SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Universidade de Pernambuco – UPE 
Laboratório de Resistência Microbiana- LRM 
PCR-REAÇÃO EM CADEIA PELA 
DNA POLIMERASE 
HEMILLY RAYANNE F. SILVA
HISTÓRICO 
• 1987 - O processo de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR, do 
inglês Polymerase Chain Reaction) foi descrito por Kary Mullis; 
• 1989 - A Hoffman La Roche & Perkin-Elmer Corporation patenteou este 
processo; 
• 1993 - K. Mullis recebeu o Prémio Nobel da Química pelo seu trabalho.
O QUE É A REAÇÃO EM CADEIA PELA 
DNA POLIMERASE?
OBJETIVO DA PCR 
É a obtenção de muitas cópias de uma sequência 
específica de ácido nucléico, a partir de uma fita 
molde, ou seja, consiste na produção de DNA, in 
vitro.
COMO É FEITO? 
Em primeiro lugar, deve-se extrair o material 
genético(DNA) da célula ou outro material a ser 
estudado.
COMO É FEITO?
REAGENTES PARA A REAÇÃO 
• DNA-POLIMERASE: A mais usada é a taq-polimerase; É a 
catalisadora da extensão dos primers; Aumento na sua 
concentração pode resultar na diminuição da sua 
especificidade; 
• SOLUÇÃO TAMPÃO: Basicamente esta solução contém íons 
diversos (Na⁺, Cl⁻,K⁺ entre outros) que otimizam as condições 
da reação;
REAGENTES PARA A REAÇÃO 
• MgCl₂: Doador muito estável de íons Mg²⁺, que são 
cofatores indispensáveis para a atividade da enzima; 
• dNTP : Desequilíbrio da misturas de dNTP reduz a fidelidade 
da Taq. O dNTP reduz o Mg²⁺ livre, interferindo assim com a 
atividade da polimerase e diminuindo o anelamento do 
primer.
REAGENTES PARA A REAÇÃO 
COMO ESCOLHER O 
PRIMER?
PRIMER/INICIADOR 
• Sintetizados quimicamente; 
• 15 a 25 bases ; 
• Define limites alvo a amplificar; 
• Serve como ponto de início para a replicação; 
• Permite a cópia das 2 cadeias simultaneamente nas duas 
direções (para frente e para trás); 
• Banco de Dados International Nucleotide Sequence Database 
(www.insdc.org) 
• GenBank (NCBI, NIH) European Molecular Biology Laborstory 
(EMBL) DNA DataBank of Japan (DDBJ)
COMO É FEITO? 
Coloca-se o microtubo de ensaio em uma máquina 
termocicladora que possui como função fazer ciclos 
de temperaturas pré-estabelecidos com tempos 
exatos específicos para as reações seguintes da 
análise.
COMO É FEITO?
ETAPAS DO CICLO 
• 1- DESNATURAÇÃO: É muito importante para que a fita do 
DNA molde alvo se separem; Inicialmente o termociclador irá 
elevar a temperatura da mistura de 92 a 96 ºC o que irá 
promover a separação da fita dupla de DNA em duas fitas 
simples através da quebra das pontes de hidrogênio. 
5’ 3’ 
3’ 5’ 
92C 
5’ 3’ 
+ 
3’ 5’
ETAPAS DO CICLO 
• 2-Anelamento: Cada fita simples do DNA que foi 
desnaturado serve de molde para a síntese de novas cadeias 
complementares. Para isso resfria-se a 54ºC onde os primers 
se anelam as duas fitas simples, servindo de iniciadores para a 
enzima polimerase. 
5’ 3’ 
Forward primer Reverse primer 
3’ 5’
ETAPAS DO CICLO 
• 3-Extensão:Aquece-se novamente o tubo a 72ºC 
(temperatura ideal de funcionamento da Taq polimerase) para 
a duplicação da fita. A Taq polimerase inicia, após o final do 
primer, a colocar os nucleotídeos livres na fita de DNA 
