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MISTIFICAÇÕES,
CONTRADIÇÕES
e
ANIMISMO
Voltando para os
discípulos, achou-os
dormindo; e disse a
Pedro:
- Assim nem uma hora
pudestes vigiar
comigo? Vigiai e orai,
para que não entreis
em tentação; o espírito,
na verdade, está
pronto, mas a carne é
fraca.
Mateus 26: 40-41
2
Animismo
e
personismo
na visão espírita
3
2. As comunicações escritas ou verbais também podem
provir do próprio Espírito encarnado no médium?
“A alma do médium pode se comunicar como a de qualquer
outro; se desfruta de um certo grau de liberdade, recobra suas
qualidades de Espírito. Tendes a prova disso na alma das pessoas
vivas que vêm vos visitar e se comunicam convosco pela escrita,
muitas vezes sem ser chamadas, porque ficai sabendo que, entre os
Espíritos que evocais, há os que estão encarnados na Terra; então,
vos falam como Espíritos, e não como homens. Não há, portanto,
razão para que não possa ocorrer o mesmo com o do médium.”
O LIVRO DOS MÉDIUNS
cap. XIX - item 223
4
ANIMISMO
 Fenômeno pelo qual a pessoa arroja (remeter) ao passado os próprios
sentimentos, de onde recolhe as impressões de que se vê possuída.
(ESTUDANDO A MEDIUNIDADE, Martins Peralva)
CONCEITO GERAL
- ESPIRITISMO -
 O conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação
consciente ou inconsciente dos médiuns em ação.
(MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, André Luiz por Francisco C. Xavier)
 Nem um, nem outro (o anímico e o mediúnico) logra, separadamente, explicar
o conjunto dos fenômenos supranormais. Ambos são indispensáveis a tal
fim e não podem separar-se, pois que são efeitos de uma causa única, e
esta causa é o espírito humano que, quando se manifesta, em momentos
fugazes durante a encarnação, determina os fenômenos anímicos e,
quando se manifesta mediunicamente, durante a existência
'desencarnada', determina os fenômenos espiríticos.
(ANIMISMO OU ESPIRITISMO?, Ernesto Bozzano)
 Produzido pelo encarnado com suas próprias faculdades espirituais, sem
o uso dos sentidos físicos, graças à expansão do seu perispírito.
(MEDIUNIDADE, Therezinha Oliveira – cap. 14)
5
Alexandre Aksakof (1832-1903) Ernesto Bozzano (1862 - 1943)
Gabriel Delanne (1857 – 1926)
ALGUNS DOS PRINCIPAIS LIVROS QUE TRATAM SOBRE ANIMISMO
6
1º - PERSONISMO - Fenômenos psíquicos inconscientes, produzindo-se
nos limites da esfera corpórea do médium, cujo caráter distintivo é a
personificação, a apropriação do nome e muitas vezes do caráter de uma
personalidade estranha à do médium.
(Persona = máscara que os atores colocavam nas comédias)
CLASSIFICAÇÃO DOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS
SEGUNDO AKSAKOF
(livro ANIMISMO E ESPIRITISMO)
2º - ANIMISMO - Fenômenos psíquicos inconscientes se produzidos fora
dos limites da esfera corpórea do médium (transmissão do pensamento,
telepatia, telecinesia, movimentos de objetos sem contato, materialização).
(...) os elementos da personalidade transpõem os limites do corpo e
manifestam-se, à distância, por efeitos não somente psíquicos, porém ainda
físicos e mesmo plásticos, e indo até à plena exteriorização (...).
3º - ESPIRITISMO - Fenômenos que reconhecem uma causa
extramediúnica, supraterrestre, isto é, fora da esfera da nossa existência.
São fenômenos que, quanto ao seu modo de manifestação, sejam
semelhantes aos do personismo e do animismo, e não se distinga deles a
não ser pelo conteúdo intelectual que trai uma personalidade independente.
7
Na verdade Hartmann era um pensador de considerável
prestígio e montou seu sistema metafísico sobre o conceito do
inconsciente, doutrina que expôs com brilhantismo e
competência em Die Philosophie des Unbewussten (A Filosofia
do Inconsciente), publicada em três volumes, em 1869, em
Berlim.
DIVERSIDADE DOS CARISMAS, Hermínio C. Miranda - cap. III - ANIMISMO
RAZÕES QUE LEVARAM ESSE LIVRO À SUA PUBLICAÇÃO
1885 = Eduard von Hartmann (filósofo alemão-1842-1906),
lança o livro “O Espiritismo”, onde coloca os fenômenos
mediúnicos como resultantes da “força nervosa”, da
“alucinação” e do “inconsciente” do próprio indivíduo.
1890 = Como resposta à esta obra, Aksakof publica o
livro “Animismo e Espiritismo”.
1891 = Von Hartmann, como uma réplica, edita o livro
“A Hipótese dos Espíritos e seus Fantasmas”.
8
“Acredito que todo observador sensato, desde que começa a
estudar esses fenômenos, fica impressionado por estes dois fatos
incontestáveis: o automatismo evidente das comunicações espiríticas e a
falsidade arrogante, e do mesmo modo evidente, do seu conteúdo (...).”
“Os materiais que eu tinha acumulado quer pela leitura, quer pela
experiência prática, eram consideráveis, mas a solução do problema não
vinha. Pelo contrário, passando os anos, os lados fracos do Espiritismo
tornavam-se cada vez mais visíveis: a banalidade das comunicações, a
pobreza de seu conteúdo intelectual, ainda quando elas não são banais, o
caráter mistificador e falso da maioria das manifestações, a inconstância dos
fenômenos físicos, quando se trata de submetê-los à experiência positiva, a
credulidade, a preocupação, o entusiasmo irrefletido dos espíritas e dos
espiritualistas, finalmente a fraude que fez erupção com as sessões às
escuras e com as materializações.” (Alexandre Aksakof)
RAZÕES QUE LEVARAM ESSE LIVRO À SUA PUBLICAÇÃO
9
SOB A PROTEÇÃO DE DEUS
diversos Espíritos por Divaldo P. Franco
ANIMISMO E MEDIUNISMO – Manoel Philomeno de Miranda
(...) Na primeira fase das comunicações mediúnicas, o inconsciente
encontra-se sobrecarregado de informações e conflitos arquivados, que
são liberados no momento da concentração, a prejuízo do fenômeno.
À medida que o indivíduo libera as fixações mentais, a
insegurança, os complexos perturbadores, as antenas psíquicas passam a
captar melhor as vibrações mentais dos desencarnados, sem as próprias
turbulências e oscilações íntimas.
(...) Certamente, deve-se exercer vigilância em relação às
manifestações mediúnicas, entretanto, o excesso de exigências torna-se
tão prejudicial quanto a sua falta. O equilíbrio é sempre a medida
saudável, ideal, e está na forma edificante com que se cuide de selecionar
o mediunismo do animismo.
10
(...) As pessoas desestruturadas psicologicamente, tumultuadas,
instáveis, ansiosas ou receosas tornam-se mais propícias aos animismos,
por uma necessidade inconsciente de liberação dos arquivos mentais de
conteúdo perturbador.
(...) Considerando-se a predisposição orgânica de quase todos os
indivíduos para os fenômenos mediúnicos e parapsicológicos, o animismo
se apresenta em diversos casos como paranormalidade em
desenvolvimento – vidência, desdobramento, precognição, retrocognição,
magnetização e outros – a caminho de faculdades mediúnicas, que
surgirão mais tarde ou em próxima reencarnação.
De bom alvitre que um como outro fenômeno sejam colocados a
serviço da fraternidade, da solidariedade, do progresso e do bem.
SOB A PROTEÇÃO DE DEUS
diversos Espíritos por Divaldo P. Franco
ANIMISMO E MEDIUNISMO – Manoel Philomeno de Miranda
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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
André Luiz por Chico Xavier
Cap. 22 – EMERSÃO DO PASSADO
Em companhia do Assistente, tornamos à segunda reunião
semanal do grupo presidido pelo irmão Raul Silva (...).
Duas senhoras (...) integravam a equipe dos que receberiam
assistência.(...)
(...) Uma das senhoras enfermas cai em pranto convulsivo,
exclamando:
– Quem me socorre? quem me socorre?...
E comprimindo o peito com as mãos, acrescentava em tom
comovedor:
– Covarde! por que apunhalar, assim, uma indefesa mulher?
serei totalmente culpada? meu sangue condenará seu nome infeliz...(...)
Perplexos, Hilário e eu lançamos um olhar indagador ao
Assistente, que nos percebeu a estranheza, porquanto a enferma, sem a
presença da mulher invisível que parecia personificar, prosseguia em
aflitiva posição de sofrimento.
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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
André Luiz por Chico Xavier
Cap. 22 – EMERSÃO DO PASSADO
– Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete –
alegou Hilário, curioso.
– Sim – disse por minha vez; – observo em nossa vizinhança um
triste companheiro desencarnado, mas se ele estivesse telepaticamente
ligado à nossa amiga, decerto a mensagem definiria a palavra de um
homem, sem as características femininas da lamentação que
registramos... Em verdade, não notamos aqui qualquer laço magnético
que nos induza a assinalar fluidos teledinâmicos sobre a mente da
médium...
Áulus afagou a fronte da doente em lágrimas, como se lhe
auscultasse o pensamento, e explicou:
– Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa
e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de
que dá testemunho, tudo procede dela mesma... Ante a aproximação de
antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a
experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no
século passado, e entra em seguida a padecer insopitável melancolia.
