O documento discute a origem e desenvolvimento da Psicologia da Educação. Apresenta brevemente conceitos-chave como Jean Piaget e sua teoria do desenvolvimento cognitivo, enfatizando que a aprendizagem ocorre através da interação entre o sujeito e o objeto a ser aprendido. Também aborda brevemente a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia da Aprendizagem.
O documento discute a psicologia escolar, definindo-a como uma área aplicada da psicologia educacional voltada para o processo de escolarização. Apresenta a história da psicologia escolar no Brasil e como ela evoluiu de uma abordagem clínica para um modelo crítico que não culpabiliza as crianças por dificuldades escolares. Também descreve atividades comuns de psicólogos escolares como avaliação de alunos, orientação de professores e melhoria do clima escolar.
1) A psicologia da educação objetiva auxiliar na aprendizagem, diagnóstico, acompanhamento e avaliação do aluno em todas as suas dimensões.
2) Há uma relação bidirecional entre ensino, aprendizagem e o desenvolvimento psicológico do aluno.
3) As teorias da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem fornecem contribuições para o processo de ensino-aprendizagem.
1) A psicologia escolar envolve aspectos da psicologia e educação e promove a saúde mental na escola atuando com alunos, educadores e pais.
2) O psicólogo escolar atua na prevenção e remediação de problemas, aplicando conhecimentos de desenvolvimento infantil e processo de aprendizagem.
3) Os papéis do psicólogo escolar incluem avaliação, diagnóstico, orientação psicológica, participação na elaboração de currículos e programas, e supervisão de programas de
O documento discute a história e os campos de estudo da psicologia do trabalho, incluindo o estudo da relação entre o homem e o trabalho, o ambiente de trabalho, e as relações entre os componentes do trabalho. Aborda também as bases do comportamento humano, incluindo comportamento respondente e operante, e conceitos como personalidade, temperamento e atitude.
Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
O objeto de estudo
Visão histórica e atual
Concepções que sustentam a Psicopedagogia
O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
O processo de formação do profissional em Psicopedagogia.
O código de Ética do psicopedagogo
Este documento fornece uma introdução à psicopedagogia, discutindo sua origem, objeto de estudo, profissionais envolvidos e possibilidades de atuação. Ele também aborda a trajetória histórica da psicopedagogia, desde seu surgimento na Europa no século XIX até sua consolidação no Brasil a partir da década de 1970, quando passou a lidar com problemas de aprendizagem e fracasso escolar.
O documento discute a psicologia escolar, definindo-a como uma área aplicada da psicologia educacional voltada para o processo de escolarização. Apresenta a história da psicologia escolar no Brasil e como ela evoluiu de uma abordagem clínica para um modelo crítico que não culpabiliza as crianças por dificuldades escolares. Também descreve atividades comuns de psicólogos escolares como avaliação de alunos, orientação de professores e melhoria do clima escolar.
1) A psicologia da educação objetiva auxiliar na aprendizagem, diagnóstico, acompanhamento e avaliação do aluno em todas as suas dimensões.
2) Há uma relação bidirecional entre ensino, aprendizagem e o desenvolvimento psicológico do aluno.
3) As teorias da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem fornecem contribuições para o processo de ensino-aprendizagem.
1) A psicologia escolar envolve aspectos da psicologia e educação e promove a saúde mental na escola atuando com alunos, educadores e pais.
2) O psicólogo escolar atua na prevenção e remediação de problemas, aplicando conhecimentos de desenvolvimento infantil e processo de aprendizagem.
3) Os papéis do psicólogo escolar incluem avaliação, diagnóstico, orientação psicológica, participação na elaboração de currículos e programas, e supervisão de programas de
O documento discute a história e os campos de estudo da psicologia do trabalho, incluindo o estudo da relação entre o homem e o trabalho, o ambiente de trabalho, e as relações entre os componentes do trabalho. Aborda também as bases do comportamento humano, incluindo comportamento respondente e operante, e conceitos como personalidade, temperamento e atitude.
Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
O objeto de estudo
Visão histórica e atual
Concepções que sustentam a Psicopedagogia
O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
O processo de formação do profissional em Psicopedagogia.
O código de Ética do psicopedagogo
Este documento fornece uma introdução à psicopedagogia, discutindo sua origem, objeto de estudo, profissionais envolvidos e possibilidades de atuação. Ele também aborda a trajetória histórica da psicopedagogia, desde seu surgimento na Europa no século XIX até sua consolidação no Brasil a partir da década de 1970, quando passou a lidar com problemas de aprendizagem e fracasso escolar.
O documento descreve os princípios fundamentais da psicologia humanista de acordo com Carl Rogers. A psicologia humanista surgiu nos anos 1960 para substituir a psicanálise e o comportamentalismo, focando no livre-arbítrio do indivíduo e na experiência consciente. Rogers desenvolveu a terapia centrada no cliente, na qual o terapeuta age como facilitador para ajudar o cliente a se conhecer melhor e promover seu crescimento.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
O documento descreve a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais humanos. Seu objeto de estudo é complexo e de difícil análise devido a limitações éticas no estudo experimental com seres humanos e à subjetividade inerente ao estudo do comportamento humano. A psicologia busca compreender esses fenômenos de forma científica através de métodos rigorosos, embora reconheça a ausência de uniformidade nesse processo dado a complexidade de seu objeto.
Este documento apresenta os componentes de um trabalho acadêmico sobre a contribuição da psicologia na educação. Apresenta resumos sobre as teorias de Wallon e Piaget sobre o desenvolvimento humano e aprendizagem e conceitos-chave da psicopedagogia de Sara Paín.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
O documento discute como a psicologia contribui para a educação ao:
1) Estudar as fases do desenvolvimento humano para planejar atividades apropriadas para cada idade;
2) Estudar como a aprendizagem ocorre para torná-la mais eficiente;
3) Fornecer subsídios para o planejamento curricular considerando o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Este documento resume a teoria e abordagem de Carl Rogers. Apresenta conceitos-chave como tendência realizadora do organismo, congruência, incongruência e desenvolvimento da personalidade. Também fornece exemplos atuais da aplicação da Abordagem Centrada na Pessoa.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemDébora Silveira
O documento discute três concepções do desenvolvimento humano: inatista (influenciado por fatores genéticos), ambientalista (determinado pelo ambiente), e interacionista (resultado da interação entre fatores internos e externos). A concepção interacionista de Piaget e Vygotsky enfatiza que a criança constrói ativamente o conhecimento por meio da experiência e da interação social.
O documento discute a origem e desenvolvimento da psicologia como ciência. Começa descrevendo as contribuições de Wilhelm Wundt, considerado o fundador da psicologia científica, e continua apresentando as principais escolas que influenciaram o campo: funcionalismo, estruturalismo e associacionismo. Também aborda as teorias comportamentalismo, gestalt e psicanálise.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, incluindo seu histórico, objetos de estudo, bases teóricas e avaliação do trabalho educativo. A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades de forma preventiva e terapêutica, considerando influências do meio como família e escola. O documento também apresenta trechos do código de ética para psicopedagogos.
Este documento discute os fundamentos teóricos da abordagem psicanalítica, incluindo conceitos de Freud e Melanie Klein. Apresenta os principais tópicos a serem discutidos como a relação terapeuta-paciente, formas de atendimento como grupo e casal, atendimento com crianças e adolescentes, e conceitos como inconsciente, pulsão, transferência e mecanismos de defesa. Também descreve as etapas do desenvolvimento psicosssexual e os conceitos de ego, id e superego.
Vygotsky propôs que o desenvolvimento humano é mediado por ferramentas simbólicas culturais, como a linguagem. Ele conceituou a "Zona de Desenvolvimento Proximal" como a diferença entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que pode aprender com a ajuda de um adulto ou colega mais experiente. Vygotsky também destacou a importância das interações sociais no desenvolvimento infantil.
(1) A psicologia humanista surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 em oposição ao behaviorismo e à psicanálise, focando no potencial humano e auto-realização. (2) Dois de seus principais expoentes foram Abraham Maslow e sua teoria da hierarquia das necessidades, e Carl Rogers e sua terapia centrada no cliente. (3) Rogers defendia a tendência atualizante inata em cada pessoa de se desenvolver ao máximo e a importância da congruência, empatia e aceitação incondicional no processo terapêutico.
