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INTRODUÇÃO
Psicologia do desenvolvimento é o estudo científico das
mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma
pessoa. Este campo examina mudanças através de uma ampla variedade
de tópicos, incluindo habilidades motoras, habilidades em solução de
problemas, entendimento conceitual, aquisição de linguagem,
entendimento da moral e formação da identidade.
2
CONCEITO
Questões formuladas por psicólogos do desenvolvim ento
incluem as seguintes. São as crianças qualitativamente diferentes dos
adultos ou eles simplesmente não têm a mesma experiência dos adultos?
O desenvolvimento ocorre através de uma acumulação gradual de
conhecimento ou por mudanças de um estágio de pensamento ou outro? As
crianças nascem com conhecimento inato ou elas percebem as coisas com
a experiência? O desenvolvimento é direcionado pelo contexto social ou
por algo dentro da criança?
Socialmente a idade entre os 1 e os 2 anos é chamada dos
"terríveis 2”
Segundo Piaget as mudanças estão relacionadas à formação da
identidade de um indivíduo, o seu entendimento, habilidades físicas e
intelectuais, percepção de conceitos, desenvolvimento dos aspectos
emocionais e sociais, entre outros.
Essas mudanças vão acontecendo devido à influência de
basicamente quatro aspectos: Hereditariedade (carga genética),
crescimento orgânico (aspecto físico), maturação neurofisiológica (padrão
de comportamento) e o meio (estímulos ambientais).
Quando somos criança passamos pelo processo de
aprendizagem, já quando adolescentes conseguimos refletir e decidir
algumas coisas por conta própria, e no momento em que somos jovens e
adultos e estamos totalmente desenvolvidos utilizamos todas aquelas
crenças, valores e comportamentos, acumulados ao longo de nossa vida
para nortear nossas atitudes.
Para entendermos melhor este processo é preciso
compreender ainda como nossas competências e habilidades são
desenvolvidas a partir da forma como cada um enfrenta os acontecimentos.
Se você encara as coisas de forma positiva, terá maior poder de resiliência,
ressignificação e desenvolverá bons conceitos sobre o momento em que
você está passando.
Desta forma podemos entender um pouco mais sobre o que é
psicologia do desenvolvimento humano e como esta funciona. Cada pessoa
deve buscar uma forma de estabelecer melhores comportamentos e
aperfeiçoar essas competências, para que consiga atender efetivamente
suas necessidades.
3
O aprimoramento destas habilidades é fundamental no processo
de construção do comportamento de um indivíduo que quer ser bem-
sucedido tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional. Descubra suas
principais habilidades e competências e aprimore-as.
PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS
Definido o objecto, vamos analisar métodos e técnicas de
investigação utilizadas pela ciência.
Métodos:
Introspecção:
(Wundt) observação do interior feita pelo próprio sujeito.
Primeiro método utilizado na psicologia. Quanto ao rigor podemos afirmar,
não havia um controlo externo, havia dificuldade em verbalizar as
emoções, racionalização das emoções, …. Quanto à aplicação, não se aplica
ao comportamento patológico, infantil ou animal; não estuda o inconsciente
e não explica respostas fisiológicas.
Experimental:
Corresponde a uma necessidade de assegurar o carácter de
ciência objectiva e rigorosa a psicologia seguindo um modelo das ciências
da natureza. 1º Formulação de hipóteses, 2º Experimentação (manipulação
e controlo das variáveis, registo das observações), 3º Generalização dos
resultados.
Contudo, neste método era difícil, controlar as variáveis, por
motivos éticos não se pode testar uma hipótese se esta causar danos
físicos ou psicológicos, não se consideravam dados qualitativos,
preferiam-se os quantitativos. A complexidade do comportamento humano
dificulta o isolamento das variáveis independentes.
Observação:
Pode ser encardo como método, um instrumento ou uma etapa
de outros métodos. O objecto da observação é o comportamento de um
sujeito ou de um grupo. Observação ocasional, dia-a-dia; observação
sistemática, tende realizar tarefas semelhantes à do experimentador,
formulação de hipóteses, controlo de variáveis, generalização dos
resultados, dentro da observação sistemática, temos a observação
laboratorial e a observação naturalista.
4
Nestas duas, o observador não intervém. Observação
laboratorial é utilizada pelos investigadores quando necessitam de
controlar alguns factores que influenciam o comportamento que está a ser
estudado. O ambiente e a situação são determinados investigador para
melhor controlar as variáveis intervenientes. Os investigadores podem
utilizar instrumentos como, câmaras de vídeo, grelhas de observação, para
que haja maior nível de sensibilidade e rigor.
