Respostas da cinética da lactacidemia, freqüência cardíaca e potência de membros inferiores para diferentes alturas de saltos em profundidade Cristiano Lino M. Barros Lucas Borges Garcêz Orientadores: Prof. Ms. Guilherme G. De Agostini Prof. Dr. Sílvio S. do Santos
INTRODUÇÃO: Ações musculares; Pliometria x Ciclo Alongamento-Encurtamento (CAE); Saltos em profundidade; Fatores determinantes do aumento de força proporcionados pelo CAE; Economia de movimento.
PROBLEMA: Existem diferenças nas respostas metabólicas, cardiovasculares e neuromotoras para diferentes alturas de saltos em profundidade?
JUSTICATIVA: Segundo Verkhoshansky (1996), a forma mais simples, acessível, comum e eficiente de utilização do CAE é o impulso vertical com os dois pés, após o salto profundo de uma altura criteriosamente determinada. Ausência de estudos com saltos em profundidade relacionados às respostas da lactacidemia e freqüência cardíaca (FC). Determinação de intensidades de saltos em profundidade através das respostas da lactacidemia, FC e potência de membros inferiores.
OBJETIVO GERAL: Analisar as respostas metabólicas, cardiovasculares e neuromotoras para diferentes alturas de saltos em profundidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar as respostas da lactacidemia para diferentes alturas de saltos em profundidade; Quantificar respostas de freqüência cardíaca em diferentes alturas de saltos em profundidade; Comparar performance de saltos verticais antes e depois de sessões de saltos em profundidade; Determinar a performance de dez saltos verticais sucessivos saindo de diferentes alturas; Verificar graus de angulação nas articulações do joelho e quadril na fase de amortização em diferentes alturas de saltos em profundidade.
MÉTODOS: Amostra :  Foi avaliado 1 indivíduo do sexo masculino, com idade 21 anos, 76 Kg e 1,7m.   Número de saltos e intervalo entre saltos e sessões :  O indivíduo realizou 3 séries de 10 saltos, com intervalo de 6’’ entre os mesmos e de 3’ entre as séries, para cada altura pré-determinada. O intervalo entre um teste e outro foi de 72 horas.   Altura :  Os saltos foram realizados de alturas de 20, 40, 60 e 80 cm, sendo utilizados plintos de 20cm de altura para a execução dos mesmos. Para os saltos acima de 20 cm, foram utilizados degraus para facilitar a subida do voluntário para a plataforma de saltos. A ordem de execução foi 60, 20, 80 e 40 cm.
Aquecimento:  O voluntário realizou aquecimento em um cicloergômetro, com duração de 10 minutos, em uma zona alvo de 100-120 bpm. Análise da Performance no Salto Vertical:   Foram realizados saltos verticais no Ergo Jump nos seguintes momentos: pós aquecimento e  imediatamente pós saltos. O voluntário saiu da posição ortostática, com contramovimento prévio, com as mãos na cintura. Análise da Lactacidemia :  Foram coletadas amostras de sangue de 25   L no lóbulo da orelha nos seguintes momentos: repouso; 3’ pós aquecimento; 1 e 5’ pós saltos. As amostras foram analisadas em um lactímetro Yellow Springs modelo YSI 1500 Sport.
 
Monitoramento da Freqüência Cardíaca :  Durante todo o período de teste os voluntários foram monitorados por um sensor de freqüência cardíaca da marca Polar, modelo S710.  Filmagem:  Todos os saltos foram filmados do plano sagital para posterior análise dos graus de angulação das articulações do quadril, joelho, tornozelo e ombro, quais foram marcadas com adesivos luminosos para facilitar a captação das imagens. Análise Estatística:  Foi utilizado o teste ‘t’ Student para comparação da performance dos saltos entre as 4 alturas.
Fases dos Saltos: Salto para baixo :  A posição inicial de cada salto foi de cima do(s) plinto(s), posicionados na borda. A partir dessa posição deu-se um passo para frente com um pé, e quando começou a cair juntou os dois pés, de forma que no início do passo não flexionou a perna sobre a qual ficou apoiado. A trajetória da queda era vertical e o tronco permaneceu ereto.