O documento discute o papel do psicólogo escolar no contexto da psicologia escolar e educacional. O psicólogo escolar atua na promoção da saúde mental da comunidade escolar, realizando intervenções grupais com alunos, professores e pais. O psicólogo também deve atuar na prevenção e não apenas na remediação de problemas, utilizando seus conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil.
Artigo a importância da psicologia da educação na práxis da pedagogiaSimoneHelenDrumond
O documento discute a importância da psicologia da educação na prática da pedagogia. A psicologia da educação fornece conhecimentos sobre o desenvolvimento humano que permitem aos educadores compreender melhor cada aluno e traçar métodos pedagógicos apropriados. Ela também ajuda a desmistificar conceitos antigos sobre aprendizagem e inteligência. A aplicação desses conhecimentos psicológicos na sala de aula pode melhorar significativamente o ensino e a aprendizagem.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
Histório e contextualização da Psicopedagogiajanpsicoped
A psicopedagogia surgiu da necessidade de entender melhor os processos de aprendizagem humana e resolver as dificuldades de aprendizagem nas escolas. Antigamente, problemas de aprendizagem eram tratados por médicos ou psicólogos, mas a psicopedagogia busca uma abordagem multidisciplinar considerando fatores individuais, sociais e pedagógicos. Atualmente, psicopedagogos têm formação superior e pós-graduação na área, atuando principalmente para melhorar o aprendizado e prevenir
A psicologia educacional é uma área interdisciplinar entre psicologia e pedagogia que visa promover a qualidade do desenvolvimento das pessoas e instituições através de estratégias educacionais eficazes. Ela procura respostas para questões como quais as melhores metodologias e contextos escolares para a aprendizagem. O psicólogo educacional pode ajudar alunos de todas as idades a solucionar problemas e ter melhor aproveitamento escolar.
A psicologia organizacional evoluiu de focar na produtividade para também considerar o bem-estar do trabalhador. Originou-se no Taylorismo para aumentar produção, passando por psicologia industrial e organizacional, até atualmente tratar da compreensão do trabalho e da subjetividade do trabalhador. A globalização trouxe grandes mudanças, como a importância do capital intelectual e do fator humano para o sucesso das organizações.
A psicanálise trouxe uma nova perspectiva sobre a infância, enfatizando que os problemas das crianças não são resultado de pecado, mas sim de fatores psicológicos. Ao longo do tempo, os conceitos psicanalíticos foram incorporados na educação, embora seus limites também sejam reconhecidos, como o fato de a personalidade já estar parcialmente formada quando a criança chega à escola. A educação terapêutica é uma abordagem que busca integrar psicanálise e educação para crianças com problemas de desenvolvimento
Este documento apresenta um capítulo sobre saúde e segurança do trabalho. Aborda a evolução histórica do tema desde a antiguidade até a revolução industrial, destacando Bernardino Ramazzini como o "pai da medicina do trabalho". Também define o que é acidente de trabalho e introduz a Organização Internacional do Trabalho. Por fim, antecipa os tópicos que serão discutidos sobre prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Este documento fornece uma introdução à história da psicologia, suas fases e escolas. Resume os principais pontos como: 1) A definição de psicologia e seu surgimento; 2) A distinção entre senso comum e psicologia científica; 3) As diferentes áreas do conhecimento que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia ao longo do tempo, como filosofia, religião, arte e ciências. O texto introduz os tópicos que serão discutidos nos próximos capítulos.
O documento descreve os princípios fundamentais da psicologia humanista de acordo com Carl Rogers. A psicologia humanista surgiu nos anos 1960 para substituir a psicanálise e o comportamentalismo, focando no livre-arbítrio do indivíduo e na experiência consciente. Rogers desenvolveu a terapia centrada no cliente, na qual o terapeuta age como facilitador para ajudar o cliente a se conhecer melhor e promover seu crescimento.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
O documento descreve a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais humanos. Seu objeto de estudo é complexo e de difícil análise devido a limitações éticas no estudo experimental com seres humanos e à subjetividade inerente ao estudo do comportamento humano. A psicologia busca compreender esses fenômenos de forma científica através de métodos rigorosos, embora reconheça a ausência de uniformidade nesse processo dado a complexidade de seu objeto.
Este documento apresenta os componentes de um trabalho acadêmico sobre a contribuição da psicologia na educação. Apresenta resumos sobre as teorias de Wallon e Piaget sobre o desenvolvimento humano e aprendizagem e conceitos-chave da psicopedagogia de Sara Paín.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
O documento discute como a psicologia contribui para a educação ao:
1) Estudar as fases do desenvolvimento humano para planejar atividades apropriadas para cada idade;
2) Estudar como a aprendizagem ocorre para torná-la mais eficiente;
3) Fornecer subsídios para o planejamento curricular considerando o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Este documento resume a teoria e abordagem de Carl Rogers. Apresenta conceitos-chave como tendência realizadora do organismo, congruência, incongruência e desenvolvimento da personalidade. Também fornece exemplos atuais da aplicação da Abordagem Centrada na Pessoa.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemDébora Silveira
O documento discute três concepções do desenvolvimento humano: inatista (influenciado por fatores genéticos), ambientalista (determinado pelo ambiente), e interacionista (resultado da interação entre fatores internos e externos). A concepção interacionista de Piaget e Vygotsky enfatiza que a criança constrói ativamente o conhecimento por meio da experiência e da interação social.
O documento discute a origem e desenvolvimento da psicologia como ciência. Começa descrevendo as contribuições de Wilhelm Wundt, considerado o fundador da psicologia científica, e continua apresentando as principais escolas que influenciaram o campo: funcionalismo, estruturalismo e associacionismo. Também aborda as teorias comportamentalismo, gestalt e psicanálise.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, incluindo seu histórico, objetos de estudo, bases teóricas e avaliação do trabalho educativo. A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades de forma preventiva e terapêutica, considerando influências do meio como família e escola. O documento também apresenta trechos do código de ética para psicopedagogos.
Este documento discute os fundamentos teóricos da abordagem psicanalítica, incluindo conceitos de Freud e Melanie Klein. Apresenta os principais tópicos a serem discutidos como a relação terapeuta-paciente, formas de atendimento como grupo e casal, atendimento com crianças e adolescentes, e conceitos como inconsciente, pulsão, transferência e mecanismos de defesa. Também descreve as etapas do desenvolvimento psicosssexual e os conceitos de ego, id e superego.
Vygotsky propôs que o desenvolvimento humano é mediado por ferramentas simbólicas culturais, como a linguagem. Ele conceituou a "Zona de Desenvolvimento Proximal" como a diferença entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que pode aprender com a ajuda de um adulto ou colega mais experiente. Vygotsky também destacou a importância das interações sociais no desenvolvimento infantil.
(1) A psicologia humanista surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 em oposição ao behaviorismo e à psicanálise, focando no potencial humano e auto-realização. (2) Dois de seus principais expoentes foram Abraham Maslow e sua teoria da hierarquia das necessidades, e Carl Rogers e sua terapia centrada no cliente. (3) Rogers defendia a tendência atualizante inata em cada pessoa de se desenvolver ao máximo e a importância da congruência, empatia e aceitação incondicional no processo terapêutico.
O documento discute o papel do psicólogo escolar no contexto da psicologia escolar e educacional. O psicólogo escolar atua na promoção da saúde mental da comunidade escolar, realizando intervenções grupais com alunos, professores e pais. O psicólogo também deve atuar na prevenção e não apenas na remediação de problemas, utilizando seus conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil.