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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
André Luiz por Chico Xavier
Cap. 22 – EMERSÃO DO PASSADO
Isso quer dizer que nossa irmã imobilizou grande coeficiente de
forças do seu mundo emotivo, em torno da experiência a que nos
referimos, a ponto de semelhante cristalização mental haver superado o
choque biológico do renascimento no corpo físico, prosseguindo quase
que intacta. Fixando-se nessa lembrança, quando instada de mais perto
pelo companheiro que lhe foi irrefletido algoz, passa a comportar-se
qual se estivesse ainda no passado que teima em ressuscitar. É então
que se dá a conhecer como personalidade diferente, a referir-se à vida
anterior. (...) Áulus
14
15
ALGUMAS MANIFESTAÇÕES ANÍMICAS
AUTOPREMONIÇÃO - Faculdade de conhecimento, por parte do percipiente (*), de
acontecimentos que lhe dizem respeito (dia da morte, acontecimentos alegres).
BILOCAÇÃO - Fenômeno pelo qual o Espírito, estando o corpo em estado de
transe espontâneo ou provocado, ou no momento da morte, desdobra-se, aparece
em outro lugar. Quando torna-se tangível, chama-se bicorporeidade.
CLARIVIDÊNCIA - É perceber algo que ocorre além dos limites da visão, contudo
percebe como se estivesse vendo, independentemente de barreiras ou grande
distâncias.
CLARIAUDIÊNCIA - Percepção paranormal de sons da esfera física, não audíveis
pelas pessoas comuns. Ouvindo sons produzidos por Espíritos passa a ser
mediúnico.
ELONGAÇÃO - Fenômeno de ectoplasmia em que o corpo do médium se
encomprida em alguns centímetros, como ocorreu muitas vezes com Daniel
Dunglas Home. Este tipo de fenômeno foi observado em algumas sessões
experimentais dirigidas pelo sábio inglês William Crookes.
IDEOPLASTIA - significa modelagem da matéria pelo pensamento. A impressão
que o pensamento, num terreno preparado pela sugestão, pode provocar no
paciente. Julien Ochrowicz, em 1884, lhe deu novo significado: o da “realidade
fisiológica de uma ideia”.
(*) Pessoa posta nessa função em pesquisa ou demonstração psíquica ou parapsíquica. 16
17
LEVITAÇÃO - O pesquisador português Dr. A. Martins Velho explica o fenômeno,
afirmando que na levitação de corpos humanos as leis que regulam a gravidade
não se alteram, nem se destroem. No caso, simplesmente a força da gravidade
apôs-se outra força aproximadamente igual que permitiu ao corpo flutuar. Essa
força é a “força_psíquica”, ou a do sensitivo, ou a de um Espírito desencarnado. No
primeiro caso, o fenômeno é ANÍMICO, no segundo o fenômeno é MEDIÚNICO.
MAGNETISMO - É a utilização sob o nome de fluido da força psíquica por aqueles
que abundantemente a possuem.
PREMONIÇÃO - A premonição modernamente rotulada de PARAGNOSE, é o
conhecimento além dos limites sensoriais. É o mesmo que antevisão, prenúncio,
presciência, profecia etc.
PICTOGRAFIA - Faculdade mediúnica ou anímica em que o percipiente reproduz
desenhos ou pinturas.
RETROCOGNIÇÃO - Registro de um fato ocorrido no passado, sem a utilização dos
sentidos comuns.
TELECINESIA - Movimento de objetos sem contato do percipiente, a longa ou a
curta distância.
ALGUMAS MANIFESTAÇÕES ANÍMICAS
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“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a
João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.
E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o
sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.”
(Mateus 17:1-3)
A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
UM FENÔMENO ANÍMICO
18
(...) Mas a influência moral do médium se faz realmente sentir
quando ele sobrepõe suas ideias pessoais e as substitui pelas que os
Espíritos se esforçam por lhe sugerir; é então que tira da sua imaginação
teorias fantásticas que ele acredita, de boa fé, resultar de uma
comunicação intuitiva. Há, nesses casos, mil possibilidades contra uma
de que isso seja apenas o reflexo do Espírito pessoal do médium, (...) pois,
arrastados pelo entusiasmo de suas próprias ideias, pelo brilho de seus
conhecimentos literários, os médiuns desprezam o modesto ditado de um
Espírito sábio e, abandonando a presa pela sombra, substituem-no por
uma linguagem pomposa. É contra esse temível obstáculo que vêm
igualmente se chocar as personalidades ambiciosas, que, na falta de
boas comunicações que os bons Espíritos lhes recusam, apresentam
suas próprias obras como desses Espíritos. Eis por que é preciso que os
dirigentes dos grupos espíritas estejam munidos de um tato apurado e de
uma rara sagacidade para discernir as comunicações autênticas das que
não o são e para não ferir os que iludem a si mesmos.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
cap. XX item 230
19
30. Como distinguir as comunicações anímicas das mediúnicas?
Importante levar-se em conta que a manifestação anímica ocorre
em razão de algum tipo de estímulo, de fator desencadeante, do exterior,
que desata reminiscências íntimas, encontradas em certo estado de
acomodação. Tais reminiscências vêm à tona, exteriorizando-se por meio
de palavras, de atos, de gestos, ou não, podendo tão só despontar no
psiquismo, alcançando as zonas do pensamento em forma de lembranças,
saudade sem que se saiba de quem ou de que, tristezas infundadas, sem
qualquer exteriorização.
Pode ocorrer que elementos de encarnações precedentes,
próximas ou remotas, emerjam na superfície da mente, deixando a nítida
impressão, a quem está sofrendo o fenômeno, ou a quem está lidando
com esse alguém, de que se trata de manifestação de uma mente estranha
atuando sobre o sensitivo encarnado.
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira
20
31. Pode-se dizer que a mediunidade tem caráter anímico por estar
radicada no organismo?
Não propriamente por radicar-se no organismo, mas pelo fato do
fenômeno ter a alma do médium como intérprete. Cada intérprete deixa
vazar formatos, organização, conteúdos intelectuais ou culturais – aqui o
termo cultura ganha a elasticidade que lhe é devida – condicionando a
mensagem do desencarnado aos seus “cliques” psicológicos.
(...) Um médium de rígida formação católico romana dará
comunicações com odores clericais, com expressões e inclinações
ideológicas muito voltadas para o formato doutrinal da Igreja. Observamos
que o conteúdo que transmitem em suas comunicações pode estar
espiriticamente correto, mas o envoltório das ideias tem as marcas
católicas. São componentes psicológicos ainda não apagados ou diluídos,
suficientemente, no médium, que dão roupagem às manifestações.
21
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira
36. O desdobramento é anímico ou mediúnico?
Será anímico quando se dê naturalmente, em razão do
relaxamento neurológico comum.
Será mediúnico, quando tal relaxamento seja provocado pela ação
fluídica de desencarnados.
22
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira
39. Existe vidência anímica?
Ao estudar a Teoria da Alucinação, em O Livro dos Médiuns, Allan
Kardec afirma que as visões algumas vezes podem ser efeito da
imaginação, o que caracteriza uma “vidência anímica”. Na mesma obra, ao
referir-se aos médiuns videntes, o Codificador reforça tal possibilidade
dizendo que:
“A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida,
desenvolver-se, mas é uma das que convém esperar o desenvolvimento
natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria
imaginação.” (O Livro dos Médiuns, cap. IV item 100 – 26a)
23
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira
OS RECEIOS
E
A INIBIÇÃO DO MÉDIUM
24
A confiança somente tem valor quando estamos
empenhados com a verdade. A indecisão do médium
verdadeiro, que entrega seu corpo para a fala do Espírito,
entorpece o centro de força laríngeo, que irradia uma luz azul
claro brilhante quando o medianeiro é confiante e, se
duvidoso, essa luz escurece e retardam suas vibrações,
dificultando a transmissão das ideias do comunicante.
SEGURANÇA MEDIÚNICA
Miramez por João Nunes Maia
- O MÉDIUM DUVIDOSO -
25
5 - De que dispõe o médium psicofônico consciente para distinguir
seu pensamento do pensamento da entidade comunicante?
Divaldo - O médium consciente dispõe do bom senso. Eis porque, antes
de exercitar a mediunidade deve estudá-la. (...)
O médium, no começo, terá que vencer o constrangimento da
dúvida, em cujo período ele não tem maior certeza se a ocorrência parte
do seu inconsciente, dos arquivos da memória anterior, ou se provém da
indução de natureza extrínseca. (...) Através da lei dos fluidos, pelas
sensações que o médium registra, (...) passa a identificar qual a entidade
que dele se acerca. A partir daí, se oferece numa entrega tranquila, e o
Espírito que o conduz inspira-o além da sua própria capacidade dando
leveza às suas ideias habituais, oferecendo-lhe a possibilidade de síntese
que não lhe é comum, canalizando ideias às quais não está acostumado
e que ocorrem somente naquele instante da concentração mediúnica.
Só o tempo, porém, pelo exercício continuado, oferecerá a
lucidez, a segurança para discernir quando se trata de informação dos
seus próprios arquivos ou da interferência dos Bons Espíritos.
