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Antecedentes
Psicológicos
Os antecedentes psicológicos referem-se ao histórico e às experiências
psicológicas de uma pessoa que podem influenciar seu comportamento,
emoções e saúde mental. Estes antecedentes incluem eventos significativos
da vida, traumas, padrões de pensamento, crenças, valores, e
relacionamentos interpessoais ao longo do tempo. A compreensão dos
antecedentes psicológicos de um indivíduo é fundamental para a prática
clínica e terapêutica, pois fornece insights sobre as raízes dos desafios
emocionais e comportamentais que a pessoa pode enfrentar.
Em muitos casos, os antecedentes psicológicos remontam à infância e
adolescência e podem estar relacionados a experiências familiares, culturais e
sociais. A abordagem terapêutica, portanto, envolve explorar esses
antecedentes para ajudar os indivíduos a compreender e superar questões
emocionais e comportamentais que possam estar ligadas ao seu passado
psicológico.
A informática e a Revolução Cognitiva
A relação entre a informática e a Revolução Cognitiva é fascinante e complexa. A Revolução Cognitiva,
que marcou a transição do homo sapiens de um estilo de vida baseado na coleta de alimentos para a
domesticação das plantas e dos animais, trouxe consigo mudanças profundas na psicologia e no
comportamento humano.
Com o avanço da informática, vimos a aceleração desse processo revolucionário, à medida que a
tecnologia proporcionou novas formas de processamento de informações e interação cognitiva. A
capacidade de armazenar e recuperar dados, aprimorar a comunicação e acessar uma quantidade sem
precedentes de informações moldou diretamente a maneira como pensamos, aprendemos e nos
relacionamos com o mundo ao nosso redor.
Além disso, a informática desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da inteligência
artificial, abrindo portas para explorar e compreender a própria natureza da cognição. A interseção entre
a informática e a Revolução Cognitiva continua a desencadear avanços significativos no campo da
psicologia cognitiva e oferece perspectivas emocionantes para o futuro da compreensão da mente
humana.
A Revolução Cognitiva na História do
homo sapiens
1 Início da Revolução Cognitiva
A Revolução Cognitiva foi um marco na história do homo sapiens, marcando o
surgimento da capacidade de linguagem e comunicação simbólica. Os primatas
superiores começaram a desenvolver estruturas cerebrais mais complexas, permitindo
o surgimento da consciência e da capacidade de pensamento abstrato. Isso levou à
criação de ferramentas mais avançadas e à capacidade de comunicação por meio de
símbolos e linguagem.
2 Desenvolvimento da Cultura e Arte
Com a Revolução Cognitiva, os seres humanos mostraram um aumento significativo na
criação de arte e expressão cultural. Pinturas rupestres, esculturas e cerâmicas
começaram a emergir, demonstrando um salto qualitativo na expressão simbólica e
cultural. O desenvolvimento da arte também refletiu a capacidade de abstração e
representação de experiências sensoriais e emocionais.
3 Expansão do Conhecimento e Mitologia
Com a Revolução Cognitiva, os seres humanos conseguiram compartilhar e transmitir
conhecimento de forma mais elaborada. O desenvolvimento de mitologias, crenças e
narrativas simbólicas aumentou, permitindo que as sociedades organizassem e
transmitissem conhecimentos sobre o mundo natural e social. Isso marcou o início da
capacidade humana de influenciar e controlar o meio ambiente.
A Revolução Cognitiva na Psicologia:
Do Computar ao Cogitar
A Revolução Cognitiva na Psicologia marca a
transição do foco exclusivo nas capacidades
computacionais do cérebro, para uma
compreensão mais ampla e holística das
funções cognitivas, incluindo o pensamento, a
percepção e as emoções. Ao longo da história, a
psicologia evoluiu de uma abordagem
estritamente comportamental para uma
compreensão mais profunda e complexa das
operações mentais.
Essa mudança de paradigma trouxe consigo
uma abordagem mais humanizada, que
reconhece a importância do pensamento e das
emoções na compreensão do comportamento
humano. Além disso, permitiu o
desenvolvimento de terapias mais eficazes e
métodos de intervenção baseados em uma
compreensão mais profunda das experiências
subjetivas dos indivíduos.
