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Cursinho Popular do Círculo
Palmarino
Sociologia– Aula 3
Professora Maira Conde
Aula 3:
“Sociologia e Trabalho”
1. O trabalho nas diferentes sociedades
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
3. As transformações recentes no mundo do
trabalho
4. A questão do trabalho no Brasil
5. Atividade
6. Dicas e Leituras
1. O trabalho nas diferentes sociedades
O termo trabalho pode ter nascido do latim
tripallium, que significa “instrumento de tortura”,
e por muito tempo esteve associado à ideia de
atividade penosa e torturante.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
A Produção nas sociedades tribais:
Nelas todos fazem quase tudo, e as atividades
relacionadas à obtenção do que as pessoas necessitam
para se manter - caça coleta, agricultura e criação -
estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de
parentesco, às festas e às artes, integrando-se, portanto,
a todas as esferas da vida social.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
Labor, poiesis e práxis:
Os gregos distinguiam claramente a atividade braçal de quem cultiva a terra, a atividade manual do
artesão e a atividade do cidadão que discute e procura soluções para os problemas da cidade.
De acordo com a filósofa alemã Hanna Arendt (1906-1975), os gregos utilizavam os termos labor, poiesis e
práxis para expressar suas três concepções para a ideia de trabalho.
O labor é o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e
submissa ao ritmo da natureza. O exemplo mais claro dessa atividade é o cultivo da terra, pois depende
de forças que o ser humano não pode controlar como o clima e as estações.
Poiesis corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um
instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem
o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o do seu produtor. O trabalho do artesão ou do
escultor se enquadraria nessa concepção.
A práxis é a atividade que tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um
meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida
pública.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
Escravidão e servidão:
Nas sociedades grega e romana era a mão de
obra escrava que garantia a produção necessária
para suprir as necessidades da população.
Existiam outros trabalhadores além dos escravos,
como os meeiros, os artesãos e os camponeses.
No entanto, mesmo os trabalhadores livres eram
explorados e oprimidos pelos senhores e
proprietários.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
Nas sociedades feudais, como no mundo greco-romano,
havia também aqueles que trabalhavam – os servos, os
camponeses livres e os aldeões – e aqueles que viviam do
trabalho dos outros - os senhores feudais e os membros
do clero -. A terra era o principal meio de produção, e os
trabalhadores tinham direito a seu usufruto e ocupação,
mas nunca à propriedade.
Muitos trabalhavam em regime de servidão, no qual não
gozavam de plena liberdade, mas também não eram
escravos. Prevalecia um sistema de deveres do servo para
com o senhor e deste para com aquele.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
Nas sociedades que vimos nesse tópico, da Antiguidade até o fim da
Idade Média, as concepções do que denominamos trabalho
apresentam variações, mas poucas alterações. Sempre muito
desvalorizado, o trabalho não era o elemento central, o núcleo que
orientava as relações sociais. Estas se definiam pela hereditariedade,
pela religião, pela honra, pela lealdade e pela posição em relação às
questões públicas. Eram esses os elementos que permitiam que
alguns vivessem dos trabalhos dos outros.
Com o fim do período medieval e a emergência do mercantilismo e
do capitalismo, o trabalho “mudou de figura”. Se antes ele era visto
como uma atividade penosa e torturante, passou aos poucos a ser
considerado algo positivo. Isto aconteceu porque, não sendo mais
possível contar com o serviço compulsório, foi preciso convencer as
pessoas de que trabalhar para os outros era bom; dizia-se que só
assim todos sairiam beneficiados. Para mudar a concepção de
trabalho, ocorreu o convencimento do trabalhador de que a situação
presente era melhor do que a anterior.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
Como isso aconteceu?
- As igrejas procuraram passar a idéia de que o trabalho era um bem divino
e de que quem não trabalhasse não seria abençoado. Não trabalhar (ter
preguiça) passou a ser pecado.
- Os governantes passaram a criar uma série de leis e decretos que
penalizavam quem não trabalhasse. Os desempregados eram considerados
vagabundos e podiam ir para a prisão. Inclui-se aqui o auxílio da polícia,
encarregada de prender esses “vagabundos”.
- Os empresários desenvolveram uma disciplina rígida no trabalho,
principalmente com horários de entrada e saída dos estabelecimentos.
- As escolas passaram às crianças a ideia de que o trabalho era fundamental
para a sociedade. Esse conceito era ensinado, por exemplo, nas tarefas e
lições e também por meio dos contos infantis. Quem não se lembra, por
exemplo, da história da cigarra e da Formiga ou dos Três Porquinhos? Quem
não trabalhava “levava sempre a pior”.
1. O trabalho nas diferentes sociedades
Resumo:
1. Produção nas sociedades tribais: economia de subsistência e divisão por sexo e
idade, com caça, coleta , agricultura e criação.
2. Escravidão e servidão: sociedades greco-romana: labor, poiesis e práxis; no
feudalismo a terra também era o principal meio de produção.
2. Transição do fim do período medieval para a emergência do mercantilismo e do
capitalismo: o trabalho muda de figura.
Vídeo: feito como trabalho escolar que versa sobre a "História do Trabalho" e
procura mostrar as diferenças sociais, a escravidão, a revolução industrial, o
homem sendo substituído pela máquina, e a participação da mulher no mercado de
trabalho.
http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=5211
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Transição do feudalismo para o capitalismo:
O sistema feudal entrou em profunda crise no século XIV em razão de fatores
como a ascensão da burguesia nas cidades medievais, que passaram a ter uma
intensa movimentação comercial nesse período; a crise no campo, as revoltas
camponesas, a Peste Negra, entre outros. Essa crise forçou tanto os senhores
feudais quanto os burgueses que estavam em ascensão a traçarem estratégias
de desenvolvimento de suas estruturas econômicas.
O declínio do feudalismo e a origem do capitalismo foram, em grande parte,
dois fenômenos históricos independentes, apesar de se desenrolarem
simultaneamente. Foi do campo que nasceram as bases materiais para a
indústria, sobretudo no caso inglês, e, ao mesmo tempo, a experiência do
comércio nas cidades criou a sofisticada relação de troca monetária, que foi a
base do crédito e do sistema financeiro que se desenvolveu a posteriori.
