PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
Professora Vanúcia: Hume e os empiristas
1. “A beleza das coisas existe no espírito
de quem as contempla”.
(David Hume)
2. É considerado um dos mais importantes filósofos iluministas
ocidentais.
Nasceu na cidade de Edimburgo (Escócia) em 1711 e morreu
em1776, na mesma cidade.
David Hume foi filósofo, historiador,
sociólogo e economista escocês do
período do Iluminismo (século XVIII).
3. David Hume, filósofo escocês, deu grande impulso ao
empirismo moderno.
• Empirismo é uma doutrina filosófica que afirma que
as pessoas nada conhecem, como uma folha em
branco. O conhecimento é limitado às experiências
vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de
tentativas e erros, experiências e observações.
• Teorias não bastam, somente através da experiência,
de fatos ocorridos observados, um conhecimento é
considerado pelo empirista.
4. • Nesta teoria, nega a existência a
existência de Deus, desta forma, todo o
conhecimento humano é formado pelas
sensações e experiências, nada é
possível de se conhecer a respeito de
Deus, da alma e das coisas reais.
5. • Para Hume, todo o conhecimento da
realidade resume-se, coerentemente
com sua filosofia, em impressões
derivadas de sensações e
experiências.
6. • Assim, todo o conhecimento varia ao
longo do tempo conforme as
circunstâncias e emoções da pessoa.
• Introduziu a possibilidade da análise dos
fenômenos psíquicos e mentais através
da experiência (como Freud).
7. Propõe que todo conhecimento parte e
deriva dos sentidos, opondo-se ao
racionalismo cartesiano, que acreditava
que o conhecimento derivava da razão.
Para Hume, no início do conhecimento,
estão as percepções.
8. • Estas percepções provocam impressões
(sensações, sentimentos) e estas são mais
intensas e presentes, e as ideias derivam
delas, ou seja, são produzidas a partir
das impressões, como se fossem cópias
das impressões guardadas na memória.
9. • Ressalta-se que as impressões são mais fortes
porque são sentidas no momento com todos
os seus sentimentos e emoções.
• Já as ideias são mais fracas, pois são
guardadas pela memória como imagens (por
exemplo: uma pessoa quando passa por uma
experiência de afogamento tem no momento
toda a intensidade e vivacidade em sua
impressão; depois de algum tempo tem em si a
memória do ocorrido com uma intensidade
menor.
10. • Por semelhança, Hume acredita que
quando se associa uma impressão que
se tem no momento com uma ideia já
contida na mente, faz-se uma associação
vendo a semelhança entre a ideia e a
impressão.
• Por exemplo: “Quando observamos uma
pintura, nos levamos à imagem real na
natureza”
12. • Pela contiguidade (continuação...) no tempo e
espaço, ele aponta, como uma pessoa pode
fazer a associação de uma impressão com
alguma ideia de um espaço e tempo
diferentes, sendo que podem levar até a ideias
diferentes para serem associadas àquela
impressão.
• Seu exemplo é: “a referencia de um aposento num
edifício introduz uma noção ou discurso a respeito de
outro”.
14. • E por causalidade, ele observa a
associação feita da causa com o seu
efeito, sendo perceptíveis os
sentimentos que são dados na
impressão ou que já se tem como ideia.
• O exemplo é: “se pensarmos em uma ferida
(causa) , dificilmente nos abstemos de refletir sobre a
dor (efeito) que se lhe segue”.
15. • Mas, para o filósofo escocês, o que mais rege
o conhecimento é o costume ou hábito, com
base na constatação da contiguidade e
sucessão entre dois fenômenos,
considerando-os um como “causa” e um
“efeito”.
• Isto é, o homem depois de fazer a experiência
pode guardar sua ideia e quando realiza uma
nova ação semelhante tem a capacidade de
associá-la à primeira experiência.
17. • Portanto, o conhecimento para Hume é todo
baseado na experiência, partindo e derivando
da mesma.
• Pode-se ver que o trabalho da ciência gira em
torno da busca de experimentos, após tê-los
realizado e testada sua eficácia, é estabelecida
um teoria.
• Como por exemplo um remédio X para acabar
com uma dor de cabeça, depois de ser
experimentado por uma pessoa e tiver
eficácia, provavelmente a pessoa voltará a
usá-lo quando tiver dor .