Teorias de expectativa: Do Efeito
Placebo à Profecia Autorrealizadora
1 Efeito Placebo
O efeito placebo é um fenômeno em que
um indivíduo experimenta melhorias
percebidas em sua condição devido à
crença de que está recebendo um
tratamento eficaz, mesmo que o
tratamento real seja inativo. Isso destaca
o poder da mente humana na
recuperação e alívio de sintomas, além de
ressaltar a importância da expectativa no
resultado de intervenções médicas.
2 Reações de Expectativa
A Profecia Autorrealizadora é um conceito
essencial na psicologia, descrevendo a
tendência das pessoas a agir de maneira a
cumprir as expectativas que têm sobre si
mesmas ou sobre os outros. Quando
expectativas positivas ou negativas são
internalizadas, elas podem moldar as
atitudes e comportamentos, muitas vezes
influenciando os resultados de forma a
confirmar as expectativas iniciais.
3 Psicologia das Expectativas
As teorias de expectativa representam a base para compreender como as crenças e expectativas
moldam as experiências e resultados. Ao perceber o impacto do efeito placebo e da profecia
autorrealizadora, os psicólogos podem explorar o poder das expectativas na saúde, no
desempenho acadêmico, nas relações sociais e no bem-estar emocional.
Teorias de expectativa: racional
versus emocional
Teorias de expectativa racional
As teorias de expectativa racional têm suas
raízes na ideia de que as pessoas tomam
decisões com base em uma análise lógica de
informações disponíveis, considerando riscos,
benefícios e probabilidades. Essa abordagem
pressupõe que os indivíduos são racionais e
procuram maximizar seu bem-estar.
Os defensores dessa teoria argumentam que as
escolhas são determinadas por cálculos
cuidadosos das consequências esperadas de
diferentes cursos de ação, levando em conta
fatores como custos, benefícios, e resultados
antecipados.
Teorias de expectativa emocional
Por outro lado, as teorias de expectativa
emocional enfatizam a influência das emoções e
experiências passadas nas decisões e ações das
pessoas. Essa abordagem reconhece que as
escolhas humanas nem sempre são totalmente
racionais, podendo ser fortemente influenciadas
por fatores emocionais, como medo, esperança,
e ansiedade.
Os proponentes dessa teoria argumentam que
as decisões são frequentemente moldadas por
reações emocionais a estímulos, eventos
passados e até mesmo pela intuição, mesmo
quando estas não são explicitamente
reconhecidas.
Teoria Social Cognitiva
Cognição
A Teoria Social Cognitiva
enfatiza a importância da
cognição, ou seja, dos
processos mentais, na
influência do comportamento.
Ela destaca como os
pensamentos, crenças e
expectativas moldam as ações
das pessoas, e como as
experiências vivenciadas
contribuem para a formação
desses padrões cognitivos.
Modelagem
Um aspecto fundamental da
Teoria Social Cognitiva é o
processo de modelagem, que
se refere à aprendizagem por
meio da observação e
imitação. As pessoas tendem a
modelar o comportamento de
indivíduos significativos em
suas vidas, como pais,
professores, e líderes,
contribuindo assim para o
desenvolvimento de novas
habilidades e atitudes.
Autoeficácia
A autoeficácia, um conceito
central na Teoria Social
Cognitiva, diz respeito à crença
na própria capacidade de
realizar uma tarefa específica.
Indivíduos com alta
autoeficácia tendem a
enfrentar desafios de forma
mais eficaz e perseverante,
enquanto aqueles com baixa
autoeficácia podem evitá-los
ou desistir mais facilmente.
A Autoeficácia: Definição,
características, tipos e
consequências
Definição
A autoeficácia refere-se à crença de uma
pessoa em sua capacidade de atingir metas e
lidar eficazmente com situações diversas. É a
confiança em suas próprias habilidades para
enfrentar desafios e superar obstáculos.