Aterrisagem I :  A aterrisagem foi feita sobre os dois pés, de forma que o voluntário a fez da maneira mais confortável possível. Nesse momento as pernas ficaram um pouco flexionadas. A aterrisagem foi feita sobre um Ergo Jump localizado juntamente à base inferior do(s) plinto(s). Amortização :  Nessa fase o voluntário permaneceu o menor tempo possível na transição excêntrica-concêntrica (Ergo Jump), se preparando para o subseqüente salto vertical.
Impulso :  O impulso foi executado estritamente para cima, de forma máxima.
Aterrisagem II :  A última fase do ciclo foi executada suavemente sobre os dois pés,com um semi-agachamento de amortização livre. * Em todas as fases as mãos permaneceram na cintura, de forma que seus movimentos não interferiram na performance do salto vertical.
 
 
 
RESULTADOS FREQÜÊNCIA CARDÍACA
LACTACIDEMIA
* Estatisticamente significante para p < 0,05 quando comparados com a altura de queda 20 cm.   * * *
* Estatisticamente significante para p < 0,05 quando comparados com a 1ª Série.   * * *
 
 
DISCUSSÕES A < [Lactato], < FC e aumento de performance no SV pós teste encontrados na altura 40cm, comprovam que o tempo de intervalo entre as alturas estudadas foi insuficiente, o que provocou adaptações orgânicas caracterizando treinamento.  A percepção subjetiva de esforço em relação ao 1º teste foi > do que nos subseqüentes.  72h após o 1º teste a força dos membros inferiores ainda ñ estava restabelecida, apresentando 12,24% (6,6 cm) de queda de performance.
A média das alturas máximas alcançadas em cada teste foi > p/ 80cm, o que está de acordo c/ estudos de Verkhoshansky q/ diz q/ as maiores alturas são alcançadas em saltos em profundidade de 75cm. Esta altura está relacionada c/ o melhor aproveitamento do potencial elástico muscular (stiffness). Possíveis alterações no intervalo entre saltos e/ou séries podem potencializar a performance p/ a altura 80cm. A lactacidemia em 5´ foi sempre < do que em 1´, o que é explicado pelo fato de q/ o protocolo de teste foi sub-máximo. Comparando-a entre as alturas não foi encontrada linearidade.
CONCLUSÕES A ordem dos saltos e a freqüência de execução dos mesmos influenciaram nos resultados, o que impossibilita a veracidade do trabalho. Pelo método de percepção subjetiva de esforço, o quadríceps foi o mm. mais ativado no protocolo de teste. A altura de queda 80cm proporcionou > resposta de FC, [lactato] e média das maiores alturas.
A média dos 30 saltos das alturas 40, 60 e 80 cm foram similares e significativamente maiores de 20 cm. A altura que proporcionou > stress metabólico foi 80cm, apresentando > [lactato] no minuto 1 e 5 pós teste.
BIBLIOGRAFIA: FLECK, Steven J.; KRAEMER, Willian J.  Fundamentos do Treinamento de Força Muscular . 2 ed. Porto Alegre. Artmed, 1999. ZATSIORSKY, Vladimir M. Ciência e Prática do Treinamento de Força. 2 ed. São Paulo. Phorte Editora, 1999. BADILLO, Juan J. Gonzalez; AYESTARÁN, Esteban Gorostiaga.  Fundamentos do Treinamento de Força: Aplicação ao Alto Rendimento Desportivo.  2 ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. VERKHOSHANSKI, Yuri Vitali.  Força: Treinamento da Potência Muscular - Método de Choque . 2 ed. Londrina - PR. Centro de Informações Desportivas, 1998. KOMI, P. V.  Strength and Power in Sport . 1 ed. Massachusetts – USA. International Federation of Sports Medice, 1992.
FIM OBRIGADO PELA ATENÇÃO OBRIGADO PELA ATENÇÃO
AGRADECIMENTOS Ao chupeta nenê Goiaba c/ pau Jokasta Trans KeepKu Molho E a TODAS...........

