(1) A doutrina espírita ensina que Deus criou o universo material e imaterial. Os espíritos habitam o mundo invisível e se materializam no corpo humano, passando por várias existências até alcançarem a perfeição.
(2) Os espíritos pertencem a diferentes classes e podem progredir através das materializações. Após a morte, o espírito deixa o corpo e volta ao mundo espiritual.
4. Pontos Principais da
Doutrina Espírita
Objetivo Específico
Apresentar os pontos principais da
Doutrina Espírita, de acordo com o
resumo existentes na Introdução de O
Livro dos Espíritos.
7. Os seres que se manifestam
designam-se a si mesmos como dissemos:
Gênios ou Espíritos, e dizem alguns pelo
menos, que viveram como homens na
Terra.
Constituem o mundo espiritual, como
nós constituímos, durante a nossa vida, o
mundo corporal.
Resumimos em poucas palavras os
pontos principais da doutrina que nos
transmitiram, a fim de mais facilmente
responder a certas objeções: (1)
8. Deus é eterno, imutável, único, todo
poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo, que compreende todos
os seres animados e inanimados, materiais e
imateriais;
Os seres materiais constituem o mundo
visível ou corpóreo;
Os seres imateriais constituem o mundo
invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.
O mundo espirita é o mundo normal,
primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a
tudo.
9. O mundo corporal é secundário; pode
deixar de existir, ou nunca ter existido, sem
alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem temporariamente
um invólucro material perecível e sua
destruição pela morte os devolve à a
liberdade.
Entre as diferentes espécies de seres
corporais Deus escolheu a espécie humana
para a materialização dos Espíritos [...]. (1)
A alma é um Espírito materializado e o
corpo é apenas o seu envoltório.
10. Há no homem três ( 3 ) coisas:
1º) O corpo ou ser material, semelhante ao
dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2º) A Alma ou ser material, espírito
materializado no corpo (Princípio inteligente);
3º) O liame ou perispírito que une a alma ao
corpo, princípio intermediário entre a matéria e o
Espírito.
Cordão de prata: Prende somático ao
psicossoma.
Cordão de ouro: Prende o Psicossoma ao
Espírito.
13. Energossoma: Holochacra (Duplo-Etérico):
● Conjunto de todos os chacras que
formam o paracorpo energético da
consciência materializada;
● Liga o Psicossoma ao Corpo Somático;
● Zona intermediária pela qual passam as
correntes energéticas que mantém o Corpo
Vivo (Soma).
Chacras: Tem como principal função a
absorção de energia do meio-ambiente
para o interior do Holochacra e do Corpo
Físico (Soma).
14. Consciência: Capacidade de julgamento.
“Mundo Interior e Exterior”. Ser pensante.
Conscin: Consciência
Intrafísica – Materializada –
(possui um corpo biológico)
Consciex: Consciência
Extrafísica – Dessoma
(desmaterialização do soma -
corpo biológico)
15. Holossoma: Veículo de manifestação da Conscin:
(consciência intrafísica) e da Consciex
(consciência extrafísica):
● Multidimensional: Várias dimensões;
● Multiexistencial: Várias existências.
Soma
Energossoma
Psicossoma e
Mentalsoma
Psicossoma Mentalsoma
16. Mentalsoma: Corpo
Mental – Cabeça
extrafísica, sem forma
Humanoide
Soma: Corpo Físico
Energossoma:
Duplo Etérico
Psicossoma:
Perispírito.
Holossoma: Extrafísica
Desmaterializado – Consciex
Mentalsoma e Psicossoma
Holossoma: Intrafísica
Materializado – Conscin
Mentalsoma; Psicossoma,
Energossoma e Soma
17.
18. Semeia-se corpo natural, ressuscitará
corpo espiritual.
Se há corpo natural, há também corpo
espiritual.
Paulo - I Coríntios 15:44
19. Soma: Corpo Humano: É o veículo
de manifestação mais denso do
Holossoma da Consciência.
Por ser mais sólido, o corpo humano
faz o homem e a mulher comuns, sem as
noções básicas da multiexistencialidade e
julgam que eles mesmos são tão somente
os seus somas (corpos físicos).
O liame ou perispírito que une
corpo e Espírito é uma espécie de
invólucro semimaterial.
20. A morte é a destruição do invólucro
mais grosseiro.
O Espírito conserva o segundo, que
constitui para ele um corpo etéreo,
invisível para nós no seu estado normal,
mas que ele pode tornar acidentalmente
visível e mesmo tangível, como se verifica
nos fenômenos de aparição. (2).