Observação naturalista, consiste na observação e descrição dos
sujeitos no seu ambiente natural. O registo destas observações pode tomar
várias formas como, anotações escritas, fotografias, registos áudio e vídeo.
Clínico:
(Piaget) Caracteriza-se por abranger um conjunto de
metodologias e técnicas diversificadas, privilegiadamente de índole
qualitativa, que pretendem estudar em profundidade um indivíduo, um
assunto ou um problema.
O método clínico visa a compreensão global do sujeito tendo em
conta a sua personalidade como um todo. Ao aplicar o método clínico, o
psicólogo, alem de adaptar determinadas atitudes, pode recorrer a
determinadas técnicas: anamnese, entrevista, observação e testes.
Anamnses: é um conjunto de informações significativas
passadas e presentes relativas a uma pessoa, rememorização
autobiográfica.
Entrevista: é um momento importante do exame psicológico.
Para além do que é dito, interessa ao psicólogo observar as atitudes, os
comportamentos verbais e não verbais da pessoa. A entrevista serve como
meio de diagnóstico e psicoterapia.
Observação: consiste numa observação directa dos
comportamentos e atitudes do sujeito com o objectivo de o compreender
e aos seus problemas.
Testes: são sobretudo os testes, principalmente os testes
projectivos que melhor respondem às necessidades do psicólogo clínico.
Neste tipo de testes o sujeito projecta, nas situações em que é colocado,
características da sua personalidade.
5
Psicanalítico:
Hipnose, associações livres, interpretações de sonhos, analise
de transferência inerente á relação psicanalista/paciente, analise dos actos
falhados. Hipnose: método terapêutico limitado; nem todas as pessoas
eram susceptíveis de ser hipnotizadas; os resultados não eram duráveis,
porque as resistências pessoais eram evitadas não analisados, o doente
não tinha um papel activo no processo de cura. Associações livres: o
paciente deveria dizer o que lhe vinha á mente ou expressar os afectos e
as emoções sentidas.
Objectivo seria recordar/reviver os acontecimentos
traumáticos recalcados, interpreta-los e compreendê-los, de forma a dar
ao ego (força do consciente) a possibilidade de um controlo sobre as
pulsões. Interpretação de sonhos: para Freud é o melhor meio de atingir o
inconsciente do paciente.
O conteúdo manifesto consiste na descrição que o paciente faz
do que sonhou. O conteúdo do sonho é apenas a fachada por isso requer
uma interpretação. Análise de actos falhados: resultam de interferência de
intenções diferentes que entram em conflito. Esquecimento das chaves,
troca de palavras durante a expressão oral, …. Processo de transferência:
o paciente transmite e o psicanalista analisa.
O paciente transmite e o paciente. O paciente transfere tudo o
que recalcou na infância, medos, ciúmes, invejas, ódios, ao psicanalista e
este por transferência analisa.
Entrevistas:
Tem como objectivo confirmar, ou não, hipóteses explicativas
formuladas pelo investigador. Inquérito por questionário permite obter de
uma forma rápida, informações sobre opiniões, atitudes, valores, ou
aspecto do comportamento das pessoas.
A entrevista é também uma técnica de investigação e ode ser
não directiva, semidirecitva e directiva. Não directiva, na conversa entre
interloctores a palavra circula livremente. Semi directiva, o entrevistador
orienta-se por um guião com algumas questões numa ordem que pode
mudar. Directiva, as questões são idênticas e ordenadas e colocadas às
pessoas
6
CONCLUSÃO
Depois de uma séria pesquisa deste trabalho, concluímos que a
Psicologia do Desenvolvimento estuda as mudanças que passamos ao
longo de toda a vida, desde o nascimento até a morte. A ideia central é de
que todos nós temos fases do desenvolvimento que são comuns, fases que
compartilhamos com toda a humanidade.
A Psicologia do desenvolvimento humano é o estudo científico,
que foi desenvolvido por Jean Piaget, psicólogo suíço. Este vem falando
sobre as mudanças de comportamento de uma pessoa ao longo de sua vida.
7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 P. R. Newman; Newman, P. R. Development Through Life: A
Psychosocial Approach. [S.l.]: Wadsworth Cengage Learning,
2011. 215-217 p. ISBN 111134468X
 Psicologia 2ªParte, Porto Editora
 Carver, Charles S. & Scheier, Michael F. (2000). Perspectives on
personality. Boston: Allyn and Bacon.
