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Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo
Colégio Estadual Maria Benedita Velozo
Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo
Disciplina: Filosofia
Série: 3ª série/ 3º EJA do Ensino Médio
Nietzsche e sua filosofia moral
Nietzsche desenvolve uma crítica intensa aos valores morais, propondo
um estudo da formação histórica dos valores presentes na cultura ocidental.
Para ele, não existem noções absolutas de bem e de mal. Estas noções são
produtos histórico-culturais, elaboradas pelo homem a partir de interesses
humanos, mas que, as religiões impõem como se fossem produtos da “von-
tade de Deus”.
Aceitar tais valores como provenientes de uma existência divina traz pe-
rigos ao desenvolvimento humano. A estes valores o pensador chama de
“moral de rebanho”. As pessoas acomodam-se diante das dificuldades e
submetem-se docilmente aos valores dominantes da tradição cristã e burgue-
sa, não enfrentando o desafio de viver as próprias vidas, responsabilizando
ou esperando que uma potência externa a nós (Deus) faça o que o indivíduo
deve fazer.
O filósofo também desenvolve outros dois conceitos, o de moral de es-
cravos e moral de senhores.
A moral de escravos é herdeira do pensamento socrático-platônico - que
provocou a ruptura entre o trágico e o racional - e da tradição judaico-cristã,
da qual deriva a moral decadente (tentativa subjugação dos instintos pela
razão). Nega os valores vitais à procura da paz e do repouso. O indivíduo fica
enfraquecido, pois tem diminuída sua potência. A alegria é transformada em
ódio, a conduta humana torna-se vítima do ressentimento e da má consciên-
cia - sentimento de culpa e a noção de pecado.
Já a moral de senhores é a moral que visa a conservação da vida e dos
instintos fundamentais. Funda-se na capacidade de criação, de invenção, cujo
resultado é a alegria, consequência da afirmação da potência. O indivíduo que
consegue se superar é o que atingiu o “além-do-homem”, aquele que conse-
gue reavaliar os valores, desprezar os que o diminuem e criar outros que este-
jam comprometidos com a vida.
Moral de escravos = apolíneo, tradição socrático-platônico. Razão sobre os instintos.
Moral de senhores = dionisíaco, conservação da vida, dos instintos, afirmação da potên-
cia, da transformação do homem.
Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo
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Para ele, não existem noções absolutas de bem e de mal. Estas noções são
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Nietzsche e as morais de escravos e senhores

  • 1. Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo Colégio Estadual Maria Benedita Velozo Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo Disciplina: Filosofia Série: 3ª série/ 3º EJA do Ensino Médio Nietzsche e sua filosofia moral Nietzsche desenvolve uma crítica intensa aos valores morais, propondo um estudo da formação histórica dos valores presentes na cultura ocidental. Para ele, não existem noções absolutas de bem e de mal. Estas noções são produtos histórico-culturais, elaboradas pelo homem a partir de interesses humanos, mas que, as religiões impõem como se fossem produtos da “von- tade de Deus”. Aceitar tais valores como provenientes de uma existência divina traz pe- rigos ao desenvolvimento humano. A estes valores o pensador chama de “moral de rebanho”. As pessoas acomodam-se diante das dificuldades e submetem-se docilmente aos valores dominantes da tradição cristã e burgue- sa, não enfrentando o desafio de viver as próprias vidas, responsabilizando ou esperando que uma potência externa a nós (Deus) faça o que o indivíduo deve fazer. O filósofo também desenvolve outros dois conceitos, o de moral de es- cravos e moral de senhores. A moral de escravos é herdeira do pensamento socrático-platônico - que provocou a ruptura entre o trágico e o racional - e da tradição judaico-cristã, da qual deriva a moral decadente (tentativa subjugação dos instintos pela razão). Nega os valores vitais à procura da paz e do repouso. O indivíduo fica enfraquecido, pois tem diminuída sua potência. A alegria é transformada em ódio, a conduta humana torna-se vítima do ressentimento e da má consciên- cia - sentimento de culpa e a noção de pecado. Já a moral de senhores é a moral que visa a conservação da vida e dos instintos fundamentais. Funda-se na capacidade de criação, de invenção, cujo resultado é a alegria, consequência da afirmação da potência. O indivíduo que consegue se superar é o que atingiu o “além-do-homem”, aquele que conse- gue reavaliar os valores, desprezar os que o diminuem e criar outros que este- jam comprometidos com a vida. Moral de escravos = apolíneo, tradição socrático-platônico. Razão sobre os instintos. Moral de senhores = dionisíaco, conservação da vida, dos instintos, afirmação da potên- cia, da transformação do homem. Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo Colégio Estadual Maria Benedita Velozo Prof.ª Karoline Rodrigues de Melo Disciplina: Filosofia Série: 3ª série/ 3º EJA do Ensino Médio Nietzsche e sua filosofia moral Nietzsche desenvolve uma crítica intensa aos valores morais, propondo um estudo da formação histórica dos valores presentes na cultura ocidental. Para ele, não existem noções absolutas de bem e de mal. Estas noções são produtos histórico-culturais, elaboradas pelo homem a partir de interesses humanos, mas que, as religiões impõem como se fossem produtos da “von- tade de Deus”. Aceitar tais valores como provenientes de uma existência divina traz pe- rigos ao desenvolvimento humano. A estes valores o pensador chama de “moral de rebanho”. As pessoas acomodam-se diante das dificuldades e submetem-se docilmente aos valores dominantes da tradição cristã e burgue- sa, não enfrentando o desafio de viver as próprias vidas, responsabilizando ou esperando que uma potência externa a nós (Deus) faça o que o indivíduo deve fazer. O filósofo também desenvolve outros dois conceitos, o de moral de es- cravos e moral de senhores. A moral de escravos é herdeira do pensamento socrático-platônico - que provocou a ruptura entre o trágico e o racional - e da tradição judaico-cristã, da qual deriva a moral decadente (tentativa subjugação dos instintos pela razão). Nega os valores vitais à procura da paz e do repouso. O indivíduo fica enfraquecido, pois tem diminuída sua potência. A alegria é transformada em ódio, a conduta humana torna-se vítima do ressentimento e da má consciên- cia - sentimento de culpa e a noção de pecado. Já a moral de senhores é a moral que visa a conservação da vida e dos instintos fundamentais. Funda-se na capacidade de criação, de invenção, cujo resultado é a alegria, consequência da afirmação da potência. O indivíduo que consegue se superar é o que atingiu o “além-do-homem”, aquele que conse- gue reavaliar os valores, desprezar os que o diminuem e criar outros que este- jam comprometidos com a vida. Moral de escravos = apolíneo, tradição socrático-platônico. Razão sobre os instintos. Moral de senhores = dionisíaco, conservação da vida, dos instintos, afirmação da potên- cia, da transformação do homem.