era moderna, quando o trabalho passou a ser central para a economia e a identidade individual.
O documento discute o trabalho e sua evolução ao longo da história da humanidade. Desde o desenvolvimento das ferramentas no período paleolítico, que permitiu maior produção de alimentos e o sedentarismo, até a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, com novas formas de organização do trabalho e divisão social. Também aborda conceitos como práxis, produção e produtividade na perspectiva da sociologia do trabalho.
O documento discute o trabalho como mediação entre o homem e a natureza. Apresenta que o trabalho humano se diferencia do trabalho animal por ser planejado e projetado antes da execução. Também aborda a evolução histórica da percepção do trabalho, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até a perspectiva dos sociólogos clássicos sobre o trabalho no capitalismo.
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
O documento discute o trabalho como mediação entre o homem e a natureza. Apresenta que o trabalho humano se diferencia do trabalho animal por ser planejado antes da execução. Também aborda a evolução histórica da percepção do trabalho, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média até a sociedade capitalista moderna.
O documento discute o trabalho e a sociedade antes e depois do capitalismo. Antes do capitalismo, o trabalho nas sociedades tribais não era visto como uma atividade separada, mas sim integrada à vida social. Nas sociedades greco-romanas e feudais, o trabalho era visto de forma diferente e existia divisão de classes entre aqueles que trabalhavam e aqueles que não trabalhavam. A revolução industrial transformou o trabalho na sociedade capitalista, com novas formas de produção e exploração dos trabalhadores.
O QUE É TRABALHO - DEFINIÇÃO DE TRABALHO.pptxMarlenePastor2
O documento discute os diferentes regimes de trabalho ao longo da história, incluindo o trabalho primitivo, escravo, feudal, capitalista e socialista. Explica que cada sociedade desenvolveu formas únicas de entender e organizar o trabalho com base em seus contextos históricos, políticos, culturais e econômicos.
Segundo Karl Marx, o trabalho é a atividade pela qual o ser humano produz sua própria existência. As relações de trabalho mudaram ao longo da história, como durante a Revolução Industrial quando o trabalho passou a ser impessoal e repetitivo nas linhas de produção. Essas transformações impactaram os trabalhadores, exigindo mais especialização e tempo de dedicação aos estudos.
O documento discute o significado do trabalho para adultos jovens no contexto atual provisório. Primeiro, analisa a evolução histórica do trabalho e seu papel na construção da identidade humana. Depois, discute como o trabalho é determinado socialmente e como as relações de trabalho capitalistas alienam os trabalhadores. Por fim, reflete sobre como o significado do trabalho é afetado pela modernização e falta de significado no trabalho.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
Semelhante a Trabalho enquanto categoria sociológica (20)
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXIMatheus Rodrigues
O documento discute as diferentes formas de organizar a produção ao longo da história, comparando os modelos Taylorista, Fordista e Toyotista. O Taylorismo racionalizou o trabalho através do controle dos tempos de produção. O Fordismo introduziu a esteira de produção em massa, permitindo a produção em larga escala de automóveis. Já o Toyotismo preza pela flexibilização da produção, produzindo apenas o necessário para reduzir estoques.
O documento discute os diferentes modos de produção ao longo da história, incluindo o modo de produção comunal primitivo, escravista, asiático, feudal, capitalista e socialista. Define cada modo de produção e explica as principais características das relações de produção e propriedade em cada um.
1. O documento apresenta informações sobre uma aula de sociologia no 3o ano do ensino médio, incluindo o objetivo de problematizar a disciplina e seu contexto histórico de surgimento.
2. A sociologia surgiu no contexto da Revolução Industrial e da formação do capitalismo para estudar os fenômenos sociais resultantes dessas transformações, como a urbanização e a classe trabalhadora.
3. Os principais eventos que levaram ao surgimento da sociologia foram a Revolução Industrial, a Revolução Francesa, a formação dos estados
O documento resume os conceitos de ação social, tipologias de ação e dominação segundo Max Weber. Apresenta quatro tipos de ação - racional com respeito a fins, racional com respeito a valores, afetiva e tradicional. Também descreve três tipos puros de dominação legítima - legal, tradicional e carismática.
O documento resume os principais conceitos do materialismo histórico de Karl Marx, incluindo mais-valia absoluta e relativa, exploração, alienação, classes sociais, modo de produção, meios de produção e força de trabalho. Ele fornece definições destes termos-chave da teoria marxista e inclui links para estudos adicionais.
O documento apresenta os principais conceitos do sociólogo Émile Durkheim sobre a sociologia como ciência, incluindo sua definição de fato social, solidariedade social e suicídio. O texto descreve a vida e obra de Durkheim, seu método positivista, e conceitos-chave como consciência coletiva e divisão do trabalho social.