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Os chamados "clássicos" da Sociologia – Karl Marx, Emile Durkheim e
Max Weber, tem a questão do trabalho como tema central de diversas
obras.
A própria sociologia nasceu da necessidade de se compreender a
sociedade ocidental que surgiu a partir da transição da idade média
para a idade moderna e depois da idade moderna para a idade
contemporânea.
Texto: O conceito de trabalho nos clássicos da sociologia
http://redelp.net/revistas/index.php/rel/article/view/176/190
O conceito de Trabalho em Émile Durkheim:
A partir dos conceitos de solidariedade orgânica e
mecânica, coesão social e da divisão social do
trabalho: a divisão econômica do trabalho social é
mais desenvolvida e complexa e se expressa nas
diferentes profissões e variedade das atividades
industriais.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/du
rkheim-1-a-divisao-do-trabalho-social.htm
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
A questão do trabalho em Karl Marx:
Marx definiu o trabalho como "... um processo de que participam o
homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria
ação impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a
natureza. Defronta-se com a natureza como uma de suas forças. Põe
em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas,
cabeça e mãos, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza,
imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a
natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua
própria natureza." (Marx,1989a, p. 202).
2. O trabalho a sociedade moderna capitalista
A partir da relação entre alienação, trabalho e capital: para Marx o
capitalismo baseia-se na relação entre trabalho assalariado e capital
que é obtido a partir da expropriação do valor do trabalho através da
mais – valia.
Textos:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/mais-valia.htm
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/capital-trabalho-alienacao-segundo-karl-marx.htm
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/marx-e-a-divisao-do-trabalho-a-alienacao-do-trabalho.htm
2. O trabalho a sociedade moderna capitalista
Os modos de produção na teoria marxiana:
O conceito de modo de produção foi desenvolvido por Marx e Engels para designar a maneira
pela qual determinada sociedade se organiza visando garantir a produção das suas
necessidades materiais, de acordo com o nível de desenvolvimento de suas forças produtivas.
A história humana pode ser dividida em períodos relativamente longos de acordo com a
estrutura do modo de produção:
• Comunismo Primitivo;
• Modo de produção asiático;
• Escravidão Clássica;
• Feudalismo;
• Capitalismo.
Na teoria marxista, o modo de produção comunista deverá substituir o capitalismo, mediado
por um período de transição, o Socialismo, entendendo que esta substituição não se dará de
maneira natural, mas como resultado da intervenção revolucionária consciente dos homens.
Texto: http://www.pcb.org.br/portal/docs/modosdeproducao.pdf.
2. O trabalho a sociedade moderna capitalista
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
A questão do trabalho em Max Weber :
A visão protestante, para além de uma valorização religiosa do trabalho, contribui para
criar um “espírito” motivacional para o empreendedorismo. A contribuição de Weber é
mostrar que o capitalismo ensejado pela Revolução Industrial tinha, em sua base, uma
concepção de trabalho vinculada ao ascetismo secular do protestantismo.
Foi essa concepção de trabalho, que liberou moral e eticamente os homens – os
capitalistas – à aquisição de bens, à obtenção do lucro, à cobrança de juros e à
acumulação de capital. Esse ethos – conjunto de valores culturais – exortava que a
acumulação do capital deveria ser reinvestida em novos empreendimentos que
gerassem mais empregos. Esse círculo virtuoso – trabalhar, acumular e reinvestir –
permitia o estabelecimento da harmonia social. Será esse ethos que fomentará a
atividade capitalista.
Texto: https://docente.ifrn.edu.br/fabiolaaraujo/disciplinas/sociologia-do-trabalho/trabalho-em-weber.
http://literatortura.com/2012/12/capitalismo-e-trabalho-max-weber/
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Transformações no trabalho (Europa) durante o século XIX:
• Aceleração da industrialização, a crescente concentração de
capital e a formação de grandes monopólios.
• Rápida e desorganizada urbanização.
• A partir da ascensão do sistema capitalista (industrialização,
formação de mercados, bancos, comércios), ocorreu a
ascensão de uma nova classe social: os operários, isto é, os
trabalhadores das indústrias capitalistas.
• Surgiram os movimentos socialistas, a partir da organização
dos trabalhadores, movimentos anarquistas e comunistas.
• O movimento operário se consolida e se organiza.
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Já no final do século XIX, a necessidade de racionalizar a
produção das industrias fabris e controlar com mais afinco
o tempo dos operários durante o trabalho aumentando
assim os lucros fez com que surgissem pesquisas sobre
novos métodos de exploração e controle de produção.
O engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-
1915) estudou cautelosamente os serviços prestados pelos
trabalhadores nas fábricas. A partir desses estudos, Taylor
propôs um novo método nas linhas de produção: em vez
de um trabalhador desempenhar várias funções na
produção de mercadorias, ele implantou a divisão do
trabalho, em que cada operário desempenharia uma única
e repetitiva tarefa.
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Com a ascensão do método de divisão de trabalho nas
fábricas, desenvolvido por Taylor, que passaria a ser
chamado de taylorismo, grandes proprietários de
indústrias passaram a implantar esse método em suas
fábricas. A fábrica de automóveis de Henry Ford (1863-
1947) foi uma das primeiras a executar o taylorismo
através das linhas de montagem.
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Ford T
Cena do filme "Tempos Modernos"
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Após a segunda guerra mundial , surge um outro modelo
produtivo: o toyotismo.
Na década de 40, o Japão tinha uma economia pequena se
comparado aos países europeus e aos EUA. Além disso, o
pequeno território do país impedia as estocagem de produtos.
Desta forma, o Toyotismo, também conhecido como just-in-
time, agia de forma que fosse produzido apenas o necessário.
Nas fábricas que seguiam este modelo, a produção estava em
sintonia com a entrada de matéria-prima e com o mercado
consumidor.