Características
As características da autoeficácia incluem a
persistência diante de dificuldades, a
motivação para estabelecer metas
desafiadoras e a capacidade de enfrentar
fracassos sem se desmotivar.
Tipos
Existem diferentes tipos de autoeficácia,
como a autoeficácia geral, que se refere à
confiança global em habilidades, e a
autoeficácia específica, relacionada a tarefas
ou domínios particulares.
Consequências
A autoeficácia está relacionada ao bem-estar
psicológico, à resiliência diante de
adversidades e ao desempenho em diversas
áreas, como acadêmica, profissional e
esportiva.
Autorregulação e suas subfunções:
Auto-observação, Processos de
Julgamento e Autorreação
1
Auto-observação
A capacidade de observar e monitorar o próprio comportamento, pensamentos e
emoções a fim de compreender a relação entre a ação e seus resultados.
2
Processos de Julgamento
O processo de interpretação e avaliação crítica dos
comportamentos e pensamentos próprios, buscando
compreender a adequação ou inadequação das ações.
3
Autorreação
A capacidade de tomar ações conscientes e
deliberadas para ajustar o comportamento e
os processos de pensamento, de forma a
alcançar objetivos específicos.
A autorregulação e suas subfunções desempenham um papel crucial no desenvolvimento e na
manutenção do comportamento humano. A auto-observação permite que indivíduos monitorem seu
próprio comportamento, fatores desencadeantes, e respostas emocionais. Os processos de julgamento
crítico ajudam a avaliar e refletir sobre as ações realizadas, enquanto a autorreação possibilita ajustes e
mudanças conscientes para atingir metas. Essas subfunções estão inter-relacionadas e desempenham
um papel fundamental na busca da autoaperfeiçoamento e autocontrole.
Bandura e a Teoria Social Cognitiva
• Albert Bandura: Um renomado psicólogo canadense, conhecido por seus estudos pioneiros
sobre a Teoria Social Cognitiva.
• Princípios Fundamentais: A teoria de Bandura destaca a importância da observação, da
modelagem e dos processos cognitivos na aprendizagem.
• Autoeficácia: Um dos conceitos-chave de sua teoria, que se refere à crença de uma pessoa em
sua capacidade de realizar determinadas ações e alcançar objetivos.

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introdução a abpordagem cognitivo comportamental

  • 1. Antecedentes Psicológicos Os antecedentes psicológicos referem-se ao histórico e às experiências psicológicas de uma pessoa que podem influenciar seu comportamento, emoções e saúde mental. Estes antecedentes incluem eventos significativos da vida, traumas, padrões de pensamento, crenças, valores, e relacionamentos interpessoais ao longo do tempo. A compreensão dos antecedentes psicológicos de um indivíduo é fundamental para a prática clínica e terapêutica, pois fornece insights sobre as raízes dos desafios emocionais e comportamentais que a pessoa pode enfrentar. Em muitos casos, os antecedentes psicológicos remontam à infância e adolescência e podem estar relacionados a experiências familiares, culturais e sociais. A abordagem terapêutica, portanto, envolve explorar esses antecedentes para ajudar os indivíduos a compreender e superar questões emocionais e comportamentais que possam estar ligadas ao seu passado psicológico.
  • 2. A informática e a Revolução Cognitiva A relação entre a informática e a Revolução Cognitiva é fascinante e complexa. A Revolução Cognitiva, que marcou a transição do homo sapiens de um estilo de vida baseado na coleta de alimentos para a domesticação das plantas e dos animais, trouxe consigo mudanças profundas na psicologia e no comportamento humano. Com o avanço da informática, vimos a aceleração desse processo revolucionário, à medida que a tecnologia proporcionou novas formas de processamento de informações e interação cognitiva. A capacidade de armazenar e recuperar dados, aprimorar a comunicação e acessar uma quantidade sem precedentes de informações moldou diretamente a maneira como pensamos, aprendemos e nos relacionamos com o mundo ao nosso redor. Além disso, a informática desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da inteligência artificial, abrindo portas para explorar e compreender a própria natureza da cognição. A interseção entre a informática e a Revolução Cognitiva continua a desencadear avanços significativos no campo da psicologia cognitiva e oferece perspectivas emocionantes para o futuro da compreensão da mente humana.