ligando-os por complementaridade, formando assim uma 
nova fita dupla.
PRODUTO FINAL DA PCR 
• DNA primeira copia 
• PCR
DETECÇÃO DOS PRODUTOS DE PCR 
Finalizada a PCR o próximo passo é detectar a presença de 
produtos amplificados; Em geral isso é realizado pela 
eletroforese em gel de agarose ou acrilamida.
PCR 
PONTOS IMPORTANTES 
PARA O BOM 
FUNCIONAMENTO DA 
PCR
PONTOS IMPORTANTES: 
• Concentrações de “primers” entre 0,1 e 0,5ϻM são geralmente ótimas. 
Concentrações mais altas podem resultar em acúmulo de produtos não 
específicos, reduzindo a concentração do produto desejado. 
Concentrações mais baixas podem ser esgotadas previamente ao final da 
reação, resultando em baixa concentração do produto desejado; 
• A temperatura de anelamento depende do comprimento e composição 
dos primers. Uma temperatura de anelamento baixa demais resulta em 
anelamento não-específico e, portanto, amplificação não-espeífica. 
Enquanto, que uma temperatura muito alta resulta numa reduzida 
concentração do produto.
PONTOS IMPORTANTES: 
• Para o sucesso da PCR, a seqüência gênica a ser amplificada deve estar 
intacta. Uma qualidade pobre de DNA, irá frequentemente conter 
iniciadores que deveriam ser desenhados para amplificar regiões curtas 
dentro do molde; 
• A proporção iniciador/molde influencia significantemente a PCR e deveria 
ser otimizada empiricamente. Baixa concentração de DNA é necessária para 
uma PCR ótima; 
• Tipicamente, menos de 0,2ϻg de DNA pode ser suficientemente 
amplificado em 30 ciclos. A pureza do molde também influencia no 
resultado da reação.
PCR 
APARECIMENTO DE 
BANDAS INESPECÍFICAS 
NA PCR O QUE FAZER?
SUGESTÃO 
• Reduza a quantidade de DNA; 
• Diminuir o tempo de anelamento da reação; 
• Aumente a temperatura de anelamento; 
• Reduza a concentração da enzima; 
• Reduza a concentração de Mg²⁺; 
• Aumento do tempo de desnaturação; 
• Aumento da temperatura de desnaturação; 
• Reduza o tempo de extensão; 
• Reveja os desenhos dos primers.
BANDAS INESPECÍFICAS
PCR 
A REAÇÃO ESTAVA 
FUNCIONANDO ANTES, 
MAS AGORA EU NÃO 
OBTENHO NENHUM 
PRODUTO. O QUE FAZER?
SUGESTÃO 
• Tenha certeza que todos os componentes estão na reação 
(tampão, DNA, primers…); 
• Teste um novo Master Mix ou uma nova solução de dNTP 
(são sensíveis a descongelamentos consecutivos); 
• Utilize um estoque novo de primers; 
• Diminua sua temperatura de anelamento,se não obtiver 
nenhum fragmento verifique todas os componentes.
VANTAGENS DA TÉCNICA 
• Capacidade de amplificar uma sequência precisa de 
DNA; 
• Rápida; 
• De baixo custo;
LIMITAÇÕES 
• Necessidade de conhecer a sequência de DNA a 
amplificar para que possam ser 
sintetizados primers específicos; 
• Facilidade de contaminação da amostra; 
• Extensão limitada da sequência a se amplificar; 
• Limitada extensão da sequência; 
• Incorporação errônea de bases durante a 
replicação.
PRINCIPAIS USO DA PCR
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinanteTecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinanteShaline Araújo
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a geneticaUERGS
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Safia Naser
 