Artigo a importância da psicologia da educação na práxis da pedagogiaSimoneHelenDrumond
O documento discute a importância da psicologia da educação na prática da pedagogia. A psicologia da educação fornece conhecimentos sobre o desenvolvimento humano que permitem aos educadores compreender melhor cada aluno e traçar métodos pedagógicos apropriados. Ela também ajuda a desmistificar conceitos antigos sobre aprendizagem e inteligência. A aplicação desses conhecimentos psicológicos na sala de aula pode melhorar significativamente o ensino e a aprendizagem.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
Histório e contextualização da Psicopedagogiajanpsicoped
A psicopedagogia surgiu da necessidade de entender melhor os processos de aprendizagem humana e resolver as dificuldades de aprendizagem nas escolas. Antigamente, problemas de aprendizagem eram tratados por médicos ou psicólogos, mas a psicopedagogia busca uma abordagem multidisciplinar considerando fatores individuais, sociais e pedagógicos. Atualmente, psicopedagogos têm formação superior e pós-graduação na área, atuando principalmente para melhorar o aprendizado e prevenir
A psicologia educacional é uma área interdisciplinar entre psicologia e pedagogia que visa promover a qualidade do desenvolvimento das pessoas e instituições através de estratégias educacionais eficazes. Ela procura respostas para questões como quais as melhores metodologias e contextos escolares para a aprendizagem. O psicólogo educacional pode ajudar alunos de todas as idades a solucionar problemas e ter melhor aproveitamento escolar.
A psicologia organizacional evoluiu de focar na produtividade para também considerar o bem-estar do trabalhador. Originou-se no Taylorismo para aumentar produção, passando por psicologia industrial e organizacional, até atualmente tratar da compreensão do trabalho e da subjetividade do trabalhador. A globalização trouxe grandes mudanças, como a importância do capital intelectual e do fator humano para o sucesso das organizações.
A psicanálise trouxe uma nova perspectiva sobre a infância, enfatizando que os problemas das crianças não são resultado de pecado, mas sim de fatores psicológicos. Ao longo do tempo, os conceitos psicanalíticos foram incorporados na educação, embora seus limites também sejam reconhecidos, como o fato de a personalidade já estar parcialmente formada quando a criança chega à escola. A educação terapêutica é uma abordagem que busca integrar psicanálise e educação para crianças com problemas de desenvolvimento
Este documento apresenta um capítulo sobre saúde e segurança do trabalho. Aborda a evolução histórica do tema desde a antiguidade até a revolução industrial, destacando Bernardino Ramazzini como o "pai da medicina do trabalho". Também define o que é acidente de trabalho e introduz a Organização Internacional do Trabalho. Por fim, antecipa os tópicos que serão discutidos sobre prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Este documento fornece uma introdução à história da psicologia, suas fases e escolas. Resume os principais pontos como: 1) A definição de psicologia e seu surgimento; 2) A distinção entre senso comum e psicologia científica; 3) As diferentes áreas do conhecimento que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia ao longo do tempo, como filosofia, religião, arte e ciências. O texto introduz os tópicos que serão discutidos nos próximos capítulos.
Este documento discute práticas pedagógicas progressistas para educação, enfatizando a importância da reflexão crítica, do respeito aos saberes dos alunos, e do reconhecimento da identidade cultural. Defende que ensinar exige pesquisa, criticidade, estética e ética, além de respeito e aceitação do novo.
Este documento discute a origem e os campos da psicologia, com foco na psicologia da educação. A psicologia emergiu da filosofia e das ciências naturais, interessada em entender o comportamento humano através de experimentos. A psicologia da educação estuda os processos de ensino e aprendizagem com base na teoria e métodos da psicologia, como a teoria da aprendizagem e do desenvolvimento. O documento também discute as abordagens empirista e racionalista na educação.
O documento discute a psicologia escolar/educacional, incluindo seu histórico, objetivos e onde atua. O psicólogo escolar apoia o desenvolvimento global do estudante através de avaliações, diagnósticos e orientação para professores, diretores e famílias, visando a aprendizagem e saúde mental.
O documento discute planejamento e avaliação no ensino superior. Apresenta objetivos como repensar a sala de aula universitária como espaço de interação e aprendizagem significativa. Também discute possibilidades didáticas que envolvam planejamento e avaliação no ensino superior.
O documento discute a estrutura e organização do ensino no Brasil. Ele descreve os níveis da educação básica - educação infantil, ensino fundamental e ensino médio - e os principais documentos que regem o sistema educacional brasileiro, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Plano Nacional de Educação. Além disso, discute o Conselho Nacional de Educação e suas atribuições.
O documento discute o papel da psicologia escolar na educação, incluindo compreender processos de aprendizagem, apoiar professores, e ajudar alunos com necessidades especiais. A psicologia escolar tem como objetivo a prevenção através de ações com diretores, professores, pais e alunos para melhorar o ambiente escolar.
O documento discute conceitos e etapas do planejamento pedagógico. Planejamento envolve análise crítica das ações do professor para ampliar a consciência sobre problemas e soluções. Existem planos de ensino, aula e fases de planejamento que incluem reflexão, planejamento e detalhamento considerando competências dos alunos.
O documento discute as principais correntes e teóricos da psicologia do desenvolvimento humano. Aborda o inatismo de pensadores como Platão e Descartes, o ambientalismo de Skinner e sua máquina de ensinar, o construtivismo de Piaget e Vigotsky com suas teorias sobre as fases cognitivas, e ainda as contribuições de Wallon ao entender o desenvolvimento a partir de uma perspectiva genética e afetiva.
O documento discute a relação entre psicologia e educação, passado, presente e futuro. Aborda como teorias psicológicas influenciaram a prática educacional através de Thorndike, Skinner e Piaget. Também examina como os psicólogos veem o papel da escola no desenvolvimento e a importância de períodos críticos e sensíveis na aprendizagem. Conclui que a psicologia pode ajudar os professores a refletirem criticamente sobre sua prática.
Este documento apresenta os principais conceitos da psicologia da educação, incluindo seu objeto de estudo, evolução histórica e perspectivas teóricas sobre o desenvolvimento humano e aprendizagem. Aborda temas como o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial do ser humano de acordo com teóricos como Piaget e Vygotsky. Explora também as diferentes concepções teóricas sobre aprendizagem, como o behaviorismo.
O documento discute os fundamentos da psicologia da educação, definindo-a como o estudo dos processos psicológicos envolvidos em situações educativas. Apresenta os principais tópicos da disciplina, incluindo os sujeitos estudados, a relação com outras áreas e a importância de compreender os processos de aprendizagem.
Henri Wallon desenvolveu uma teoria psicogenética que enfatiza o papel da afetividade e das relações sociais no desenvolvimento humano. Ele viu a inteligência como resultado da interação entre fatores biológicos e sociais, e analisou as fases do desenvolvimento da criança desde o nascimento até a adolescência. Sua teoria influenciou a educação infantil, enfatizando a importância das emoções, do movimento e das interações sociais.
O documento fornece um resumo sobre psicopedagogia, discutindo seu histórico, objetivos, métodos de avaliação e desafios. A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem considerando fatores biológicos, afetivos, intelectuais e culturais para compreender e tratar dificuldades no ensino-aprendizagem. A avaliação psicopedagógica inclui entrevistas, testes e a EOCA para diagnóstico e orientação de famílias e escolas. Uma das
Este documento apresenta resumos sobre três importantes teóricos da psicologia: Sigmund Freud, Jean Piaget e Henri Wallon. Sobre Freud, destaca-se sua investigação do inconsciente e do desenvolvimento da sexualidade na infância. No resumo sobre Piaget, enfatiza-se sua teoria do desenvolvimento cognitivo em estágios. Por fim, no resumo sobre Wallon, ressalta-se seu interesse em estudar a psicologia da criança.
1) O documento discute a importância do estudo da psicologia para professores, já que é necessário entender o comportamento humano para lidar com alunos de forma efetiva.
2) A psicologia estuda o comportamento humano e como ele é influenciado por fatores biológicos, sociais e históricos.
3) O desenvolvimento humano envolve um processo complexo de crescimento físico e amadurecimento mental influenciado por hereditariedade e meio ambiente.