  • 3. A Revolução Cognitiva na História do homo sapiens 1 Início da Revolução Cognitiva A Revolução Cognitiva foi um marco na história do homo sapiens, marcando o surgimento da capacidade de linguagem e comunicação simbólica. Os primatas superiores começaram a desenvolver estruturas cerebrais mais complexas, permitindo o surgimento da consciência e da capacidade de pensamento abstrato. Isso levou à criação de ferramentas mais avançadas e à capacidade de comunicação por meio de símbolos e linguagem. 2 Desenvolvimento da Cultura e Arte Com a Revolução Cognitiva, os seres humanos mostraram um aumento significativo na criação de arte e expressão cultural. Pinturas rupestres, esculturas e cerâmicas começaram a emergir, demonstrando um salto qualitativo na expressão simbólica e cultural. O desenvolvimento da arte também refletiu a capacidade de abstração e representação de experiências sensoriais e emocionais. 3 Expansão do Conhecimento e Mitologia Com a Revolução Cognitiva, os seres humanos conseguiram compartilhar e transmitir conhecimento de forma mais elaborada. O desenvolvimento de mitologias, crenças e narrativas simbólicas aumentou, permitindo que as sociedades organizassem e transmitissem conhecimentos sobre o mundo natural e social. Isso marcou o início da capacidade humana de influenciar e controlar o meio ambiente.
  • 4. A Revolução Cognitiva na Psicologia: Do Computar ao Cogitar A Revolução Cognitiva na Psicologia marca a transição do foco exclusivo nas capacidades computacionais do cérebro, para uma compreensão mais ampla e holística das funções cognitivas, incluindo o pensamento, a percepção e as emoções. Ao longo da história, a psicologia evoluiu de uma abordagem estritamente comportamental para uma compreensão mais profunda e complexa das operações mentais. Essa mudança de paradigma trouxe consigo uma abordagem mais humanizada, que reconhece a importância do pensamento e das emoções na compreensão do comportamento humano. Além disso, permitiu o desenvolvimento de terapias mais eficazes e métodos de intervenção baseados em uma compreensão mais profunda das experiências subjetivas dos indivíduos.
  • 5. Teorias de expectativa: Do Efeito Placebo à Profecia Autorrealizadora 1 Efeito Placebo O efeito placebo é um fenômeno em que um indivíduo experimenta melhorias percebidas em sua condição devido à crença de que está recebendo um tratamento eficaz, mesmo que o tratamento real seja inativo. Isso destaca o poder da mente humana na recuperação e alívio de sintomas, além de ressaltar a importância da expectativa no resultado de intervenções médicas. 2 Reações de Expectativa A Profecia Autorrealizadora é um conceito essencial na psicologia, descrevendo a tendência das pessoas a agir de maneira a cumprir as expectativas que têm sobre si mesmas ou sobre os outros. Quando expectativas positivas ou negativas são internalizadas, elas podem moldar as atitudes e comportamentos, muitas vezes influenciando os resultados de forma a confirmar as expectativas iniciais. 3 Psicologia das Expectativas As teorias de expectativa representam a base para compreender como as crenças e expectativas moldam as experiências e resultados. Ao perceber o impacto do efeito placebo e da profecia autorrealizadora, os psicólogos podem explorar o poder das expectativas na saúde, no desempenho acadêmico, nas relações sociais e no bem-estar emocional.
