A didática como atividade pedagógica escolar. A estruturação do trabalho docente e a interação professor-aluno na construção do conhecimento. A escolarização e as ações pedagógicas
enfoques teóricos, pesquisas e materiais relativos às novas tecnologias da informação e da comunicação no contexto da sociedade atual.
15. 3 FASES
•Predomínio dos jesuítas: Ratio Studiorum
•Reformas pombalinas
• Reformas com a vinda de D. João VI,
trazendo a corte para o Brasil colônia
39. DITADURA MILITAR
1964-1985
• 1967 Movimento brasileiro de Alfabetização
•1968 AI-5 violência explicita
•Reformas no ensino superior
•Qualificação de mão de obra
40. LDB
1971
• 1° Grau –primário e ginásio – 8 anos
•2° Grau- colegial – 3 anos e
profissionalizante compulsório
41. • Eliminados do currículo:
• Filosofia, História, Geografia
• Introduzidas:
• Educação moral e cívica, estudos sociais,
organização social e política
•Economia brasileira
42. CRISE DA GUERRA FRIA
1980
• Reestruturação do sistema capitalista
• Globalização
43. CONSTITUIÇÃO
1988
• Fim da ditadura 1985
• Dever do estado com a educação
•Lei de diretrizes e bases da educação 1996
44. CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•A criança e o adolescente têm direito á educação visando
o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (ECA
Cap.IV Art. 53)
•Respeito aos valores culturais, artísticos e históricos do
próprio contexto social da criança e adolescente
garantindo a estes a liberdade da criação e o acesso a
cultural (ECA Cap.IV. Art.58
• Os municípios, com apoio dos estados e da União,
estimularão e facilitarão a destinação de recursos e de
espaços para programas culturais, esportivas e de lazer
voltadas para a infância e a juventude (ECA Cap.IV. Art.59)
45. • Lei de diretrizes e bases da educação nacional
(LDBEN, 1996), estruturação do sistema
pedagógico educacional brasileiro
46.
47.
48.
49.
50. DIDÁTICA
• Substantivo feminino;
• Origem grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké);
• Arte ou técnica de ensinar;
• A didática é a área da pedagogia que se ocupa
dos métodos e técnicas de ensino, destinados a
colocar em prática as diretrizes da teoria
pedagógica.
51. CORRENTES PEDAGÓGICAS
• Cada teoria procura responder a questões,
abordando ato de educar.
• Há teorias que discutem como o educando
constitui o conhecimento, o papel da
interação e o papel do sujeito nesse processo
• Correntes pedagógicas
52. • Na década de sessenta, da imensidão do espaço, um
astronauta ao contemplar o mundo constatou que apesar de
tanta diversidade, envolta na atmosfera, a Terra é uniforme e
azul. De longe, percebe-se só o azul. De perto, podemos ver o
verde das florestas, o branco da areia, o azul do mar ...
• A partir do lugar onde se está há muitas formas diferentes de
perceber a realidade. Não há um único ponto de vista que,
isolado, possa explicar esta realidade.
• Assim, também, ocorre com as teorias voltadas para a
educação. Nenhuma sozinha poderá dar respostas à
diversidade de questões que se apresentam no ato de educar
53. • Quando Alice pergunta ao Gato de Ceshire que
caminho deveria seguir, recebe como resposta uma
outra pergunta. O Gato lhe diz que o caminho a ser
seguido dependerá do lugar para onde ela quer ir.
• Em educação, todos os professores precisam ter
clareza sobre o lugar para onde querem ir. Isto significa
que é preciso que cada educador se indague sobre o
tipo de homem que pretende ajudar a constituir e para
o tipo de sociedade que se deseja construir.
• No mundo de hoje, numa sociedade cada dia mais
voltada para a tecnologia, em processo de mudança
acelerado, é preciso refletir sobre se queremos
constituir sujeitos ativos, transformadores ou meros
sujeitos passivos, receptores de conhecimentos.
54. Para fins didáticos, podemos dizer que as principais correntes
da pedagogia são:
Tradicional
Comportamental
Montessoriana
Renovadora
Tecnicista
Sócio-cultural
Humanista
Libertadora
Cognitivista
Critico-social de conteúdos
Piagetiana
Construtivista
55. CORRENTE TRADICIONAL
• A escola tradicional, que reinou soberana até a década de 1950,
tem o professor como foco central, orientando o conteúdo do
ensino proporcionando ao aluno o conhecimento da evolução das
ciências e das grandes realizações da civilização, através da
História.
• A metodologia tradicional tem como princípio a transmissão
dos conhecimentos através da aula do professor, geralmente
expositiva e sequencialmente predeterminada e fixa, conferindo
ênfase à repetição de exercícios, com exigências de memorização
dos conteúdos.