DIRETRIZES DE SEGURANÇA
Divaldo P. Franco e Raul Teixeira
26
NO MUNDO MAIOR
André Luiz por Francisco C. Xavier
Capítulo 9 - MEDIUNIDADE
CALDERARO – “A tese animista é respeitável. Partiu de
investigadores conscienciosos e sinceros, e nasceu para coibir os
prováveis abusos da imaginação; entretanto, vem sendo usada
cruelmente pela maioria dos nossos colaboradores encarnados, que
fazem dela um órgão inquisitorial, quando deveriam aproveitá-la como
elemento educativo, na ação fraterna. Milhares de companheiros fogem
ao trabalho, amedrontados, recuam ante os percalços da iniciação
mediúnica, porque o animismo se converteu em Cérbero. (...) Recolhidos
ao castelo teórico, inúmeros amigos nossos, em se reunindo para o
elevado serviço de intercâmbio com a nossa esfera, não aceitam
comumente os servidores, que hão de crescer e de aperfeiçoar-se com o
tempo e com o esforço. Exigem meros aparelhos de comunicação, como
se a luz espiritual se transmitisse da mesma sorte que a luz elétrica por
uma lâmpada vulgar. Nenhuma árvore nasce produzindo e qualquer
faculdade nobre requer burilamento. A mediunidade tem, pois sua
evolução, seu campo, sua rota. (...)”
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CALDERARO – “(...) Ninguém receberá as bênçãos da colheita,
sem o suor da sementeira. Lamentavelmente, porém, a maior parte de
nossos amigos parece desconhecerem tais imposições de trabalho e de
cooperação: exigem faculdades completas. O instrumento mediúnico é
automaticamente desclassificado se não tem a felicidade de exibir
absoluta harmonia com os desencarnados, no campo tríplice das forças
mentais, perispirituais e fisiológicas.”
NO MUNDO MAIOR
André Luiz por Francisco C. Xavier
Capítulo 9 - MEDIUNIDADE
28
O médium do futuro será completamente lúcido no seu
ministério, na transmissão das mensagens dos Espíritos, porque
ele saberá quando entrar na conversa e quando sair dela,
visando somente à educação de todos e à instrução dos
companheiros que o cercam.
FILOSOFIA DA MEDIUNIDADE - V
Miramez por João Nunes Maia
Capítulo 8 – MÉDIUM PASSIVO
“Nunca nos cansaremos de repetir
que mediunidade é sintonia.
Subamos aos cimos da virtude e do
conhecimento e a mediunidade, na
condição de serviço de sintonia com o
Plano Divino, se elevará conosco.”
(Chico Xavier)
29
Mistificações
e
Contradições
30
MISTIFICAÇÕES
A mistificação experimentada por um
médium traz, sempre, uma finalidade útil, que
é a de afastá-lo do amor-próprio, da preguiça
no estudo de suas necessidades próprias, da
vaidade pessoal ou dos excessos de
confiança em si mesmo.
O CONSOLADOR
Emmanuel por Francisco C. Xavier - Pergunta 401
31
(...) o fenômeno fraudulento nada tem a ver com animismo,
mesmo quando inconsciente. Não é o espírito do médium que o
está produzindo através do seu próprio corpo mediunizado, para
usar uma expressão dos próprios espíritos, mas o médium, como
ser encarnado, como pessoa humana, que não está sendo honesto
nem com os assistentes, nem consigo mesmo.
MISTIFICAÇÕES
DIVERSIDADE DOS CARISMAS
Hermínio C. Miranda - cap. III - ANIMISMO
32
O LIVRO DOS MÉDIUNS
cap. XXVII - item 303 – 1ª.
“Os Espíritos vêm lhes instruir e guiar no caminho do bem e não
no das honras e das riquezas, nem vêm para atender às paixões
humanas mesquinhas. Se nunca lhes pedissem nada de fútil, ou que
esteja fora de suas atribuições, nenhuma superioridade encontrariam
jamais os enganadores; donde devem concluir que aquele que é
mistificado só o é porque merece.” (O Espírito de Verdade)
As mistificações constituem um dos perigos mais
desagradáveis do Espiritismo prático. Haverá meio de nos
preservarmos deles?
“(...) Certamente que há para isso um meio simples: o de não
pedirem ao Espiritismo senão o que ele possa lhes dar. Seu fim é o
melhoramento moral da Humanidade; se não se afastarem desse
objetivo, jamais serão enganados, porque não há duas maneiras de se
compreender a verdadeira moral, a que todo homem de bom-senso pode
admitir.”
MISTIFICAÇÕES
33
PAGO QUANTO O
SENHOR QUISER PRA
TRAZER MEU MARIDO DE
VOLTA!!!
SINTO MUITO, MAS ELE
DISSE QUE COBRE
TODAS AS SUAS
OFERTAS!!
34
“(...) O homem deve agir por si mesmo. Deus não manda
os Espíritos para que lhe aplaine a estrada material da vida, mas
para que lhe preparem a do futuro.”
“O papel dos Espíritos não consiste em lhes informar
sobre as coisas desse mundo, mas em guiá-los com segurança
no que possa ser útil a vocês para o outro mundo. Quando falam
do que diz respeito a esse mundo é que o julgam necessário,
porém não porque o peçam. Se acham nos Espíritos os
substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então é certo que
serão enganados.”
O LIVRO DOS MÉDIUNS
cap. XXVII - item 303 – 1ª.
MISTIFICAÇÕES
35
O LIVRO DOS MÉDIUNS
cap. XXVII - item 303 – nota (modificada)
A astúcia dos Espíritos mistificadores ultrapassa, às vezes,
tudo o que se possa imaginar. (...) As mistificações podem ter
consequências desagradáveis para os que não se achem em guarda.
Entre os meios que esses Espíritos empregam, devemos
colocar como sendo os mais frequentes:
 os que têm por fim tentar a cobiça;
 o anúncio de heranças, ou outras fontes de riquezas.
 as predições (profecias) com época determinada;
 indicações precisas, relativas a interesses materiais.
MISTIFICAÇÕES
36
PORTANTO:
 não devemos dar os passos prescritos ou aconselhados pelos
Espíritos, quando o fim não seja eminentemente racional;
 que ninguém nunca se deixe deslumbrar pelos nomes que os
Espíritos tomam para dar aparência de veracidade às suas
palavras; desconfiar das teorias e sistemas científicos ousados;
enfim, de tudo o que se afaste do objetivo moral das
manifestações.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
cap. XXVII - item 303 – nota (modificada)
MISTIFICAÇÕES
37
Os médiuns de mais mérito não estão ao abrigo das
mistificações dos Espíritos embusteiros;
 primeiro, porque entre nós ainda não há pessoa perfeita o bastante
para não ter algum lado fraco pelo qual dê acesso aos maus
Espíritos;
 segundo, porque (...) os bons Espíritos permitem que os maus
venham, a fim de exercitarmos a nossa razão, aprendermos a
distinguir a verdade do erro e ficarmos de prevenção, não aceitando
cegamente e sem exame tudo quanto nos venha dos Espíritos;
O QUE É O ESPIRITISMO
Capítulo 2 – QUALIDADE DOS MÉDIUNS – item 82
MISTIFICAÇÕES
38
“Quando a mensagem vier firmada por personalidade
célebre, por entidade de nome exótico, apresentada em siglas de
significado duvidoso, afirmando-se de outro planeta ou de longínqua
galáxia, por precaução cuide-se de examinar se não se trata de
mistificação, zombaria ou de animismo, por necessidade
inconsciente de chamar a atenção ou de ser original, especial,
diferente...”
SOB A PROTEÇÃO DE DEUS
diversos Espíritos por Divaldo P. Franco
ANIMISMO E MEDIUNISMO – Manoel Philomeno de Miranda
MISTIFICAÇÕES
39
33. Tem o animismo alguma relação com a mistificação?
“Em princípio, não. Compreende-se mesmo que sendo o
médium anímico ignorante da sua condição, não pode estar
enganando deliberadamente a quem quer que seja.”
Quando um médium qualquer passa a saber de seu animismo,
deve impor-se regras disciplinares, seja por meio de mais sério estudo
da Doutrina Espírita, seja por meio de maiores cuidados em estudar-
se, em compreender-se melhor. No caso de, ao invés de tomar
providências, ele passa a não ver nada demais na situação, chegando
mesmo a tirar proveito dela, usando a comunicação para “dar recados
enviesados” a alguma pessoa, então, sai da condição de simples
médium com tendências anímicas para um médium mistificador.”
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira
MISTIFICAÇÕES
40
“Há tanta gente ansiosa no mundo que se torna incapaz de
aguardar que as coisas aconteçam, cada uma por vez. Angustia-se
com o ter que esperar a espontaneidade dos fatos.“
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira – resposta questão 33
“Há outro tipo de gente que “fareja” novidades e revelações,
por mais absurdas e irracionais, não tendo qualquer reserva para
acolher coisas, as mais descabidas, que seriam facilmente
invalidadas pelo bom senso, pelo espírito crítico, com a vigilância,
enfim.”
o.
“Nesse caldo de cultura (...) de tanta ingenuidade e
credulidade piegas é que Espíritos levianos - maliciosos e
zombeteiros - e mesmo impuros, de inclinações demoníacas,
odientas, se locupletam (tiram proveito), levando muita gente a se
“desapontar” com o Espiritismo, ou, pelo menos, com o que supõe
que seja o Espiritismo.”
MISTIFICAÇÕES
OUTROS MOTIVOS
41
“Embora o Espiritismo, com seu corpo doutrinário
sempre transparente, sempre lógico, não esteja à mercê
de maus autores e de maus instrumentos, esses
respondem na Pátria Espiritual, ou ainda na Terra, pelos
produtos literários confusos, antidoutrinários,
personalistas, que hajam espalhado com objetivos
ingênuos ou inconfessáveis, responsabilizados que são
por todo o atropelo que suas obras causam na marcha do
Movimento Espírita e na vida daqueles que a elas têm
acesso.”