2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
Existe também o volvismo: nessa linha, o operário tem um
papel completamente diferente daquele que tem no
fordismo, e ainda mais importante que no toyotismo: aqui
é ele quem dita o ritmo das máquinas, conhece todas as
etapas da produção, é constantemente reciclado e
participa, através do sindicatos, de decisões no processo de
montagem da planta da fábrica (o que o compromete ainda
mais com o sucesso de novos projetos).
Pausa para reflexão
Veja o vídeo produzido a partir da canção “Música
de Trabalho” da Legião Urbana.
https://www.youtube.com/watch?v=wfuqOyp1bIo
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
Na década de 1970, com a recessão econômica causada pela crise do
petróleo, os capitalistas desenvolveram novas formas de trabalho, visando
diminuir os custos de produção e aumentar seus ganhos. Começaram,
então, a surgir formas de flexibilização do trabalho e do mercado que tem
a ver com a busca desenfreada por mais lucro.
O fordismo começou a apresentar problemas, por que não estava mais
conseguindo acompanhar o mercado, ou seja, as pessoas queriam
produtos diversificados, personalizados e inovadores. O fordismo era
lento para inovar, cada vez que se modificava um produto tinha que
modificar muitas máquinas, supunha um estoque grande de mercadorias,
etc. tudo isso elevou os custos de produção.
Flexibilização ou acumulação flexível, se refere aos processos que o mundo
do trabalho vem sofrendo no âmbito da produção, dos mercados de
trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Todos estes baseados na
inovação e na contraposição aos padrões fordistas de acumulação.
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
A acumulação flexível:
Sistema no qual a rigidez fordista é substituída pela produção flexível.
Inverte-se a lógica fordista em que a indústria determinava o que seria consumido.
Hoje os consumidores determinam o que as empresas irão produzir e oferecer.
Está formatada ou pensada, para atender as novas tendências do mercado. Os
consumidores que não querem mais produtos padronizados na sua generalidade,
mas requerem produtos com características que correspondam a sua
personalidade e necessidade. Diferentes públicos como jovens, mulheres, idosos,
deficientes, gays, esportistas, empresários, etc. exigem produtos com detalhes e
adereços próprios para o seu grupo, que como dito, correspondam a sua
personalidade e necessidade.
Vídeo: “Do fordismo à acumulação flexível”
https://www.youtube.com/watch?v=a6DXozDg1d0
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
Referência: HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre
as origens da mudança cultural. São Paulo, Ed. Loyola, 2008, 17ª Ed.
“Estas transformações foram originadas a partir da crise estrutural do fordismo,
desencadeada no início dos anos 1970 (KUMAR, 1997); (HARVEY, 2008).
Segundo Harvey (2008) também contribuíram para a crise do fordismo fatores como:
• Os impactos dos choques do petróleo na economia ocorrido em 1973;
• O surgimento da concorrência japonesa, com sua nova concepção de gestão e
produção automobilística;
• Mudanças tecnológicas;
• Fusões e incorporações de empresas;
• Desigualdades entre os setores de trabalho no interior do sistema fordista;
• Surgimento de novas necessidades no que se refere ao consumo.
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
O trabalho no capitalismo contemporâneo:
Referência: Dilemas do capitalismo contemporâneo
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000400004
Foram marcantes as transformações ocorridas no mundo do trabalho na virada do
século XX para o XXI e o crescimento em escala mundial do desemprego é, certamente,
a face mais perversa deste quadro. Constatamos que, apesar de todo o desenvolvimento
científico e tecnológico, de todas as importantes inovações operadas na base técnica dos
processos produtivos, houve pouco alívio na labuta humana. Em realidade, tais
mudanças no conjunto da economia e da sociedade resultantes da reestruturação
produtiva, que ganhou maior visibilidade a partir dos anos 1990, acabaram por
intensificar a exploração da força de trabalho e precarizar o emprego.
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
A principal abordagem desenvolvida aqui é a de que o trabalho é o elemento fundante
do ser social, é o ponto de partida da humanização. Diante disso, podemos perguntar:
quais são as implicações das transformações do mundo do trabalho para a vida dos
trabalhadores?
Os direitos sociais duramente conquistados pelos trabalhadores estão sendo
substituídos ou subtraídos nos quatro cantos do mundo. O desemprego força as pessoas,
desesperadas pela falta de dinheiro e de reconhecimento social, a enfrentarem filas
aviltantes para tentar uma vaga no mercado do emprego formal, mesmo que este seja
alienado e estranhado. Tragicamente, até mesmo o trabalho que pode comprometer a
saúde física e psíquica passa a ser objeto de desejo.
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
Textos para leitura:
Dilemas do trabalho no limiar do século XXI – Ricardo Antunes
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/os-dilemas-do-trabalho-no-limiar-do-
seculo-21/
O que é reestruturação produtiva?
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/reestruturacao-produtiva.htm
Conflitos e precarização no mundo do trabalho.
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conflitos-precarizacao-no-mundo-
trabalho.htm
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
Trabalho análogo à escravidão:
O termo “trabalho análogo ao de escravo” deriva do fato de que o trabalho escravo
formal foi abolido pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado brasileiro
tolerava a propriedade de uma pessoa por outra não mais reconhecida pela legislação, o
que se tornou ilegal após essa data.
Texto: O que é trabalho escravo? http://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/
Reportagem:
“Quase 46 milhões vivem regime de escravidão no mundo, diz relatório”
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/05/quase-46-milhoes-vivem-regime-de-
escravidao-no-mundo-diz-relatorio.html
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
http://casaemorada.blogspot.com.br/2015/08/trabalho-escravo-site-escravo-nem-pensar.html
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
Quantos escravos trabalham pra você?