• Prisioneira de um currículo que revela um conteúdo
programático inflexível, essa vertente tende a valorizar o
conteúdo livresco, a quantidade e àquilo que Paulo Freire chamou
de “Educação Bancária”: reduz o aluno a um mero receptáculo do
saber, menosprezando e subestimando seu potencial holístico.
56. CORRENTE COMPORTAMENTAL
• Predomina o método científico, visando à experimentação
cientifica. O homem é o produto do meio ambiente e deve ser
orientado no sentido de exercer o sentido pleno sobre a natureza.
A educação e o ensino devem enfatizar o conhecimento do mundo
exterior, de serem orientados dentro de um processo de
transmissão de cultura de geração em geração, visando adequar o
indivíduo para o convívio coletivo, em sociedades civilizadas.
• Cabe ao professor o planejamento adequado dos conteúdos
curriculares, de forma a promover o desenvolvimento eficaz do
sistema de aprendizagem. A situação do aluno é menos passiva em
relação à aquisição do conhecimento, e de certa forma, passa a ser
co-responsável pelo controle do processo de aprendizagem.
• Através da avaliação sucessiva, em várias etapas, procura-se
averiguar se o aluno está realmente aprendendo e se estão sendo
alcançados os objetivos propostos pelo professor.
57. CORRENTE MONTESSORIANA
• A fundadora desta corrente é Maria Motessori,
fisioterapeuta e educadora, tendo desenvolvido, na
Itália, em 1907.
• Sistema educacional com materiais didáticos que
objetivam despertar interesse espontâneo na criança,
obtendo uma concentração natural nas tarefas, para
não cansá-las ou desinteressá-las.
• Diverge fundamentalmente da escola tradicional. Até
os dias de hoje o método é considerado original no
sentido em conferir total liberdade as crianças que, por
sua vez, permanecem livres para se movimentarem
pela sala de aula e suas próprias atividades, utilizando
materiais apropriados, tentando sempre gerar o
ambiente propício à auto-educação.
58. CORRENTE RENOVADORA
• Inteiramente antagônicas aos modelos educacionais
tradicionais, o movimento da “pedagogia renovada” é
uma resposta direta aos excessos da vertente
tradicional.
• Constituindo-se numa concepção pedagógica que
inclui inúmeras correntes, e que de uma maneira ou
de outra, estão ligadas ao movimento da escola nova
ou escola ativa (escolanovismo).
• Tais correntes, embora admitam algum nível de
divergência entre si, assumem um mesmo princípio
no sentido de nortear a valorização do indivíduo
como ser livre, ativo e social.
• Em oposição à escola tradicional, a escola nova
confere ênfase ao princípio da aprendizagem por
descoberta
59. CORRENTE TECNICISTA
• A década de 70 assistiu a um acentuado desenvolvimento e
proliferação da corrente que se denominou de “tecnicismo
educacional”.
• Totalmente inspirado nas teorias behavioristas da
aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino.
• A escola se revestiu de uma grande auto-suficiência,
reconhecida por ela e por toda a comunidade por ela
influenciada, criando desta maneira, a idéia errônea de que
aprender não é algo natural do ser humano, mas que
depende exclusivamente de especialistas e técnicas.
60. CORRENTE SÓCIO-CULTURAL
• Sua preocupação direcionada totalmente para as
questões sociais, visando possibilitar uma maior
participação do povo nos processos de formação de
sua própria cultura.
• Do ponto do ponto de vista ideológico, apresenta
tendência de elaborar síntese entre o humanismo, o
Existencialismo e o Marxismo.
• O individuo é visto como sujeito ativo e
participante na aquisição e construção do
conhecimento, inserido no contexto histórico. É um
ser práxis, que age e reflete sobre o mundo, com o
claro objetivo de transformá-lo
61. CORRENTE HUMANISTA
• Para a corrente humanista, o individuo é peça chave e
principal colaborador da construção dos saberes
humanos, de modo que toda ênfase é referida a vida
emocional e psicológica do aluno, bem como em suas
relações interpessoais.
• O professor é um facilitador, um orientador para levar o
conhecimento ao aluno, cultivando as experimentações
práticas junto com os próprios alunos.
• A metodologia adotada, portanto, deve promover o
relacionamento interpessoal, a autonomia do educando e
a troca de experiências.
• As grades curriculares consistem em diretrizes, não
acolhendo verdades absolutas. O aluno é o principal
responsável pela seleção dos conteúdos, bem como da
respectiva construção do conhecimento através deles.
62. CORRENTE LIBERTADORA
• A abertura política decorrente do final do regime militar
coincidiu com a intensa mobilização dos educadores em
busca de uma educação crítica a serviço das transformações
sociais, econômicas e políticas em vigor, objetivando a
superação das desigualdades existentes no interior da
sociedade.