O Espírito não é, portanto, um ser
abstrato, indefinido, que só o pensamento
pode conceber.
21. É um ser real, definido, que em certos
casos pode ser apreendido pelos nossos
sentidos da vista, da audição e do tato.
Os Espíritos pertencem a diferentes
classes, não sendo iguais em poder nem
em inteligência, saber ou moralidade.
Os da primeira ordem são os Espíritos
Superiores que se distinguem pela
perfeição, pelos conhecimentos e pela
proximidade de Deus, pela pureza dos
sentimentos e o amor do bem: são os
anjos ou Espíritos puros.
22. As demais classes se distanciam mais e mais
desta perfeição.
Os das classes inferiores são inclinados às
nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o
orgulho, etc. e se comprazem no mal. (2)
Os Espíritos não pertencem eternamente à
mesma ordem.
Todos melhoram, passando pelos diferentes
graus da hierarquia espírita.
Esse melhoramento se verifica pela
materialização, que a uns é imposta como uma
expiação, a outros como missão.
23. A vida material é uma prova a que devem
submeter-se repetidas vezes até atingirem a
perfeição absoluta moral; (3)
É uma espécie de peneira ou depurador
de que eles saem mais ou menos purificados.
(3)
Deixando o corpo, a alma volta ao mundo
dos Espíritos, de que havia saído para reiniciar
uma nova existência material, após um lapso de
tempo mais ou menos longo durante o qual
permanecerá no estado de espírito errante¹.
24. Devendo o Espírito passar por muitas
materializações, conclui-se que todos nós tivemos
muitas existências e que teremos outras, mais ou
menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros
mundos. (4)
¹Entre esta doutrina da rematerialização e a da
metempsicose, tal como a admitem algumas seitas,
há uma diferença característica que será explicada
no [...] decurso dos estudos.
As diferentes existências corporais do Espírito
são sempre progressivas e jamais retrógradas,
mas a rapidez do progresso depende dos
esforços que fazemos para chegar à perfeição.
25. A materialização dos Espíritos ocorre
sempre na espécie humana.
Seria um erro acreditar que a alma ou
espírito pudesse materializar-se num corpo
de animal.
As diferentes existências corporais do
Espírito são sempre progressivas e jamais
retrógradas, mas a rapidez do progresso
depende dos esforços que fazemos para
chegar à perfeição [...].
Os Espíritos materializados habitam os
diferentes globos do Universo.
26. Os Espíritos não materializados ou
errantes não ocupam nenhuma região
determinada ou circunscrita;
Estão por toda parte, no espaço e ao
nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos
sem cessar.
É toda uma população invisível que se
agita ao nosso redor. (4)
Os Espíritos exercem sobre o mundo
moral e mesmo sobre o mundo físico uma
ação incessante.
27. Agem sobre a matéria e sobre o
pensamento e constituem uma das forças da
Natureza, causa eficiente de uma multidão
de fenômenos até agora inexplicados ou mal
explicados, que não encontram solução
racional... senão no Espiritismo. (4)
As relações dos Espíritos com os
homens são constantes.
Os bons Espíritos nos convidam ao
bem, nos sustentam nas provas da vida e
nos ajudam a suportá-las com coragem e
resignação;
28. Os maus nos convidam ao mal:
É para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair
no seu estado. (5)
As comunicações ocultas verificam-se pela
influência boa ou má que eles exercem sobre nós
sem o sabermos, cabendo ao nosso julgamento
discernir as más e boas inspirações [...].
[...] Os Espíritos são atraídos na razão de sua
simpatia pela natureza moral do meio que os
evoca.
[Os Espíritos superiores gostam das reuniões
sérias em que predominem o amor do bem e o
desejo sincero de instrução e de melhoria.
29. Sua presença afasta os Espíritos inferiores,
que encontram, ao contrário, livre acesso e podem
agir com inteira liberdade entre as pessoas
frívolas ou guiadas apenas pela curiosidade e por
toda parte onde encontrem maus instintos [...]. (6)
Distinguir os bons e os maus Espíritos é
extremamente fácil.
A linguagem dos Espíritos superiores é
constantemente digna, nobre, cheia da mais alta
moralidade [...],
A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é
inconsequente, quase banal e mesmo grosseira;
(6)
30. A moral dos Espíritos superiores se resume,
como a do Cristo, nesta máxima evangélica:
"Fazer aos outros o que desejamos que os outros
nos façam", ou seja, fazer o bem e não o mal.
