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• Estimulantes: reduzem a fadiga e aumentam a adrenalina.
• Narcóticos: diminuem a sensação de dor.
• Esteróides anabólicos: aumentam a força muscular.
• Diuréticos: usadas para controlar o peso e também para
mascarar o doping.
• Betabloqueadores: diminuem a pressão arterial do atleta. São
usados em competições de tiro e arco e flecha para manter
estáveis as mãos do atleta.
• Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a
potência dos músculos.
• doping sanguíneo, uma transfusão em que o sangue do atleta
é injetado nele mesmo, para aumentar o oxigênio nos tecidos
HORMONIOS PEPTÍDICOS E ANÁLOGOS
• Os hormônios peptídicos e análogos são
substâncias que atuam no organismo de modo a
acelerar o crescimento de determinados órgãos
e tecidos, melhorando diversas funções
orgânicas.
• A gonadotrofina coriônica humana, o hormônio
do crescimento, o hormônio
adrenocorticotrófico, a eritropoetina e a insulina
são alguns exemplos de hormônios peptídicos e
análogos.
GONADOTROFINA CORIÔNICA
• Este hormônio aumenta a produção de
esteróides endógenos (como a testosterona)
e o seu uso por atletas deve-se à sua
capacidade de proporcionar o aumento do
volume e potência dos músculos.
• Pode causar efeitos secundários
potencialmente nefastos ao organismo
relacionados à produção excessiva de
testosterona.
• O uso do hCG proporciona aumento significativo de
vários tecidos do organismo, entre eles, o tecido
muscular. O uso prolongado de quantidades
excessivas do hormônio do crescimento pode
produzir efeitos colaterais prejudiciais ao organismo,
tais como a acromegalia (crescimento desmedido das
mãos, pés, cara e de alguns órgãos), intolerância à
glicose, compressão de nervos periféricos, hipertrofia
cardíaca e doenças articulares.
• Outros efeitos a retenção de líquidos e de sódio,
originando sobrecarga cardíaca, o aparecimento de
diabetes e maior incidência de tumores malignos (ex:
leucemias).
ADENOCORTICOTRÓFICO - ACTH
• O hormônio adrenocorticotrófico, ou ACTH
como é usualmente conhecido, é uma
substância que aumenta o nível endógeno de
corticosteróides. Usado por períodos
prolongados pode provocar enfraquecimento
muscular acentuado. Dentre os principais efeitos
que pode causar ao organismo destacam-se a
insônia, a hipertensão arterial, diabetes, úlceras
gástricas, perda de massa óssea e dificuldades
de cicatrização das feridas.
ERITROPOIETINA - EPO
• Este hormônio promove o aumento do número
de glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue e
desse modo proporciona um maior transporte
de oxigênio para as células. Dentre os principais
efeitos causados pelo uso deste hormônio
destacam-se o aumento da viscosidade
sanguínea em decorrência do maior número de
hemácias no sangue, a hipertensão arterial,
possíveis infartos do miocárdio e cerebral,
embolia pulmonar, insuficiência cardíaca e
outras situações graves que podem conduzir à
morte.
EPO x ANEMIA
• A utilização continuada de EPO pode originar
a produção de autoanticorpos
antieritropoietina que podem conduzir ao
aparecimento de anemia de difícil
tratamento, com a inevitável diminuição do
rendimento esportivo
EPO x INSUFICIÊNCIA RENAL
• A diferença é simples: nos casos de pacientes
com problemas renais crônicos a utilização
de EPO visa repor os níveis normais de
glóbulos vermelhos e hemoglobina no
sangue; no caso dos atletas o efeito será de
aumentar esses níveis que já são elevados
em função da prática esportiva.
INSULINA
• A insulina é um hormônio produzido no
pâncreas e tem um papel muito importante
no metabolismo dos glicídios. A diabetes é
originada por um déficit de produção de
insulina e seu uso indiscriminado por atletas
pode desencadear hipoglicemia e levar à
morte em poucos segundos.