• Nessa proposta, a atividade escolar está concentrada em
discussões de temas sociais e políticos, bem como em ações
diretas sobre a realidade social vigente na época: analisam-
se os problemas, seus fatores determinantes, ao mesmo
tempo em que se tenta organizar uma forma de atuação
capaz de transformar a realidade social e política do país.
• O professor passa a ser um coordenador de atividades que
organiza e atua com a co-participação dos alunos.
63. CORRENTE COGNITIVISTA
• A corrente cognitivista enfatiza a investigação dos
processos centrais do individuo, bem como a preocupação
com a gênese dos processos cognitivos.
• Defende a interação do individuo com o meio, ou seja, é
interacionista; porém, considera a aprendizagem como um
resultado que vai além da interação do indivíduo com o
meio ambiente.
• A ação educativa deve contribuir para o fortalecimento da
democracia, mas seu objetivo principal é fazer com que o
aluno conquiste, gradualmente, sua autonomia intelectual.
64. CORRENTE CRÍTICO-SOCIAL DOS
CONTEÚDOS
• A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” surge no final
dos anos 70 e inicio da década de 80, no mesmo período
da pedagogia libertadora.
• Sua proposta se fundamenta na reação de alguns
educadores que, na época, não aceitavam a pouca
relevância que a “pedagogia libertadora”, ou seja,
historicamente acumulado que, por sua vez, deveria
constituir importante parte do legado cultural da
humanidade.
• A “pedagogia crítico-social de conteúdos” assegura,
sobre tudo, a função social e política da escola através do
permanente do trabalho com conhecimentos
sistematizados, de forma a colocar as classes populares
em condições intelectuais para a sua efetiva inserção e
participação nas lutas sociais – vigentes e futuras.
65. CORRENTE PIAGETIANA
• A psicologia genética criou perspectivas de
aprofundamento da compreensão sobre o processo de
desenvolvimento na construção do conhecimento, mais
especificamente, no que diz respeito à compreensão mais
sistemática e profunda dos mecanismos pelos quais as
crianças constroem representações internas de
conhecimento (esquemas mentais).
• Os conhecimentos, portanto, são construídos através da
interação direta da criança com seu meio social, em uma
perspectiva psicogenética, trazendo uma enorme
contribuição que vai muito além dos grandes estágios de
desenvolvimento.
66. CORRENTE CONSTRUTIVISTA
• Na concepção construtivista, a forma como se constrói o
saber é muito ampla, de forma que realmente se incluem
as ações de descobrir, inventar, redescobrir, criar: sendo
que aquilo que se faz (as ações), ou seja, que se obtém
por resultado, é tão importante quanto o “como” e o
“porquê” se faz, estratégia que contribui para que ênfase
também seja conferida ao processo de aprendizagem - e
não apenas aos resultados em si.
• É sempre importante lembrar que, dentro da concepção
construtivista, a ação pedagógica se dará no sentido da
compreensão entre dois fatores: daquilo que o ambiente
dispõe (oferece): e das estruturas mentais que o sujeito
potencialmente carrega (em termos de carga genética
hereditária).
74. Regulamento Geral
Artigo1° Finalidade e data
• O projeto Conhecendo a Natureza é um projeto de caráter interdisciplinar das
áreas pedagógica de linguagens e códigos, ciências da natureza e exatas que
visa como um reforçador positivo e expositivo de conhecimento promovido
dentro e fora da sala de aula.
• Á subida á Pedra Grande que integra a serra do Itapetinga tem como
finalidade desenvolver a formação, do educando através da prática motora por
meio do ecoturismo e consciência ambiental, trabalhando os valores da
cidadania. Será realizada nos dia 22 de outubro de 2016 em período de aula
nos turnos respectivos, matutino e vespertino, sendo esta data de reposição
de aula.
• Local de saída: sairemos ás 7:00 horas na Alameda Lucas Nogueira Garcês,
1461 Vila Thais em frente ao Mc Donald’s de Atibaia. É importante ressaltar
que seremos pontuais quanto ao horário de saída no ponto de encontro
determinado.
• Desenvolver a vivência e a prática motora por meio do trekking através do
ecoturismo e da consciência e educação ambiental.
75. Artigo 2° Participação
• É extremamente proibido a participação de não alunos e ou de pessoas que não
estejam associadas á gestão do projeto.
• Participarão os (as) alunos (as) dos 9° anos que serão escolhidos pelo conselho de
classe, direção da E.E. Carlos José Ribeiro e coordenação do projeto conhecendo a
natureza que não apresentam nenhuma ocorrência indisciplinar nos 3° e 4° bimestres
do ano letivo vigente e desde que estes estejam de acordo com este regulamento.
