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PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS  DO TREINAMENTO 1 . INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Cada indivíduo possui uma estrutura física e uma formação psíquica própria, o que obriga o estabelecimento de diferentes tipos de condicionamento para um processo de preparação desportiva. GENÓTIPO MEIO  AMBIENTE FENÓTIPO Carga genética que determinará a composição corporal, biótipo, altura máxima  esperada, força máxima possível, aptidões físicas e intelectuais (VO2máx, fibras musculares, etc...) Somado à partir do nascimento: Habilidades desportivas, VO2, etc...
“  A relação entre hereditariedade e capacidade de adaptação muscular ao treino de resistência em gêmeos homozigóticos mostrou que a resposta da CK (creatinocinase) ao treino está provavelmente condicionada por fatores genéticos (HAMEL et al., 1986).”
2. PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO Ligado ao conceito de “homeostasia”: “ ...estado de equilíbrio instável mantido entre os sistemas corporais e o  meio ambiente”. Pode ser interrompida por fatores: a) Internos (córtex cerebral) b) Externos (ambientais) “ SEMPRE QUE A HOMEOSTASE É PERTURBADA O ORGANISMO DISPARA MECANISMOS COMPENSATÓRIOS QUE PROCURAM RESTABELECER O EQUILÍBRIO”
HUSSAY (1956) estabeleceu uma diferenciação entre as intensidades dos estímulos: ESTÍMULO DÉBIL   Não acarretam respostas ESTÍMULOS MÉDIOS Apenas excitam ESTÍMULOS FORTES Provocam adaptações ESTÍMULOS MUITO FORTE Provocam danos Hussay (1956) SEYLE (1956) criou o conceito de “stress” ou “estímulos capazes de provocar adaptações ou danos ao organismo, desencadeando a Síndrome da Adaptação Geral (SAG)”. BASE TEÓRICA DO PRINCÍPIO
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],O TREINAMENTO E A COMPETIÇÃO SUBMETEM O ATLETA  AOS TRES TIPOS DE ESTRESSE
1) Reação de Excitação = provoca uma reação de alarme 2) Fase de Resistência = provoca uma adaptação 3) Fase de exaustão = provoca danos temporários ou permanentes STRESS FÍSICO (SAG ) *  O TREINAMENTO TEM SEU CAMPO DE ATUAÇÃO RESTRITO À FASE DE RESITÊNCIA “ Se forem aplicados estímulos muito fortes sem um devido período de recuperação ou alimentação insuficiente o atleta entrará num processo de exaustão que CARLYLE (1967) denomina “STRAIN”.
O FENÔMENO DA ADAPTAÇÃO Para a Biologia :  “ Reorganização orgânica e funcional do organismo frente a exigências internas e externas; representa a condição interna de uma capacidade melhorada de funcionamento e é existente em todos os níveis hierárquicos do corpo”.  Para a Teoria do Esporte : “ Entende-se as transformações estruturais e fisiológicas, que aparecem em decorrência das atividades psicofísicas/esportivas”.
FORMAS DE ADAPTAÇÃO  I - Sob o aspecto MORFOLÓGICO e FUnCIONAL : Massa corporal e muscular Volume cardíaco Capilarização Capacidade dos sistemas funcionais (metabolismo de energia e gases) MORFOLÓGICAS  FUNCIONAI S
II - Sob o aspecto da ação da sobrecarga BIOPOSITIVAS BIONEGATIVAS Quantitativa e Qualitativamente Má adaptação III - Sob o aspecto do tempo ADAPTAÇÃO RÁPIDA ADAPTAÇÃO LENTA Aparelho locomotor ativo Aparelho locomotor passivo
IV - Quanto à especificidade NÃO-ESPECÍFICAS  ou CRUZADA Não têm relação com o estímulo Cruzada positiva Cruzada negativa Geral Especial ESPECÍFICA
PROCESSO DE ADAPTAÇÃO Tipo de sobrecarga Adaptabilidade Condições de treinamento Estação do ano Fatores climáticos Fatores psicológicos Fatores biorrítmicos Fatores sociais Especificidade da sobrecarga Meios de treinamento Alimentação adequada Métodos de treinamento Conteúdos de treinamento Medidas de recuperação Idade/Sexo
Sistema rapidamente adaptado (ex: musculatura) Sistema moderadamente adaptado (ex: VO2Máx). Sistema lentamente adaptado (lesões em anexos de proteção). Tempo Adaptação  % Quanto mais complexo e difícil é o desporto, maior é o período de treinamento necessário para a adaptação neuromuscular  e funcional.