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira – pergunta 42
PSICOGRAFIA SEM BASE DOUTRINÁRIA E MORAL
MISTIFICAÇÕES
42
MÉDIUNS PINTORES OU PSICOPICTÓGRAFOS
APRESENTANDO TELAS DE ESTILO DUVIDOSO
“O bom senso leva-nos a admitir que qualquer Espírito pode
mudar de estilo de trabalho, tanto encarnado quanto desencarnado.
Entretanto, os Espíritos, quando alteram sua realização, fazem-no para
melhor. Jamais decaem naquilo em que já faziam com excelência.”
“Ao cogitarmos de médiuns pintores, vale a pena ouvir Kardec:
“Falamos dos que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder
dar esse nome a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a
fazer coisas grotescas, que desabonariam o mais atrasado
estudante.” (O Livro dos Médiuns, cap. XVI, item 190)
“Com isso, vemos que a melhor posição é a de não lhes dar
crédito, não lhes propagando, até que cansem os médiuns tolos e os
levianos autores das garatujas (desenhos malfeitos).”
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira – pergunta 43
MISTIFICAÇÕES
43
No caso desses médiuns fazerem questão do destaque
múltiplo, deverá ser-lhes chamada a atenção para o perigo a que se
expõem no campo moral. Isso levou o Espírito Erasto a dizer:
“Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos
mais complacentes , ou que se isolem; nada perdem as
reuniões que da presença deles ficam privadas.”
(O Livro dos Médiuns, cap. XVI, item 196)
OS MÉDIUNS ORGULHOSOS - O CAMINHO PARA A MISTIFICAÇÃO
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira – pergunta 45
MISTIFICAÇÕES
44
EM RESUMO:
Podemos deparar formas gerais de engodo, de abuso da
credulidade ou de mistificação:
 Mistificação do médium: quando o encarnado simula uma
comunicação e teatraliza, a fim de tirar proveito determinado ou
proveitos variados com isso. É algo lamentável pela
demonstração de desrespeito, pela profanação, pela usurpação
de nomes, às vezes muito respeitáveis.
 Mistificação do desencarnado: quando, embora o médium
esteja “filtrando” devidamente a mensagem, o comunicante
desencarnado blefa, quase sempre fazendo-se passar por quem
não é, ou fazendo falsas revelações ou falseadas instruções,
igualmente com objetivos escusos.
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
Camilo por Raul Teixeira – pergunta 23
MISTIFICAÇÕES
45
46
CONTRADIÇÕES
“Para discernir o erro da verdade, é
preciso aprofundar as respostas e meditar
seriamente sobre elas por um bom tempo;
é todo um estudo a fazer. É preciso tempo
para isso, assim como para estudar todas
as coisas.”
O LIVRO DOS MÉDIUNS
Capítulo XXVII - item 301 - pergunta 4
47
CHARLATANISMO
Muitos atribuem esses fenômenos (mediúnicos) à fraude, pela
razão de que alguns puderam ser imitados. Essa suposição transforma
todos os espíritas em ingênuos e todos os médiuns em fazedores de
ingênuos, sem considerar a posição, o caráter, o saber e a honradez
das pessoas. Se merecesse uma resposta, diríamos que alguns
fenômenos da física também são imitados por mágicos, e isso não
prova nada contra a verdadeira ciência. Aliás, há pessoas cujo caráter
está acima de qualquer suspeita de fraude, e é preciso ser desprovido
de toda civilidade e urbanidade para se atrever a dizer-lhes na face que
são cúmplices do charlatanismo.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo IV – item 38
CONTRADIÇÕES
48
Os adversários do Espiritismo não deixam de proclamar que os
espíritas não estão de acordo entre si; (...) Se o ensinamento vos é dado
pelos Espíritos, dizem esses críticos, por que então não é idêntico?
Apenas um estudo sério e aprofundado da ciência pode reduzir esse
argumento ao seu justo valor.
Entre os Espíritos, há um número infinito de graus que devem
percorrer antes de atingir o alto da escala. Supor-lhes uma igual
apreciação das coisas seria equiparar todos no mesmo nível; pensar que
todos devem ver o que é justo seria admitir que eles atingiram a perfeição,
o que não ocorre e o que não pode ser, se considerarmos que eles não
são outra coisa senão a humanidade sem o corpo físico. Os Espíritos de
todas as classes podem se manifestar, e disso resulta que suas
comunicações revelam a condição de sua ignorância ou de sua sabedoria,
de sua inferioridade ou de sua superioridade moral.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo XXVII – item 299
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo XXVII – item 297
CONTRADIÇÕES
49
Não podemos esquecer que entre os Espíritos, há, assim como
entre os homens, falsos sábios e semissábios, orgulhosos, presunçosos
e sistemáticos. Como é dado apenas aos Espíritos perfeitos tudo
conhecer, há para os outros, assim como para nós, mistérios que
explicam à sua maneira, segundo suas ideias, e sobre os quais podem
ter opiniões mais ou menos justas, que por amor-próprio fazem
prevalecer e que gostam de repetir em suas comunicações.
Assim, as contradições de origem espírita não têm outra causa
senão a diversidade da inteligência, dos conhecimentos, dos
julgamentos e da moralidade de certos Espíritos que ainda não estão
aptos a tudo conhecer e a tudo compreender.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo XXVII – item 299
CONTRADIÇÕES
50
Para que serve o ensinamento dos Espíritos,
perguntarão algumas pessoas, se não oferece mais certeza
do que o ensinamento humano? A resposta é fácil. Nós não
aceitamos com a mesma confiança o ensinamento de todos
os homens, e entre duas doutrinas damos preferência àquela
cujo autor nos parece ser o mais esclarecido, o mais capaz, o
mais judicioso e o menos acessível às paixões; é preciso agir
da mesma forma com os Espíritos.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo XXVII – item 300
CONTRADIÇÕES
51
Concebe-se que uma resposta possa ser alterada; mas,
quando as qualidades do médium excluem toda ideia de má
influência, como podemos entender que os Espíritos superiores
tenham linguagem diferente e contraditória sobre o mesmo
assunto, com pessoas perfeitamente sérias?
“Os Espíritos realmente superiores nunca se contradizem, e sua
linguagem é sempre a mesma com as mesmas pessoas. Por vezes,
pode ser diferente, de acordo com as pessoas e os lugares; mas é
preciso prestar atenção porque a contradição, muitas vezes, é apenas
aparente; está mais nas palavras do que nas ideias. Ao se refletir sobre
isso, descobre-se que a ideia fundamental é a mesma. No entanto, o
mesmo Espírito pode dar respostas diferentes para a mesma pergunta,
de acordo com o grau de perfeição daqueles que o evocam, pois nem
sempre é conveniente que todos recebam a mesma resposta, uma vez
que não são igualmente avançados.”
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo XXVII – item 301 – 2ª.pergunta
CONTRADIÇÕES
52
Portanto, as contradições que se apresentam nas comunicações
espíritas derivam das seguintes causas:
 da ignorância de certos Espíritos;
 das trapaças dos Espíritos inferiores que, por malícia ou maldade, dizem
o contrário do que disse, em outra oportunidade, o Espírito de quem usurpam
o nome;
 da vontade do Espírito, que fala de acordo com o tempo, os lugares e as
pessoas e pode julgar útil não dizer tudo a todos;
 da insuficiência da linguagem humana para exprimir as coisas do mundo
incorpóreo;
 da insuficiência dos meios de comunicação, que nem sempre permitem
ao Espírito expor todo seu pensamento;
 da interpretação que cada um pode dar para uma palavra ou para uma
explicação, de acordo com suas ideias, seus preconceitos ou o ponto de
vista sob o qual considera a questão. Só o estudo, a observação, a
experiência e a abnegação de todo sentimento de vaidade podem ensinar a
distinguir essas diversas nuanças.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
capítulo XXVII – item 302 - nota
CONTRADIÇÕES
53
NOTA: Não estamos aqui desmerecendo o trabalho ou mesmo o caráter
daqueles que professam as artes divinatórias como, por exemplo, o profetismo, a
adivinhação matemática, os sistemas abocomânticos, etc.
A questão que merece toda a nossa atenção é quanto a maneira em que o
(a) médium, seja espírita ou não, faça uso de suas faculdades medianímicas,
principalmente em relação à questão moral, nos critérios muito bem expostos por
Allan Kardec nas suas obras sob a orientação dos Espíritos Superiores.
Como disse Jesus:
PROFETISMO: Adivinhação por intuição em estado de vigília. É a adivinhação mais natural, intuitiva e
interna, considerada, geralmente, como resultado da inspiração de um Deus, ou Deus nas religiões
monoteístas.
ADIVINHAÇÃO MATEMÁTICA: A partir de uma lógica, com estruturas elaboradas, que permite movimentos
mânticos. Ex. astrologia, numerologia, geomancia, etc.
