O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem no Brasil. Apresenta dados demográficos sobre a população masculina e feminina no país e destaca que os homens buscam atendimento médico tardiamente, quando já apresentam problemas de saúde instalados. Também discute aspectos socioculturais que afetam a saúde dos homens e causas comuns de mortalidade e morbidade nesta população.
Rede de Atenção à Saúde como um modelo a ser implantado para uma prestação de serviços à saúde de qualidade, com equidade e com integralidade. Versa também sobre os motivos dessa mudança de paradigma.
Apresentação da assessora Técnica do CONASS, Lourdes Almeida, no seminário "A gestão estadual do SUS", realizado nos dias 28 e 29 de abril, em Brasília/DF.
Rede de Atenção à Saúde como um modelo a ser implantado para uma prestação de serviços à saúde de qualidade, com equidade e com integralidade. Versa também sobre os motivos dessa mudança de paradigma.
Apresentação da assessora Técnica do CONASS, Lourdes Almeida, no seminário "A gestão estadual do SUS", realizado nos dias 28 e 29 de abril, em Brasília/DF.
Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde, é descrito pelo Ministério da Saúde na cartilha Entendendo o SUS como "um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos". Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde como um “direito de todos” e “dever do Estado” e está regulado pela Lei nº. 8.080/1990, a qual operacionaliza o atendimento público da saúde.
SLIDE FEITO PARA MATERIA DE SAÙDE COLETIVA NO CURSO DE TÈCNICO EM ENFERMAGEM DE CANOAS RS BRASIL. DESEJO PODER COLABORAR COM OUTROS ESTUDANTES COMPARTILHANDO NOSSO TRABALHO.
Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde, é descrito pelo Ministério da Saúde na cartilha Entendendo o SUS como "um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos". Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde como um “direito de todos” e “dever do Estado” e está regulado pela Lei nº. 8.080/1990, a qual operacionaliza o atendimento público da saúde.
SLIDE FEITO PARA MATERIA DE SAÙDE COLETIVA NO CURSO DE TÈCNICO EM ENFERMAGEM DE CANOAS RS BRASIL. DESEJO PODER COLABORAR COM OUTROS ESTUDANTES COMPARTILHANDO NOSSO TRABALHO.
Aula sobre humanização no atendimentno ao Homem, enfocando as principais vulnerabilidades, discussões sobre genero e estratégis para o público masculino.
SAÚDE DAS MULHERES LÉBICAS: INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOSValdirene1977
A história de luta, organização e mobilização do movimento LGBT por direito a saúde, no Brasil, teve início durante os anos de 1980, quando surge a epidemia do HIV/Aids, fortemente relacionado aos gays.
Este documento do Ministério da Saúde incorpora, num enfoque de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico. Além disso, amplia as ações para grupos historicamente alijados das políticas públicas, nas suas especificidades
e necessidades.
A Política Nacional proposta considera a diversidade dos municípios e estados, que apresentam diferentes níveis de desenvolvimento e de organização dos seus sistemas locais de saúde e tipos de gestão. É, acima de tudo, uma proposta de construção conjunta e de respeito à autonomia dos diversos parceiros – entes fundamentais para a concretização das políticas – enfatizando a importância do empoderamento das usuárias do SUS e sua participação nas instâncias de controle social.
III Conferência Municipal de Lésbicas,Gays,Bissexuais,Travestis e Transexuais...DiversidadeSexualSP
Texto-Base(Eixo – Saúde) da III Conferência Municipal de Lésbicas,Gays,Bissexuais,Travestis e Transexuais – LGBT, realizada no município de Piracicaba no dia 25/04/2015.
O material traz conteúdo técnico, temas estratégicos e informações chave para a atuação das equipes multiprofissionais na assistência à saúde sexual e reprodutiva e atenção obstétrica, na Atenção Primária à Saúde (APS), além de metodologias ativas e dicas de leituras e materiais.
Os temas tratados são: direitos e saúde sexual e reprodutiva; promoção da saúde sexual e reprodutiva na Atenção Primária à Saúde; equipe multiprofissional; gestação; boas práticas baseadas em evidências no pré-natal e empoderamento feminino.
Os materiais de referência utilizados na produção do Guia são documentos, diretrizes, protocolos e normas técnicas oficiais do Ministério da Saúde e de organismos internacionais, bem como estudos de referência na área.