Ciclo celular e mitose
Ciclo celular e mitoseCiclo celular e mitose
Ciclo celular e mitoseemanuel
 
Aula 6 replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteica
Aula 6   replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteicaAula 6   replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteica
Aula 6 replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteicaNayara de Queiroz
 
Mutações do material genético
Mutações do material genéticoMutações do material genético
Mutações do material genéticoUERGS
 
Citogenética
CitogenéticaCitogenética
CitogenéticaBio
 
Replicação do dna
Replicação do dnaReplicação do dna
Replicação do dnaDiogo Costa
 
Aula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCRAula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCRJaqueline Almeida
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Gabriel Resende
 
Aula 2 replicação, transcrição e tradução
Aula 2   replicação, transcrição e traduçãoAula 2   replicação, transcrição e tradução
Aula 2 replicação, transcrição e traduçãoFabio Artesanatos
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímicaMessias Miranda
 
Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularluam1969
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoJoão Marcos
 
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinanteAula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinanteFernando Mori Miyazawa
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasTiago da Silva
 
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNAAula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNAFernando Mori Miyazawa
 

Mais procurados (20)

Tecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinanteTecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinante
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Transcrição gênica
Transcrição gênicaTranscrição gênica
Transcrição gênica
 
Ciclo celular e mitose
Ciclo celular e mitoseCiclo celular e mitose
Ciclo celular e mitose
 
Aula 6 replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteica
Aula 6   replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteicaAula 6   replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteica
Aula 6 replicação do dna, transcrição do rna e síntese proteica
 
Mutações do material genético
Mutações do material genéticoMutações do material genético
Mutações do material genético
 
Citogenética
CitogenéticaCitogenética
Citogenética
 
Replicação do dna
Replicação do dnaReplicação do dna
Replicação do dna
 
Aula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCRAula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCR
 
Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
 
Aula 2 replicação, transcrição e tradução
Aula 2   replicação, transcrição e traduçãoAula 2   replicação, transcrição e tradução
Aula 2 replicação, transcrição e tradução
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celular
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinanteAula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
Aula 12 - Tecnologia do DNA recombinante
 
Pcr
PcrPcr
Pcr
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNAAula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
 

Destaque

Anatomia do sistema reprodutor feminino
Anatomia do  sistema reprodutor femininoAnatomia do  sistema reprodutor feminino
Anatomia do sistema reprodutor femininolagopa
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoAna Abegão
 
Sistema reprodutor feminino slides
Sistema reprodutor feminino slidesSistema reprodutor feminino slides
Sistema reprodutor feminino slidesGrazi Grazi
 

Destaque (8)

Anatomia do sistema reprodutor feminino
Anatomia do  sistema reprodutor femininoAnatomia do  sistema reprodutor feminino
Anatomia do sistema reprodutor feminino
 
Imunohistoquimica
ImunohistoquimicaImunohistoquimica
Imunohistoquimica
 
Pcr
PcrPcr
Pcr
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor Feminino
 
Sistema reprodutor feminino slides
Sistema reprodutor feminino slidesSistema reprodutor feminino slides
Sistema reprodutor feminino slides
 
Rflp
RflpRflp
Rflp
 

Semelhante a PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!

técnicas moleculares no tratamento do câncer
técnicas moleculares no tratamento do câncertécnicas moleculares no tratamento do câncer
técnicas moleculares no tratamento do câncerAlison Regis
 
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)Madalena_Bio12
 
TECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOS
TECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOSTECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOS
TECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOSRica Cane
 
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)Madalena_Bio12
 
PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)
PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)
PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)Lucas Secchim Ribeiro
 
Analise de hibridização
Analise de  hibridizaçãoAnalise de  hibridização
Analise de hibridizaçãoJ. Lima
 
Metabolismo dos nucleotídeos
Metabolismo dos nucleotídeosMetabolismo dos nucleotídeos
Metabolismo dos nucleotídeosBiomedicina
 

Semelhante a PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE! (20)

Daniel - Biologia Molecular.pptx
Daniel - Biologia Molecular.pptxDaniel - Biologia Molecular.pptx
Daniel - Biologia Molecular.pptx
 
3S_PCR_ 3-TA_2012
3S_PCR_ 3-TA_20123S_PCR_ 3-TA_2012
3S_PCR_ 3-TA_2012
 
técnicas moleculares no tratamento do câncer
técnicas moleculares no tratamento do câncertécnicas moleculares no tratamento do câncer
técnicas moleculares no tratamento do câncer
 
PCR 1
PCR 1PCR 1
PCR 1
 
3S_Resumo técnica de pcr
3S_Resumo técnica de pcr3S_Resumo técnica de pcr
3S_Resumo técnica de pcr
 
Dna e RNA
Dna e RNADna e RNA
Dna e RNA
 
Biologia molecular
Biologia molecularBiologia molecular
Biologia molecular
 
Pcr 12
Pcr 12Pcr 12
Pcr 12
 
3S_PCR
3S_PCR3S_PCR
3S_PCR
 
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
 
TECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOS
TECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOSTECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOS
TECNICAS DE AMPLIFICACAO DE ACIDOS NUCLEICOS
 
M3
M3M3
M3
 
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
 
Principios da pcr
Principios da pcrPrincipios da pcr
Principios da pcr
 
PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)
PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)
PCR Quantitativa - Lucas Secchim Ribeiro (PGMicro UFMG 2015-1)
 
Analise de hibridização
Analise de  hibridizaçãoAnalise de  hibridização
Analise de hibridização
 