TIPOS DE ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO Os efeitos da aplicação de sobrecarga sobre o organismo  não permanecem constantes. ADAPTAÇÃO  IMEDIATA Alterações que se operam imediatamente, durante o período de execução do exercício (udorese, pressão arterial, freqüência cardíaca) ADAPTAÇÃO  POSTERIOR Alterações no estado do organismo no período de tempo entre as sessões (anabolismo e catabolismo de nutrientes). ADAPTAÇÃO CUMULATIVA   Alterações obtidas a longo prazo. Efeito de alguns ciclos de treinamento (hipertrofia).
3.  PRINCÍPIO DA SOBRECARGA A adaptação é determinada pela natureza da sobrecarga, sua intensidade e volume.  Após a aplicação de uma carga de trabalho, há uma recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase. PROCESSO BIOQUÍMICO  TEMPO DE RECUPERAÇÃO Recuperação das reservas de O2 10 - 15 seg Recuperação das reservas de lactatos  2 - 5 min Pagamento do débito lático de O2 3 - 5 min  Eliminação do lactato  30 min -1.5 hs Re-síntese do glicogênio muscular 12-48 hs Recuperação do glicogênio hepático  12-48hs Reforço de síntese de proteínas fermentares e estruturais 12-72 hs VOLKOV, 1986.
FASES DAS ALTERAÇÕES DA CAPACIDADE DE DESEMPENHO  1= Fase de retrocesso 2= Fase de aumento 3= Fase da supercompensação
1. Melhoria do desempenho através de estímulos ideais; 2. Efeito da eficácia somada; 3. Retrocesso do desempenho por estímulos de alta frequência;
4. PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME-INTENSIDADE O êxito dos atletas está relacionado a uma grande quantidade (volume) e a uma alta qualidade (intensidade) no trabalho. As duas variáveis devem sempre estar adequadas às fases de treinamento e interdependentes entre si. RML FLEXIBILID. RES. ANAER. RITMO FORÇA VELOCIDADE Ênfase sobre o VOLUME nos treinamentos Ênfase sobre a INTENSIDADE nos treinamentos A ESCOLHA DA INCIDÊNCIA DE SOBRECARGA NA INTENSIDADE OU NO VOLUME, RESPEITARÁ DOIS CRITÉRIOS: A QUALIDADE FÍSICA VISADA E O PERÍODO DE TREINAMENTO
5. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE  A interrupção controlada do treinamento, para fins de recuperação, é benéfica e imprescindível para o sucesso do programa.. Ela pode variar de poucos minutos até 48 horas, após as quais haverá uma diminuta perda na estado de treinamento, se não houver um novo estímulo. * PAUSAS MAIORES QUE 48 HORAS SÓ SERÃO RECOMENDADAS FACE AO SURGIMENTO DE UM QUADRO DE SUPERTREINAMENTO   ** Freqüências semanais ou treinamentos inferiores a três dias alternados de trabalho por semana, tornam inócuo qualquer treinamento de alto nível. *** Freqüências maiores que 12 sessões por semana (duas por dia), conduz ao STRAIN.
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PERÍODOS DE TREINAMENTO MÍNIMOS NECESSÁRIOS A) Força dinâmica e hipertrofia = obtida após 12 microciclos B) Força explosiva e estática = após 6 microciclos C) Resistência anaeróbia = após 7 microciclos D) Resistência aeróbia = após 10 microciclos E) Resist.muscular local = após 8 microciclos F) Velocidade de movimentos e flexibilidade = após de 16 microciclos
6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE O treinamento deve ser montado sobre requisitos específicos da performance desportiva em termos de capacidade motora interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e coordenações psicomotoras utilizadas. “ Lei da qualidade do treinamento”
Fatores de desempenho físico  Condicionados e Coordenativos (Resistência, Força, Velocidade, Mobilidade, Agilidade) CAPACIDADE DE DESEMPENHO ESPORTIVO Fatores constitucionais e de saúde Características e  habilidades técnico-táticas Características da personalidade (habilidades intelec- tuais, características  morais e psíquicas WEINECK, 1991.