O Guia tem como objetivo contribuir para instrumentalizar profissionais - médicas/os, enfermeiras/os, enfermeiras/os obstétricas/os, entre outras/os - que atuam no planejamento reprodutivo, pré-natal e puerpério na APS, nos atendimentos individuais e em grupo.
Guia produzido no âmbito do Projeto Enlace - Reconhecer e Fortalecer enfermeiras(os) obstétricas(os) e obstetrizes, uma parceria entre Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Johnson & Johnson Foundation.
Apoio técnico: Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS)
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasElos da Saúde
Apresentação de Eduardo Chakora durante o VI Simpósio Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas:
Paternidade e Cuidado, realizado em agosto de 2014 no Rio de Janeiro
Pompoarismo, também chamado de ginástica íntima, consiste na prática de exercícios de contração e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, que para além de fortalecer a musculatura, proporciona imensos benefícios para a saúde da mulher, conferindo-lhe também maior prazer sexual.
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
2. População
Feminina
97,3 milhões
População Total do Brasil
190,7 milhões
de pessoas
Fonte: IBGE, 2010 - Censo Demográfico
População
Masculina
93,4 milhões
População alvo:
20 a 59 anos
52 milhões = 27 % do total e
55% da população masculina
4. MODERNO OU
NEM TANTO
FORTE OU
NEM TANTO
ESPORTISTA
OU NEM TANTO
TRABALHADOR
OU NEM TANTO
GORDO OU
NEM TANTO
GAY OU
NEM TANTO
TRAVESTI OU
NEM TANTO
5. Homem acessa o sistema de saúde por meio da atenção
especializada, já com o problema de saúde instalado e evoluindo
de maneira insatisfatória.
Consequência:
♂Agravo da morbidade;
♂Maior sofrimento;
♂Menor possibilidade de resolução;
♂Maior ônus para o Sistema Único de Saúde.
Conclusão: Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens
procurassem os serviços de saúde com mais regularidade pela
porta de entrada do SUS, que é a APS/Estratégia Saúde da Família.
EM QUE MOMENTO OS HOMENS PROCURAM OS
SERVIÇOS DE SAÚDE
6. ♂Têm medo de descobrir doenças;
♂Acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam;
♂ Não procuram os serviços de saúde e não seguem os tratamentos
recomendados;
♂ Estão mais expostos aos acidentes de trânsito e de trabalho;
♂Apresentam vulnerabilidades específicas que contribuem para uma maior
suscetibilidade à infecção de DST/Aids;
♂ Utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade;
♂ Estão envolvidos na maioria das situações de violência;
♂ Não praticam atividade física com regularidade.
ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS
7. Distribuição (%) dos óbitos segundo sexo e idade. Brasil, 2010
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 > 80
Óbitos (%)
Idade (anos)
Masc % Fem %
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS.
9. Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS.
Principais causas de mortalidade na população masculina de 20 a 59 anos.
Brasil, 2010
10. Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - MS.
Óbitos por causas externas na população de 20 a 59 anos.
Brasil, 2010.
11. Principais causas de morbidade hospitalar da população de 20 a 59 anos.
Brasil, 2011.
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
Lesões,
envenenamento
e outras conseq
causas externas
Aparelho digestivo Aparelho
circulatório
Algumas doenças
infecciosas e
parasitárias
Aparelho
respiratório
Masc Fem
12. Morbidade hospitalar por causas externas da população de 20 a 59 anos.
Brasil, 2011.
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
Causas
externas
de
lesões
acident
Acidentes
de
transporte
Agressões
Eventos
/
intenção
indeterminada
Complic
assistência
médica
e
cirúrgica
Seqüelas
de
causas
externas
Lesões
autoprovocadas
volunt.
Fatores
suplem
relac
outras
causas
Masc Fem
13. Caracterização do
provável autor da
agressão a vítimas de
violência doméstica,
sexual e outras
violências, por sexo.
Municípios
selecionados - Brasil,
2008.
14. E mais uma Política
surge...
Em 2009 – Portaria nº 1.944 -
Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Homem.
Em 2011 - A SES instituiu a
PEAISH - Política Estadual de
Atenção Integral á Saúde do Homem.
Base de estudo:
Reconhecimento das
especificidades da população
masculina:
– Demográficas;
– epidemiológicas e;
– culturais .