SISTEMAS ABOCOMÂNTICOS: Uso de tabuleiros, oráculos, baralhos, desenhos, uso da intuição com a
técnica de leitura. (http://www.espiritualismo.info)
“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após
mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder
a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a
sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus
anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.” (Mateus 16:24-27)
54
PESQUISA:
• O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
• O Que é o Espiritismo, Allan Kardec
• Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz por Francisco C. Xavier
• No Mundo Maior, André Luiz por Francisco C. Xavier
• Mecanismos da Mediunidade, André Luiz por Francisco C. Xavier
• Seara dos Médiuns, Emmanuel por Francisco C. Xavier
• Emmanuel, Emmanuel por Francisco C. Xavier
• O Consolador, Emmanuel por Francisco C. Xavier
• Diretrizes de Segurança, Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira
• Desafios da Mediunidade, Camilo por J. Raul Teixeira
• Filosofia da Mediunidade V, Miramez por João Nunes Maia
• Segurança Mediúnica, Miramez por João Nunes Maia
• Diversidade dos Carismas, Hermínio C. Miranda
• Sob a proteção de Deus, diversos Espíritos por Divaldo P. Franco
elaborado por Júlio César Evadro

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Animismo e mediunidade

  • 2. Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: - Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26: 40-41 2
  • 4. 2. As comunicações escritas ou verbais também podem provir do próprio Espírito encarnado no médium? “A alma do médium pode se comunicar como a de qualquer outro; se desfruta de um certo grau de liberdade, recobra suas qualidades de Espírito. Tendes a prova disso na alma das pessoas vivas que vêm vos visitar e se comunicam convosco pela escrita, muitas vezes sem ser chamadas, porque ficai sabendo que, entre os Espíritos que evocais, há os que estão encarnados na Terra; então, vos falam como Espíritos, e não como homens. Não há, portanto, razão para que não possa ocorrer o mesmo com o do médium.” O LIVRO DOS MÉDIUNS cap. XIX - item 223 4 ANIMISMO
  • 5.  Fenômeno pelo qual a pessoa arroja (remeter) ao passado os próprios sentimentos, de onde recolhe as impressões de que se vê possuída. (ESTUDANDO A MEDIUNIDADE, Martins Peralva) CONCEITO GERAL - ESPIRITISMO -  O conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação. (MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, André Luiz por Francisco C. Xavier)  Nem um, nem outro (o anímico e o mediúnico) logra, separadamente, explicar o conjunto dos fenômenos supranormais. Ambos são indispensáveis a tal fim e não podem separar-se, pois que são efeitos de uma causa única, e esta causa é o espírito humano que, quando se manifesta, em momentos fugazes durante a encarnação, determina os fenômenos anímicos e, quando se manifesta mediunicamente, durante a existência 'desencarnada', determina os fenômenos espiríticos. (ANIMISMO OU ESPIRITISMO?, Ernesto Bozzano)  Produzido pelo encarnado com suas próprias faculdades espirituais, sem o uso dos sentidos físicos, graças à expansão do seu perispírito. (MEDIUNIDADE, Therezinha Oliveira – cap. 14) 5
  • 6. Alexandre Aksakof (1832-1903) Ernesto Bozzano (1862 - 1943) Gabriel Delanne (1857 – 1926) ALGUNS DOS PRINCIPAIS LIVROS QUE TRATAM SOBRE ANIMISMO 6
  • 7. 1º - PERSONISMO - Fenômenos psíquicos inconscientes, produzindo-se nos limites da esfera corpórea do médium, cujo caráter distintivo é a personificação, a apropriação do nome e muitas vezes do caráter de uma personalidade estranha à do médium. (Persona = máscara que os atores colocavam nas comédias) CLASSIFICAÇÃO DOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS SEGUNDO AKSAKOF (livro ANIMISMO E ESPIRITISMO) 2º - ANIMISMO - Fenômenos psíquicos inconscientes se produzidos fora dos limites da esfera corpórea do médium (transmissão do pensamento, telepatia, telecinesia, movimentos de objetos sem contato, materialização). (...) os elementos da personalidade transpõem os limites do corpo e manifestam-se, à distância, por efeitos não somente psíquicos, porém ainda físicos e mesmo plásticos, e indo até à plena exteriorização (...). 3º - ESPIRITISMO - Fenômenos que reconhecem uma causa extramediúnica, supraterrestre, isto é, fora da esfera da nossa existência. São fenômenos que, quanto ao seu modo de manifestação, sejam semelhantes aos do personismo e do animismo, e não se distinga deles a não ser pelo conteúdo intelectual que trai uma personalidade independente. 7
  • 8. Na verdade Hartmann era um pensador de considerável prestígio e montou seu sistema metafísico sobre o conceito do inconsciente, doutrina que expôs com brilhantismo e competência em Die Philosophie des Unbewussten (A Filosofia do Inconsciente), publicada em três volumes, em 1869, em Berlim. DIVERSIDADE DOS CARISMAS, Hermínio C. Miranda - cap. III - ANIMISMO RAZÕES QUE LEVARAM ESSE LIVRO À SUA PUBLICAÇÃO 1885 = Eduard von Hartmann (filósofo alemão-1842-1906), lança o livro “O Espiritismo”, onde coloca os fenômenos mediúnicos como resultantes da “força nervosa”, da “alucinação” e do “inconsciente” do próprio indivíduo. 1890 = Como resposta à esta obra, Aksakof publica o livro “Animismo e Espiritismo”. 1891 = Von Hartmann, como uma réplica, edita o livro “A Hipótese dos Espíritos e seus Fantasmas”. 8
  • 9. “Acredito que todo observador sensato, desde que começa a estudar esses fenômenos, fica impressionado por estes dois fatos incontestáveis: o automatismo evidente das comunicações espiríticas e a falsidade arrogante, e do mesmo modo evidente, do seu conteúdo (...).” “Os materiais que eu tinha acumulado quer pela leitura, quer pela experiência prática, eram consideráveis, mas a solução do problema não vinha. Pelo contrário, passando os anos, os lados fracos do Espiritismo tornavam-se cada vez mais visíveis: a banalidade das comunicações, a pobreza de seu conteúdo intelectual, ainda quando elas não são banais, o caráter mistificador e falso da maioria das manifestações, a inconstância dos fenômenos físicos, quando se trata de submetê-los à experiência positiva, a credulidade, a preocupação, o entusiasmo irrefletido dos espíritas e dos espiritualistas, finalmente a fraude que fez erupção com as sessões às escuras e com as materializações.” (Alexandre Aksakof) RAZÕES QUE LEVARAM ESSE LIVRO À SUA PUBLICAÇÃO 9
  • 10. SOB A PROTEÇÃO DE DEUS diversos Espíritos por Divaldo P. Franco ANIMISMO E MEDIUNISMO – Manoel Philomeno de Miranda (...) Na primeira fase das comunicações mediúnicas, o inconsciente encontra-se sobrecarregado de informações e conflitos arquivados, que são liberados no momento da concentração, a prejuízo do fenômeno. À medida que o indivíduo libera as fixações mentais, a insegurança, os complexos perturbadores, as antenas psíquicas passam a captar melhor as vibrações mentais dos desencarnados, sem as próprias turbulências e oscilações íntimas. (...) Certamente, deve-se exercer vigilância em relação às manifestações mediúnicas, entretanto, o excesso de exigências torna-se tão prejudicial quanto a sua falta. O equilíbrio é sempre a medida saudável, ideal, e está na forma edificante com que se cuide de selecionar o mediunismo do animismo. 10
  • 11. (...) As pessoas desestruturadas psicologicamente, tumultuadas, instáveis, ansiosas ou receosas tornam-se mais propícias aos animismos, por uma necessidade inconsciente de liberação dos arquivos mentais de conteúdo perturbador. (...) Considerando-se a predisposição orgânica de quase todos os indivíduos para os fenômenos mediúnicos e parapsicológicos, o animismo se apresenta em diversos casos como paranormalidade em desenvolvimento – vidência, desdobramento, precognição, retrocognição, magnetização e outros – a caminho de faculdades mediúnicas, que surgirão mais tarde ou em próxima reencarnação. De bom alvitre que um como outro fenômeno sejam colocados a serviço da fraternidade, da solidariedade, do progresso e do bem. SOB A PROTEÇÃO DE DEUS diversos Espíritos por Divaldo P. Franco ANIMISMO E MEDIUNISMO – Manoel Philomeno de Miranda 11
  • 12. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE André Luiz por Chico Xavier Cap. 22 – EMERSÃO DO PASSADO Em companhia do Assistente, tornamos à segunda reunião semanal do grupo presidido pelo irmão Raul Silva (...). Duas senhoras (...) integravam a equipe dos que receberiam assistência.(...) (...) Uma das senhoras enfermas cai em pranto convulsivo, exclamando: – Quem me socorre? quem me socorre?... E comprimindo o peito com as mãos, acrescentava em tom comovedor: – Covarde! por que apunhalar, assim, uma indefesa mulher? serei totalmente culpada? meu sangue condenará seu nome infeliz...(...) Perplexos, Hilário e eu lançamos um olhar indagador ao Assistente, que nos percebeu a estranheza, porquanto a enferma, sem a presença da mulher invisível que parecia personificar, prosseguia em aflitiva posição de sofrimento. 12