O Slavery Footprint possui um banco de dados com informações sobre mais
de 400 produtos divididos em suas matérias-primas. Nesse banco, cada
produto possui uma pontuação – e o número de trabalhadores escravos
utilizados. Assim que descobrir o número de pessoas que você escraviza, dá
para divulgar nas redes sociais e convidar amigos e parentes para descobrirem
também.
http://slaveryfootprint.org/
3. As transformações recentes no mundo do trabalho
El empleo (O emprego) é um curta-metragem
argentino muito famoso, ganhador de diversos
prêmios pelo mundo, feito em 2008 e com direção de
Santiago Bou Grasso. A animação trata de maneira
impactante sobre trabalho. A ideia e a história foram
de Patrício Plaza, roteirista e produtor desse curta
maravilhoso que, com menos de 7 minutos, consegue
“sacudir” muito bem a ideia/conceito comum de
trabalho.
https://www.youtube.com/watch?v=cxUuU1jwMgM
4. A questão do trabalho no Brasil
Ao analisar o trabalho no Brasil, não podemos nos esquecer de
que ele está ligado ao envolvimento do país na trama
internacional, desde que os portugueses aqui chegaram no
século XVI.
Importante destacar o uso da mão de obra indígena e africana e
os valores e ideias que sustentavam essa exploração.
*Façam a leitura do texto abaixo e pesquisem as obras de Jean-
Baptiste Debret que retratam o período.
http://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-
escravo-no-brasil.htm
4. A questão do trabalho no Brasil
A questão do trabalho no Brasil No final do século
XIX, com a abolição da escravidão no Brasil,
encerrou-se um período de mais de 350 anos de
predomínio do trabalho escravo. Portanto, nós
convivemos com a liberdade formal de trabalho há
pouco mais de cem anos.
4. A questão do trabalho no Brasil
A primeira experiência de utilização da força de
trabalho legalmente livre e estrangeira foi
realizada pelo senador Vergueiro, em 1846. Ele
promoveu a vinda de imigrantes da Suíça e da
Alemanha, com a ajuda financeira do governo da
província de São Paulo.
O sistema de trabalho adotado por Vergueiro ficou
conhecido como colonato.
4. A questão do trabalho no Brasil
De 1891 a 1900, vieram para o Brasil 1.129.315
pessoas. Nos trinta anos seguintes, esse
movimento prosseguiu, com média de 1 milhão de
pessoas a cada década. A maioria dos imigrantes
ia para o campo, mas muitos se estabeleciam em
cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde
trabalhavam nas indústrias nascentes, no pequeno
comércio ou como vendedores ambulantes.
4. A questão do trabalho no Brasil
A regulamentação das atividades trabalhistas no
Brasil aconteceu na década de 1930, com a ascensão
de Getúlio Vargas ao poder. Até então, a questão
social era tratada como um problema de polícia. De
1929 até o final da Segunda Guerra Mundial, buscou-
se a ampliação do processo de industrialização no
Brasil, o que significou aumento do número de
trabalhadores urbanos.
Até o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil
continuava a ser um país em que a maioria da
população vivia na zona rural. As transformações que
ocorreram depois mudaram a face do país.
4. A questão do trabalho no Brasil
Vídeo:
“História do emprego e das relações de trabalho
no Brasil”.
http://www.viarapida.sp.gov.br/Cadernos.aspx?C
adernoID=3&ApostilaID=22&cadernoIndex=0&a
postilaIndex=2&mostra=video
4. A questão do trabalho no Brasil
A questão do trabalho nas ultimas décadas envolve:
• No Brasil, há pessoas empregadas em diversos tipos de trabalho:
trabalhadores que tiram seu sustento coletando alimentos na mata;
trabalhadores da agropecuária; trabalhadores empregados em
indústrias de transformação ou de produção de bens duráveis ou não
duráveis.
• A qualificação em determinados ramos da produção é necessária e cada
vez mais exigida. A elevação do nível de escolaridade, entretanto, não
significa necessariamente emprego na área em que o profissional é
formado e boas condições de trabalho.
• A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a maior conquista do
trabalhador brasileiro, mas nos últimos anos os projetos que pedem a
sua flexibilização representam uma enorme ameaça.
4. A questão do trabalho no Brasil
"Todo o Homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure,
assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social". Declaração Universal dos Direitos do
Homem.
A criação da CLT
Dia 1º de maio de 2013 a Consolidação das Leis do Trabalho completa 70 anos. A CLT foi criada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o
período do Estado Novo.
A Consolidação foi assinada pelo então presidente no Estádio de São Januário (Club de Regatas
Vasco da Gama), que estava lotado para comemorar o feito. Dois anos antes, em 1941, Getúlio havia
assinado a criação da Justiça do Trabalho, no mesmo local e mesmo dia do ano.
A Consolidação unificou toda a legislação trabalhista então existente no Brasil e foi um marco por
inserir, de forma definitiva, os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Seu objetivo principal é
regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Ela surgiu como uma
necessidade constitucional, após a criação da Justiça do Trabalho. (...)
4. A questão do trabalho no Brasil
Slides completos sobre o capítulo “A questão do trabalho no Brasil”
Sociologia no Ensino Médio – Nelson D. Tomazi
http://pt.slideshare.net/tiagoeurlac/captulo-06-18207653
Dicas e Leituras
• Marx: https://www.youtube.com/watch?v=2DmlHFtTplA
• Durkheim: https://www.youtube.com/watch?v=SMaxxNEqk7U
• Weber: https://www.youtube.com/watch?v=ea-sXQ5rwZ4
• Portal da Secretaria de Educação do Paraná:
http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/
• Café com Sociologia http://www.cafecomsociologia.com/
• “Eu, empregada doméstica”
https://www.facebook.com/euempregadadomestica/?fref=ts
• Bertolt Brecht: Perguntas de um Operário Letrado
http://pensador.uol.com.br/frase/MTQ5MDc5/
Redação – ENEM 2010
Produza uma redação conforme as orientações e
padrão exigido pelo ENEM.
Link:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/A
ZUL_Domingo_GAB.pdf
ATIVIDADE
1. Cite consequências ou desdobramentos das
mudanças no trabalho ocorridas ao longo da
história.
2. Cite consequências ou desdobramentos da
utilização de mão de obra negra escravizada no
Brasil.
ATIVIDADE
3. Qual diferença entre trabalho e emprego a
partir da definição de trabalho por Marx?