Trabalho contra movimento

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    Respostas da cinéticada lactacidemia, freqüência cardíaca e potência de membros inferiores para diferentes alturas de saltos em profundidade Cristiano Lino M. Barros Lucas Borges Garcêz Orientadores: Prof. Ms. Guilherme G. De Agostini Prof. Dr. Sílvio S. do Santos
  • 2.
    INTRODUÇÃO: Ações musculares;Pliometria x Ciclo Alongamento-Encurtamento (CAE); Saltos em profundidade; Fatores determinantes do aumento de força proporcionados pelo CAE; Economia de movimento.
  • 3.
    PROBLEMA: Existem diferençasnas respostas metabólicas, cardiovasculares e neuromotoras para diferentes alturas de saltos em profundidade?
  • 4.
    JUSTICATIVA: Segundo Verkhoshansky(1996), a forma mais simples, acessível, comum e eficiente de utilização do CAE é o impulso vertical com os dois pés, após o salto profundo de uma altura criteriosamente determinada. Ausência de estudos com saltos em profundidade relacionados às respostas da lactacidemia e freqüência cardíaca (FC). Determinação de intensidades de saltos em profundidade através das respostas da lactacidemia, FC e potência de membros inferiores.
  • 5.
    OBJETIVO GERAL: Analisaras respostas metabólicas, cardiovasculares e neuromotoras para diferentes alturas de saltos em profundidade.
  • 6.
    OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificaras respostas da lactacidemia para diferentes alturas de saltos em profundidade; Quantificar respostas de freqüência cardíaca em diferentes alturas de saltos em profundidade; Comparar performance de saltos verticais antes e depois de sessões de saltos em profundidade; Determinar a performance de dez saltos verticais sucessivos saindo de diferentes alturas; Verificar graus de angulação nas articulações do joelho e quadril na fase de amortização em diferentes alturas de saltos em profundidade.
  • 7.
    MÉTODOS: Amostra : Foi avaliado 1 indivíduo do sexo masculino, com idade 21 anos, 76 Kg e 1,7m. Número de saltos e intervalo entre saltos e sessões : O indivíduo realizou 3 séries de 10 saltos, com intervalo de 6’’ entre os mesmos e de 3’ entre as séries, para cada altura pré-determinada. O intervalo entre um teste e outro foi de 72 horas. Altura : Os saltos foram realizados de alturas de 20, 40, 60 e 80 cm, sendo utilizados plintos de 20cm de altura para a execução dos mesmos. Para os saltos acima de 20 cm, foram utilizados degraus para facilitar a subida do voluntário para a plataforma de saltos. A ordem de execução foi 60, 20, 80 e 40 cm.
  • 8.
    Aquecimento: Ovoluntário realizou aquecimento em um cicloergômetro, com duração de 10 minutos, em uma zona alvo de 100-120 bpm. Análise da Performance no Salto Vertical: Foram realizados saltos verticais no Ergo Jump nos seguintes momentos: pós aquecimento e imediatamente pós saltos. O voluntário saiu da posição ortostática, com contramovimento prévio, com as mãos na cintura. Análise da Lactacidemia : Foram coletadas amostras de sangue de 25  L no lóbulo da orelha nos seguintes momentos: repouso; 3’ pós aquecimento; 1 e 5’ pós saltos. As amostras foram analisadas em um lactímetro Yellow Springs modelo YSI 1500 Sport.
  • 9.
  • 10.
    Monitoramento da FreqüênciaCardíaca : Durante todo o período de teste os voluntários foram monitorados por um sensor de freqüência cardíaca da marca Polar, modelo S710. Filmagem: Todos os saltos foram filmados do plano sagital para posterior análise dos graus de angulação das articulações do quadril, joelho, tornozelo e ombro, quais foram marcadas com adesivos luminosos para facilitar a captação das imagens. Análise Estatística: Foi utilizado o teste ‘t’ Student para comparação da performance dos saltos entre as 4 alturas.
  • 11.
    Fases dos Saltos:Salto para baixo : A posição inicial de cada salto foi de cima do(s) plinto(s), posicionados na borda. A partir dessa posição deu-se um passo para frente com um pé, e quando começou a cair juntou os dois pés, de forma que no início do passo não flexionou a perna sobre a qual ficou apoiado. A trajetória da queda era vertical e o tronco permaneceu ereto.