  • 13. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE André Luiz por Chico Xavier Cap. 22 – EMERSÃO DO PASSADO – Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete – alegou Hilário, curioso. – Sim – disse por minha vez; – observo em nossa vizinhança um triste companheiro desencarnado, mas se ele estivesse telepaticamente ligado à nossa amiga, decerto a mensagem definiria a palavra de um homem, sem as características femininas da lamentação que registramos... Em verdade, não notamos aqui qualquer laço magnético que nos induza a assinalar fluidos teledinâmicos sobre a mente da médium... Áulus afagou a fronte da doente em lágrimas, como se lhe auscultasse o pensamento, e explicou: – Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de que dá testemunho, tudo procede dela mesma... Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado, e entra em seguida a padecer insopitável melancolia. 13
  • 14. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE André Luiz por Chico Xavier Cap. 22 – EMERSÃO DO PASSADO Isso quer dizer que nossa irmã imobilizou grande coeficiente de forças do seu mundo emotivo, em torno da experiência a que nos referimos, a ponto de semelhante cristalização mental haver superado o choque biológico do renascimento no corpo físico, prosseguindo quase que intacta. Fixando-se nessa lembrança, quando instada de mais perto pelo companheiro que lhe foi irrefletido algoz, passa a comportar-se qual se estivesse ainda no passado que teima em ressuscitar. É então que se dá a conhecer como personalidade diferente, a referir-se à vida anterior. (...) Áulus 14
  • 15. 15
  • 16. ALGUMAS MANIFESTAÇÕES ANÍMICAS AUTOPREMONIÇÃO - Faculdade de conhecimento, por parte do percipiente (*), de acontecimentos que lhe dizem respeito (dia da morte, acontecimentos alegres). BILOCAÇÃO - Fenômeno pelo qual o Espírito, estando o corpo em estado de transe espontâneo ou provocado, ou no momento da morte, desdobra-se, aparece em outro lugar. Quando torna-se tangível, chama-se bicorporeidade. CLARIVIDÊNCIA - É perceber algo que ocorre além dos limites da visão, contudo percebe como se estivesse vendo, independentemente de barreiras ou grande distâncias. CLARIAUDIÊNCIA - Percepção paranormal de sons da esfera física, não audíveis pelas pessoas comuns. Ouvindo sons produzidos por Espíritos passa a ser mediúnico. ELONGAÇÃO - Fenômeno de ectoplasmia em que o corpo do médium se encomprida em alguns centímetros, como ocorreu muitas vezes com Daniel Dunglas Home. Este tipo de fenômeno foi observado em algumas sessões experimentais dirigidas pelo sábio inglês William Crookes. IDEOPLASTIA - significa modelagem da matéria pelo pensamento. A impressão que o pensamento, num terreno preparado pela sugestão, pode provocar no paciente. Julien Ochrowicz, em 1884, lhe deu novo significado: o da “realidade fisiológica de uma ideia”. (*) Pessoa posta nessa função em pesquisa ou demonstração psíquica ou parapsíquica. 16
  • 17. 17 LEVITAÇÃO - O pesquisador português Dr. A. Martins Velho explica o fenômeno, afirmando que na levitação de corpos humanos as leis que regulam a gravidade não se alteram, nem se destroem. No caso, simplesmente a força da gravidade apôs-se outra força aproximadamente igual que permitiu ao corpo flutuar. Essa força é a “força_psíquica”, ou a do sensitivo, ou a de um Espírito desencarnado. No primeiro caso, o fenômeno é ANÍMICO, no segundo o fenômeno é MEDIÚNICO. MAGNETISMO - É a utilização sob o nome de fluido da força psíquica por aqueles que abundantemente a possuem. PREMONIÇÃO - A premonição modernamente rotulada de PARAGNOSE, é o conhecimento além dos limites sensoriais. É o mesmo que antevisão, prenúncio, presciência, profecia etc. PICTOGRAFIA - Faculdade mediúnica ou anímica em que o percipiente reproduz desenhos ou pinturas. RETROCOGNIÇÃO - Registro de um fato ocorrido no passado, sem a utilização dos sentidos comuns. TELECINESIA - Movimento de objetos sem contato do percipiente, a longa ou a curta distância. ALGUMAS MANIFESTAÇÕES ANÍMICAS http://www.guia.heu.nom.br
  • 18. “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.” (Mateus 17:1-3) A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS UM FENÔMENO ANÍMICO 18
  • 19. (...) Mas a influência moral do médium se faz realmente sentir quando ele sobrepõe suas ideias pessoais e as substitui pelas que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir; é então que tira da sua imaginação teorias fantásticas que ele acredita, de boa fé, resultar de uma comunicação intuitiva. Há, nesses casos, mil possibilidades contra uma de que isso seja apenas o reflexo do Espírito pessoal do médium, (...) pois, arrastados pelo entusiasmo de suas próprias ideias, pelo brilho de seus conhecimentos literários, os médiuns desprezam o modesto ditado de um Espírito sábio e, abandonando a presa pela sombra, substituem-no por uma linguagem pomposa. É contra esse temível obstáculo que vêm igualmente se chocar as personalidades ambiciosas, que, na falta de boas comunicações que os bons Espíritos lhes recusam, apresentam suas próprias obras como desses Espíritos. Eis por que é preciso que os dirigentes dos grupos espíritas estejam munidos de um tato apurado e de uma rara sagacidade para discernir as comunicações autênticas das que não o são e para não ferir os que iludem a si mesmos. O LIVRO DOS MÉDIUNS cap. XX item 230 19
  • 20. 30. Como distinguir as comunicações anímicas das mediúnicas? Importante levar-se em conta que a manifestação anímica ocorre em razão de algum tipo de estímulo, de fator desencadeante, do exterior, que desata reminiscências íntimas, encontradas em certo estado de acomodação. Tais reminiscências vêm à tona, exteriorizando-se por meio de palavras, de atos, de gestos, ou não, podendo tão só despontar no psiquismo, alcançando as zonas do pensamento em forma de lembranças, saudade sem que se saiba de quem ou de que, tristezas infundadas, sem qualquer exteriorização. Pode ocorrer que elementos de encarnações precedentes, próximas ou remotas, emerjam na superfície da mente, deixando a nítida impressão, a quem está sofrendo o fenômeno, ou a quem está lidando com esse alguém, de que se trata de manifestação de uma mente estranha atuando sobre o sensitivo encarnado. DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira 20
  • 21. 31. Pode-se dizer que a mediunidade tem caráter anímico por estar radicada no organismo? Não propriamente por radicar-se no organismo, mas pelo fato do fenômeno ter a alma do médium como intérprete. Cada intérprete deixa vazar formatos, organização, conteúdos intelectuais ou culturais – aqui o termo cultura ganha a elasticidade que lhe é devida – condicionando a mensagem do desencarnado aos seus “cliques” psicológicos. (...) Um médium de rígida formação católico romana dará comunicações com odores clericais, com expressões e inclinações ideológicas muito voltadas para o formato doutrinal da Igreja. Observamos que o conteúdo que transmitem em suas comunicações pode estar espiriticamente correto, mas o envoltório das ideias tem as marcas católicas. São componentes psicológicos ainda não apagados ou diluídos, suficientemente, no médium, que dão roupagem às manifestações. 21 DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira
  • 22. 36. O desdobramento é anímico ou mediúnico? Será anímico quando se dê naturalmente, em razão do relaxamento neurológico comum. Será mediúnico, quando tal relaxamento seja provocado pela ação fluídica de desencarnados. 22 DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira
  • 23. 39. Existe vidência anímica? Ao estudar a Teoria da Alucinação, em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec afirma que as visões algumas vezes podem ser efeito da imaginação, o que caracteriza uma “vidência anímica”. Na mesma obra, ao referir-se aos médiuns videntes, o Codificador reforça tal possibilidade dizendo que: “A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação.” (O Livro dos Médiuns, cap. IV item 100 – 26a) 23 DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira
  • 24. OS RECEIOS E A INIBIÇÃO DO MÉDIUM 24
  • 25. A confiança somente tem valor quando estamos empenhados com a verdade. A indecisão do médium verdadeiro, que entrega seu corpo para a fala do Espírito, entorpece o centro de força laríngeo, que irradia uma luz azul claro brilhante quando o medianeiro é confiante e, se duvidoso, essa luz escurece e retardam suas vibrações, dificultando a transmissão das ideias do comunicante. SEGURANÇA MEDIÚNICA Miramez por João Nunes Maia - O MÉDIUM DUVIDOSO - 25
  • 26. 5 - De que dispõe o médium psicofônico consciente para distinguir seu pensamento do pensamento da entidade comunicante? Divaldo - O médium consciente dispõe do bom senso. Eis porque, antes de exercitar a mediunidade deve estudá-la. (...) O médium, no começo, terá que vencer o constrangimento da dúvida, em cujo período ele não tem maior certeza se a ocorrência parte do seu inconsciente, dos arquivos da memória anterior, ou se provém da indução de natureza extrínseca. (...) Através da lei dos fluidos, pelas sensações que o médium registra, (...) passa a identificar qual a entidade que dele se acerca. A partir daí, se oferece numa entrega tranquila, e o Espírito que o conduz inspira-o além da sua própria capacidade dando leveza às suas ideias habituais, oferecendo-lhe a possibilidade de síntese que não lhe é comum, canalizando ideias às quais não está acostumado e que ocorrem somente naquele instante da concentração mediúnica. Só o tempo, porém, pelo exercício continuado, oferecerá a lucidez, a segurança para discernir quando se trata de informação dos seus próprios arquivos ou da interferência dos Bons Espíritos. DIRETRIZES DE SEGURANÇA Divaldo P. Franco e Raul Teixeira 26