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Princípios científicos

  • 1. PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO 1 . INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Cada indivíduo possui uma estrutura física e uma formação psíquica própria, o que obriga o estabelecimento de diferentes tipos de condicionamento para um processo de preparação desportiva. GENÓTIPO MEIO AMBIENTE FENÓTIPO Carga genética que determinará a composição corporal, biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível, aptidões físicas e intelectuais (VO2máx, fibras musculares, etc...) Somado à partir do nascimento: Habilidades desportivas, VO2, etc...
  • 2. “ A relação entre hereditariedade e capacidade de adaptação muscular ao treino de resistência em gêmeos homozigóticos mostrou que a resposta da CK (creatinocinase) ao treino está provavelmente condicionada por fatores genéticos (HAMEL et al., 1986).”
  • 3. 2. PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO Ligado ao conceito de “homeostasia”: “ ...estado de equilíbrio instável mantido entre os sistemas corporais e o meio ambiente”. Pode ser interrompida por fatores: a) Internos (córtex cerebral) b) Externos (ambientais) “ SEMPRE QUE A HOMEOSTASE É PERTURBADA O ORGANISMO DISPARA MECANISMOS COMPENSATÓRIOS QUE PROCURAM RESTABELECER O EQUILÍBRIO”
  • 4. HUSSAY (1956) estabeleceu uma diferenciação entre as intensidades dos estímulos: ESTÍMULO DÉBIL Não acarretam respostas ESTÍMULOS MÉDIOS Apenas excitam ESTÍMULOS FORTES Provocam adaptações ESTÍMULOS MUITO FORTE Provocam danos Hussay (1956) SEYLE (1956) criou o conceito de “stress” ou “estímulos capazes de provocar adaptações ou danos ao organismo, desencadeando a Síndrome da Adaptação Geral (SAG)”. BASE TEÓRICA DO PRINCÍPIO
  • 5.
  • 6. 1) Reação de Excitação = provoca uma reação de alarme 2) Fase de Resistência = provoca uma adaptação 3) Fase de exaustão = provoca danos temporários ou permanentes STRESS FÍSICO (SAG ) * O TREINAMENTO TEM SEU CAMPO DE ATUAÇÃO RESTRITO À FASE DE RESITÊNCIA “ Se forem aplicados estímulos muito fortes sem um devido período de recuperação ou alimentação insuficiente o atleta entrará num processo de exaustão que CARLYLE (1967) denomina “STRAIN”.
  • 7. O FENÔMENO DA ADAPTAÇÃO Para a Biologia : “ Reorganização orgânica e funcional do organismo frente a exigências internas e externas; representa a condição interna de uma capacidade melhorada de funcionamento e é existente em todos os níveis hierárquicos do corpo”. Para a Teoria do Esporte : “ Entende-se as transformações estruturais e fisiológicas, que aparecem em decorrência das atividades psicofísicas/esportivas”.
  • 8. FORMAS DE ADAPTAÇÃO I - Sob o aspecto MORFOLÓGICO e FUnCIONAL : Massa corporal e muscular Volume cardíaco Capilarização Capacidade dos sistemas funcionais (metabolismo de energia e gases) MORFOLÓGICAS FUNCIONAI S
  • 9. II - Sob o aspecto da ação da sobrecarga BIOPOSITIVAS BIONEGATIVAS Quantitativa e Qualitativamente Má adaptação III - Sob o aspecto do tempo ADAPTAÇÃO RÁPIDA ADAPTAÇÃO LENTA Aparelho locomotor ativo Aparelho locomotor passivo
  • 10. IV - Quanto à especificidade NÃO-ESPECÍFICAS ou CRUZADA Não têm relação com o estímulo Cruzada positiva Cruzada negativa Geral Especial ESPECÍFICA
  • 11. PROCESSO DE ADAPTAÇÃO Tipo de sobrecarga Adaptabilidade Condições de treinamento Estação do ano Fatores climáticos Fatores psicológicos Fatores biorrítmicos Fatores sociais Especificidade da sobrecarga Meios de treinamento Alimentação adequada Métodos de treinamento Conteúdos de treinamento Medidas de recuperação Idade/Sexo
  • 12. Sistema rapidamente adaptado (ex: musculatura) Sistema moderadamente adaptado (ex: VO2Máx). Sistema lentamente adaptado (lesões em anexos de proteção). Tempo Adaptação % Quanto mais complexo e difícil é o desporto, maior é o período de treinamento necessário para a adaptação neuromuscular e funcional.