• A administração de uma única dose de
insulina pode resultar em um déficit de
açúcar no sangue (hipoglicemia) que pode
causar a morte num curtíssimo espaço de
tempo por falta de glicose, único carburante
utilizado pelo sistema nervoso central.
FATORES DE CRESCIMENTO
• Os fatores de crescimento representam um
grupo muito diversificado de substâncias que
potencializam diretamente o crescimento de
órgãos e tecidos ou que servem de mediadores
para a estimulação de outros fatores de
crescimento. Os prejuízos para a saúde estão
relacionados com alterações da homeostasia do
corpo humano, não existindo até o momento
estudos científicos que garantam a segurança da
sua administração terapêutica.
BETA 2-AGONISTAS
• Os beta2-agonistas são mais comumente
conhecidos como aliviadores de asma ou
broncodilatadores. São fármacos que relaxam e
abrem as vias aéreas (brônquios) que se
estreitam durante um ataque de asma.
• Em doses altas essas substâncias possuem
efeitos anabolizantes que provocam alterações
graves do ritmo cardíaco, com o aparecimento
de arritmias que podem ser fatais.
ANTAGONISTAS HORMONAIS E
MODULADORES
• Os antagonistas hormonais e moduladores
representam um conjunto muito diversificado de
grupos farmacológicos de antagonistas hormonais e
moduladores que têm efeitos semelhantes ao dos
agentes anabolizantes.
• Quando utilizados em altas dosagens com intuito de
aumentar o rendimento esportivo podem ocasionar
hipertrofia desregulada de determinados órgãos, com
os inerentes malefícios orgânicos que daí podem
advir, como no caso da miostatina.
DIURÉTICOS
• Os diuréticos são substâncias que aumentam a formação de
urina pelos rins. Os principais prejuízos para a saúde do
atleta são: ocorrência de graves perturbações do ritmo
cardíaco por alterações do metabolismo do potássio que
podem conduzir à morte. Além disso, podem causar
desidratação em razão da perda exagerada de líquidos, que
pode ser grave em condições adversas de arrefecimento
orgânico (muito calor e umidade relativa elevada).
• Os diuréticos podem ainda causar alterações no
metabolismo glicídico, com tendência para a hiperglicemia,
conduzir a níveis elevados de ácido úrico no sangue e
provocar alterações no metabolismo do cálcio e sódio que
podem predispor os atletas a um quadro de lesões
esportivas.
ESTIMULANTES
• Estimulantes são substâncias que têm um efeito
direto sobre o sistema nervoso central, aumentando a
estimulação do sistema cardíaco e metabólico. Os
estimulantes psicomotores, como é o caso das
anfetaminas e substâncias similares, provocam perda
de discernimento e, em certas modalidades
esportivas, contribuem para a ocorrência de
acidentes.
• Ao provocarem a supressão da sensação de fadiga
retiram ao organismo o seu “termostato”, fazendo
com que se prossiga com o esforço ultrapassando
todos os limites fisiológicos, sendo desse modo um
risco para a vida do atleta.
• A ingestão de anfetaminas pode causar
agitação, irritabilidade, euforia, insônias,
tonturas, tremores, dores de cabeça e
náuseas, e sintomas mais graves, como
confusão mental, aumento da agressividade,
convulsões, alucinações e delírio.
ESTIMULANTES x ÓBITO
• Ao aumentarem a tensão arterial e a
frequência cardíaca, os estimulantes podem
predispor a crises hipertensivas, hemorragias
cerebrais e arritmias cardíacas graves, que
podem conduzir à morte.
• A utilização continuada pode conduzir a
dependência física e psíquica, originando
sintomatologia quando se interrompe a sua
toma (síndrome de abstinência).
