O documento discute os modos de produção primitivo, escravista, feudal e capitalista. Explica que cada modo de produção é definido pelas relações de produção entre as classes sociais naquela sociedade e como essas relações afetam o desenvolvimento das forças produtivas. Também apresenta os conceitos marxistas de infraestrutura e superestrutura, onde a infraestrutura econômica determina a superestrutura ideológica de uma sociedade.
Neste capítulo veremos como Durkheim, Weber e Marx qualificaram a divisão social em geral e, particularmente, no capitalismo. Trataremos também da divisão social no mundo de hoje, diante das questões sociais, políticas e econômicas presentes nas sociedades contemporâneas. Trabalharemos os itens da seguinte forma:
Neste capítulo veremos como Durkheim, Weber e Marx qualificaram a divisão social em geral e, particularmente, no capitalismo. Trataremos também da divisão social no mundo de hoje, diante das questões sociais, políticas e econômicas presentes nas sociedades contemporâneas. Trabalharemos os itens da seguinte forma:
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 08 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 08 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 07 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 07 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
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Slide do capítulo 08 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
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Slide do capítulo 07 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
SOCIOLOGIA | SEMANA 24 | 1ª SÉRIE | KARL MARX E A CRÍTICA DA SOCIEDADE CAPITA...GoisBemnoEnem
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1. Resumão de Sociologia – 1ª série do Ensino Médio
Quando vamos a um supermercado e compramos gêneros alimentícios,
bebidas, material de limpeza, etc., estamos adquirindo bens. Da mesma forma, quando
pagamos a passagem do ônibus ou uma consulta médica, estamos pagando um
serviço.
Ao viverem em sociedade, as pessoas participam diretamente da produção, da
distribuição e do consumo de bens e serviços, ou seja, participam da vida econômica
da sociedade. Assim, o conjunto de indivíduos que participam da vida econômica de
uma nação é o conjunto de indivíduos que participam da produção, distribuição e
consumo de bens e serviços. Ex.: operários quando trabalham estão ajudando a
produzir, quando, com o salário que recebem, compram algo, estão participando da
distribuição, pois estão comprando bens e consumo. E quando consomem os bens e os
serviços que adquiriram, estão participando da atividade econômica de consumo de
bens e serviços.
O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. O
modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa
sociedade.
Modos de Produção
O modo de produção primitivo designa uma formação econômica e social que abrange um período muito longo,
desde o aparecimento da sociedade humana. A comunidade primitiva existiu durante centenas de milhares de anos.
Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram
propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a ideia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia
a oposição proprietários x não proprietários.
As relações de produção eram relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade coletiva
dos meios de produção, a terra em primeiro lugar. Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns
homens começaram a dominar outros. O estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.
Modo de produção escravista: na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e
os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou
uma ferramenta. Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição:
senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinham nenhum direito.
Modo de produção feudal: A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos não eram
escravos de seus senhores, pois não eram propriedade deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida.
Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos.
Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas.
Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o
crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades
era impedido pela ordem feudal. Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção.
Modo de produção capitalista: 0 que caracteriza esse modo de produção são as relações assalariadas de produção
(trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela
burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O
capitalismo é movido por lucros, portanto temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.
Sociologia: Karl Marx e os conceitos de Infraestrutura e Superestrutura
A sociologia marxista gira em torno de dois conceitos importantes: a infraestrutura, composta pelos meios
materiais de produção (meios de produção e força-de-trabalho), e a superestrutura, que compreende as esferas política,
jurídica e religiosa, ou seja, as instituições responsáveis pela produção ideológica (formação das ideias e conceitos) da
sociedade. Segundo a sociologia marxista, a superestrutura é determinada pela infraestrutura, ou seja, a maneira na qual a
economia de uma sociedade é organizada irá influenciar nas ideologias presentes na sociedade.
Tudo o que não pertence à esfera da produção de mercadorias (infraestrutura) pertence ao que Marx chama de
superestrutura (instituições jurídicas e políticas, representações mentais, etc.). Segundo ele, as relações jurídicas não
podem ser entendidas em si mesmas: encontram suas raízes nas condições de existência material de uma sociedade. Deste
modo, a análise da religião como “ópio do povo” segue esta mesma linha, ou seja, as instituições políticas são instrumentos
a serviço da reprodução da estrutura de classes, seja ela qual for.
Citação: Na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes
de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento de suas forças
produtivas materiais. A totalidade destas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a
qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O
modo de produção da vida material condiciona o processo em geral da vida social, político e espiritual. Não é a consciência dos
homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência. Em certa etapa do seu
desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes.
Sobrevém então uma época de revolução social. Com a transformação da base econômica, toda a enorme superestrutura se
transforma.