4. Faça uma leitura crítica das charges e tirinhas a
seguir:
ATIVIDADE
Referências
http://o-valor-do-amanha.blogspot.com.br/2010/08/o-trabalho-nas-diferentes-sociedades.html
http://www.primeiroconceito.com.br/site/wp-content/uploads/2011/10/OTrabalhoNasDiferentesSociedades.pdf
http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=5211
http://historiadomundo.uol.com.br/idade-moderna/transicao-feudalismo-para-capitalismo.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/movimento-operario-no-seculo-xix.htm
http://sociologiak.blogspot.com.br/2010/12/transformacoes-recentes-no-mundo-do.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-fordismo
http://lounge.obviousmag.org/dona_efemera_e_dona_perpetua/2013/12/el-empleo.html

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  • 1. Cursinho Popular do Círculo Palmarino Sociologia– Aula 3 Professora Maira Conde
  • 2. Aula 3: “Sociologia e Trabalho” 1. O trabalho nas diferentes sociedades 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista 3. As transformações recentes no mundo do trabalho 4. A questão do trabalho no Brasil 5. Atividade 6. Dicas e Leituras
  • 3. 1. O trabalho nas diferentes sociedades O termo trabalho pode ter nascido do latim tripallium, que significa “instrumento de tortura”, e por muito tempo esteve associado à ideia de atividade penosa e torturante.
  • 4. 1. O trabalho nas diferentes sociedades A Produção nas sociedades tribais: Nelas todos fazem quase tudo, e as atividades relacionadas à obtenção do que as pessoas necessitam para se manter - caça coleta, agricultura e criação - estão associadas aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, às festas e às artes, integrando-se, portanto, a todas as esferas da vida social.
  • 5. 1. O trabalho nas diferentes sociedades Labor, poiesis e práxis: Os gregos distinguiam claramente a atividade braçal de quem cultiva a terra, a atividade manual do artesão e a atividade do cidadão que discute e procura soluções para os problemas da cidade. De acordo com a filósofa alemã Hanna Arendt (1906-1975), os gregos utilizavam os termos labor, poiesis e práxis para expressar suas três concepções para a ideia de trabalho. O labor é o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza. O exemplo mais claro dessa atividade é o cultivo da terra, pois depende de forças que o ser humano não pode controlar como o clima e as estações. Poiesis corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o do seu produtor. O trabalho do artesão ou do escultor se enquadraria nessa concepção. A práxis é a atividade que tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
  • 6. 1. O trabalho nas diferentes sociedades Escravidão e servidão: Nas sociedades grega e romana era a mão de obra escrava que garantia a produção necessária para suprir as necessidades da população. Existiam outros trabalhadores além dos escravos, como os meeiros, os artesãos e os camponeses. No entanto, mesmo os trabalhadores livres eram explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários.
  • 7. 1. O trabalho nas diferentes sociedades Nas sociedades feudais, como no mundo greco-romano, havia também aqueles que trabalhavam – os servos, os camponeses livres e os aldeões – e aqueles que viviam do trabalho dos outros - os senhores feudais e os membros do clero -. A terra era o principal meio de produção, e os trabalhadores tinham direito a seu usufruto e ocupação, mas nunca à propriedade. Muitos trabalhavam em regime de servidão, no qual não gozavam de plena liberdade, mas também não eram escravos. Prevalecia um sistema de deveres do servo para com o senhor e deste para com aquele.
  • 8. 1. O trabalho nas diferentes sociedades Nas sociedades que vimos nesse tópico, da Antiguidade até o fim da Idade Média, as concepções do que denominamos trabalho apresentam variações, mas poucas alterações. Sempre muito desvalorizado, o trabalho não era o elemento central, o núcleo que orientava as relações sociais. Estas se definiam pela hereditariedade, pela religião, pela honra, pela lealdade e pela posição em relação às questões públicas. Eram esses os elementos que permitiam que alguns vivessem dos trabalhos dos outros. Com o fim do período medieval e a emergência do mercantilismo e do capitalismo, o trabalho “mudou de figura”. Se antes ele era visto como uma atividade penosa e torturante, passou aos poucos a ser considerado algo positivo. Isto aconteceu porque, não sendo mais possível contar com o serviço compulsório, foi preciso convencer as pessoas de que trabalhar para os outros era bom; dizia-se que só assim todos sairiam beneficiados. Para mudar a concepção de trabalho, ocorreu o convencimento do trabalhador de que a situação presente era melhor do que a anterior.
  • 9. 1. O trabalho nas diferentes sociedades Como isso aconteceu? - As igrejas procuraram passar a idéia de que o trabalho era um bem divino e de que quem não trabalhasse não seria abençoado. Não trabalhar (ter preguiça) passou a ser pecado. - Os governantes passaram a criar uma série de leis e decretos que penalizavam quem não trabalhasse. Os desempregados eram considerados vagabundos e podiam ir para a prisão. Inclui-se aqui o auxílio da polícia, encarregada de prender esses “vagabundos”. - Os empresários desenvolveram uma disciplina rígida no trabalho, principalmente com horários de entrada e saída dos estabelecimentos. - As escolas passaram às crianças a ideia de que o trabalho era fundamental para a sociedade. Esse conceito era ensinado, por exemplo, nas tarefas e lições e também por meio dos contos infantis. Quem não se lembra, por exemplo, da história da cigarra e da Formiga ou dos Três Porquinhos? Quem não trabalhava “levava sempre a pior”.