• O uso prolongado pode também resultar em
emagrecimento, psicoses e doenças
neurológicas. Em doses altas as aminas
simpaticomiméticas, como é o caso das
efedrinas, podem provocar dores de cabeça,
aumento da ansiedade, alterações do ritmo
cardíaco e convulsões
USO INDISCRIMINADO MORTE
SUBITA
• Ao inibir os sinais anunciadores de golpe de
calor e da desidratação e, simultaneamente, a
capacidade de percepção da fadiga, estas
substâncias fazem com que o organismo
ultrapasse os seus limites fisiológicos e agrave a
desidratação, sem que o atleta perceba.
• Muitas das mortes súbitas em competição são
ocasionadas pela ingestão de substâncias
proibidas.
CANABINÓIDES- MACONHA
• Os canabinóides interferem com a maior
parte das funções psicomotoras
(coordenação de movimentos, tempo de
reação, percepção e acuidade visual),
prejudicando o desempenho esportivo e
predispondo o atleta a um maior risco de
lesões, acidentes graves ou mesmo casos de
morte.
COCAINA
• A cocaína é uma substância estimulante que
pode causar a morte em competição por
provocar espasmo das artérias coronárias
com o surgimento de enfarte do miocárdio.
• Os efeitos adversos desta droga são muito
semelhantes aos das anfetaminas: viciam e
provocam alterações psíquicas graves, tais
como inibição da percepção de dor e fadiga e
aumento da agressividade.
NARCÓTICOS MAIS NOCIVOS
• Os narcóticos proibidos no esporte estão representados
pela morfina e compostos químicos e farmacológicos
análogos, derivados do ópio. Eles atuam ao nível do
sistema nervoso central, diminuindo a sensação de dor e
por isso são utilizados para mascarar a sensação de dor e
as manifestações da fadiga.
• Podem ocasionar efeitos secundários como náuseas,
vômitos, tonturas, prisão de ventre, cólicas abdominais e
também originar perturbações mais graves com risco de
dependência física e psíquica (efeito viciante), delírio e
mesmo a morte por parada respiratória. Ao inibirem as
manifestações da fadiga, podem fazer com que o atleta
ultrapasse os seus limites físicos, pondo em risco a própria
vida.
GLICOCORTICÓIDES
• Os glicocorticóides são substâncias que possuem uma
ação anti-inflamatória muito potente e por isso são
utilizadas pelos atletas para facilitar a recuperação
muscular, mascarando a sensação de dor, e obter um
efeito euforizante.
• Seu uso continuado pode ocasionar efeitos adversos
graves, como úlceras gastroduodenais com risco de
hemorragia digestiva por perfuração, predisposição
para a diabetes e para a osteoporose, aparecimento
de alterações psíquicas, cataratas, predisposição para
o aparecimento do glaucoma e da insuficiência supra-
renal.
BETA-BLOQUEADORES
• Os beta-bloqueadores são utilizados para o
tratamento da hipertensão arterial e de situações
pós-enfarte do miocárdio. O uso indiscriminado
dessas substâncias pode provocar alterações do sono,
alucinações e depressão.
• Em asmáticos e pessoas com problemas da condução
cardíaca, podem provocar agravamento da asma ou
mesmo parada cardíaca. Seu uso prolongado gera
alterações do perfil lipídico, predispondo a doenças
cardiovasculares.
• Em atletas com diabetes podem encobrir os sinais de
hipoglicemia conduzindo à morte.
MÉTODOS DE INCREMENTO DE O2
• Também considerados Dopagem sanguínea, esses métodos
incluem as transfusões sanguíneas, os produtos
eritrocitários de qualquer origem e outros métodos que
induzam a um incremento artificial da captação, transporte
ou liberação de oxigênio. Podem provocar efeitos adversos,
quer seja via autotransfusão ou heterotransfusão.
• A autotransfusão pode predispor a infecções sanguíneas,
embolia gasosa, acidentes vasculares cerebrais, hipertensão
arterial e choque. As heterotransfusões, além das situações
mencionadas, podem ocasionar a transmissão da Hepatite B
e C e do HIV, assim como a possibilidade de hemólise
(destruição brusca dos glóbulos vermelhos por reações de
incompatibilidade A, B, O e Rh).