 Freud, Sigmund (1937). Análise Terminável e Interminável. Edição
Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas. Rio de
Janeiro: Imago, 1996.
 Mecanismos de Defesa - Artigos de Psicologia

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Importância da informática no século 21
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Psicologia do desenvolvimento

  • 1. 1 INTRODUÇÃO Psicologia do desenvolvimento é o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa. Este campo examina mudanças através de uma ampla variedade de tópicos, incluindo habilidades motoras, habilidades em solução de problemas, entendimento conceitual, aquisição de linguagem, entendimento da moral e formação da identidade.
  • 2. 2 CONCEITO Questões formuladas por psicólogos do desenvolvim ento incluem as seguintes. São as crianças qualitativamente diferentes dos adultos ou eles simplesmente não têm a mesma experiência dos adultos? O desenvolvimento ocorre através de uma acumulação gradual de conhecimento ou por mudanças de um estágio de pensamento ou outro? As crianças nascem com conhecimento inato ou elas percebem as coisas com a experiência? O desenvolvimento é direcionado pelo contexto social ou por algo dentro da criança? Socialmente a idade entre os 1 e os 2 anos é chamada dos "terríveis 2” Segundo Piaget as mudanças estão relacionadas à formação da identidade de um indivíduo, o seu entendimento, habilidades físicas e intelectuais, percepção de conceitos, desenvolvimento dos aspectos emocionais e sociais, entre outros. Essas mudanças vão acontecendo devido à influência de basicamente quatro aspectos: Hereditariedade (carga genética), crescimento orgânico (aspecto físico), maturação neurofisiológica (padrão de comportamento) e o meio (estímulos ambientais). Quando somos criança passamos pelo processo de aprendizagem, já quando adolescentes conseguimos refletir e decidir algumas coisas por conta própria, e no momento em que somos jovens e adultos e estamos totalmente desenvolvidos utilizamos todas aquelas crenças, valores e comportamentos, acumulados ao longo de nossa vida para nortear nossas atitudes. Para entendermos melhor este processo é preciso compreender ainda como nossas competências e habilidades são desenvolvidas a partir da forma como cada um enfrenta os acontecimentos. Se você encara as coisas de forma positiva, terá maior poder de resiliência, ressignificação e desenvolverá bons conceitos sobre o momento em que você está passando. Desta forma podemos entender um pouco mais sobre o que é psicologia do desenvolvimento humano e como esta funciona. Cada pessoa deve buscar uma forma de estabelecer melhores comportamentos e aperfeiçoar essas competências, para que consiga atender efetivamente suas necessidades.
  • 3. 3 O aprimoramento destas habilidades é fundamental no processo de construção do comportamento de um indivíduo que quer ser bem- sucedido tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional. Descubra suas principais habilidades e competências e aprimore-as. PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS Definido o objecto, vamos analisar métodos e técnicas de investigação utilizadas pela ciência. Métodos: Introspecção: (Wundt) observação do interior feita pelo próprio sujeito. Primeiro método utilizado na psicologia. Quanto ao rigor podemos afirmar, não havia um controlo externo, havia dificuldade em verbalizar as emoções, racionalização das emoções, …. Quanto à aplicação, não se aplica ao comportamento patológico, infantil ou animal; não estuda o inconsciente e não explica respostas fisiológicas. Experimental: Corresponde a uma necessidade de assegurar o carácter de ciência objectiva e rigorosa a psicologia seguindo um modelo das ciências da natureza. 1º Formulação de hipóteses, 2º Experimentação (manipulação e controlo das variáveis, registo das observações), 3º Generalização dos resultados. Contudo, neste método era difícil, controlar as variáveis, por motivos éticos não se pode testar uma hipótese se esta causar danos físicos ou psicológicos, não se consideravam dados qualitativos, preferiam-se os quantitativos. A complexidade do comportamento humano dificulta o isolamento das variáveis independentes. Observação: Pode ser encardo como método, um instrumento ou uma etapa de outros métodos. O objecto da observação é o comportamento de um sujeito ou de um grupo. Observação ocasional, dia-a-dia; observação sistemática, tende realizar tarefas semelhantes à do experimentador, formulação de hipóteses, controlo de variáveis, generalização dos resultados, dentro da observação sistemática, temos a observação laboratorial e a observação naturalista.