  • 10. 1. O trabalho nas diferentes sociedades Resumo: 1. Produção nas sociedades tribais: economia de subsistência e divisão por sexo e idade, com caça, coleta , agricultura e criação. 2. Escravidão e servidão: sociedades greco-romana: labor, poiesis e práxis; no feudalismo a terra também era o principal meio de produção. 2. Transição do fim do período medieval para a emergência do mercantilismo e do capitalismo: o trabalho muda de figura. Vídeo: feito como trabalho escolar que versa sobre a "História do Trabalho" e procura mostrar as diferenças sociais, a escravidão, a revolução industrial, o homem sendo substituído pela máquina, e a participação da mulher no mercado de trabalho. http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=5211
  • 11. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Transição do feudalismo para o capitalismo: O sistema feudal entrou em profunda crise no século XIV em razão de fatores como a ascensão da burguesia nas cidades medievais, que passaram a ter uma intensa movimentação comercial nesse período; a crise no campo, as revoltas camponesas, a Peste Negra, entre outros. Essa crise forçou tanto os senhores feudais quanto os burgueses que estavam em ascensão a traçarem estratégias de desenvolvimento de suas estruturas econômicas. O declínio do feudalismo e a origem do capitalismo foram, em grande parte, dois fenômenos históricos independentes, apesar de se desenrolarem simultaneamente. Foi do campo que nasceram as bases materiais para a indústria, sobretudo no caso inglês, e, ao mesmo tempo, a experiência do comércio nas cidades criou a sofisticada relação de troca monetária, que foi a base do crédito e do sistema financeiro que se desenvolveu a posteriori.
  • 12. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Os chamados "clássicos" da Sociologia – Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber, tem a questão do trabalho como tema central de diversas obras. A própria sociologia nasceu da necessidade de se compreender a sociedade ocidental que surgiu a partir da transição da idade média para a idade moderna e depois da idade moderna para a idade contemporânea. Texto: O conceito de trabalho nos clássicos da sociologia http://redelp.net/revistas/index.php/rel/article/view/176/190
  • 13. O conceito de Trabalho em Émile Durkheim: A partir dos conceitos de solidariedade orgânica e mecânica, coesão social e da divisão social do trabalho: a divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/du rkheim-1-a-divisao-do-trabalho-social.htm 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista
  • 14. A questão do trabalho em Karl Marx: Marx definiu o trabalho como "... um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. Defronta-se com a natureza como uma de suas forças. Põe em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas, cabeça e mãos, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza." (Marx,1989a, p. 202). 2. O trabalho a sociedade moderna capitalista
  • 15. A partir da relação entre alienação, trabalho e capital: para Marx o capitalismo baseia-se na relação entre trabalho assalariado e capital que é obtido a partir da expropriação do valor do trabalho através da mais – valia. Textos: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/mais-valia.htm http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/capital-trabalho-alienacao-segundo-karl-marx.htm http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/marx-e-a-divisao-do-trabalho-a-alienacao-do-trabalho.htm 2. O trabalho a sociedade moderna capitalista
  • 16. Os modos de produção na teoria marxiana: O conceito de modo de produção foi desenvolvido por Marx e Engels para designar a maneira pela qual determinada sociedade se organiza visando garantir a produção das suas necessidades materiais, de acordo com o nível de desenvolvimento de suas forças produtivas. A história humana pode ser dividida em períodos relativamente longos de acordo com a estrutura do modo de produção: • Comunismo Primitivo; • Modo de produção asiático; • Escravidão Clássica; • Feudalismo; • Capitalismo. Na teoria marxista, o modo de produção comunista deverá substituir o capitalismo, mediado por um período de transição, o Socialismo, entendendo que esta substituição não se dará de maneira natural, mas como resultado da intervenção revolucionária consciente dos homens. Texto: http://www.pcb.org.br/portal/docs/modosdeproducao.pdf. 2. O trabalho a sociedade moderna capitalista
  • 17. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista A questão do trabalho em Max Weber : A visão protestante, para além de uma valorização religiosa do trabalho, contribui para criar um “espírito” motivacional para o empreendedorismo. A contribuição de Weber é mostrar que o capitalismo ensejado pela Revolução Industrial tinha, em sua base, uma concepção de trabalho vinculada ao ascetismo secular do protestantismo. Foi essa concepção de trabalho, que liberou moral e eticamente os homens – os capitalistas – à aquisição de bens, à obtenção do lucro, à cobrança de juros e à acumulação de capital. Esse ethos – conjunto de valores culturais – exortava que a acumulação do capital deveria ser reinvestida em novos empreendimentos que gerassem mais empregos. Esse círculo virtuoso – trabalhar, acumular e reinvestir – permitia o estabelecimento da harmonia social. Será esse ethos que fomentará a atividade capitalista. Texto: https://docente.ifrn.edu.br/fabiolaaraujo/disciplinas/sociologia-do-trabalho/trabalho-em-weber. http://literatortura.com/2012/12/capitalismo-e-trabalho-max-weber/
  • 18. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Transformações no trabalho (Europa) durante o século XIX: • Aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e a formação de grandes monopólios. • Rápida e desorganizada urbanização. • A partir da ascensão do sistema capitalista (industrialização, formação de mercados, bancos, comércios), ocorreu a ascensão de uma nova classe social: os operários, isto é, os trabalhadores das indústrias capitalistas. • Surgiram os movimentos socialistas, a partir da organização dos trabalhadores, movimentos anarquistas e comunistas. • O movimento operário se consolida e se organiza.
  • 19. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Já no final do século XIX, a necessidade de racionalizar a produção das industrias fabris e controlar com mais afinco o tempo dos operários durante o trabalho aumentando assim os lucros fez com que surgissem pesquisas sobre novos métodos de exploração e controle de produção. O engenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856- 1915) estudou cautelosamente os serviços prestados pelos trabalhadores nas fábricas. A partir desses estudos, Taylor propôs um novo método nas linhas de produção: em vez de um trabalhador desempenhar várias funções na produção de mercadorias, ele implantou a divisão do trabalho, em que cada operário desempenharia uma única e repetitiva tarefa.
  • 20. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Com a ascensão do método de divisão de trabalho nas fábricas, desenvolvido por Taylor, que passaria a ser chamado de taylorismo, grandes proprietários de indústrias passaram a implantar esse método em suas fábricas. A fábrica de automóveis de Henry Ford (1863- 1947) foi uma das primeiras a executar o taylorismo através das linhas de montagem.
  • 21. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Ford T Cena do filme "Tempos Modernos"
  • 22. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Após a segunda guerra mundial , surge um outro modelo produtivo: o toyotismo. Na década de 40, o Japão tinha uma economia pequena se comparado aos países europeus e aos EUA. Além disso, o pequeno território do país impedia as estocagem de produtos. Desta forma, o Toyotismo, também conhecido como just-in- time, agia de forma que fosse produzido apenas o necessário. Nas fábricas que seguiam este modelo, a produção estava em sintonia com a entrada de matéria-prima e com o mercado consumidor.