TRANSFUSÕES DE SANGUE
• Os hospitais contam com uma série de
procedimentos que são respeitados pelos
profissionais de saúde que ali trabalham. A
realização de transfusões fora do ambiente
hospitalar não segue as mesmas regras,
utilizando sangue mal acondicionado e
administrado por pessoal não qualificado, o
que pode conduzir à morte.
• Todos os métodos que possam provocar um
incremento artificial da captação, transporte ou
libertação de oxigênio podem conduzir a um
aumento da produção de radicais livres de
oxigênio, causando graves lesões orgânicas, com
destruição das membranas e proteínas celulares,
de estruturas articulares e mesmo a lesão do
ADN dos cromossomas.
• Podem conduzir ao aparecimento de neoplasias
e a uma maior predisposição para doenças
cardiovasculares.
MANIPULAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA
• Estes métodos de Dopagem podem representar uma
grande diversidade de técnicas que levam à
adulteração, ou tentativa de adulteração da
integridade das amostras recolhidas no âmbito de um
controle de Dopagem.
• As cateterizações e as infusões intravenosas
realizadas como método de Dopagem são utilizadas
geralmente em condições que não respeitam as boas
práticas em cuidados de saúde e muitas vezes são
realizadas por pessoal não qualificado, sem condições
ideais de assepsia e em locais inapropriados.
DOPAGEM GENÉTICA
• A Dopagem genética representa a transferência de células - ou de
elementos genéticos - e o uso de agentes farmacológicos ou
biológicos que alterem a expressão genética com o intuito de
melhorar o rendimento esportivo.
• A eficácia da Dopagem genética no aumento do rendimento
esportivo não está comprovada cientificamente. A maioria das
técnicas de manipulação genética visa a alteração do material
genético de células e a estimulação da sua replicação, sem que no
entanto existam mecanismos que controlem esses processos.
• Podem causar maior predisposição para o aparecimento de
neoplasias, além de não se conhecerem os efeitos a longo prazo,
considerando se tratar de técnicas muito recentes, desprovidas de
estudos longitudinais que permitam garantir a sua segurança.
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  • 15.
  • 16.
  • 17. • Estimulantes: reduzem a fadiga e aumentam a adrenalina. • Narcóticos: diminuem a sensação de dor. • Esteróides anabólicos: aumentam a força muscular. • Diuréticos: usadas para controlar o peso e também para mascarar o doping. • Betabloqueadores: diminuem a pressão arterial do atleta. São usados em competições de tiro e arco e flecha para manter estáveis as mãos do atleta. • Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a potência dos músculos. • doping sanguíneo, uma transfusão em que o sangue do atleta é injetado nele mesmo, para aumentar o oxigênio nos tecidos
  • 18.
  • 19. HORMONIOS PEPTÍDICOS E ANÁLOGOS • Os hormônios peptídicos e análogos são substâncias que atuam no organismo de modo a acelerar o crescimento de determinados órgãos e tecidos, melhorando diversas funções orgânicas. • A gonadotrofina coriônica humana, o hormônio do crescimento, o hormônio adrenocorticotrófico, a eritropoetina e a insulina são alguns exemplos de hormônios peptídicos e análogos.
  • 20. GONADOTROFINA CORIÔNICA • Este hormônio aumenta a produção de esteróides endógenos (como a testosterona) e o seu uso por atletas deve-se à sua capacidade de proporcionar o aumento do volume e potência dos músculos. • Pode causar efeitos secundários potencialmente nefastos ao organismo relacionados à produção excessiva de testosterona.
  • 21. • O uso do hCG proporciona aumento significativo de vários tecidos do organismo, entre eles, o tecido muscular. O uso prolongado de quantidades excessivas do hormônio do crescimento pode produzir efeitos colaterais prejudiciais ao organismo, tais como a acromegalia (crescimento desmedido das mãos, pés, cara e de alguns órgãos), intolerância à glicose, compressão de nervos periféricos, hipertrofia cardíaca e doenças articulares. • Outros efeitos a retenção de líquidos e de sódio, originando sobrecarga cardíaca, o aparecimento de diabetes e maior incidência de tumores malignos (ex: leucemias).