  • 4. 4 Nestas duas, o observador não intervém. Observação laboratorial é utilizada pelos investigadores quando necessitam de controlar alguns factores que influenciam o comportamento que está a ser estudado. O ambiente e a situação são determinados investigador para melhor controlar as variáveis intervenientes. Os investigadores podem utilizar instrumentos como, câmaras de vídeo, grelhas de observação, para que haja maior nível de sensibilidade e rigor. Observação naturalista, consiste na observação e descrição dos sujeitos no seu ambiente natural. O registo destas observações pode tomar várias formas como, anotações escritas, fotografias, registos áudio e vídeo. Clínico: (Piaget) Caracteriza-se por abranger um conjunto de metodologias e técnicas diversificadas, privilegiadamente de índole qualitativa, que pretendem estudar em profundidade um indivíduo, um assunto ou um problema. O método clínico visa a compreensão global do sujeito tendo em conta a sua personalidade como um todo. Ao aplicar o método clínico, o psicólogo, alem de adaptar determinadas atitudes, pode recorrer a determinadas técnicas: anamnese, entrevista, observação e testes. Anamnses: é um conjunto de informações significativas passadas e presentes relativas a uma pessoa, rememorização autobiográfica. Entrevista: é um momento importante do exame psicológico. Para além do que é dito, interessa ao psicólogo observar as atitudes, os comportamentos verbais e não verbais da pessoa. A entrevista serve como meio de diagnóstico e psicoterapia. Observação: consiste numa observação directa dos comportamentos e atitudes do sujeito com o objectivo de o compreender e aos seus problemas. Testes: são sobretudo os testes, principalmente os testes projectivos que melhor respondem às necessidades do psicólogo clínico. Neste tipo de testes o sujeito projecta, nas situações em que é colocado, características da sua personalidade.
  • 5. 5 Psicanalítico: Hipnose, associações livres, interpretações de sonhos, analise de transferência inerente á relação psicanalista/paciente, analise dos actos falhados. Hipnose: método terapêutico limitado; nem todas as pessoas eram susceptíveis de ser hipnotizadas; os resultados não eram duráveis, porque as resistências pessoais eram evitadas não analisados, o doente não tinha um papel activo no processo de cura. Associações livres: o paciente deveria dizer o que lhe vinha á mente ou expressar os afectos e as emoções sentidas. Objectivo seria recordar/reviver os acontecimentos traumáticos recalcados, interpreta-los e compreendê-los, de forma a dar ao ego (força do consciente) a possibilidade de um controlo sobre as pulsões. Interpretação de sonhos: para Freud é o melhor meio de atingir o inconsciente do paciente. O conteúdo manifesto consiste na descrição que o paciente faz do que sonhou. O conteúdo do sonho é apenas a fachada por isso requer uma interpretação. Análise de actos falhados: resultam de interferência de intenções diferentes que entram em conflito. Esquecimento das chaves, troca de palavras durante a expressão oral, …. Processo de transferência: o paciente transmite e o psicanalista analisa. O paciente transmite e o paciente. O paciente transfere tudo o que recalcou na infância, medos, ciúmes, invejas, ódios, ao psicanalista e este por transferência analisa. Entrevistas: Tem como objectivo confirmar, ou não, hipóteses explicativas formuladas pelo investigador. Inquérito por questionário permite obter de uma forma rápida, informações sobre opiniões, atitudes, valores, ou aspecto do comportamento das pessoas. A entrevista é também uma técnica de investigação e ode ser não directiva, semidirecitva e directiva. Não directiva, na conversa entre interloctores a palavra circula livremente. Semi directiva, o entrevistador orienta-se por um guião com algumas questões numa ordem que pode mudar. Directiva, as questões são idênticas e ordenadas e colocadas às pessoas
  • 6. 6 CONCLUSÃO Depois de uma séria pesquisa deste trabalho, concluímos que a Psicologia do Desenvolvimento estuda as mudanças que passamos ao longo de toda a vida, desde o nascimento até a morte. A ideia central é de que todos nós temos fases do desenvolvimento que são comuns, fases que compartilhamos com toda a humanidade. A Psicologia do desenvolvimento humano é o estudo científico, que foi desenvolvido por Jean Piaget, psicólogo suíço. Este vem falando sobre as mudanças de comportamento de uma pessoa ao longo de sua vida.
  • 7. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  P. R. Newman; Newman, P. R. Development Through Life: A Psychosocial Approach. [S.l.]: Wadsworth Cengage Learning, 2011. 215-217 p. ISBN 111134468X  Psicologia 2ªParte, Porto Editora  Carver, Charles S. & Scheier, Michael F. (2000). Perspectives on personality. Boston: Allyn and Bacon.  Freud, Sigmund (1937). Análise Terminável e Interminável. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.  Mecanismos de Defesa - Artigos de Psicologia