O homem encontra nesse princípio a regra
universal de conduta, mesmo para as menores
ações.
[...] nos ensinam que o egoísmo, o orgulho,
a sensualidade são paixões que nos aproximam
da natureza animal, prendendo-nos à matéria:
Que o homem que, desde este mundo, se
liberta da matéria pelo desprezo das futilidades
mundanas e o cultivo do amor ao próximo,
aproxima-se da natureza espiritual;
31. Que cada um de nós deve tornar-se útil
segundo as faculdades e os meios que Deus nos
colocou nas mãos para nos provar;
Que o Forte e o Poderoso devem apoio e
proteção ao Fraco, porque aquele que abusa da
sua força e do seu poder para oprimir o seu
semelhante viola a lei de Deus.
Eles ensinam, enfim, que no mundo dos
Espíritos nada pode estar escondido:
O hipócrita será desmascarado e todas as
suas torpezas reveladas, a presença inevitável e
incessante daqueles que prejudicamos é um dos
castigos que nos estão reservados;
32. Ao estado de inferioridade e de
Superioridade dos Espíritos correspondem
penas e alegrias que nos são desconhecidas na
Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há
faltas irremissíveis, que não possam ser
apagadas pela expiação.
O homem encontra o meio necessário nas
diferentes existências, que lhe permitem
avançar, segundo o seu desejo e os seus
esforços, na via do progresso, em direção à
perfeição que é o seu objetivo final. (7)
33. Este é o resumo dos pontos principais da
Doutrina Espírita, como ela aparece no
ensinamento dos Espíritos superiores, que serão
desenvolvidos no transcorrer dos estudos.
O Espírito pode vir a materializar-se no
corpo de um animal, isto é, por meio da
“Metempsicose”?
● Não! A materialização do Espírito sempre
se dará na espécie humana, visto que, todas as
materializações são progressivas, pode até ser
estacionária, porém, jamais, regressiva, mas, a
rapidez do seu progresso depende dos esforços
que faça para chegar a perfeição.
34.
35.
36. 10. E os discípulos Lhe perguntaram,
dizendo: “Pois por que dizem os escribas que
importa vir Elias primeiro?
11. E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Em Elias virá primeiro, e restaurará todas
as coisas;
12. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o
conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que
quiseram. Assim farão eles também padecer o
Filho do Homem.
13. Então entenderam os discípulos que
lhes falará de João o Batista.
37. Meus bem-amados, não acrediteis em
todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos
são de Deus, pois muitos falsos profetas se têm
levantado no mundo.
38. Pôncio Pilatos foi prefeito da província
romana da Judéia do ano 26 d.C. até o ano 36
ou começo do 37 d.C.
33. Tornou, pois a entrar Pilatos na
audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és
rei dos judeus?
36. Respondeu-lhe Jesus: O meu reino
não é deste mundo.
39. 1. Não se turbe o vosso coração, credes
em Deus, crede também em mim.
2. Na casa de mau Pai há muitas
moradas; se assim não fosse, eu vo-lo teria
dito. Vou preparar-vos lugar.
3. E quando eu for, e vos preparar o lugar,
virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo,
para que onde eu estiver estejais vós também.
4. Mesmo vós sabeis para onde vou, e
conheceis o caminho.
40. 15. Se me amais, guardareis meus
mandamentos.
16. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um
outro Consolador, para que fique convosco
para sempre;
17. O Espírito de verdade, que o mundo
não pode receber, porque não o vê nem o
conhece; mas vós o conheceis, porque habita
convosco, e permanecerá junto de vós.
41.
42. 23. E estava ali, naquela Sinagoga, um homem
possesso de um espírito impuro, que começou a gritar:
24. Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus
Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo
de Deus!”
25. E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai
deste homem.
26. Então o espírito imundo, convulsionando-o, e
clamando com grande voz, saiu dele.
27. E todos se admiraram, a ponto de perguntarem
entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta?
Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles
lhe obedecem!
43. 1. KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução
de J. Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009.
Introdução – Item: VI – Resumo da Doutrina dos
Espíritos - Pág. 32.
2. ______. Pág. 33.
3. ______. Págs. 33-34.
4. ______. Págs. 34-35.
5. ______. Pág. 35.
6. ______. Págs. 35-36.
7. ______. Pág. 36.
ReferênciasReferências
BibliográficasBibliográficas
Notas do Editor
LIAME: Elemento de ligação,
O homem tem assim duas naturezas:
1.Pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos.
2. Pela alma participa da natureza dos Espíritos.