  • 22. ADENOCORTICOTRÓFICO - ACTH • O hormônio adrenocorticotrófico, ou ACTH como é usualmente conhecido, é uma substância que aumenta o nível endógeno de corticosteróides. Usado por períodos prolongados pode provocar enfraquecimento muscular acentuado. Dentre os principais efeitos que pode causar ao organismo destacam-se a insônia, a hipertensão arterial, diabetes, úlceras gástricas, perda de massa óssea e dificuldades de cicatrização das feridas.
  • 23. ERITROPOIETINA - EPO • Este hormônio promove o aumento do número de glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue e desse modo proporciona um maior transporte de oxigênio para as células. Dentre os principais efeitos causados pelo uso deste hormônio destacam-se o aumento da viscosidade sanguínea em decorrência do maior número de hemácias no sangue, a hipertensão arterial, possíveis infartos do miocárdio e cerebral, embolia pulmonar, insuficiência cardíaca e outras situações graves que podem conduzir à morte.
  • 24. EPO x ANEMIA • A utilização continuada de EPO pode originar a produção de autoanticorpos antieritropoietina que podem conduzir ao aparecimento de anemia de difícil tratamento, com a inevitável diminuição do rendimento esportivo
  • 25. EPO x INSUFICIÊNCIA RENAL • A diferença é simples: nos casos de pacientes com problemas renais crônicos a utilização de EPO visa repor os níveis normais de glóbulos vermelhos e hemoglobina no sangue; no caso dos atletas o efeito será de aumentar esses níveis que já são elevados em função da prática esportiva.
  • 26. INSULINA • A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e tem um papel muito importante no metabolismo dos glicídios. A diabetes é originada por um déficit de produção de insulina e seu uso indiscriminado por atletas pode desencadear hipoglicemia e levar à morte em poucos segundos.
  • 27. • A administração de uma única dose de insulina pode resultar em um déficit de açúcar no sangue (hipoglicemia) que pode causar a morte num curtíssimo espaço de tempo por falta de glicose, único carburante utilizado pelo sistema nervoso central.
  • 28. FATORES DE CRESCIMENTO • Os fatores de crescimento representam um grupo muito diversificado de substâncias que potencializam diretamente o crescimento de órgãos e tecidos ou que servem de mediadores para a estimulação de outros fatores de crescimento. Os prejuízos para a saúde estão relacionados com alterações da homeostasia do corpo humano, não existindo até o momento estudos científicos que garantam a segurança da sua administração terapêutica.
  • 29. BETA 2-AGONISTAS • Os beta2-agonistas são mais comumente conhecidos como aliviadores de asma ou broncodilatadores. São fármacos que relaxam e abrem as vias aéreas (brônquios) que se estreitam durante um ataque de asma. • Em doses altas essas substâncias possuem efeitos anabolizantes que provocam alterações graves do ritmo cardíaco, com o aparecimento de arritmias que podem ser fatais.
  • 30. ANTAGONISTAS HORMONAIS E MODULADORES • Os antagonistas hormonais e moduladores representam um conjunto muito diversificado de grupos farmacológicos de antagonistas hormonais e moduladores que têm efeitos semelhantes ao dos agentes anabolizantes. • Quando utilizados em altas dosagens com intuito de aumentar o rendimento esportivo podem ocasionar hipertrofia desregulada de determinados órgãos, com os inerentes malefícios orgânicos que daí podem advir, como no caso da miostatina.
