4. 1. Perispírito: Conceito
2. Origem e Natureza do2. Origem e Natureza do
EspíritoEspírito
3. Provas da Existência do
Espírito
4. Progressão dos Espíritos4. Progressão dos Espíritos
5. Progressão dosProgressão dos
EspíritosEspíritos
Objetivos EspecíficosObjetivos Específicos
Explicar, em linhas gerais, como seExplicar, em linhas gerais, como se
dá a progressão dos Espíritos.dá a progressão dos Espíritos.
Identificar a hierarquia dosIdentificar a hierarquia dos
Espíritos, segundo a escala espírita.Espíritos, segundo a escala espírita.
7. Os Espíritos são bons ou maus por
natureza, ou são eles mesmos que procuram
melhorar-se?
- Os Espíritos mesmos se melhoram;
melhorando-se, passam de uma ordem inferior
para uma superior.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 114.
Os Espíritos são iguais, ou existe entre eles
alguma hierarquia?
- São diferentes ordens, segundo o grau de
perfeição a que tenham chegado.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 96.
8. Há um número determinado de ordens ou
de graus de perfeição entre os Espíritos?
- É ilimitado o número dessa ordem, pois
que não há entre elas uma linha de demarcação
traçada como barreira, de maneira que se podem
multiplicar ou restringir as divisões, à vontade.
Não obstante, se considerarmos os
caracteres gerais, poderemos reduzi-las a três
ordem principais.
Na primeira ordem podemos colocar os que
já chegaram à perfeição:
Os puros Espíritos.
9. Na segunda estão os que chegaram ao
meio da escala:
O desejo do bem é a sua preocupação.
Na terceira, os que estão ainda na base da
escala:
Os Espíritos imperfeitos:
Se caracterizam pela ignorância, o desejo
do mal e todas as más paixões que lhes
retardam o desenvolvimento.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 97.
13. 115 – Uns Espíritos foram criados bons e
outros maus?
— Deus criou todos os Espíritos simples e
ignorantes, ou seja, sem conhecimento.
Deu a cada um deles uma missão, com o
fim de os esclarecer e progressivamente conduzir
à perfeição, pelo conhecimento da verdade
e para os aproximar dele.
A felicidade eterna e sem perturbações, eles
a encontrarão nessa perfeição.
Os Espíritos adquirem, o conhecimento
passando pelas provas que Deus lhes impõe.
14. Uns aceitam essas provas com submissão e
chegam mais prontamente ao seu destino;
Outros não conseguem sofrê-las sem
lamentação, e assim permanecem, por sua culpa,
distanciados da perfeição e da felicidade
prometida (14).
25 – A materialização é uma punição, e
somente os Espíritos culpados é que lhe estão
sujeitos?
A passagem dos Espíritos pela vida
corpórea é necessária, para que eles possam
realizar, com a ajuda do elemento material, os
propósitos cuja execução Deus lhes confiou.
15. É ainda necessária por eles mesmos, pois a
atividade que então se veem obrigados a
desempenhar ajuda-os a desenvolver a
inteligência.
Deus, sendo soberanamente justo, deve
aquinhoar (distribuir) equitativamente a todos os
seus filhos.
É por isso que Ele concede a todos o
mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as
mesmas obrigações a cumprir e a mesma
liberdade de ação.
Todo privilégio seria uma preferência, e toda
preferência uma injustiça.
16. Mas a materialização, para todos os
Espíritos, é apenas um estado transitório.
É uma tarefa que Deus lhes impõe, no
princípio da existência, como primeira prova do
uso que farão do seu livre arbítrio.
Os que executam essa tarefa com zelo,
sobem rapidamente, e de maneira menos
penosa, os primeiros degraus da iniciação, e
gozam mais cedo o resultado do seu trabalho.
Os que, ao contrário, fazem mau uso da
liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu
progresso.
17. E é assim que por sua obstinação, podem
prolongar indefinidamente a necessidade da sua
rematerialização.
E é então que a materialização se torna um
castigo (1)
Decorre desses ensinamentos a importância
do livre-arbítrio para a progressão dos Espíritos.