Patologia GáStrica
Patologia GáStricaPatologia GáStrica
Patologia GáStrica
 
3S_PCR_ resumo
3S_PCR_ resumo3S_PCR_ resumo
3S_PCR_ resumo
 
Metabolismo dos nucleotídeos
Metabolismo dos nucleotídeosMetabolismo dos nucleotídeos
Metabolismo dos nucleotídeos
 
Aula dna 2015
Aula dna 2015Aula dna 2015
Aula dna 2015
 

Mais de Hemilly Rayanne

Plasmídeos- Genética Bacteriana
Plasmídeos- Genética BacterianaPlasmídeos- Genética Bacteriana
Plasmídeos- Genética BacterianaHemilly Rayanne
 
Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2
Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2
Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2Hemilly Rayanne
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Hemilly Rayanne
 
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIA
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIAMeios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIA
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIAHemilly Rayanne
 
Genética do comportamento
Genética do comportamento Genética do comportamento
Genética do comportamento Hemilly Rayanne
 
Doenças fúngicas na melancia
Doenças fúngicas na melancia Doenças fúngicas na melancia
Doenças fúngicas na melancia Hemilly Rayanne
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Hemilly Rayanne
 

Mais de Hemilly Rayanne (10)

Plasmídeos- Genética Bacteriana
Plasmídeos- Genética BacterianaPlasmídeos- Genética Bacteriana
Plasmídeos- Genética Bacteriana
 
Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2
Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2
Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
 
Tecido Sanguíneo
Tecido SanguíneoTecido Sanguíneo
Tecido Sanguíneo
 
Polissonografia
Polissonografia Polissonografia
Polissonografia
 
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIA
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIAMeios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIA
Meios de cultura e Técnicas de semeio- MICROBIOLOGIA
 
Genética do comportamento
Genética do comportamento Genética do comportamento
Genética do comportamento
 
Doenças fúngicas na melancia
Doenças fúngicas na melancia Doenças fúngicas na melancia
Doenças fúngicas na melancia
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose
 
Microbiologia revisão
Microbiologia revisãoMicrobiologia revisão
Microbiologia revisão
 

Último

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!