  • 31. DIURÉTICOS • Os diuréticos são substâncias que aumentam a formação de urina pelos rins. Os principais prejuízos para a saúde do atleta são: ocorrência de graves perturbações do ritmo cardíaco por alterações do metabolismo do potássio que podem conduzir à morte. Além disso, podem causar desidratação em razão da perda exagerada de líquidos, que pode ser grave em condições adversas de arrefecimento orgânico (muito calor e umidade relativa elevada). • Os diuréticos podem ainda causar alterações no metabolismo glicídico, com tendência para a hiperglicemia, conduzir a níveis elevados de ácido úrico no sangue e provocar alterações no metabolismo do cálcio e sódio que podem predispor os atletas a um quadro de lesões esportivas.
  • 32. ESTIMULANTES • Estimulantes são substâncias que têm um efeito direto sobre o sistema nervoso central, aumentando a estimulação do sistema cardíaco e metabólico. Os estimulantes psicomotores, como é o caso das anfetaminas e substâncias similares, provocam perda de discernimento e, em certas modalidades esportivas, contribuem para a ocorrência de acidentes. • Ao provocarem a supressão da sensação de fadiga retiram ao organismo o seu “termostato”, fazendo com que se prossiga com o esforço ultrapassando todos os limites fisiológicos, sendo desse modo um risco para a vida do atleta.
  • 33. • A ingestão de anfetaminas pode causar agitação, irritabilidade, euforia, insônias, tonturas, tremores, dores de cabeça e náuseas, e sintomas mais graves, como confusão mental, aumento da agressividade, convulsões, alucinações e delírio.
  • 34. ESTIMULANTES x ÓBITO • Ao aumentarem a tensão arterial e a frequência cardíaca, os estimulantes podem predispor a crises hipertensivas, hemorragias cerebrais e arritmias cardíacas graves, que podem conduzir à morte.
  • 35. • A utilização continuada pode conduzir a dependência física e psíquica, originando sintomatologia quando se interrompe a sua toma (síndrome de abstinência). • O uso prolongado pode também resultar em emagrecimento, psicoses e doenças neurológicas. Em doses altas as aminas simpaticomiméticas, como é o caso das efedrinas, podem provocar dores de cabeça, aumento da ansiedade, alterações do ritmo cardíaco e convulsões
  • 36. USO INDISCRIMINADO MORTE SUBITA • Ao inibir os sinais anunciadores de golpe de calor e da desidratação e, simultaneamente, a capacidade de percepção da fadiga, estas substâncias fazem com que o organismo ultrapasse os seus limites fisiológicos e agrave a desidratação, sem que o atleta perceba. • Muitas das mortes súbitas em competição são ocasionadas pela ingestão de substâncias proibidas.
  • 37. CANABINÓIDES- MACONHA • Os canabinóides interferem com a maior parte das funções psicomotoras (coordenação de movimentos, tempo de reação, percepção e acuidade visual), prejudicando o desempenho esportivo e predispondo o atleta a um maior risco de lesões, acidentes graves ou mesmo casos de morte.
  • 38. COCAINA • A cocaína é uma substância estimulante que pode causar a morte em competição por provocar espasmo das artérias coronárias com o surgimento de enfarte do miocárdio. • Os efeitos adversos desta droga são muito semelhantes aos das anfetaminas: viciam e provocam alterações psíquicas graves, tais como inibição da percepção de dor e fadiga e aumento da agressividade.
  • 39. NARCÓTICOS MAIS NOCIVOS • Os narcóticos proibidos no esporte estão representados pela morfina e compostos químicos e farmacológicos análogos, derivados do ópio. Eles atuam ao nível do sistema nervoso central, diminuindo a sensação de dor e por isso são utilizados para mascarar a sensação de dor e as manifestações da fadiga. • Podem ocasionar efeitos secundários como náuseas, vômitos, tonturas, prisão de ventre, cólicas abdominais e também originar perturbações mais graves com risco de dependência física e psíquica (efeito viciante), delírio e mesmo a morte por parada respiratória. Ao inibirem as manifestações da fadiga, podem fazer com que o atleta ultrapasse os seus limites físicos, pondo em risco a própria vida.