Este documento fornece um resumo da psicologia da aprendizagem e da avaliação. Ele define conceitos-chave como psicologia, psicologia do desenvolvimento, psicologia da aprendizagem, epistemologia e andragogia. Também discute brevemente a história da aprendizagem desde a Antiguidade, com filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, definindo seu objeto de estudo como a aprendizagem humana e os processos de aprendizagem. A psicopedagogia é interdisciplinar e se baseia em conhecimentos de diversas áreas como psicologia, pedagogia e psicanálise. Ela atua de forma clínica, preventiva e na compreensão dos processos de aprendizagem e suas dificuldades.
Artigo edinalva aimportância do psicopedagogo nos anos iniciais do ensino fun...Bene1979
1. O documento discute a importância do psicopedagogo nos anos iniciais do ensino fundamental.
2. O psicopedagogo pode atuar de forma preventiva e terapêutica, compreendendo os processos de desenvolvimento e aprendizagem para identificar e solucionar problemas.
3. O autor argumenta que o psicopedagogo é essencial para apoiar crianças com dificuldades de aprendizagem, trabalhando com professores e famílias para promover o desenvolvimento dos estudantes.
O documento discute a importância da afetividade no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Aborda teorias sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo de Piaget, Vygotsky e Wallon e argumenta que as interações afetivas positivas entre professores e alunos facilitam o aprendizado e o bem-estar das crianças.
O documento discute a relação entre Psicologia e Educação. Apresenta brevemente a história da Psicologia, desde sua origem como ciência até suas principais áreas de atuação, especialmente na Educação. Destaca que as teorias psicológicas passaram a contribuir para a compreensão do processo educativo, auxiliando na formação de professores. O objetivo é mostrar como a Psicologia pode ser apropriada de forma ética na construção de uma Educação de qualidade.
O documento discute a relação entre psicologia e pedagogia. A psicologia fornece fundamentos para a aprendizagem dos alunos, como aspectos da motivação, desenvolvimento psíquico e necessidades educacionais especiais. A pedagogia depende do apoio de outras ciências, incluindo a psicologia, para esclarecer seu objeto de estudo, que é a educação.
AULA INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA PARA PEDAGOGIA.pptxpsimikhaele
O documento discute teorias da aprendizagem e do desenvolvimento humano na psicologia. Aborda teorias como o behaviorismo, cognitivismo, construtivismo e interacionismo, além de fatores que influenciam o desenvolvimento como hereditariedade, meio ambiente e maturação. Também define aprendizagem e memória e apresenta aspectos do desenvolvimento como físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social.
[1] O documento discute a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem segundo as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon. [2] Esses teóricos destacam que o desenvolvimento cognitivo e afetivo ocorrem paralelamente e estão intimamente relacionados. [3] Cabe à escola desenvolver uma relação de afeto com os alunos e dar atenção à dimensão afetiva em sala de aula para facilitar a aprendizagem.
Parte da Aula aos Alunos do Curso de Pós-Graduação em Coordenação Pedagógica no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ), Ministrada Pelo Professor JULIO CESAR
( https://www.facebook.com/poloeducacionaldomeier/ )
Piaget é considerado o pioneiro da abordagem construtivista da cognição humana. Sua teoria principal enfatiza os conceitos de assimilação, acomodação e equilíbrio, onde o aprendizado ocorre através da interação com o meio ambiente. Ele também estudou as fases do desenvolvimento cognitivo da criança.
O documento descreve a vida e obra do psicólogo francês Henri Wallon. Wallon acreditava que o desenvolvimento intelectual envolve mais do que apenas o cérebro e levou as emoções e corpo das crianças para a sala de aula. Sua teoria revolucionou a educação ao enfatizar o desenvolvimento holístico das crianças.
O documento discute a história e o campo da psicologia educacional, descrevendo como ela estuda o processo de ensino-aprendizagem em diferentes idades e contextos. Também aborda as origens de áreas relacionadas como a psicologia escolar e seu papel em apoiar o desenvolvimento cognitivo, humano e social dos estudantes.
1) A concepção psicanalítica da criança e do brincar questiona as formas prévias de enxergar a criança, o brinquedo e o brincar, revelando que a criança é muito mais do que as teorias de desenvolvimento estabelecidas pelos adultos.
2) A psicanálise critica a noção de um desenvolvimento linear e único comum a todas as crianças e culturas, enfatizando a especificidade do infantil em cada sujeito.
3) É fundamental resgatar a palavra e o brincar da cri
1) O documento discute o atendimento psicopedagógico de adolescentes, enfatizando a importância de entender esta fase de desenvolvimento, que traz conflitos para a escola e família.
2) A adolescência é uma época de mudanças físicas e emocionais, onde os jovens lutam para ganhar autonomia enquanto mantêm proteção. Isso pode causar dificuldades de aprendizagem.
3) Um atendimento psicopedagógico efetivo com adolescentes requer compreender
Este documento fornece uma introdução à psicopedagogia, discutindo sua origem, objeto de estudo, profissionais envolvidos e possibilidades de atuação. Ele também aborda a trajetória histórica da psicopedagogia, desde seu surgimento na Europa no século XIX até sua consolidação no Brasil a partir da década de 1970, quando passou a lidar com problemas de aprendizagem e fracasso escolar.
O documento discute o estudo do desenvolvimento humano, desde suas origens até o século XX. Inicialmente focado na compreensão da criança, passou a abranger outros estágios da vida. A pesquisa científica e teorias como a psicanálise contribuíram para entendê-lo, porém desafios metodológicos permanecem.
Este documento discute os principais conceitos da psicologia do desenvolvimento, incluindo os aspectos do desenvolvimento humano, os fatores que influenciam o desenvolvimento e as teorias de Jean Piaget e Vigotski sobre o desenvolvimento. Também aborda a importância do estudo do desenvolvimento humano para o planejamento educacional.
Semelhante a Apostila de psicologia da educaã‡ãƒo (1) (20)
Este documento descreve as principais civilizações pré-colombianas da Mesoamérica e dos Andes Centrais, incluindo os astecas, maias e incas. Detalha a origem, estrutura política, economia, sociedade, religião e cultura destas civilizações, assim como seu declínio com a chegada dos europeus.
Este documento descreve as principais civilizações pré-colombianas da Mesoamérica e dos Andes Centrais: 1) Os astecas dominaram o Planalto Central Mexicano entre os séculos XIV-XV, criando um império centralizado com economia baseada na agricultura. 2) Os maias floresceram entre os séculos VIII-IX na Península de Yucatán, com cidades-estados descentralizadas e avanços nas matemáticas e calendário. 3) Os incas expandiram seu império no Peru e Bolívia
O documento descreve as primeiras civilizações que surgiram no Oriente Próximo a partir do quarto milênio a.C., incluindo a Mesopotâmia, Egito, Palestina, Fenícia e Pérsia. Essas civilizações se desenvolveram na região fértil entre os rios Tigre, Eufrates e Nilo, onde fatores como hidrografia e clima auxiliaram o progresso da agricultura.
1) O documento discute a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva no Brasil.
2) Ele explica que a educação especial agora é entendida como um serviço de atendimento educacional especializado para apoiar a inclusão, e não como um lugar separado.
3) O documento também analisa os marcos legais que promovem a inclusão escolar no Brasil de acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
O documento discute vários movimentos literários modernistas como o Paulismo, Futurismo, Sensacionismo e Interseccionismo. Estes movimentos caracterizam-se por novas abordagens à linguagem e vida, como a fragmentação da realidade e sobreposição de planos de consciência. O Interseccionismo de Fernando Pessoa procura conciliar a oposição razão/sentimento através da fragmentação do eu.
2. 2
MÓDULO 1
Introdução
Antes de abordarmos a Psicologia da Educação propriamente dita, precisamos entender
melhor de onde esta se origina, ampliando nossos conhecimentos e facilitando a
compreensão dos “caminhos” percorridos para chegarmos à ela.
A palavra Psicologia vem do grego psichê = alma + logos = estudo, razão. Então, esta
significa num primeiro momento, estudo da “alma”, da psique e seu objeto de estudo é o
Homem.