122 – Como podem os Espíritos, em sua
origem, quando ainda não têm a consciência de si
mesmos, ter a liberdade de escolher entre o bem
e o mal? Há neles um princípio, uma tendência
qualquer que os leve mais para um lado que para
outro?
18. O livre-arbítrio se desenvolveu à medida que
o Espírito adquiri consciência de si mesmo.
Não haveria liberdade, se a escolha fosse
provocada (determinada) por uma causa estranha
à vontade do Espírito.
A causa não está nele, mas no exterior (fora
dele), nas influências a que ele cede em virtude
de sua espontânea vontade.
Esta é a grande figura da queda do homem
e do pecado original.
Uns cederam à tentação e outros
resistiram(15).
19. 122-b – Esta influência só se exerce sobre o
Espírito na sua origem?
- Segue-o na vida de Espírito, até que ele
tenha de tal maneira adquirido o domínio de si
mesmo que os maus desistam de obsediá-lo (1).
20. ☼ Kardec assinala:
100 - Observações preliminares.
– A classificação dos Espíritos funda-se no
seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por
eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda
terão de despojar (despir-se – desembaraçar-se).
Esta classificação nada tem de absoluta.
Nenhuma categoria apresenta caráter bem
definido, a não ser no conjunto.
De um grau a outro, a transição é insensível,
pois, nos limites, as diferenças se apagam, como
nos reinos da natureza, nas cores do arco-íris, ou
ainda nos diferentes períodos da vida humana.
21. Pode-se, portanto, formar um número
maior ou menor de classes, de acordo com a
maneira porque se considerar o assunto (a
questão).
Acontece, nisto, como em todos os
sistemas de classificação científica, que podem
ser mais ou menos completos, mais ou menos
racionais, mais ou menos cômodos para a
inteligência; mas, seja como for, nada alteram
quanto as bases da ciência (2).
[...] Os Espíritos admitem, geralmente, três
categorias (ordens) principais ou três grandes
divisões.
23. ● Terceira Ordem – Espíritos Imperfeitos.
Caracterizados pela predominância da
matéria sobre o espírito e pela propensão ao mal.
● Segunda Ordem – Bons Espíritos.
Caracterizados pela predominância do
Espírito sobre a matéria e pelo desejo de praticar
o bem.
● Primeira Ordem – Espíritos Puros.
São os que atingiram o supremo grau da
perfeição – nenhuma influência da matéria (3).
☼ Essas três categorias principais ou
ordens podem ser subdivididas em classes, como
veremos a seguir:
25. 102 - Décima Classe - Espíritos impuros:
● São inclinados para ao mal e o fazem objeto
de suas preocupações.
Como Espíritos, dão conselhos pérfidos
(falsos), insuflam (instigam, despertam) a discórdia
e a desconfiança, e usam todos os disfarces, para
melhor enganar.
Apegam-se às pessoas de caráter bastante
fraco para cederem às sus sugestões, a fim de as
levar à perda, satisfeitos de poderem retardar o seu
adiantamento, ao fazê-las sucumbir ante as provas
que sofrem.
26. [...] Alguns povos os transformaram em
divindades malfazejas (Fazedoras do mal –
destruidoras), outros os designam como demônios,
gênios maus, Espíritos do mal (4).
103 - Nona Classe - Espíritos levianos:
● São ignorantes, malignos, inconsequentes e
zombeteiros.
Metem-se em tudo e a tudo respondem sem
se importarem com a verdade.
Gostam de causar pequenas contrariedades e
pequenas alegrias, de fazer intrigas, de induzir
maliciosamente ao erro, por meio e mistificações e
de espertezas.
27. A esta classe pertencem os Espíritos
vulgarmente designados pelos nomes de
duendes, diabretes, gnomos, trasgos (5).
104 - Oitava Classe - Pseudossábios:
● Seus conhecimento são bastante amplos,
mas julgam saber mais do que realmente sabem.
Tendo realizado alguns progressos em
diversos sentidos, sua linguagem tem um caráter
sério, que pode iludir quanto à sua capacidade e
às suas luzes (6).
105 - Sétima Classe – Espíritos Neutros:
● Nem são bastante bons para fazerem o
bem, nem bastante maus para fazerem o mal;
28. Tendem tanto para um como para outro, e não
se elevam sobre condição vulgar da humanidade,
quer pela moral ou pela inteligência.