  • 23. 2. O trabalho na sociedade moderna capitalista Existe também o volvismo: nessa linha, o operário tem um papel completamente diferente daquele que tem no fordismo, e ainda mais importante que no toyotismo: aqui é ele quem dita o ritmo das máquinas, conhece todas as etapas da produção, é constantemente reciclado e participa, através do sindicatos, de decisões no processo de montagem da planta da fábrica (o que o compromete ainda mais com o sucesso de novos projetos).
  • 24. Pausa para reflexão Veja o vídeo produzido a partir da canção “Música de Trabalho” da Legião Urbana. https://www.youtube.com/watch?v=wfuqOyp1bIo
  • 25. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho Na década de 1970, com a recessão econômica causada pela crise do petróleo, os capitalistas desenvolveram novas formas de trabalho, visando diminuir os custos de produção e aumentar seus ganhos. Começaram, então, a surgir formas de flexibilização do trabalho e do mercado que tem a ver com a busca desenfreada por mais lucro. O fordismo começou a apresentar problemas, por que não estava mais conseguindo acompanhar o mercado, ou seja, as pessoas queriam produtos diversificados, personalizados e inovadores. O fordismo era lento para inovar, cada vez que se modificava um produto tinha que modificar muitas máquinas, supunha um estoque grande de mercadorias, etc. tudo isso elevou os custos de produção. Flexibilização ou acumulação flexível, se refere aos processos que o mundo do trabalho vem sofrendo no âmbito da produção, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Todos estes baseados na inovação e na contraposição aos padrões fordistas de acumulação.
  • 26. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho A acumulação flexível: Sistema no qual a rigidez fordista é substituída pela produção flexível. Inverte-se a lógica fordista em que a indústria determinava o que seria consumido. Hoje os consumidores determinam o que as empresas irão produzir e oferecer. Está formatada ou pensada, para atender as novas tendências do mercado. Os consumidores que não querem mais produtos padronizados na sua generalidade, mas requerem produtos com características que correspondam a sua personalidade e necessidade. Diferentes públicos como jovens, mulheres, idosos, deficientes, gays, esportistas, empresários, etc. exigem produtos com detalhes e adereços próprios para o seu grupo, que como dito, correspondam a sua personalidade e necessidade. Vídeo: “Do fordismo à acumulação flexível” https://www.youtube.com/watch?v=a6DXozDg1d0
  • 27. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho Referência: HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo, Ed. Loyola, 2008, 17ª Ed. “Estas transformações foram originadas a partir da crise estrutural do fordismo, desencadeada no início dos anos 1970 (KUMAR, 1997); (HARVEY, 2008). Segundo Harvey (2008) também contribuíram para a crise do fordismo fatores como: • Os impactos dos choques do petróleo na economia ocorrido em 1973; • O surgimento da concorrência japonesa, com sua nova concepção de gestão e produção automobilística; • Mudanças tecnológicas; • Fusões e incorporações de empresas; • Desigualdades entre os setores de trabalho no interior do sistema fordista; • Surgimento de novas necessidades no que se refere ao consumo.
  • 28. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho O trabalho no capitalismo contemporâneo: Referência: Dilemas do capitalismo contemporâneo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000400004 Foram marcantes as transformações ocorridas no mundo do trabalho na virada do século XX para o XXI e o crescimento em escala mundial do desemprego é, certamente, a face mais perversa deste quadro. Constatamos que, apesar de todo o desenvolvimento científico e tecnológico, de todas as importantes inovações operadas na base técnica dos processos produtivos, houve pouco alívio na labuta humana. Em realidade, tais mudanças no conjunto da economia e da sociedade resultantes da reestruturação produtiva, que ganhou maior visibilidade a partir dos anos 1990, acabaram por intensificar a exploração da força de trabalho e precarizar o emprego.
  • 29. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho A principal abordagem desenvolvida aqui é a de que o trabalho é o elemento fundante do ser social, é o ponto de partida da humanização. Diante disso, podemos perguntar: quais são as implicações das transformações do mundo do trabalho para a vida dos trabalhadores? Os direitos sociais duramente conquistados pelos trabalhadores estão sendo substituídos ou subtraídos nos quatro cantos do mundo. O desemprego força as pessoas, desesperadas pela falta de dinheiro e de reconhecimento social, a enfrentarem filas aviltantes para tentar uma vaga no mercado do emprego formal, mesmo que este seja alienado e estranhado. Tragicamente, até mesmo o trabalho que pode comprometer a saúde física e psíquica passa a ser objeto de desejo.