  • 6. Teorias de expectativa: racional versus emocional Teorias de expectativa racional As teorias de expectativa racional têm suas raízes na ideia de que as pessoas tomam decisões com base em uma análise lógica de informações disponíveis, considerando riscos, benefícios e probabilidades. Essa abordagem pressupõe que os indivíduos são racionais e procuram maximizar seu bem-estar. Os defensores dessa teoria argumentam que as escolhas são determinadas por cálculos cuidadosos das consequências esperadas de diferentes cursos de ação, levando em conta fatores como custos, benefícios, e resultados antecipados. Teorias de expectativa emocional Por outro lado, as teorias de expectativa emocional enfatizam a influência das emoções e experiências passadas nas decisões e ações das pessoas. Essa abordagem reconhece que as escolhas humanas nem sempre são totalmente racionais, podendo ser fortemente influenciadas por fatores emocionais, como medo, esperança, e ansiedade. Os proponentes dessa teoria argumentam que as decisões são frequentemente moldadas por reações emocionais a estímulos, eventos passados e até mesmo pela intuição, mesmo quando estas não são explicitamente reconhecidas.
  • 7. Teoria Social Cognitiva Cognição A Teoria Social Cognitiva enfatiza a importância da cognição, ou seja, dos processos mentais, na influência do comportamento. Ela destaca como os pensamentos, crenças e expectativas moldam as ações das pessoas, e como as experiências vivenciadas contribuem para a formação desses padrões cognitivos. Modelagem Um aspecto fundamental da Teoria Social Cognitiva é o processo de modelagem, que se refere à aprendizagem por meio da observação e imitação. As pessoas tendem a modelar o comportamento de indivíduos significativos em suas vidas, como pais, professores, e líderes, contribuindo assim para o desenvolvimento de novas habilidades e atitudes. Autoeficácia A autoeficácia, um conceito central na Teoria Social Cognitiva, diz respeito à crença na própria capacidade de realizar uma tarefa específica. Indivíduos com alta autoeficácia tendem a enfrentar desafios de forma mais eficaz e perseverante, enquanto aqueles com baixa autoeficácia podem evitá-los ou desistir mais facilmente.
  • 8. A Autoeficácia: Definição, características, tipos e consequências Definição A autoeficácia refere-se à crença de uma pessoa em sua capacidade de atingir metas e lidar eficazmente com situações diversas. É a confiança em suas próprias habilidades para enfrentar desafios e superar obstáculos. Características As características da autoeficácia incluem a persistência diante de dificuldades, a motivação para estabelecer metas desafiadoras e a capacidade de enfrentar fracassos sem se desmotivar. Tipos Existem diferentes tipos de autoeficácia, como a autoeficácia geral, que se refere à confiança global em habilidades, e a autoeficácia específica, relacionada a tarefas ou domínios particulares. Consequências A autoeficácia está relacionada ao bem-estar psicológico, à resiliência diante de adversidades e ao desempenho em diversas áreas, como acadêmica, profissional e esportiva.
  • 9. Autorregulação e suas subfunções: Auto-observação, Processos de Julgamento e Autorreação 1 Auto-observação A capacidade de observar e monitorar o próprio comportamento, pensamentos e emoções a fim de compreender a relação entre a ação e seus resultados. 2 Processos de Julgamento O processo de interpretação e avaliação crítica dos comportamentos e pensamentos próprios, buscando compreender a adequação ou inadequação das ações. 3 Autorreação A capacidade de tomar ações conscientes e deliberadas para ajustar o comportamento e os processos de pensamento, de forma a alcançar objetivos específicos. A autorregulação e suas subfunções desempenham um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do comportamento humano. A auto-observação permite que indivíduos monitorem seu próprio comportamento, fatores desencadeantes, e respostas emocionais. Os processos de julgamento crítico ajudam a avaliar e refletir sobre as ações realizadas, enquanto a autorreação possibilita ajustes e mudanças conscientes para atingir metas. Essas subfunções estão inter-relacionadas e desempenham um papel fundamental na busca da autoaperfeiçoamento e autocontrole.
  • 10. Bandura e a Teoria Social Cognitiva • Albert Bandura: Um renomado psicólogo canadense, conhecido por seus estudos pioneiros sobre a Teoria Social Cognitiva. • Princípios Fundamentais: A teoria de Bandura destaca a importância da observação, da modelagem e dos processos cognitivos na aprendizagem. • Autoeficácia: Um dos conceitos-chave de sua teoria, que se refere à crença de uma pessoa em sua capacidade de realizar determinadas ações e alcançar objetivos.