  • 12.
    Aterrisagem I : A aterrisagem foi feita sobre os dois pés, de forma que o voluntário a fez da maneira mais confortável possível. Nesse momento as pernas ficaram um pouco flexionadas. A aterrisagem foi feita sobre um Ergo Jump localizado juntamente à base inferior do(s) plinto(s). Amortização : Nessa fase o voluntário permaneceu o menor tempo possível na transição excêntrica-concêntrica (Ergo Jump), se preparando para o subseqüente salto vertical.
  • 13.
    Impulso : O impulso foi executado estritamente para cima, de forma máxima.
  • 14.
    Aterrisagem II : A última fase do ciclo foi executada suavemente sobre os dois pés,com um semi-agachamento de amortização livre. * Em todas as fases as mãos permaneceram na cintura, de forma que seus movimentos não interferiram na performance do salto vertical.
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  • 19.
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    * Estatisticamente significantepara p < 0,05 quando comparados com a altura de queda 20 cm. * * *
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    * Estatisticamente significantepara p < 0,05 quando comparados com a 1ª Série. * * *
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    DISCUSSÕES A <[Lactato], < FC e aumento de performance no SV pós teste encontrados na altura 40cm, comprovam que o tempo de intervalo entre as alturas estudadas foi insuficiente, o que provocou adaptações orgânicas caracterizando treinamento. A percepção subjetiva de esforço em relação ao 1º teste foi > do que nos subseqüentes. 72h após o 1º teste a força dos membros inferiores ainda ñ estava restabelecida, apresentando 12,24% (6,6 cm) de queda de performance.
  • 25.
    A média dasalturas máximas alcançadas em cada teste foi > p/ 80cm, o que está de acordo c/ estudos de Verkhoshansky q/ diz q/ as maiores alturas são alcançadas em saltos em profundidade de 75cm. Esta altura está relacionada c/ o melhor aproveitamento do potencial elástico muscular (stiffness). Possíveis alterações no intervalo entre saltos e/ou séries podem potencializar a performance p/ a altura 80cm. A lactacidemia em 5´ foi sempre < do que em 1´, o que é explicado pelo fato de q/ o protocolo de teste foi sub-máximo. Comparando-a entre as alturas não foi encontrada linearidade.
  • 26.
    CONCLUSÕES A ordemdos saltos e a freqüência de execução dos mesmos influenciaram nos resultados, o que impossibilita a veracidade do trabalho. Pelo método de percepção subjetiva de esforço, o quadríceps foi o mm. mais ativado no protocolo de teste. A altura de queda 80cm proporcionou > resposta de FC, [lactato] e média das maiores alturas.
  • 27.
    A média dos30 saltos das alturas 40, 60 e 80 cm foram similares e significativamente maiores de 20 cm. A altura que proporcionou > stress metabólico foi 80cm, apresentando > [lactato] no minuto 1 e 5 pós teste.
  • 28.
    BIBLIOGRAFIA: FLECK, StevenJ.; KRAEMER, Willian J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular . 2 ed. Porto Alegre. Artmed, 1999. ZATSIORSKY, Vladimir M. Ciência e Prática do Treinamento de Força. 2 ed. São Paulo. Phorte Editora, 1999. BADILLO, Juan J. Gonzalez; AYESTARÁN, Esteban Gorostiaga. Fundamentos do Treinamento de Força: Aplicação ao Alto Rendimento Desportivo. 2 ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. VERKHOSHANSKI, Yuri Vitali. Força: Treinamento da Potência Muscular - Método de Choque . 2 ed. Londrina - PR. Centro de Informações Desportivas, 1998. KOMI, P. V. Strength and Power in Sport . 1 ed. Massachusetts – USA. International Federation of Sports Medice, 1992.
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    FIM OBRIGADO PELAATENÇÃO OBRIGADO PELA ATENÇÃO
  • 30.
    AGRADECIMENTOS Ao chupetanenê Goiaba c/ pau Jokasta Trans KeepKu Molho E a TODAS...........