  • 30. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho Textos para leitura: Dilemas do trabalho no limiar do século XXI – Ricardo Antunes http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/os-dilemas-do-trabalho-no-limiar-do- seculo-21/ O que é reestruturação produtiva? http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/reestruturacao-produtiva.htm Conflitos e precarização no mundo do trabalho. http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conflitos-precarizacao-no-mundo- trabalho.htm
  • 31. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho Trabalho análogo à escravidão: O termo “trabalho análogo ao de escravo” deriva do fato de que o trabalho escravo formal foi abolido pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado brasileiro tolerava a propriedade de uma pessoa por outra não mais reconhecida pela legislação, o que se tornou ilegal após essa data. Texto: O que é trabalho escravo? http://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/ Reportagem: “Quase 46 milhões vivem regime de escravidão no mundo, diz relatório” http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/05/quase-46-milhoes-vivem-regime-de- escravidao-no-mundo-diz-relatorio.html
  • 32. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho http://casaemorada.blogspot.com.br/2015/08/trabalho-escravo-site-escravo-nem-pensar.html
  • 33. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho Quantos escravos trabalham pra você? O Slavery Footprint possui um banco de dados com informações sobre mais de 400 produtos divididos em suas matérias-primas. Nesse banco, cada produto possui uma pontuação – e o número de trabalhadores escravos utilizados. Assim que descobrir o número de pessoas que você escraviza, dá para divulgar nas redes sociais e convidar amigos e parentes para descobrirem também. http://slaveryfootprint.org/
  • 34. 3. As transformações recentes no mundo do trabalho El empleo (O emprego) é um curta-metragem argentino muito famoso, ganhador de diversos prêmios pelo mundo, feito em 2008 e com direção de Santiago Bou Grasso. A animação trata de maneira impactante sobre trabalho. A ideia e a história foram de Patrício Plaza, roteirista e produtor desse curta maravilhoso que, com menos de 7 minutos, consegue “sacudir” muito bem a ideia/conceito comum de trabalho. https://www.youtube.com/watch?v=cxUuU1jwMgM
  • 35. 4. A questão do trabalho no Brasil Ao analisar o trabalho no Brasil, não podemos nos esquecer de que ele está ligado ao envolvimento do país na trama internacional, desde que os portugueses aqui chegaram no século XVI. Importante destacar o uso da mão de obra indígena e africana e os valores e ideias que sustentavam essa exploração. *Façam a leitura do texto abaixo e pesquisem as obras de Jean- Baptiste Debret que retratam o período. http://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho- escravo-no-brasil.htm
  • 36. 4. A questão do trabalho no Brasil A questão do trabalho no Brasil No final do século XIX, com a abolição da escravidão no Brasil, encerrou-se um período de mais de 350 anos de predomínio do trabalho escravo. Portanto, nós convivemos com a liberdade formal de trabalho há pouco mais de cem anos.
  • 37. 4. A questão do trabalho no Brasil A primeira experiência de utilização da força de trabalho legalmente livre e estrangeira foi realizada pelo senador Vergueiro, em 1846. Ele promoveu a vinda de imigrantes da Suíça e da Alemanha, com a ajuda financeira do governo da província de São Paulo. O sistema de trabalho adotado por Vergueiro ficou conhecido como colonato.
  • 38. 4. A questão do trabalho no Brasil De 1891 a 1900, vieram para o Brasil 1.129.315 pessoas. Nos trinta anos seguintes, esse movimento prosseguiu, com média de 1 milhão de pessoas a cada década. A maioria dos imigrantes ia para o campo, mas muitos se estabeleciam em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde trabalhavam nas indústrias nascentes, no pequeno comércio ou como vendedores ambulantes.
  • 39. 4. A questão do trabalho no Brasil A regulamentação das atividades trabalhistas no Brasil aconteceu na década de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. Até então, a questão social era tratada como um problema de polícia. De 1929 até o final da Segunda Guerra Mundial, buscou- se a ampliação do processo de industrialização no Brasil, o que significou aumento do número de trabalhadores urbanos. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil continuava a ser um país em que a maioria da população vivia na zona rural. As transformações que ocorreram depois mudaram a face do país.
  • 40. 4. A questão do trabalho no Brasil Vídeo: “História do emprego e das relações de trabalho no Brasil”. http://www.viarapida.sp.gov.br/Cadernos.aspx?C adernoID=3&ApostilaID=22&cadernoIndex=0&a postilaIndex=2&mostra=video
  • 41. 4. A questão do trabalho no Brasil A questão do trabalho nas ultimas décadas envolve: • No Brasil, há pessoas empregadas em diversos tipos de trabalho: trabalhadores que tiram seu sustento coletando alimentos na mata; trabalhadores da agropecuária; trabalhadores empregados em indústrias de transformação ou de produção de bens duráveis ou não duráveis. • A qualificação em determinados ramos da produção é necessária e cada vez mais exigida. A elevação do nível de escolaridade, entretanto, não significa necessariamente emprego na área em que o profissional é formado e boas condições de trabalho. • A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a maior conquista do trabalhador brasileiro, mas nos últimos anos os projetos que pedem a sua flexibilização representam uma enorme ameaça.
  • 42. 4. A questão do trabalho no Brasil "Todo o Homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social". Declaração Universal dos Direitos do Homem. A criação da CLT Dia 1º de maio de 2013 a Consolidação das Leis do Trabalho completa 70 anos. A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo. A Consolidação foi assinada pelo então presidente no Estádio de São Januário (Club de Regatas Vasco da Gama), que estava lotado para comemorar o feito. Dois anos antes, em 1941, Getúlio havia assinado a criação da Justiça do Trabalho, no mesmo local e mesmo dia do ano. A Consolidação unificou toda a legislação trabalhista então existente no Brasil e foi um marco por inserir, de forma definitiva, os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Seu objetivo principal é regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Ela surgiu como uma necessidade constitucional, após a criação da Justiça do Trabalho. (...)
  • 43. 4. A questão do trabalho no Brasil Slides completos sobre o capítulo “A questão do trabalho no Brasil” Sociologia no Ensino Médio – Nelson D. Tomazi http://pt.slideshare.net/tiagoeurlac/captulo-06-18207653
  • 44. Dicas e Leituras • Marx: https://www.youtube.com/watch?v=2DmlHFtTplA • Durkheim: https://www.youtube.com/watch?v=SMaxxNEqk7U • Weber: https://www.youtube.com/watch?v=ea-sXQ5rwZ4 • Portal da Secretaria de Educação do Paraná: http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/ • Café com Sociologia http://www.cafecomsociologia.com/ • “Eu, empregada doméstica” https://www.facebook.com/euempregadadomestica/?fref=ts • Bertolt Brecht: Perguntas de um Operário Letrado http://pensador.uol.com.br/frase/MTQ5MDc5/
  • 45. Redação – ENEM 2010 Produza uma redação conforme as orientações e padrão exigido pelo ENEM. Link: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/A ZUL_Domingo_GAB.pdf
  • 46. ATIVIDADE 1. Cite consequências ou desdobramentos das mudanças no trabalho ocorridas ao longo da história. 2. Cite consequências ou desdobramentos da utilização de mão de obra negra escravizada no Brasil.
  • 47. ATIVIDADE 3. Qual diferença entre trabalho e emprego a partir da definição de trabalho por Marx? 4. Faça uma leitura crítica das charges e tirinhas a seguir: