Este documento resume os principais pontos da obra "A Ideologia Alemã" de Karl Marx e Friedrich Engels. O texto discute as premissas da concepção materialista da história de Marx, como a produção determina a consciência social e a evolução das formas de propriedade ao longo da história. O documento também aborda a visão de Marx sobre a revolução e o estado como instrumento de classe dominante.
4. A primeira premissa de toda a história humana é a
existência de indivíduos humanos vivos. Podemos distinguir
homens dos animais assim que começamos a produzir
nossos meios de vida e não, apenas por pensarmos.
O processo de produção de nossos meios de vida é iniciado
por nossa organização física. Ao produzirmos os meios de
vida, produzimos indiretamente, nossa própria vida material.
Para Marx, o que somos está ligado ao que produzimos. Ele
critica a falta de conexão com a realidade material. Aquilo
que somos coincide com o que produzimos e como
produzimos. Esta produção depende das condições materiais
e só surge com o aumento da população. Com o aumento da
população pressupõe-se um intercâmbio entre os indivíduos
e apenas a produção, determinará como será este
intercâmbio, esta relação.
6. As relações entre diferentes nações e
com sua própria estrutura interna
dependem do grau de desenvolvimento
das forças produtivas de cada uma
delas.
Cada nova força produtiva que não
altere apenas a quantidade e sim, a
qualidade, gera uma nova formação da
divisão do trabalho.
O que indica até onde chega o
desenvolvimento das forças de produção
de uma nação é o desenvolvimento da
7. A divisão do trabalho em diferentes ramos
faz surgir diferentes grupos. A relação entre
estes grupos é determinada pelo modo como
é realizado o trabalho agrícola, industrial e
comercial. Esta mesma relação se aplica
entre diferentes nações, ou seja, a relação
entre as nações será determinada pelo modo
como é realizado o trabalho agrícola,
industrial e comercial (patriarcalismo,
escravatura, ordens e classes).
Cada fase da divisão do trabalho determina
as relações dos indivíduos. A primeira forma
de propriedade é a tribal, caracterizada pelo
pouco desenvolvimento da produção e
divisão do trabalho, que nesta forma é
limitada à divisão natural (família).
8. A segunda forma é a propriedade comunal e
estatal antiga. Caracterizada pela união de
várias tribos que formam uma cidade por
conquista ou acordo. Simultaneamente à
propriedade comunal, desenvolve-se a
propriedade privada móvel e posteriormente a
imóvel. Nesta fase, a divisão do trabalho já
está mais desenvolvida e a relação de classes
entre cidadãos e escravos está completamente
formada.
A terceira forma de propriedade é a feudal,
ou de estados. O desenvolvimento feudal
começa em um território extenso pela
expansão da agricultura e conquistas. A
relação de poder se volta agora, para os
pequenos camponeses servos. A nobreza tem
o poder sobre os servos. A estrutura de ordens
sociais era marcada (príncipes, nobreza, clero,
10. A produção das ideias e representações
da consciência estão ligadas à atividade
material e ao intercâmbio material dos
homens. Parte-se dos homens realmente
ativos e com base no seu processo real de
vida, apresenta-se o desenvolvimento dos
reflexos e ecos ideológicos. Os homens são
produtores das suas ideias e são
condicionados pelo modo de produção da
sua vida material e pelo intercâmbio material.
São os homens que desenvolvem sua
produção e intercâmbio material. Portanto,
ao mudarem sua realidade, mudam, também,
o seu pensamento e os produtos de seus
pensamentos, por exemplo, sua ideologia.
11. “Não é a consciência que determina a
vida, é a vida que determina a
consciência”. A consciência não deve ser
outra coisa senão o ser consciente. O
ser consciente dos homens é o seu
processo real de vida. Este modo de
consideração possui o homem no seu
processo de desenvolvimento real como
premissas.
Nesta etapa, a especulação acaba e
tem início a ciência real. O saber real
começa a substituir as frases sobre a
consciência.
14. Biografia
Nasceu em 05 de maio de 1818.