Citando rapidamente, pois não é nosso objetivo aqui um aprofundamento maior, a
Psicologia já existia na antiga Grécia, na época de Platão, Aristóteles, fazendo parte da
Filosofia, até que em um determinado momento evolutivo das duas áreas, a Filosofia
segue o caminho da razão e a Psicologia da emoção, havendo então uma “separação”
entre as duas, mas interligando-se sempre. À partir do estudo empírico da mesma, esta
adquiri o status de Ciência e vai se unindo a outras Ciências ,como a Linguística,
Antropologia, Sociologia, Matemática, História (da qual já é pertencente) Biologia,
Fisiologia e outras, ampliando seu campo de visão e abrangência.
A Psicologia conquista seu reconhecimento como Ciência, no final do século XIX, obteve
várias conquistas e dividiu seus conhecimentos em várias áreas, entre elas, a Psicologia
Educacional.
3. 3
Psicologia da Educação
Conceito: Ramo da Psicologia com atenção especificamente voltada para os problemas
escolares que são influenciados por diversas situações e variáveis sociais que atuam no
indivíduo que ensina e aquele que aprende, partindo do princípio que o ser humano é bio
psico social.
Frente ao exposto, há necessidade que o Psicólogo Educacional se atenha ao estudo do
desenvolvimento infantil e suas várias Teorias, o contexto social e familiar aos quais o
sujeito está inserido e suas necessidades individuais. Em que cenário a aprendizagem
ocorre, além do conhecimento das estruturas orgânicas, fisiológicas e farmacológicas que
possam influenciar na forma como a aprendizagem se dá.
É necessário também ter conhecimentos Neurológicos e de teorias cognitivas.
Torna–se impossível que a Psicologia Educacional tenha uma atuação positiva e mais
abrangente, sem que de alguma forma, acabe por “invadir” outras áreas, com o objetivo de
tornar a aprendizagem mais eficiente.
É sua função também Orientação e Aconselhamento de pais, professores, coordenadores
em sua conduta com relação aos alunos que apresentam dificuldades escolares.
Segundo Cruces e Maluf (2007), tanto a Educação quanto a Psicologia, já dividiam e
“trocavam” conhecimentos, na tentativa de explicar e buscar soluções, que de alguma
forma ajudassem a resolver o número crescente de fracassos escolares.
Em 1.903, a Psicologia, já era aplicada a educação pública segundo E. L. Thomdike que
publicou o livro Educational Psychology foi editor do Journal of Educational Psycchology
4. 4
(Maluf 1994). Na medida em que Psicologia e Educação “relacionavam – se” sempre em
busca de soluções para o baixo desempenho nas escolas Era dada à ciência psicológica, a
incumbência de buscar soluções para que os alunos tivessem um bom desempenho
escolar na medida em que era delegado a esta, o conhecimento dos seres humanos e as
diferenças entre si.
Depositaram então, a esperança de que todos os problemas estariam resolvidos através
da atuação do psicólogo escolar.
Não houve correspondência à essas expectativas, pois houve excessiva preocupação em
aprofundar os estudos na Psicometria, ou seja, a medição através de testes para avaliar a
inteligência , maturidade e prontidão para acompanhar os conteúdos escolares .
A Psicologia Escolar, passou então a ser muito criticada, sendo necessário passar por uma
grande reestruturação, pois não conseguia ajudar e muito menos resolver a incidência dos
fracassos escolares.
Quando o Brasil após a ocorrência de vinte anos de ditadura militar, nos idos anos oitenta
(século vinte) começa a se reestruturar, começam a surgir novas observações, pesquisas
sobre a forma de atuar do psicólogo educacional, chegando-se a conclusão, que sua
atuação estava fora do contexto, principalmente no que se referiam as classes sociais mais
pobres da população.
Urge então a necessidade de aprofundar conhecimentos históricos e sociais aprimorando a
compreensão da realidade a qual o profissional estava atuando, ou seja, promover uma
melhoria na Formação do Psicólogo Escolar.
Atualmente, este é um profissional de múltiplos conhecimentos em várias áreas,
promovendo assim, uma grande melhoria nos “fracassos escolares”.
5. 5
Psicologia do Desenvolvimento e Construção social do sujeito
Psicologia do Desenvolvimento, é uma ramificação da Psicologia que estuda o
desenvolvimento do ser humano sob várias óticas.
Alguns autores estudam desde o processo gestacional, o desenvolvimento do embrião, as
comorbidades que podem ocorrer durante a gestação, o parto, ou após o nascimento
propriamente dito.
Envolve não só o orgânico e suas etapas, que influenciam no processo emocional, sendo
que os dois passam por interferências do meio ambiente social mais próximo (família),
como o mais amplo (sociedade em geral).
Há não ser que se pense na estória de “Mogli”, que estando afastado de sua família, foi
criado em uma floresta, as crianças nascem fazendo parte de uma cultura, que
proporciona às mesmas contatos tanto em seu meio social mais próximo (família), quanto
em sociedade (meio social mais amplo),fazendo com que esta, a partir de seu nascimento,
comece o processo de “endoculturação junto com o leite materno”.
Além disto, seu desenvolvimento bio psico social cada vez maior advindo das estimulações
recebidas do “Outro” para que este processo ocorra.
6. 6
As relações sociais estabelecidas com o tempo e de forma contínua faz com que o sujeito
“sofra” uma série de transformações no decorrer da vida, que interferem tanto em seu
organismo quanto em sua psique.
Segundo Pichon- Rivière (1995), o indivíduo é um ser dinâmico sempre em movimento e
seu crescimento se dá como em uma “espiral dialética” introjetando conhecimentos
adquiridos em sua convivência com o meio e consequentemente se modificando e, quando
atua neste mesmo ambiente,transforma-o. Daí, o eterno movimento de modificação e
transformação até o fim da vida, sempre de acordo com a cultura a qual é inserido, pois
cada uma possui signos, significados e significantes próprios.
Psicologia da Aprendizagem
Segundo Johnson, Myklebust (1987) existe aprendizagem apenas quando o indivíduo
apresenta uma estrutura orgânica com desenvolvimento dentro do esperado e situações
em que ocorram chances para a aquisição de conhecimento. Diz o autor que três fatores
devem estar perfeitos:
Psicodinâmicos;
Sistema nervoso periférico e suas funções;
Sistema nervoso central e suas funções.
Há muitos anos atrás se tinha à crença de que a aprendizagem ocorreria sem nenhum tipo
de transtorno se os órgãos da audição e da visão mais a estrutura mental estivessem em
concordância. Após várias pesquisas se validou a existência do autismo infantil, da
esquizofrenia infantil, da surdez psicogênica e deficiências psicogênicas, contrariando as
afirmadas condições para que o aprender acontecesse e fazendo com que cada vez mais,
7. 7
tanto o psicólogo quanto o educador, tivessem um desafio em suas mãos para descobrir
como ajudar na obtenção de conhecimentos dessas crianças por exemplo.
Quanto maior a necessidade da busca de técnicas e conhecimentos para proporcionar
educação a esses sujeitos, maior o tamanho do desafio e incentivo a esses profissionais.
Nesse sentido e através da interdisciplinariedade e multidisciplinariedade podemos
observar cada vez mais que todos os indivíduos apresentam condições de aprendizagem
dentro do seu “timming” independente da existência ou não de comorbidades.
É necessário também que se atente à postura do educador para estar disponível
afetivamente com o intuito de acolher, aceitar o outro na forma como este se apresenta
sem julgamentos e ideias pré-concebidas, o que possibilita uma maior e melhor
aproximação do ensinante, facilitando assim todo processo de desenvolvimento cognitivo,
afetivo, biológico e social. O ser humano deve ser visto como um todo, não apenas como
alguém que assimila conteúdos e os reproduz.
Antigamente dizia se que aprender é modificar o comportamento e isto só faz sentido,
tanto em nível formal quanto informal, se a presença do afeto mediar a aquisição dos
conhecimentos.
Após várias crises dentro da psicologia em função de cobrança de linhas de atuação do
psicólogo escolar, este “invadiu” várias outras ciências com as quais estabeleceu linhas de
atuação tanto para o indivíduo chamado “normal” quanto para os que apresentam
problemas de aprendizagem ou distúrbios de aprendizagem.