  • 40. GLICOCORTICÓIDES • Os glicocorticóides são substâncias que possuem uma ação anti-inflamatória muito potente e por isso são utilizadas pelos atletas para facilitar a recuperação muscular, mascarando a sensação de dor, e obter um efeito euforizante. • Seu uso continuado pode ocasionar efeitos adversos graves, como úlceras gastroduodenais com risco de hemorragia digestiva por perfuração, predisposição para a diabetes e para a osteoporose, aparecimento de alterações psíquicas, cataratas, predisposição para o aparecimento do glaucoma e da insuficiência supra- renal.
  • 41. BETA-BLOQUEADORES • Os beta-bloqueadores são utilizados para o tratamento da hipertensão arterial e de situações pós-enfarte do miocárdio. O uso indiscriminado dessas substâncias pode provocar alterações do sono, alucinações e depressão. • Em asmáticos e pessoas com problemas da condução cardíaca, podem provocar agravamento da asma ou mesmo parada cardíaca. Seu uso prolongado gera alterações do perfil lipídico, predispondo a doenças cardiovasculares. • Em atletas com diabetes podem encobrir os sinais de hipoglicemia conduzindo à morte.
  • 42. MÉTODOS DE INCREMENTO DE O2 • Também considerados Dopagem sanguínea, esses métodos incluem as transfusões sanguíneas, os produtos eritrocitários de qualquer origem e outros métodos que induzam a um incremento artificial da captação, transporte ou liberação de oxigênio. Podem provocar efeitos adversos, quer seja via autotransfusão ou heterotransfusão. • A autotransfusão pode predispor a infecções sanguíneas, embolia gasosa, acidentes vasculares cerebrais, hipertensão arterial e choque. As heterotransfusões, além das situações mencionadas, podem ocasionar a transmissão da Hepatite B e C e do HIV, assim como a possibilidade de hemólise (destruição brusca dos glóbulos vermelhos por reações de incompatibilidade A, B, O e Rh).
  • 43. TRANSFUSÕES DE SANGUE • Os hospitais contam com uma série de procedimentos que são respeitados pelos profissionais de saúde que ali trabalham. A realização de transfusões fora do ambiente hospitalar não segue as mesmas regras, utilizando sangue mal acondicionado e administrado por pessoal não qualificado, o que pode conduzir à morte.
  • 44. • Todos os métodos que possam provocar um incremento artificial da captação, transporte ou libertação de oxigênio podem conduzir a um aumento da produção de radicais livres de oxigênio, causando graves lesões orgânicas, com destruição das membranas e proteínas celulares, de estruturas articulares e mesmo a lesão do ADN dos cromossomas. • Podem conduzir ao aparecimento de neoplasias e a uma maior predisposição para doenças cardiovasculares.
  • 45. MANIPULAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA • Estes métodos de Dopagem podem representar uma grande diversidade de técnicas que levam à adulteração, ou tentativa de adulteração da integridade das amostras recolhidas no âmbito de um controle de Dopagem. • As cateterizações e as infusões intravenosas realizadas como método de Dopagem são utilizadas geralmente em condições que não respeitam as boas práticas em cuidados de saúde e muitas vezes são realizadas por pessoal não qualificado, sem condições ideais de assepsia e em locais inapropriados.
  • 46. DOPAGEM GENÉTICA • A Dopagem genética representa a transferência de células - ou de elementos genéticos - e o uso de agentes farmacológicos ou biológicos que alterem a expressão genética com o intuito de melhorar o rendimento esportivo. • A eficácia da Dopagem genética no aumento do rendimento esportivo não está comprovada cientificamente. A maioria das técnicas de manipulação genética visa a alteração do material genético de células e a estimulação da sua replicação, sem que no entanto existam mecanismos que controlem esses processos. • Podem causar maior predisposição para o aparecimento de neoplasias, além de não se conhecerem os efeitos a longo prazo, considerando se tratar de técnicas muito recentes, desprovidas de estudos longitudinais que permitam garantir a sua segurança.