Apegam-se às coisas deste mundo, saudosos
de suas grosseiras alegrias (7)
106 - Sexta Classe - Batedores e Perturbadores:
● Estes Espíritos não formam, propriamente
falando, uma classe distinta, quanto às suas
qualidades pessoais, e podem pertencer a todas as
classes da terceira ordem.
Manifestam frequentemente sua presença por
efeitos sensíveis e físicos, como golpes (pancadas),
movimento e deslocamento anormal de corpos
sólidos, agitação do ar, etc.
30. 108 – Quinta Classe – Espíritos Benévolos:
● Sua qualidade dominante é a bondade.
Gostam de prestar serviços aos homens e
de os proteger.
Porém, seu saber é limitado: seu progresso
realizou-se mais no sentido moral que no
intelectual (9).
109 - Quarta Classe – Espíritos Sábios:
● O que especialmente os distingue é a
amplitude dos conhecimentos.
Preocupam-se menos com as questões
morais do que as científicas, para as quais têm
mais aptidão;
31. Mas só encaram a ciência pela sua utilidade,
livres das paixões que são próprias dos Espíritos
imperfeitos (10).
110 - Terceira Classe – Espíritos Prudentes:
● Caracterizam-se pelas qualidades morais
da ordem mais elevada.
Sem possuir conhecimentos ilimitados, são
dotados de uma capacidade intelectual que lhes
permite julgar com (analisar) com precisão os
homens e as coisas (11).
111 - Segunda Classe - Espíritos Superiores:
● Reúnem a ciência, a sabedoria e a
bondade.
32. Sua linguagem, que só transpira benevolência, é
sempre digna, e frequentemente sublime.
Sua Superioridade os torna, mais que os outros,
aptos a nos proporcionar as mais justas noções
sobre as coisas do mundo incorpóreo dentro dos
limites do que nos é dado a conhecer.
Materializam-se na Terra apenas em missão de
progresso e caracterizam o tipo de perfeição a que
podemos aspirar neste mundo.
Comunicam-se voluntariamente com os que
procuram de boa-fé a verdade, e cujas almas
estejam bastantes libertas dos liames terrenos, para
compreender.
33. Afastam-se dos que são movidos apenas pela
curiosidade, ou que, pela influência da matéria,
desviam-se da prática do bem.
Quando, por exceção, se materializam na
Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e
então nos oferecem o tipo de perfeição que a
humanidade pode aspirar neste mundo (12).
113. Primeira Classe. Classe Única:
● Percorreram todos os graus da escala e se
despojaram de todas as impurezas da matéria.
Havendo alcançado a soma de perfeições de é
suscetível a criatura, não têm provas nem expiações
a sofrer.
34. Não estando mais sujeitos à
rematerialização em corpos perecíveis, vivem a
vida eterna, que desfrutam no seio de Deus.
Gozam de uma felicidade inalterável,
porque não estão sujeitos nem às necessidade
nem às vicissitudes da vida material, mas essa
felicidade não é a de uma ociosidade monótona,
vivida em contemplação perpétua.
São mensageiros e os ministros de Deus,
cujas ordens executam, para a manutenção da
harmonia universal.
[...] São às vezes designados pelos nomes
de anjos, arcanjos ou serafins.
35. O cultivo de bons
pensamentos
enobrece o ser e
saneia a mente.
"Há corpos de
agora com almas de
outrora.
Corpo é vestido.
Alma é pessoa”.
Eça de Queirós.
37. 1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo Espiritismo.
Tradução de Guillon Ribeiro. 124ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2005 –
Cap. IV – NINGUÉM PODE VER O REIONO DE DEUS, SE NÃO
NASCER DE NOVO – Item: A Necessidade da Materialização –
Questão 25 - Pág. 94-95.
2. KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução de J.
Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009. Livro Segundo
– MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS - Cap. I – DOS
ESPÍRITOS – Item VI – Escala Espírita – Questão 100 - Pág. 82.
3. ______. Pág. 83.
4. ______. Questão 102 – Pág. 84-85.
5. ______. Questão 103 - Pág. 85.
6. ______. Questões 104 – Pág. 85.
7. ______. Questões 105 – Pág. 85-86.