MÓDULO II
8. 8
Concepção Interacionista: Piaget, Wallon e Wigotsky
Jean Piaget
Menino prodígio interessou-se por história natural ainda em sua infância. Aos 11 (onze)
anos de idade publicou seu primeiro trabalho sobre um pardal albino. Esse estudo é
considerado o início de uma brilhante carreira científica.
Trabalhava gratuitamente aos sábados, no museu de história natural. Frequentou a
universidade de Neuchâtel, onde estudou biologia e filosofia. Recebeu seu doutorado em
biologia em 1918, aos 22 anos de idade.
Formado, foi para Zurich, atuando como psicólogo experimental. Freqüentou aulas
lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clinica. Essas experiências
influenciaram em seu trabalho. Passou a utilizar psicologia experimental (estudo formal e
sistemático), e métodos informais da psicologia: - entrevistas, conversas e análises de
pacientes.
1919 - Muda se para a França, sendo convidado a trabalhar com Alfred Binet (famoso
psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência padronizados para crianças).
Piaget percebeu então, que crianças francesas com a mesma idade cometiam erros
semelhantes durante a testagem e chegou a conclusão que o pensamento se desenvolve
de forma gradativa..
9. 9
No ano de 1919, começou seus estudos experimentais sobre a mente humana e iniciou
pesquisa a respeito do desenvolvimento das habilidades cognitivas.
Seu conhecimento em biologia o fez ver que o desenvolvimento cognitivo da criança tem
uma evolução gradual.
Casou-se em 1923, teve três filhos: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931).
Suas teorias, em grande parte, tiveram como base, estudos e observações sobre seus
filhos, em conjunto com a esposa.
Dirigiu o “Centro Internacional Para Epistemologia Genética”. Escreveu mais de 75 livros e
centenas de trabalhos científicos. Quando estudamos Piaget, falamos em compreender o
desenvolvimento do ser humano. Suas teorias contribuíram fortemente com a Educação
(aprendizagem), sendo que sua intenção não era essa.
Conceitos e Fundamentos da Teoria de Jean Piaget:
Epistemologia Genética, diz respeito ao estudo do conhecimento à partir da estrutura
orgânica do sujeito.
Segundo Piaget, seria a partir da maturação e desenvolvimento do indivíduo a “ponte” que
nos leva de estágios inferiores a superiores do conhecer, ou seja, a preocupação maior
advinda de sua teoria, é o entendimento dos processos e mecanismos do pensamento do
chamado por ele “sujeito epistêmico” desde seu nascimento até a idade adulta.
Durante esta “caminhada”, é constante o equilibrar-se e desequilibrar-se, de formas que o
desequilíbrio atua, como uma forma de buscar outras formas de agir (novos esquemas),
10. 10
para novamente atingir o equilíbrio ( adaptação), visando o objeto do conhecimento (uma
nova aprendizagem).
Segundo Jean Piaget, para que ocorra uma ação, há o percurso do seguinte processo:
Frente a um desequilíbrio cognitivo, na medida em que envolve uma emoção, é também
afetiva, fará com que se desencadeie um motivo interno que o levará a buscar formas de
entendimento do que foi “apresentado”, fazendo com que este, possa chegar novamente a
um novo equilíbrio. Então, podemos dizer que o desequilíbrio e o equilíbrio são constantes
no processo diário de aprendizagem humana.
O interacionismo da teoria de Piaget refere-se à aprendizagem através da atuação do
sujeito frente ao objeto a ser apreendido e incorporado.
Para que ocorra a interação sujeito - objeto numa construção ativa do conhecimento, é
necessário que este objeto, seja estimulante o suficiente para que provoque o exercício
cognitivo e, portanto, a consequente construção do conhecimento.
Para Piaget:
A escola tradicional oferece ao aluno, uma quantidade
considerável de conhecimentos e lhe proporciona a ocasião de
aplicá-los em problemas e exercícios variados: ela “enriquece”
assim o pensamento e o submete, como se costuma dizer, a uma
“ginástica intelectual”, à qual caberia consolidá-lo e desenvolvê-lo.
No caso do esquecimento (todos nós sabemos o pouco que nos
resta dos conhecimentos adquiridos na escola, cinco, dez ou vinte
anos após o término dos estudos secundários) tem ela ao menos a
11. 11
satisfação de haver exercido a inteligência, pouco importa que se
haja esquecido por completo a definição de co seno, as regras da
quarta conjugação latina ou as datas da história militar: o essencial
é tê-las conhecido. (Piaget, 1973 p. 61-62)
De acordo com Piaget, a “troca” interpessoal, a curiosidade em relação ao mundo que nos
cerca leva o indivíduo a aquisição de novos conhecimentos exercitando a inteligência.
O educador, frente a sua perspectiva, deve ser o mediador entre o aprendente e seu objeto
de pesquisa, abrindo um “leque de possibilidades” e vias de acesso ao que se deve ou
pretende atingir, sempre respeitando fato de que cada ser humano tem um tempo e uma
forma de atuar para se adquirir os mesmos conteúdos.
Em relação à formação inicial do que constitui a mente da criança, Piaget fala a respeito de
três sentimentos.
Precisar receber amor, demonstrando de muitas formas, desde o nascimento
até o adolescer.
Medo referente às pessoas mais velhas, o que faz com que se seja submisso
a elas.
Alternância entre o gostar e recear, nomeado pelos que possuem conceitos
rígidos, de respeito.
Podemos então observar que Jean Piaget leva em conta fatores sociais, o
que é altamente discutido por alguns teóricos.
Na medida em que a Psicopedagogia trabalha com dificuldades e distúrbios
de aprendizagem, sua teoria é fundamental.
Ambiente Desequilíbrio Adaptação Equilibração
12. 12
Para Piaget, os modelos de relacionamento com a realidade, são divididos em quatro
períodos:
a)Período sensório – motor (0 a 2 anos): “A criança nasce em um universo para ela
caótico, habitado por objetos que desapareceriam uma vez fora do campo da
percepção”. (La Taille).
No recém - nascido, as funções mentais limitam-se aos exercícios dos aparelhos
reflexos inatos. ANOMIA.
b) Período pré-operatório (2 a 7 anos): Para Piaget o aparecimento da função
simbólica ou semiótica é a emergência da linguagem, o que marca a passagem do
período sensório – motor para o pré-operatório. Desse modo, a linguagem é
considerada como uma condição necessária, mas não suficiente ao
desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva
c) que não é dada pela linguagem. Isso implica entender que o desenvolvimento da
linguagem, depende do desenvolvimento da inteligência.
A linguagem possibilita interação interindividuais e fornece, principalmente, a
capacidade de trabalhar com representações para atribuir significados à realidade.
Embora o alcance do pensamento apresente transformações importantes, ele
caracteriza-se ainda pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma
realidade da qual não faça parte devido à ausência de esquemas conceituais e da
13. 13
lógica. Exemplo: “o meu carro do meu pai”. A criança apresenta um entendimento da
realidade desequilibrado em função da ausência de esquemas conceituais.
HETERONOMIA
d) Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): Nesse período, o egocentrismo
intelectual e social, da lugar à emergência da capacidade de estabelecer relações e
coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem), de integrá-los de modo
lógico e coerente. Começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas
através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motora. Exemplo: qual é a
vareta maior? Entre várias, ela será capas de responder acertadamente
comparando-as mediante a ação mental sem precisar medi-las usando a ação
física. HETERONOMIA.
e) Período das operações formais (12 anos em diante): A criança já consegue
raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas
conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de
princípios da lógica formal. A criança adquire capacidade de criticar os sistemas
sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e
constrói seus próprios. AUTONOMIA
Henri Wallon
Nasceu na França no ano de 1879, vivendo em Paris durante toda a vida, aonde também
veio a falecer no ano de 1962. Sua vida, sempre repleta de produções intelectuais obtidas
através de pesquisas e atuação nos fatos marcantes vividos em sua época (primeira e
segunda guerras mundiais). Foi perseguido pela Gestapo, pois teve participação intensa
14. 14
na Resistência Francesa (movimento agilizado por aqueles que se opunham ao nazismo).