Idealizador de uma sociedade com uma
distribuição de renda justa e equilibrada.
Economista, jornalista e cientista social.
Cursou Filosofia, Direito e História nas
Universidades de Bonn e Berlim.
Foi um dos seguidores das ideias de
Hegel.
Morreu em 14 de Março de 1883.
15. Contexto Histórico
Em 1930, começou seus estudos, mesmo
ano em que eclodiram diversas revoluções
em países europeus.
Revolução industrial – Aço, petróleo e
eletricidade
Revoltas antimonárquicas de 1848 - Itália,
França, Alemanha e Áustria
Comuna de Paris, que, durante pouco mais
de três meses em 1871, levou os operários
ao poder, influenciados pelas idéias do
próprio Marx.
17. Condições de
liberação real do
homem
“A libertação é um ato histórico, não
um ato de pensamento.”
Liberação real somente com mundo real
e meios reais.
Para libertar uma pessoa é preciso
relações históricas como agricultura,
industria, comércio.
18. Crítica do materialismo
contemplativo e
inconsequente de Feuerbach
Para o materialista prático/comunista:
I. Revolucionar o mundo já existente.
Feuerbach acreditava na contemplação
do mundo sensível e Marx descordava.
Impossível separar o homem da
natureza.
20. o Onde estaria a ciência da natureza sem
industrialização?
Exemplo: Ilha de corais
21. Homem como objeto sensível
Homem “homem” com conexão social e
relações humanas idealizadas.
Totalidade de atividades não influi para
manter os indivíduos livres.
23. As premissas
Primeira premissa: os homens têm de estar
em condições de viver para poderem "fazer
história" (Produção dos Meios de Subsistência)
Segunda Premissa: produção de novas
necessidades. A própria primeira necessidade
satisfeita, a ação de satisfação e o instrumento
já adquirido da satisfação, conduz a novas
necessidades.
Terceira Premissa: reprodução das pessoas, a
família. Os homens que, dia a dia, renovam a
sua própria vida começam a fazer outros
homens, a reproduzir-se- a relação entre homem
e mulher, pais e filhos, a família.
24. Consciência e Força de
Produção
Quarta Premissa: (Intercâmbio
Social) Relação Natural e Relação
Social.
Consciência.
26. Revolução e o Estado
A revolução era a única possibilidade
para se fundar uma nova sociedade.
Esta seria a autotransformação do
homem.
O Estado representa o interesse de
uma determinada classe e, são as
condições materiais e o modo de
produção que representará a qual
interesse o estado irá zelar.
27. O Estado e sua
socialização
A utopia explícita está em socializar os
meios de produção e abolir a
propriedade privada através da tomada
do poder do Estado, mas mesmo com o
domínio do proletariado nesse Estado,
será ilegítimo porque o Estado irá
defender um interesse que é colocado
como se fosse o interesse da sociedade
geral.
Crítica ao pensamento de Feuerbach
pelo fato desse considerar o homem um
ser passivo, e pelo movimento dialético
que deve partir do concreto e não do
29. Resumindo
HISTÓRIA = sucessão das diversas gerações
História -> história-mundial -> indivíduo escravo
mercado mundial
I. Desenvolvimento de forças produtivas -> sob a
relações vigentes causam forças de destruição
II. Luta de classe dominada contra classe
dominante (Estado)
III. Revolução Comunista: contra o modo de traba
IV. Necessária a transformação massiva dos
homens, como: REVOLUÇÃO
30. Revolução como:
I. Transformação prática.
II. Soma de forças de produção – relação criada
pela
natureza dos indivíduos a cada geração.
o “As circunstâncias fazem os homens
tanto quanto eles fazem as circunstâncias”.
Condições de vida:
decidem/medem a força da revolução.
31. Universidade Federal de Goiás
Goiânia, 11 de abril de 2014.
Comunicação Social –
Relações Públicas
Disciplina: Sociologia
Professora: Mª Michele Franco
Acadêmicos:
Enya Café
Laís Cardoso
Larissa Elyades
Márcia Oliveira
Rafael Batista
Rafaela Simões