• No total serão 45 alunos, além dos professores coordenadores, estagiários e
colaboradores do projeto.
• Num segundo momento numa próxima reposição de aula faremos uma segunda subida
á Pedra Grande na trilha dos Monges, porém com os alunos dos 7° e 6° anos.
• E numa terceira subida com data a confirmar os alunos dos 8° anos.
• Além da equipe gestora do projeto poderão participar desta subida também os pais ou
responsáveis dos alunos selecionados para participarem do projeto, desde que os
mesmos disponham de uma autorização prévia. Onde seguiremos o mesmo critério de
seleção do projeto.
• Todos os participantes terão o dever se seguir as orientações propostas corretamente
em sua integra, pois as mesmas são a garantia de sua segurança e integridade física e
mental do grupo.
76. Artigo 3° Material necessário
• É de extrema importância que todos disponham de roupas confortáveis e se possível
de cores claras, pois as mesmas não absorvem calor e isso faz com que ajude na
manutenção da integridade física dos participantes. Além das mesmas permitirem a
mobilidade articular com facilidade e segurança.
• Protetor solar e boné e tênis.
• Alimentos de fácil manuseio e transporte como bolachas, lanches, cereais e frutas,
não recomendamos banana, pois a mesma pode cozinhar com o calor e por fim não
sendo ingerida.
• A ingesta de líquidos, água, refrigerantes, sucos.
• É estritamente proibido o uso e o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro.
• Cada participante é responsável por seus pertences, incluindo o lixo não reciclável
produzido e que o mesmo deve estar devidamente ensacado para na volta serem
colocados em lixeiras apropriadas.
77. Artigo 4° Regras de Segurança
• Somos visitantes e temos muito mais que o dever de respeitar a
natureza e a todos.
• É seu dever seguir todas as orientações feitas durante o dia do
projeto.
• Jamais coloque suas mãos ou se apoie em algum lugar que você não o
veja antecipadamente e completamente de forma detalhada.
• Nunca ande sozinho ou vá num local sem autorização prévia dos
coordenadores responsáveis.
• Informe se você tem hipotensão, diabetes ou outra patologia aguda
ou crônica.
• Iremos dispor de um kit de primeiros socorros.
85. A MÍDIA E A EDUCAÇÃO
NO SÉCULO XXI
GLOBALIZAÇÃO
EDUCAÇÃO
TECNOLOGIA
COMUNICAÇÃO
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86. ONDE ESTÁ A RELAÇÃO MÍDIA-ESCOLA?
• Na sua forte presença e influência sobre a
• sociedade e, em especial, sobre o cotidiano escolar;
• Na forma como a mídia reflete imagens de mundo,
• e nos leva, direta e indiretamente, a construir a
• nossa imagem particular sobre fatos e
• acontecimentos;
• No papel de mediadora e formadora de opinião;
• Na construção de valores, hábitos de consumo,
• modelos de comportamento e cultura trazidos pela
• comunidade escolar para dentro da escola.
87. POR QUE A ESCOLA DEVE APROPRIAR-
SE DA MÍDIA?
• A escola é o principal centro de confluência e
• decodificação da maior parte das informações as quais
• os alunos têm acesso;
• Porque é uma iniciativa que extrapola e enriquece os
• métodos tradicionais de ensino-aprendizagem;
• Porque pode contemplar tanto o que o que acontece
• dentro, quanto fora da escola;
• Porque contribui para formar cidadãos mais críticos,
• capazes de tomar decisões e interferir na realidade;
• Porque democratizar o acesso à informação também é
• função social da escola;
• Porque legitima e transmite valores que a escola não
• pode ignorar em seu processo formativo;
88. A formação de cidadãos críticos e atuantes, um dos
atributos da escola, passa hoje obrigatoriamente
pela habilitação do indivíduo para ler os meios de
comunicação, suas entrelinhas e para reconhecer os
posicionamentos ideológicos presentes nos veículos
da mídia.
ESCOLA E CIDADANIA
DIMENSÃO DA LEITURA CRÍTICA DA
MÍDIA
89. • A habilitação para ler e entender o mundo é
resultado, sempre, da capacidade de estabelecer
uma relação dialética entre o texto (autor) e o
leitor (decodificador), percebendo os conteúdos,
vozes e discursos presentes.
• É esta relação que promove a leitura crítica e
amplia a inferência do leitor sobre a
intencionalidade do autor.
• É esta relação que permite ao leitor tirar da
mídia o papel de “dona da verdade” e tomar para
si as possibilidades que sempre foram suas, de
interpretação, questionamento, análise e
conclusões.
PARA LER O MUNDO ...