Porém, nunca parou suas pesquisas, mesmo que de forma clandestina e dando sequência
a elas em seu laboratório, chegando a publicar durante este período o livro “Do ato ao
pensamento”.
Formou-se em Filosofia em 1902. Deu aulas no ensino secundário.
Enquanto professor, discordava dos métodos empregados para disciplinar os alunos, por
serem extremamente autoritários e também, do controle da Igreja sobre o ensino.
Sua família era de tradição universitária e republicana, sendo criado num “clima”
republicano e democrático.
Era médico, formando-se em 1908. Até 1931 atuou em instituições psiquiátricas, inclusive
em Salpetrière, onde se dedicou ao atendimento de crianças com deficiências neurológicas
e distúrbios de comportamento.
Foi também, médico do exército francês em 1914 onde clinicou vários meses em campo de
combatentes.
Voltando à Paris, dedicou-se ao atendimento de feridos de guerra e retomou suas
atividades em Salpetrière.
O contato com lesões cerebrais de ex-combatentes, fez com que revisse algumas
concepções neurológicas que havia desenvolvido no atendimento de crianças portadoras
de deficiências.
Em paralelo a sua atuação como médico e psiquiatra, reafirma seu interesse pela
psicologia da criança. Seus conhecimentos adquiridos nos campos da neurologia e da
psicopatologia, durante sua experiência clínica, tiveram importante papel na constituição
de sua teoria psicológica.
15. 15
Ao longo de sua carreira as atividades do psicólogo Henri wallon foram se aproximando
cada vez mais da educação. Se por um lado viu o estudo da criança como um recurso para
conhecer o psiquismo, por outro, interessou-se também pela infância como problema
concreto, sobre o qual se ateve com muita atenção.
Considerava que a psicologia e a pedagogia deveriam ter uma relação de contribuição
recíproca.
Segundo Wallon, o desenvolvimento se inicia à partir do relacionamento estabelecido
entre o corpo do recém- nascido( neste momento apenas apresentando movimentos
reflexos) e o meio ambiente externo que já começa a nomear as manifestações corporais
apresentadas por esse bebê.
É impossível querer simbolizar de forma mais profunda, o que neste momento só pode ser
visualizado como conforto e desconforto.
A cuidadora, normalmente a mãe, através da simbolização dos movimentos da criança, faz
com que com o tempo, este consiga entender e dar nomes ao que sente e vê.
Como num primeiro momento e sabemos disso, o ser humano é uma espécie animal que
não consegue sobreviver sem ajuda, um único ser, por menor que seja, tem a capacidade
de mobilizar todos em volta para que suas necessidades primárias sejam satisfeitas.
Segundo Wallon, o desenvolvimento motor é condição primária para o posterior
desenvolvimento afetivo.
A mobilização é humana frente aos movimentos apresentados pelo bebê (movimentos
reflexos), sua atuação é primeiro pelo afetivo e depois no mundo físico.
Podemos afirmar então que o psiquismo é formado através da interação organismo x meio
ambiente externo.
16. 16
Um indivíduo bem cuidado desde o seu nascimento e com a constituição estrutural
orgânica perfeita, em contato com o meio social mais amplo, terá seu desenvolvimento
neurológico e psicológico saudáveis.
Na medida em que se dá o crescimento do indivíduo, vai ocorrendo a maturação pela
evolução orgânica, neurológica não só apenas pelo próprio processo de desenvolvimento,
mas da ajuda do social, através dos “exercícios” que o meio proporciona.
Há a inibição dos reflexos com a maturação neurológica até que a criança possa então
através desses movimentos, entrar na fase sensório – motora, onde se estabelece a
ligação entre a percepção dos movimentos, sua reprodução e diversidade.
Existe então o movimento espontâneo, que com o passar do tempo, vai se transformando
em gesto na medida em que apresenta uma determinada intenção e esta só pode existir
quando se dá um significado para este gesto.
Portanto, o funcionamento psíquico ocorre através do desenvolvimento motor e afetivo, em
seguida a inteligência que entra em conflito com a afetividade, daí o “crescimento” e as
mudanças de fase.
"O que permite à inteligência essa transferência do plano motor
para o plano especulativo não é evidentemente explicável no
desenvolvimento do indivíduo (...) mas nele pode ser identificada [a
transferência] (...) são as aptidões da espécie que estão em jogo,
em especial as que fazem do homem um ser essencialmente
social".
(Wallon, 1975)
17. 17
O homem é um ser bio psico social basicamente, sendo que a simbolização é própria da
espécie.
Ao falarmos de conflitos entre inteligência e afeto, queremos dizer que é a partir destes
que o sujeito vai adquirindo novas informações, novas funções, pois o desenvolvimento
humano, não ocorre de forma linear, mas sim à partir de novas informações, unidas as
anteriores ocasionando o equilíbrio.
Segundo Wallon, existem três leis que tem atuação no processo de desenvolvimento
infantil:
Lei da alternância funcional: Duas direções opostas que se alternam. Uma
centrípeta diretamente ligada à construção do „EU‟. Outra centrífuga, que atua na
elaboração da realidade.
Lei da preponderância funcional: motora, afetiva e cognitiva.
Lei da diferenciação e integração funcional: Integração do estágio subsequente.
A integração do motor, afetivo e cognitivo, resulta no todo. A pessoa.
Para Wallon, as emoções são de grande importância, pois segundo este, é ela que
estabelece, mesmo antes do aparecimento da linguagem, o relacionamento do indivíduo
com o meio ambiente social.
"... As emoções são a exteriorização da afetividade (...) Nelas que
assentam os exercícios gregários, que são uma forma primitiva de
comunhão e de comunidade. As relações que elas tomam
possíveis afinam os seus meios de expressão, e fazem deles
instrumentos de sociabilidade cada vez mais especializados".
(Wallon, 1995)
O projeto teórico de Wallon pode ser definido como a elaboração da psicogênese da
pessoa completa. Assim, para que compreendamos o desenvolvimento infantil não bastam
os dados fornecidos pela psicologia genética, é preciso recorrer a dados como, por
exemplo, da Neurologia, Psicopatologia, Antropologia, e Psicologia animal.
18. 18
Com Piaget, sempre levantou questões polêmicas, (uma atitude que lhe era peculiar). Para
ele, existia uma atitude permanente de Piaget em buscar a continuação e complementação
entre sua obra e a do colega.
Para Wallon, as contradições e desigualdade das obras eram grandes e a seu ver, essa
seria a melhor atitude a adotar na busca do conhecimento.
Wallon: Pretendia realizar uma psicogênese da pessoa.
Piaget: Uma psicogênese da inteligência.
Segundo a perspectiva Walloniana, o desenvolvimento infantil é “recheado” de conflitos.
De origem exógena, quando resultantes dos desencontros entre as ações da criança e o
ambiente exterior. De natureza endógena quando gerados pelos efeitos da maturação
nervosa.
Durante a primeira etapa, denominada por Wallon de Estágio Impulsivo, os atos da criança
tem o objetivo de chamar a atenção do adulto por meio de gestos gritos e expressões para
que ele satisfaça suas necessidades garantindo assim sua sobrevivência.
Estágio emocional: É a fase do desenvolvimento em que a simbiose respiratória do feto se
transforma em simbiose alimentar do recém-nascido e, por volta dos três meses, em
simbiose afetiva.
A criança aos poucos aprende a contagiar o adulto com sorrisos e sinais de
contentamento, o que caracteriza laços de caráter afetivo com aqueles que estão a sua
volta, e demonstra necessidade de manifestações afetivas que precisam ser satisfeitas
para que seu desenvolvimento seja satisfatório.
A criança primeiramente se liga a mãe e aos poucos, diferencia outras pessoas que
desempenham papéis significativos em relação a ela, como por exemplo, pai, avós, tios,
padrinhos. Sua sociabilidade rapidamente se amplia quando começa a nadar e falar.
19. 19
Andando, a criança pode interagir mais com o ambiente que a cerca. A aquisição da
linguagem a possibilita a nomear objetos e pessoas e diferencia-los.