  • 27. NO MUNDO MAIOR André Luiz por Francisco C. Xavier Capítulo 9 - MEDIUNIDADE CALDERARO – “A tese animista é respeitável. Partiu de investigadores conscienciosos e sinceros, e nasceu para coibir os prováveis abusos da imaginação; entretanto, vem sendo usada cruelmente pela maioria dos nossos colaboradores encarnados, que fazem dela um órgão inquisitorial, quando deveriam aproveitá-la como elemento educativo, na ação fraterna. Milhares de companheiros fogem ao trabalho, amedrontados, recuam ante os percalços da iniciação mediúnica, porque o animismo se converteu em Cérbero. (...) Recolhidos ao castelo teórico, inúmeros amigos nossos, em se reunindo para o elevado serviço de intercâmbio com a nossa esfera, não aceitam comumente os servidores, que hão de crescer e de aperfeiçoar-se com o tempo e com o esforço. Exigem meros aparelhos de comunicação, como se a luz espiritual se transmitisse da mesma sorte que a luz elétrica por uma lâmpada vulgar. Nenhuma árvore nasce produzindo e qualquer faculdade nobre requer burilamento. A mediunidade tem, pois sua evolução, seu campo, sua rota. (...)” 27
  • 28. CALDERARO – “(...) Ninguém receberá as bênçãos da colheita, sem o suor da sementeira. Lamentavelmente, porém, a maior parte de nossos amigos parece desconhecerem tais imposições de trabalho e de cooperação: exigem faculdades completas. O instrumento mediúnico é automaticamente desclassificado se não tem a felicidade de exibir absoluta harmonia com os desencarnados, no campo tríplice das forças mentais, perispirituais e fisiológicas.” NO MUNDO MAIOR André Luiz por Francisco C. Xavier Capítulo 9 - MEDIUNIDADE 28
  • 29. O médium do futuro será completamente lúcido no seu ministério, na transmissão das mensagens dos Espíritos, porque ele saberá quando entrar na conversa e quando sair dela, visando somente à educação de todos e à instrução dos companheiros que o cercam. FILOSOFIA DA MEDIUNIDADE - V Miramez por João Nunes Maia Capítulo 8 – MÉDIUM PASSIVO “Nunca nos cansaremos de repetir que mediunidade é sintonia. Subamos aos cimos da virtude e do conhecimento e a mediunidade, na condição de serviço de sintonia com o Plano Divino, se elevará conosco.” (Chico Xavier) 29
  • 31. MISTIFICAÇÕES A mistificação experimentada por um médium traz, sempre, uma finalidade útil, que é a de afastá-lo do amor-próprio, da preguiça no estudo de suas necessidades próprias, da vaidade pessoal ou dos excessos de confiança em si mesmo. O CONSOLADOR Emmanuel por Francisco C. Xavier - Pergunta 401 31
  • 32. (...) o fenômeno fraudulento nada tem a ver com animismo, mesmo quando inconsciente. Não é o espírito do médium que o está produzindo através do seu próprio corpo mediunizado, para usar uma expressão dos próprios espíritos, mas o médium, como ser encarnado, como pessoa humana, que não está sendo honesto nem com os assistentes, nem consigo mesmo. MISTIFICAÇÕES DIVERSIDADE DOS CARISMAS Hermínio C. Miranda - cap. III - ANIMISMO 32
  • 33. O LIVRO DOS MÉDIUNS cap. XXVII - item 303 – 1ª. “Os Espíritos vêm lhes instruir e guiar no caminho do bem e não no das honras e das riquezas, nem vêm para atender às paixões humanas mesquinhas. Se nunca lhes pedissem nada de fútil, ou que esteja fora de suas atribuições, nenhuma superioridade encontrariam jamais os enganadores; donde devem concluir que aquele que é mistificado só o é porque merece.” (O Espírito de Verdade) As mistificações constituem um dos perigos mais desagradáveis do Espiritismo prático. Haverá meio de nos preservarmos deles? “(...) Certamente que há para isso um meio simples: o de não pedirem ao Espiritismo senão o que ele possa lhes dar. Seu fim é o melhoramento moral da Humanidade; se não se afastarem desse objetivo, jamais serão enganados, porque não há duas maneiras de se compreender a verdadeira moral, a que todo homem de bom-senso pode admitir.” MISTIFICAÇÕES 33
  • 34. PAGO QUANTO O SENHOR QUISER PRA TRAZER MEU MARIDO DE VOLTA!!! SINTO MUITO, MAS ELE DISSE QUE COBRE TODAS AS SUAS OFERTAS!! 34
  • 35. “(...) O homem deve agir por si mesmo. Deus não manda os Espíritos para que lhe aplaine a estrada material da vida, mas para que lhe preparem a do futuro.” “O papel dos Espíritos não consiste em lhes informar sobre as coisas desse mundo, mas em guiá-los com segurança no que possa ser útil a vocês para o outro mundo. Quando falam do que diz respeito a esse mundo é que o julgam necessário, porém não porque o peçam. Se acham nos Espíritos os substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então é certo que serão enganados.” O LIVRO DOS MÉDIUNS cap. XXVII - item 303 – 1ª. MISTIFICAÇÕES 35
  • 36. O LIVRO DOS MÉDIUNS cap. XXVII - item 303 – nota (modificada) A astúcia dos Espíritos mistificadores ultrapassa, às vezes, tudo o que se possa imaginar. (...) As mistificações podem ter consequências desagradáveis para os que não se achem em guarda. Entre os meios que esses Espíritos empregam, devemos colocar como sendo os mais frequentes:  os que têm por fim tentar a cobiça;  o anúncio de heranças, ou outras fontes de riquezas.  as predições (profecias) com época determinada;  indicações precisas, relativas a interesses materiais. MISTIFICAÇÕES 36
  • 37. PORTANTO:  não devemos dar os passos prescritos ou aconselhados pelos Espíritos, quando o fim não seja eminentemente racional;  que ninguém nunca se deixe deslumbrar pelos nomes que os Espíritos tomam para dar aparência de veracidade às suas palavras; desconfiar das teorias e sistemas científicos ousados; enfim, de tudo o que se afaste do objetivo moral das manifestações. O LIVRO DOS MÉDIUNS cap. XXVII - item 303 – nota (modificada) MISTIFICAÇÕES 37
  • 38. Os médiuns de mais mérito não estão ao abrigo das mistificações dos Espíritos embusteiros;  primeiro, porque entre nós ainda não há pessoa perfeita o bastante para não ter algum lado fraco pelo qual dê acesso aos maus Espíritos;  segundo, porque (...) os bons Espíritos permitem que os maus venham, a fim de exercitarmos a nossa razão, aprendermos a distinguir a verdade do erro e ficarmos de prevenção, não aceitando cegamente e sem exame tudo quanto nos venha dos Espíritos; O QUE É O ESPIRITISMO Capítulo 2 – QUALIDADE DOS MÉDIUNS – item 82 MISTIFICAÇÕES 38
  • 39. “Quando a mensagem vier firmada por personalidade célebre, por entidade de nome exótico, apresentada em siglas de significado duvidoso, afirmando-se de outro planeta ou de longínqua galáxia, por precaução cuide-se de examinar se não se trata de mistificação, zombaria ou de animismo, por necessidade inconsciente de chamar a atenção ou de ser original, especial, diferente...” SOB A PROTEÇÃO DE DEUS diversos Espíritos por Divaldo P. Franco ANIMISMO E MEDIUNISMO – Manoel Philomeno de Miranda MISTIFICAÇÕES 39
  • 40. 33. Tem o animismo alguma relação com a mistificação? “Em princípio, não. Compreende-se mesmo que sendo o médium anímico ignorante da sua condição, não pode estar enganando deliberadamente a quem quer que seja.” Quando um médium qualquer passa a saber de seu animismo, deve impor-se regras disciplinares, seja por meio de mais sério estudo da Doutrina Espírita, seja por meio de maiores cuidados em estudar- se, em compreender-se melhor. No caso de, ao invés de tomar providências, ele passa a não ver nada demais na situação, chegando mesmo a tirar proveito dela, usando a comunicação para “dar recados enviesados” a alguma pessoa, então, sai da condição de simples médium com tendências anímicas para um médium mistificador.” DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira MISTIFICAÇÕES 40
  • 41. “Há tanta gente ansiosa no mundo que se torna incapaz de aguardar que as coisas aconteçam, cada uma por vez. Angustia-se com o ter que esperar a espontaneidade dos fatos.“ DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira – resposta questão 33 “Há outro tipo de gente que “fareja” novidades e revelações, por mais absurdas e irracionais, não tendo qualquer reserva para acolher coisas, as mais descabidas, que seriam facilmente invalidadas pelo bom senso, pelo espírito crítico, com a vigilância, enfim.” o. “Nesse caldo de cultura (...) de tanta ingenuidade e credulidade piegas é que Espíritos levianos - maliciosos e zombeteiros - e mesmo impuros, de inclinações demoníacas, odientas, se locupletam (tiram proveito), levando muita gente a se “desapontar” com o Espiritismo, ou, pelo menos, com o que supõe que seja o Espiritismo.” MISTIFICAÇÕES OUTROS MOTIVOS 41
  • 42. “Embora o Espiritismo, com seu corpo doutrinário sempre transparente, sempre lógico, não esteja à mercê de maus autores e de maus instrumentos, esses respondem na Pátria Espiritual, ou ainda na Terra, pelos produtos literários confusos, antidoutrinários, personalistas, que hajam espalhado com objetivos ingênuos ou inconfessáveis, responsabilizados que são por todo o atropelo que suas obras causam na marcha do Movimento Espírita e na vida daqueles que a elas têm acesso.” DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira – pergunta 42 PSICOGRAFIA SEM BASE DOUTRINÁRIA E MORAL MISTIFICAÇÕES 42
