3. Introdução
● Notoriedade como psicólogo infantil;
● Preocupação voltada para a capacidade do conhecimento humano
e pelo seu desenvolvimento;
● Construção e aquisição de conhecimento pelos homens na idade
infantil e na adolescência.
4. Teoria da Equilibração - Esquemas
● Para adaptar e organizar o meio em que vive os indivíduos
constantemente criam estruturas cognitivas denominadas
esquemas;
● Esquemas não são fixos para todas a vida, mas sim são
continuamente modificados buscando o seu refinamento;
● Os esquemas permitem ao o indivíduo: processar, identificar,
diferenciar e generalizar estímulos.
5. Teoria da Equilibração - Assimilação
● Ao integrar um novo dado que foi percebido, seja ele motor ou
conceitual, às estruturas mentais pré existentes o individuo está
assimilando esse novo aprendizado.
6. Teoria da Equilibração - Acomodação
● O processo de acomodação deve ocorrer quando, ao não
conseguir assimilar algo novo (por não existir nenhuma estrutura
cognitiva que assimile as particularidades na nova informação) o
indivíduo precise modificar ou criar novos esquemas.
7. Teoria da Equilibração - Exemplo em
imagem
Fonte: http://www.laciudadviva.org/blogs/wp-content/uploads/2011/11/esquemaPIAGET.jpg
8. Teoria da Equilibração - Equilibração
● No processo de assimilação, o que novo as vezes oferece certas
resistências ao conhecimento.
● Para conhecer esse objeto o sujeito precisa modificar estruturas
mentais já existentes ou criar novas e acomodá-las.
● A equilibração é esse processo de busca do equilíbrio dessas
modificações.
9. Fases da Aprendizagem - Sensório-Motor (0
a 2 anos)
● A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a
construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio.
● A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são
construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato,
sem representação ou pensamento.
10. Subestágios da Fases da Aprendizagem -
Sensório-Motor
● 1º Subestágio (Do nascimento até aproximadamente 1 mês e meio)
○ Neste primeiro momento os bebês exercitam os seus reflexos inatos e
começam a ter um controle maior sobre eles. Mesmo assim, ainda não
conseguem coordenar as informações dos sentidos e não pegam objetos
que estão olhando.
✓ Permanência de objetos.
11. Subestágios da Fases da Aprendizagem -
Sensório-Motor
● 2º Subestágio (1 a 4 meses)
○ Os bebês aprendem a repetir sensações boas descobertas por acaso.
Piaget chamou isto de reação circular primária. O bebê começa a se
atentar aos sons e agarrar objetos, além de começarem as primeiras
adaptações.
12. Subestágios da Fases da Aprendizagem -
Sensório-Motor
● 3º Subestágio (4 a 8 meses)
○ Neste subestágio os bebês vão se interessar mais pelo ambiente e
tendem a repetir e prolongar experiências mais interessantes.
Observa-se que o bebê faz isso de forma intencional.
13. Subestágios da Fases da Aprendizagem -
Sensório-Motor
● 4º Subestágio (8 a 12 meses)
○ O comportamento do bebê se torna mais intencional a partir das
experiências e comportamentos já aprendidos para atingir os seus
objetivos. Os bebês começam a expressar os seus desejos, com isto,
neste momento começam a engatinhar para alcançar e pegar o que
querem ou se afastam de algo que os atrapalhe.
14. Subestágios da Fases da Aprendizagem -
Sensório-Motor
● 5º Subestágio (12 a 18 meses)
○ Este subestágio está ligado à tentativa e erro. Os bebês demonstram
curiosidade e experimentam novas experiências e comportamentos
para ver o que acontece. Quando começam a caminhar, os bebês
expressam suas vontades com mais facilidade e conseguem explorar
mais o ambiente que está.
15. Subestágios da Fases da Aprendizagem -
Sensório-Motor
● 6º Subestágio (18 a 2 anos)
○ É o último subestágio que vem como uma transição para o estágio
pré-operatório e para a segunda infância. A criança desenvolve a
capacidade representacional, ou seja, já são capazes de representar
mentalmente objetos e ações na memória, além de utilizar palavras,
gestos e símbolos. São capazes de imitação diferida, isto é, imitar
algo que não está na sua frente.
16. Fases da Aprendizagem - Pré-Operatório (2
a 7 anos)
● Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica .
Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de
ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
● A criança deste estágio:
○ É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar,
abstratamente, no lugar do outro.
○ Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por
quês").
○ Já pode agir por simulação, "como se".
○ Possui percepção global sem discriminar detalhes.
○ Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
17. Fases da Aprendizagem - Operações
Concretas (7 a 11 anos)
● A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade,
ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes
aspectos e abstrair dados da realidade;
● Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende
do mundo concreto para chegar à abstração;
● Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido
inverso de uma anterior, anulando a transformação observada
(reversibilidade).
18. Fases da Aprendizagem - Operatório-Formal
(12 anos em diante)
● A representação agora permite a abstração total. A criança não se
limita mais a representação imediata nem somente às relações
previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as
relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de
hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
● As estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais
elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o
raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
19. Conclusão
● “A aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular,
aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática
ou não.” MACEDO (1994)
21. Referência
● NITZKE, J.A. CAMPOS, M. B. LIMA M. F. P. Estágios do Desenvolvimento. Disponível em:
<http://penta.ufrgs.br/~marcia/estagio2.htm>. Acesso em 21. mar. 2015.
● FERNANDES, A. AQUINO, C. NUNES, D. FIOMANO, G. COSTA, M. Estágio Sensório-Motor: Teoria dos
estados cognitivos de Jean Piaget. Disponível em:
<http://psico-logus.blogspot.com.br/2013/05/jean-piaget-estagio-sensorio-motor.html>. Acesso em: 21. mar.
2015.
● PADUA, G. L. D. A epistemologia Genética de Jean Piaget Disponível em:
<http://www.facevv.edu.br/Revista/02/A%20EPISTEMOLOGIA%20GENETICA.pdf>. Acesso em: Acesso em 20.
mar. 2015.
● MACEDO, Lino. Ensaios Construtivistas. 3. Ed. São Paulo : Casa do Psicólogo, 1994.