[1] O documento apresenta os principais temas da sociologia e do teórico Augusto Comte. [2] Comte propôs a lei dos três estados para explicar a evolução do pensamento humano: teológico, metafísico e positivo. [3] Ele também estabeleceu uma classificação das ciências com a sociologia no topo, para estudar a sociedade e permitir a reforma das instituições.
O documento discute a psicologia por trás da propagação de boatos em sociedade. Explica que boatos geralmente surgem de desejos perversos de indivíduos e se espalham rapidamente devido à sugestibilidade e tendência à imitação inerentes à natureza humana. Além disso, a atmosfera de inveja e hostilidade existente contra pessoas de sucesso cria um terreno fértil para o crescimento e disseminação de boatos maliciosos.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. Trabalho
Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a Natureza, um processo em
que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza.
Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento as
forças naturais pertencentes a sua corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de
apropriar-se da matéria natural numa forma útil para sua própria vida. Ao atuar, por meio desse
movimento, sobre a Natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua
própria natureza. Ele desenvolve as potências nela adormecidas e sujeita o jogo de suas forças a
seu próprio domínio. Não se trata aqui das primeiras formas instintivas, animais, de trabalho. O
estado em que o trabalhador se apresenta no mercado como vendedor de sua própria força de
trabalho deixou para o fundo dos tempos primitivos o estado em que o trabalho humano não se
desfez ainda de sua primeira forma instintiva. Pressupomos o trabalho numa forma em que
pertence exclusivamente ao homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão,
e a abelha envergonha mais de um arquiteto humano com a construção dos favos de suas
colmeias. Mas o que distingue, de antemão, o pior arquiteto da melhor abelha é que ele construiu
o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um
resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador, e portanto idealmente. Ele
não apenas efetua uma transformação da forma da matéria natural; realiza, ao mesmo tempo, na
matéria natural seu objetivo, que ele sabe que determina, como lei, a espécie e o modo de sua
atividade e ao qual tem de subordinar sua vontade. E essa subordinação não é um ato isolado.
Além do esforço dos órgãos que trabalham, é exigida a vontade orientada a um fim, que se
manifesta como atenção durante todo o tempo de trabalho, e isso tanto mais quanto menos esse
trabalho, pelo próprio conteúdo e pela espécie e modo de sua execução, atrai o trabalhador,
portanto, quanto menos ele o aproveita, como jogo de suas próprias forças físicas e espirituais.
Os elementos simples do processo de trabalho são a atividade orientada a um fim ou o
trabalho mesmo, seu objeto e seus meios.
MARX, K. O Capital: Crítica da economia política. 1ª vol. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltada, 1992. p. 297-298.
2. Emprego e Trabalho
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma
coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O
trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem
começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem
começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da
humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma
relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e
homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho: De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho
é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do
dispêndio de capacidades físicas e mentais. Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o
trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de
produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio
evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra
Peter Drucker, o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho
foi falsamente louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de cem anos
mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os
Trabalhos e os Dias", que canta o trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no
oriente esses gestos de louvor eram puramente simbólicos. Nem Hesíodo, nem Virgílio, nem
ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz e, menos ainda, como faz. O trabalho
não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que
os escravos faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição
dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da
essência do ser humano (o homo faber). O trabalho está intimamente relacionada à
personalidade. (Quando dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico,
estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele exerce).
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica).
A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O
avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O
advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a
Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua
organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho,
principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos,
3. criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o
trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento
de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as
pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes
de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a
romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não
tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam
ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter
patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos
falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época
era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escavidão, já que os servos são
ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir
para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão,
o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras
do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque
senhor e servo eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas
familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família
trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse
caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia
e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se
esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção,
a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo
assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a
noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade
Contemporânea.
Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os quatro períodos
históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea para que ficasse
visível a lógica da divisão da História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por
uma organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos para crer que esse fim
de século XX é o início de um período de transição de onde passaremos da idade contemporânea
para uma Idade pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia,
principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão modificando as relações
econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades.
4. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final
da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se
esboçando.
O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é responsável
pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da sociedade. Sendo assim, sempre
existirá o trabalho. O conceito, a classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões
culturais. Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas categorias e
atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se alteram, o trabalho também se
altera, seja pela forma como se realiza (manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos
instrumentos-padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e seus
agentes também variam na forma como organizam, interpretam e valorizam o trabalho.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará; e a
forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da
sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que
determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro. Assim,
enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o
mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego).
Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em qualquer ocasião e
época; mas é mais importante ainda entender o trabalho quando a sociedade está em um
processo de mudança, de revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará
as mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo com o trabalho e os
empregos nesta revolução, que, supomos, seja inevitável, que se se vislumbra com o advento da
sociedade da informação.
Disponível em: http://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac333/projetos/fim-dos-empregos/empregoEtrabalho.htm,
acesso em: 22/03/2015.