  • 43. MÉDIUNS PINTORES OU PSICOPICTÓGRAFOS APRESENTANDO TELAS DE ESTILO DUVIDOSO “O bom senso leva-nos a admitir que qualquer Espírito pode mudar de estilo de trabalho, tanto encarnado quanto desencarnado. Entretanto, os Espíritos, quando alteram sua realização, fazem-no para melhor. Jamais decaem naquilo em que já faziam com excelência.” “Ao cogitarmos de médiuns pintores, vale a pena ouvir Kardec: “Falamos dos que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas, que desabonariam o mais atrasado estudante.” (O Livro dos Médiuns, cap. XVI, item 190) “Com isso, vemos que a melhor posição é a de não lhes dar crédito, não lhes propagando, até que cansem os médiuns tolos e os levianos autores das garatujas (desenhos malfeitos).” DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira – pergunta 43 MISTIFICAÇÕES 43
  • 44. No caso desses médiuns fazerem questão do destaque múltiplo, deverá ser-lhes chamada a atenção para o perigo a que se expõem no campo moral. Isso levou o Espírito Erasto a dizer: “Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos mais complacentes , ou que se isolem; nada perdem as reuniões que da presença deles ficam privadas.” (O Livro dos Médiuns, cap. XVI, item 196) OS MÉDIUNS ORGULHOSOS - O CAMINHO PARA A MISTIFICAÇÃO DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira – pergunta 45 MISTIFICAÇÕES 44
  • 45. EM RESUMO: Podemos deparar formas gerais de engodo, de abuso da credulidade ou de mistificação:  Mistificação do médium: quando o encarnado simula uma comunicação e teatraliza, a fim de tirar proveito determinado ou proveitos variados com isso. É algo lamentável pela demonstração de desrespeito, pela profanação, pela usurpação de nomes, às vezes muito respeitáveis.  Mistificação do desencarnado: quando, embora o médium esteja “filtrando” devidamente a mensagem, o comunicante desencarnado blefa, quase sempre fazendo-se passar por quem não é, ou fazendo falsas revelações ou falseadas instruções, igualmente com objetivos escusos. DESAFIOS DA MEDIUNIDADE Camilo por Raul Teixeira – pergunta 23 MISTIFICAÇÕES 45
  • 46. 46
  • 47. CONTRADIÇÕES “Para discernir o erro da verdade, é preciso aprofundar as respostas e meditar seriamente sobre elas por um bom tempo; é todo um estudo a fazer. É preciso tempo para isso, assim como para estudar todas as coisas.” O LIVRO DOS MÉDIUNS Capítulo XXVII - item 301 - pergunta 4 47
  • 48. CHARLATANISMO Muitos atribuem esses fenômenos (mediúnicos) à fraude, pela razão de que alguns puderam ser imitados. Essa suposição transforma todos os espíritas em ingênuos e todos os médiuns em fazedores de ingênuos, sem considerar a posição, o caráter, o saber e a honradez das pessoas. Se merecesse uma resposta, diríamos que alguns fenômenos da física também são imitados por mágicos, e isso não prova nada contra a verdadeira ciência. Aliás, há pessoas cujo caráter está acima de qualquer suspeita de fraude, e é preciso ser desprovido de toda civilidade e urbanidade para se atrever a dizer-lhes na face que são cúmplices do charlatanismo. O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo IV – item 38 CONTRADIÇÕES 48
  • 49. Os adversários do Espiritismo não deixam de proclamar que os espíritas não estão de acordo entre si; (...) Se o ensinamento vos é dado pelos Espíritos, dizem esses críticos, por que então não é idêntico? Apenas um estudo sério e aprofundado da ciência pode reduzir esse argumento ao seu justo valor. Entre os Espíritos, há um número infinito de graus que devem percorrer antes de atingir o alto da escala. Supor-lhes uma igual apreciação das coisas seria equiparar todos no mesmo nível; pensar que todos devem ver o que é justo seria admitir que eles atingiram a perfeição, o que não ocorre e o que não pode ser, se considerarmos que eles não são outra coisa senão a humanidade sem o corpo físico. Os Espíritos de todas as classes podem se manifestar, e disso resulta que suas comunicações revelam a condição de sua ignorância ou de sua sabedoria, de sua inferioridade ou de sua superioridade moral. O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo XXVII – item 299 O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo XXVII – item 297 CONTRADIÇÕES 49
  • 50. Não podemos esquecer que entre os Espíritos, há, assim como entre os homens, falsos sábios e semissábios, orgulhosos, presunçosos e sistemáticos. Como é dado apenas aos Espíritos perfeitos tudo conhecer, há para os outros, assim como para nós, mistérios que explicam à sua maneira, segundo suas ideias, e sobre os quais podem ter opiniões mais ou menos justas, que por amor-próprio fazem prevalecer e que gostam de repetir em suas comunicações. Assim, as contradições de origem espírita não têm outra causa senão a diversidade da inteligência, dos conhecimentos, dos julgamentos e da moralidade de certos Espíritos que ainda não estão aptos a tudo conhecer e a tudo compreender. O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo XXVII – item 299 CONTRADIÇÕES 50
  • 51. Para que serve o ensinamento dos Espíritos, perguntarão algumas pessoas, se não oferece mais certeza do que o ensinamento humano? A resposta é fácil. Nós não aceitamos com a mesma confiança o ensinamento de todos os homens, e entre duas doutrinas damos preferência àquela cujo autor nos parece ser o mais esclarecido, o mais capaz, o mais judicioso e o menos acessível às paixões; é preciso agir da mesma forma com os Espíritos. O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo XXVII – item 300 CONTRADIÇÕES 51
  • 52. Concebe-se que uma resposta possa ser alterada; mas, quando as qualidades do médium excluem toda ideia de má influência, como podemos entender que os Espíritos superiores tenham linguagem diferente e contraditória sobre o mesmo assunto, com pessoas perfeitamente sérias? “Os Espíritos realmente superiores nunca se contradizem, e sua linguagem é sempre a mesma com as mesmas pessoas. Por vezes, pode ser diferente, de acordo com as pessoas e os lugares; mas é preciso prestar atenção porque a contradição, muitas vezes, é apenas aparente; está mais nas palavras do que nas ideias. Ao se refletir sobre isso, descobre-se que a ideia fundamental é a mesma. No entanto, o mesmo Espírito pode dar respostas diferentes para a mesma pergunta, de acordo com o grau de perfeição daqueles que o evocam, pois nem sempre é conveniente que todos recebam a mesma resposta, uma vez que não são igualmente avançados.” O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo XXVII – item 301 – 2ª.pergunta CONTRADIÇÕES 52
  • 53. Portanto, as contradições que se apresentam nas comunicações espíritas derivam das seguintes causas:  da ignorância de certos Espíritos;  das trapaças dos Espíritos inferiores que, por malícia ou maldade, dizem o contrário do que disse, em outra oportunidade, o Espírito de quem usurpam o nome;  da vontade do Espírito, que fala de acordo com o tempo, os lugares e as pessoas e pode julgar útil não dizer tudo a todos;  da insuficiência da linguagem humana para exprimir as coisas do mundo incorpóreo;  da insuficiência dos meios de comunicação, que nem sempre permitem ao Espírito expor todo seu pensamento;  da interpretação que cada um pode dar para uma palavra ou para uma explicação, de acordo com suas ideias, seus preconceitos ou o ponto de vista sob o qual considera a questão. Só o estudo, a observação, a experiência e a abnegação de todo sentimento de vaidade podem ensinar a distinguir essas diversas nuanças. O LIVRO DOS MÉDIUNS capítulo XXVII – item 302 - nota CONTRADIÇÕES 53
  • 54. NOTA: Não estamos aqui desmerecendo o trabalho ou mesmo o caráter daqueles que professam as artes divinatórias como, por exemplo, o profetismo, a adivinhação matemática, os sistemas abocomânticos, etc. A questão que merece toda a nossa atenção é quanto a maneira em que o (a) médium, seja espírita ou não, faça uso de suas faculdades medianímicas, principalmente em relação à questão moral, nos critérios muito bem expostos por Allan Kardec nas suas obras sob a orientação dos Espíritos Superiores. Como disse Jesus: PROFETISMO: Adivinhação por intuição em estado de vigília. É a adivinhação mais natural, intuitiva e interna, considerada, geralmente, como resultado da inspiração de um Deus, ou Deus nas religiões monoteístas. ADIVINHAÇÃO MATEMÁTICA: A partir de uma lógica, com estruturas elaboradas, que permite movimentos mânticos. Ex. astrologia, numerologia, geomancia, etc. SISTEMAS ABOCOMÂNTICOS: Uso de tabuleiros, oráculos, baralhos, desenhos, uso da intuição com a técnica de leitura. (http://www.espiritualismo.info) “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.” (Mateus 16:24-27) 54
  • 55. PESQUISA: • O Livro dos Médiuns, Allan Kardec • O Que é o Espiritismo, Allan Kardec • Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz por Francisco C. Xavier • No Mundo Maior, André Luiz por Francisco C. Xavier • Mecanismos da Mediunidade, André Luiz por Francisco C. Xavier • Seara dos Médiuns, Emmanuel por Francisco C. Xavier • Emmanuel, Emmanuel por Francisco C. Xavier • O Consolador, Emmanuel por Francisco C. Xavier • Diretrizes de Segurança, Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira • Desafios da Mediunidade, Camilo por J. Raul Teixeira • Filosofia da Mediunidade V, Miramez por João Nunes Maia • Segurança Mediúnica, Miramez por João Nunes Maia • Diversidade dos Carismas, Hermínio C. Miranda • Sob a proteção de Deus, diversos Espíritos por Divaldo P. Franco elaborado por Júlio César Evadro