  • 13. TIPOS DE ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO Os efeitos da aplicação de sobrecarga sobre o organismo não permanecem constantes. ADAPTAÇÃO IMEDIATA Alterações que se operam imediatamente, durante o período de execução do exercício (udorese, pressão arterial, freqüência cardíaca) ADAPTAÇÃO POSTERIOR Alterações no estado do organismo no período de tempo entre as sessões (anabolismo e catabolismo de nutrientes). ADAPTAÇÃO CUMULATIVA Alterações obtidas a longo prazo. Efeito de alguns ciclos de treinamento (hipertrofia).
  • 14. 3. PRINCÍPIO DA SOBRECARGA A adaptação é determinada pela natureza da sobrecarga, sua intensidade e volume. Após a aplicação de uma carga de trabalho, há uma recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase. PROCESSO BIOQUÍMICO TEMPO DE RECUPERAÇÃO Recuperação das reservas de O2 10 - 15 seg Recuperação das reservas de lactatos 2 - 5 min Pagamento do débito lático de O2 3 - 5 min Eliminação do lactato 30 min -1.5 hs Re-síntese do glicogênio muscular 12-48 hs Recuperação do glicogênio hepático 12-48hs Reforço de síntese de proteínas fermentares e estruturais 12-72 hs VOLKOV, 1986.
  • 15. FASES DAS ALTERAÇÕES DA CAPACIDADE DE DESEMPENHO 1= Fase de retrocesso 2= Fase de aumento 3= Fase da supercompensação
  • 16. 1. Melhoria do desempenho através de estímulos ideais; 2. Efeito da eficácia somada; 3. Retrocesso do desempenho por estímulos de alta frequência;
  • 17. 4. PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME-INTENSIDADE O êxito dos atletas está relacionado a uma grande quantidade (volume) e a uma alta qualidade (intensidade) no trabalho. As duas variáveis devem sempre estar adequadas às fases de treinamento e interdependentes entre si. RML FLEXIBILID. RES. ANAER. RITMO FORÇA VELOCIDADE Ênfase sobre o VOLUME nos treinamentos Ênfase sobre a INTENSIDADE nos treinamentos A ESCOLHA DA INCIDÊNCIA DE SOBRECARGA NA INTENSIDADE OU NO VOLUME, RESPEITARÁ DOIS CRITÉRIOS: A QUALIDADE FÍSICA VISADA E O PERÍODO DE TREINAMENTO
  • 18. 5. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE A interrupção controlada do treinamento, para fins de recuperação, é benéfica e imprescindível para o sucesso do programa.. Ela pode variar de poucos minutos até 48 horas, após as quais haverá uma diminuta perda na estado de treinamento, se não houver um novo estímulo. * PAUSAS MAIORES QUE 48 HORAS SÓ SERÃO RECOMENDADAS FACE AO SURGIMENTO DE UM QUADRO DE SUPERTREINAMENTO ** Freqüências semanais ou treinamentos inferiores a três dias alternados de trabalho por semana, tornam inócuo qualquer treinamento de alto nível. *** Freqüências maiores que 12 sessões por semana (duas por dia), conduz ao STRAIN.
  • 19.
  • 20. PERÍODOS DE TREINAMENTO MÍNIMOS NECESSÁRIOS A) Força dinâmica e hipertrofia = obtida após 12 microciclos B) Força explosiva e estática = após 6 microciclos C) Resistência anaeróbia = após 7 microciclos D) Resistência aeróbia = após 10 microciclos E) Resist.muscular local = após 8 microciclos F) Velocidade de movimentos e flexibilidade = após de 16 microciclos
  • 21. 6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE O treinamento deve ser montado sobre requisitos específicos da performance desportiva em termos de capacidade motora interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e coordenações psicomotoras utilizadas. “ Lei da qualidade do treinamento”
  • 22. Fatores de desempenho físico Condicionados e Coordenativos (Resistência, Força, Velocidade, Mobilidade, Agilidade) CAPACIDADE DE DESEMPENHO ESPORTIVO Fatores constitucionais e de saúde Características e habilidades técnico-táticas Características da personalidade (habilidades intelec- tuais, características morais e psíquicas WEINECK, 1991.