15. PORTARIA Nº 1.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2009.
DIRETRIZ
Promover ações de saúde que contribuam significativamente
para a compreensão da realidade singular masculina nos seus
diversos contextos sócio-culturais e político-econômicos,
respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e
organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão de
Estados e Municípios.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL
À SAÚDE DO HOMEM - PNAISH
16. 1. Criar estratégias para sensibilizar e atrair por meio de ações
ampliadas (em diferentes espaços da comunidade, onde os homens
estão) e da reconfiguração de estruturas e práticas da ESF/APS, com
especial foco na sensibilização e capacitação da equipe de saúde;
2. Definir estratégias contextualizadas com base no reconhecimento da
diversidade (idade, condição sócio-econômica, local de moradia,
diferenças regionais e de raça/etnia, deficiência física e/ou mental,
orientação sexual e identidades de gênero, entre outras;
3. Desenvolver campanhas sobre a importância dos homens cuidarem da
saúde, tendo como público alvo, homens, mulheres e profissionais de
saúde.
LINHAS DE AÇÃO
17. 4. Incluir os homens como sujeitos nos programas de saúde /direitos
sexuais e reprodutivos, especialmente no que se refere às ações de
contracepção, pré-natal e puericultura e cuidados familiares;
5. Promover articulação entre os diferentes níveis de atenção,
especialmente entre a emergência e a atenção primária, para que
possam receber, além de atendimento humanizado em pronto-
socorros, a garantia de continuidade da assistência (a partir da
concepção de linhas de cuidado);
6. Apoiar ações e atividades de promoção de saúde para facilitar o acesso
da população masculina aos serviços de saúde;
LINHAS DE AÇÃO
18. Os dados epidemiológicos e comportamentais
apontam o homem como mais vulnerável do que as
mulheres.
O senso comum vê o homem como mais invulnerável.
●Essas ideias, aparentemente contraditórias, se
complementam.
ESPECIFICIDADE DA PNAISH
21. POR QUE OS HOMENS NÃO SE CUIDAM E NÃO
PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE?
22. Acesso e Acolhimento
Saúde/Direito Sexual e Reprodutiva/o
Paternidade e Cuidado
Prevenção de Acidentes e Violências
Doenças Prevalente da População
Masculina
EIXOS NORTEADORES - PNAISH
27. O envolvimento dos homens em tarefas de cuidado e na
paternidade :
• reduz a ocorrência de violências contra pessoas próximas,
• contribui para a saúde das mulheres e para uma gestação
saudável,
• reduz a transmissão de doenças sexualmente
transmissíveis,
• contribui para a formação de crianças com atitudes
equitativas, através da relação entre pais e filhos baseada
no afeto
28. PATERNIDADE E CUIDADO
DESAFIOS
• Envolver e engajar os homens nas tarefas de cuidado (referentes
ao cuidado com as crianças e cuidado de outros nas configurações
familiares) - empoderamento dos homens e das mulheres, maior
equidade de gênero e distribuição dos papéis
• Inserir o homem na lógica dos serviços e na ESF/AB, no pré-natal,
parto e puerpério – conexão, afeto e vínculo
• Compreender o “cuidar” não apenas como uma qualidade
feminina – todos ganham
29. LEGISLAÇÃO
• Lei nº 9.263/96 - Dá direito a todo cidadão brasileiro a
todos os métodos cientificamente aceitos de concepção e
contracepção.
• Lei Federal nº 8.069/90 - Direito ao acompanhamento de
crianças e adolescentes internados.
• Lei Federal nº 11.108/05 - Direito de um acompanhante
durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato.
• Portaria nº 2.418/05 - Define como pós-parto imediato o
período de 10 dias após o parto e dá cobertura para que o/a
acompanhante possa ter acomodação adequada e receber as
principais refeições.
PATERNIDADE E CUIDADO
30. LEGISLAÇÃO
• Portaria nº 48/99 Ministério da Saúde - Dispõe sobre o
planejamento familiar e dá outras providências.
• Licença paternidade de 05 (cinco) dias foi concedida pela
Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, XIX e art.10, §1º, do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.
• Portaria nº 1.944/09 - Institui no âmbito do SUS, a Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem - PNAISH.
PATERNIDADE E CUIDADO