  • 1. Universidade de Pernambuco – UPE Laboratório de Resistência Microbiana- LRM PCR-REAÇÃO EM CADEIA PELA DNA POLIMERASE HEMILLY RAYANNE F. SILVA
  • 2. HISTÓRICO • 1987 - O processo de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) foi descrito por Kary Mullis; • 1989 - A Hoffman La Roche & Perkin-Elmer Corporation patenteou este processo; • 1993 - K. Mullis recebeu o Prémio Nobel da Química pelo seu trabalho.
  • 3. O QUE É A REAÇÃO EM CADEIA PELA DNA POLIMERASE?
  • 4. OBJETIVO DA PCR É a obtenção de muitas cópias de uma sequência específica de ácido nucléico, a partir de uma fita molde, ou seja, consiste na produção de DNA, in vitro.
  • 5. COMO É FEITO? Em primeiro lugar, deve-se extrair o material genético(DNA) da célula ou outro material a ser estudado.
  • 7. REAGENTES PARA A REAÇÃO • DNA-POLIMERASE: A mais usada é a taq-polimerase; É a catalisadora da extensão dos primers; Aumento na sua concentração pode resultar na diminuição da sua especificidade; • SOLUÇÃO TAMPÃO: Basicamente esta solução contém íons diversos (Na⁺, Cl⁻,K⁺ entre outros) que otimizam as condições da reação;
  • 8. REAGENTES PARA A REAÇÃO • MgCl₂: Doador muito estável de íons Mg²⁺, que são cofatores indispensáveis para a atividade da enzima; • dNTP : Desequilíbrio da misturas de dNTP reduz a fidelidade da Taq. O dNTP reduz o Mg²⁺ livre, interferindo assim com a atividade da polimerase e diminuindo o anelamento do primer.
  • 9. REAGENTES PARA A REAÇÃO COMO ESCOLHER O PRIMER?
  • 10. PRIMER/INICIADOR • Sintetizados quimicamente; • 15 a 25 bases ; • Define limites alvo a amplificar; • Serve como ponto de início para a replicação; • Permite a cópia das 2 cadeias simultaneamente nas duas direções (para frente e para trás); • Banco de Dados International Nucleotide Sequence Database (www.insdc.org) • GenBank (NCBI, NIH) European Molecular Biology Laborstory (EMBL) DNA DataBank of Japan (DDBJ)
  • 11. COMO É FEITO? Coloca-se o microtubo de ensaio em uma máquina termocicladora que possui como função fazer ciclos de temperaturas pré-estabelecidos com tempos exatos específicos para as reações seguintes da análise.
  • 13. ETAPAS DO CICLO • 1- DESNATURAÇÃO: É muito importante para que a fita do DNA molde alvo se separem; Inicialmente o termociclador irá elevar a temperatura da mistura de 92 a 96 ºC o que irá promover a separação da fita dupla de DNA em duas fitas simples através da quebra das pontes de hidrogênio. 5’ 3’ 3’ 5’ 92C 5’ 3’ + 3’ 5’
  • 14. ETAPAS DO CICLO • 2-Anelamento: Cada fita simples do DNA que foi desnaturado serve de molde para a síntese de novas cadeias complementares. Para isso resfria-se a 54ºC onde os primers se anelam as duas fitas simples, servindo de iniciadores para a enzima polimerase. 5’ 3’ Forward primer Reverse primer 3’ 5’
  • 15. ETAPAS DO CICLO • 3-Extensão:Aquece-se novamente o tubo a 72ºC (temperatura ideal de funcionamento da Taq polimerase) para a duplicação da fita. A Taq polimerase inicia, após o final do primer, a colocar os nucleotídeos livres na fita de DNA ligando-os por complementaridade, formando assim uma nova fita dupla.
  • 16. PRODUTO FINAL DA PCR • DNA primeira copia • PCR
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. DETECÇÃO DOS PRODUTOS DE PCR Finalizada a PCR o próximo passo é detectar a presença de produtos amplificados; Em geral isso é realizado pela eletroforese em gel de agarose ou acrilamida.
  • 22. PCR PONTOS IMPORTANTES PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA PCR
  • 23. PONTOS IMPORTANTES: • Concentrações de “primers” entre 0,1 e 0,5ϻM são geralmente ótimas. Concentrações mais altas podem resultar em acúmulo de produtos não específicos, reduzindo a concentração do produto desejado. Concentrações mais baixas podem ser esgotadas previamente ao final da reação, resultando em baixa concentração do produto desejado; • A temperatura de anelamento depende do comprimento e composição dos primers. Uma temperatura de anelamento baixa demais resulta em anelamento não-específico e, portanto, amplificação não-espeífica. Enquanto, que uma temperatura muito alta resulta numa reduzida concentração do produto.
  • 24. PONTOS IMPORTANTES: • Para o sucesso da PCR, a seqüência gênica a ser amplificada deve estar intacta. Uma qualidade pobre de DNA, irá frequentemente conter iniciadores que deveriam ser desenhados para amplificar regiões curtas dentro do molde; • A proporção iniciador/molde influencia significantemente a PCR e deveria ser otimizada empiricamente. Baixa concentração de DNA é necessária para uma PCR ótima; • Tipicamente, menos de 0,2ϻg de DNA pode ser suficientemente amplificado em 30 ciclos. A pureza do molde também influencia no resultado da reação.
  • 25. PCR APARECIMENTO DE BANDAS INESPECÍFICAS NA PCR O QUE FAZER?
  • 26. SUGESTÃO • Reduza a quantidade de DNA; • Diminuir o tempo de anelamento da reação; • Aumente a temperatura de anelamento; • Reduza a concentração da enzima; • Reduza a concentração de Mg²⁺; • Aumento do tempo de desnaturação; • Aumento da temperatura de desnaturação; • Reduza o tempo de extensão; • Reveja os desenhos dos primers.
  • 28. PCR A REAÇÃO ESTAVA FUNCIONANDO ANTES, MAS AGORA EU NÃO OBTENHO NENHUM PRODUTO. O QUE FAZER?
  • 29. SUGESTÃO • Tenha certeza que todos os componentes estão na reação (tampão, DNA, primers…); • Teste um novo Master Mix ou uma nova solução de dNTP (são sensíveis a descongelamentos consecutivos); • Utilize um estoque novo de primers; • Diminua sua temperatura de anelamento,se não obtiver nenhum fragmento verifique todas os componentes.
  • 30. VANTAGENS DA TÉCNICA • Capacidade de amplificar uma sequência precisa de DNA; • Rápida; • De baixo custo;
  • 31. LIMITAÇÕES • Necessidade de conhecer a sequência de DNA a amplificar para que possam ser sintetizados primers específicos; • Facilidade de contaminação da amostra; • Extensão limitada da sequência a se amplificar; • Limitada extensão da sequência; • Incorporação errônea de bases durante a replicação.