Esta etapa é denominada por Wallon de estágio sensório-motor, aonde a criança aprende
a conhecer os outros como pessoas em oposição à sua própria existência. É o tempo dos
jogos espontâneos de alternância, do interesse por atos que unem duas pessoas ou,
principalmente, papeis diferentes, como por exemplo, de esconder e ser escondido pela
almofada, dar e receber tapinhas e etc. As relações se enriquecem e nesse período, a
criança ainda está estreitamente dependente do outro, pois seu processo de individuação
está apenas se iniciando. Ela ainda vive sua relação com o outro sem se diferenciar
claramente dele.
É somente no estágio do personalismo, (três a cinco anos), que a criança realmente se
diferencia do outro e se conscientiza de sua autonomia em relação aos demais. Percebe
relações diferentes e papéis dentro do universo familiar, percebendo-se ao mesmo tempo
como um elemento fixo, (filho, irmão e assim por diante).
Nessa idade, a criança também costuma ingressar na escola maternal, onde as relações
serão diferentes das familiares, mas ainda exigem cuidados de caráter pessoal diretos,
quase como os da mãe em relação ao professor.
Na etapa seguinte, denominada categorial, o desenvolvimento cognitivo da criança está
aguçado e sua sociabilidade ampliada. É a idade da escolaridade obrigatória. Etapa
importante para o desenvolvimento das aptidões intelectuais e sociais da criança.
A adolescência, para Wallon tem inicio aos doze anos é marcada por transformações de
ordem fisiológicas, mudanças corporais relacionadas ao amadurecimento sexual, assim
como transformações de ordem psíquica com preponderância afetiva. Nesta fase, os
sentimentos se alternam procurando buscar a consciência de si na figura do outro,
contrapondo-se a ele, além de incorporar uma nova percepção temporal.
20. 20
O meio social e cultural são muito importantes, pois nesta fase os adolescentes tornam-se
intolerantes em relação às regras e ao controle exercido pelos pais. Identificação com o
grupo.
É neste momento de vida que se torna bastante visível à forma como o meio social
condiciona a existência da pessoa. Enquanto adolescentes de classe média exteriorizam
seus sentimentos e questionam valores e padrões morais, os de classe menos favorecida
enfrentam precocemente a realidade social do adulto, a necessidade de trabalho, vivendo
esta fase de outra maneira, pois têm de contribuir para a manutenção financeira da família.
Segundo Wallon a socialização não se dá apenas no contato com o outro em diferentes
etapas de desenvolvimento, mas também através da produção do outro (música, livros,
pinturas, filmes, textos). Isto contribui para o processo de individuação e constituição do
EU. Para ele, a cultura geral aproxima os homens, a medida em que permite a
identificação de uns com os outros, enquanto a cultura especifica, o conhecimento técnico
afastam-nos ao individualizá-los.
A Cultura é para Wallon um fator de constituição da pessoa e representante das aptidões
totais do homem, dependendo da época e do lugar.
Vygotsky
Para ele, o entendimento da psique humana vem da compreensão do funcionamento
neurológico, o que despertava tanto interesse de sua parte.
21. 21
Estudioso das áreas de filosofia, psicologia, literatura e medicina.
Segundo Vigotsky, a atividade cerebral faz com que exista o funcionamento psicológico,
mas só se desenvolvem através da interação cultural.
Morreu prematuramente, talvez em função disto manteve sua obra voltada para os
processos mentais superiores, referindo –se a sua mediação entre sujeito-ambiente.
Vigotsky refere-se à interação do sujeito com o meio dando à interação um valor especial,
exatamente como Wallon apenas citando um outro tipo de mediador: o instrumento.
Este é advindo do marxismo, aonde o instrumento é aquele que faz a intermediação entre
o que trabalha e o objeto deste trabalho, podendo aumentar sua atuação.
Caracteriza então, o início do desenvolvimento cognitivo, a inteligência prática.
Segundo ele em torno de dois anos de idade, há a integração da inteligência prática e a
linguagem, aparecendo o pensamento verbal e a linguagem racional.
A atividade simbólica será organizada à partir do uso dos instrumentos e devagar, pouco a
pouco trazendo novos comportamentos.
Quando ocorre a apropriação da linguagem, o sujeito controla o ambiente que o circunda e
passa a organizar sua atuação intelectualmente.
É neste momento que a criança se apropria dos signos que fazem a mediação entre o
indivíduo e o mundo externo.
22. 22
No início, a criança apenas se relaciona com os signos, pois depende do significado
atribuído pelo outro em relação as suas ações e, então, posteriormente, após a
reconstrução das situações internamente, dará significado e poderá agir com a intenção
de.
Num outro momento, já dominará as palavras utilizadas em sua cultura e começará a
generalizar, o que também irá se modificando, passando a ter uma amplitude maior na
medida em que for organizando e conceituando o real.
MÓDULO 3
Aprendizagem formal, informal e não formal
A educação formal é a que e dá nas instituições de ensino, frente a um programa
planejado pelos professores, com o objetivo de ensinar e aprender. Sendo os conteúdos
programados de acordo com a série a qual o aluno pertence, planejados e regulamentados
pelas leis de ensino.
A educação informal acontece no ambiente social mais próximo (família), amigos, grupos
sociais, não existe um planejamento organizado e seu objetivo maior é a socialização do
indivíduo e atitudes e comportamentos frente as agruras e alegrias que a vida apresenta.
A educação não formal, é a que acontece em eventos, palestras, atividades cívicas, festas
escolares, aonde aprende-se a lidar com o outro, exercendo a liberdade, respeito,
tolerância etc...
23. 23
MÓDULO 4
O Professor , o processo Ensino Aprendizagem e o brincar.
Ensinar com paixão implica em amar o que se faz e a quem se faz.
Quando se estabelece um vínculo afetivo com os alunos, existe a aceitação deste como se
apresenta, sem cobranças, julgamentos, expectativas e direcionamentos que desrespeitem
o sujeito na construção do conhecimento, tem-se observado um melhor desempenho
escolar.
Quando nos referimos aos teóricos Mallon e Vigotsky, observamos que em linhas gerais, o
afeto, mesmo que exista um comprometimento neurológico, biológico, fisiológico, este será
um grande fator de interferência na aprendizagem, tanto positivamente quanto
negativamente.
Partindo – se do pressuposto que o Homem é um ser bio psico social, não se pode negar
que as influências externas sobre o indivíduo que aprende fará toda a diferença na
autoestima que influencia o cognitivo e consequentemente a aquisição de conhecimentos.
24. 24
Pode-se dizer também , integrando a afetividade com o lúdico, que aprender brincando,faz
com que essa seja mais prazerosa sendo que a criança enquanto brinca, elabora sua
realidade podendo resolver muitos de seus conflitos internos e externos se devidamente
“acompanhada”.
Segundo Winnicott em seu livro “O Brincar e a realidade”:
O brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde: o brincar
conduz aos relacionamentos grupais; o brincar pode ser uma forma
de comunicação na psicoterapia; finalmente, a psicanálise foi
desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a
serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros.
25. 25
Referências:
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2006, vol.14,
n.50, pp. 27-38. ISSN 0104-4036.
JOHNSON. J.D., MYKLEBUST. R. H Distúrbios de aprendizagem. 1991, 3ºed. Pioneira,
São Paulo.
MALUF, M. R. (1994). Formação e atuação do psicólogo na educação: dinâmica de
transformação. Em: Conselho Federal de Psicologia (Org.), Psicólogo brasileiro: práticas
emergentes e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, pp. 157-200.
PIAGET, JEAN – Psicologia da Inteligência. Rio de Janeiro: Zahar 1977.
PIAGET, JEAN - A epistemologia genética: Sabedoria e ilusões da Filosofia.
Problema da Psicologia genética. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
PICHON-RIVIÈRE, E. Teoria do Vínculo. São Paulo.: Martins Fontes.1995.
Saltini, Cláudio J. P. – Afetividade e inteligência. 3ª Ed. Rio de Janeiro;DP&A, 1999.
Vygotsky, Wallon: Teorias genéticas em discussão. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Apostila organizada por:
Profa. Ms. Thais Sisti De Vincenzo Schultheisz