LABORATÓRIO  DE  BIOQUÍMICA CLÍNICA Profa Rosilene Linhares Dutra
Ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos e bioquímicos são aplicados para pesquisa de uma doença. Compreendem mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de um hospital; Analitos testados: - sangue; - urina; - aspirado do suco gástrico; - Líquor;
USO TESTES BIOQUÍMICOS DIAGNÓSTICO EXCLUSÃO DE DIAGNÓSTICO MONITORAMENTO DE TRATAMENTO  MONITORAMENTO CURSO DA DOENÇA ESTABELECER PROGNÓSTICO TRIAGEM
PROCEDIMENTOS  PRÉ-ANALÍTICOS: -  POP da coleta; - Orientações ao paciente; - Obtenção da amostra; - Tipos de amostra; - Processamento da amostra; - Armazenamento da amostra; - Transporte da amostra;
ANALÍTICOS: - Equipamentos; - Metodologia: . reações segundo o produto formado; . reações segundo o procedimento técnico; PÓS-ANALÍTICOS: - Cálculos corretos; - Linearidade do método; - Valores dos controles; - Resultados x quadro clínico paciente; - Liberação do resultado;
PROCEDIMENTOS PRÉ-ANALÍTICOS RECEBIMENTO E LEITURA DA SOLICITAÇÃO MÉDICA; ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: -  Necessidade de jejum? Por quanto tempo? - Restrição alimentar? - Tipo de amostra - Fornecimento de frasco, orientações de coleta; - Quantidade de amostra que deve ser coletada; - Horário da coleta x horário entrega ao laboratório; - Cuidados com a manipulação da amostra, armazenamento, tempo.
COLETA DA AMOSTRA: -  Quantidade adequada; - Identificação do paciente e da amostra; - Informações sobre o caso clínico; - Registro do paciente e da amostra; - Tipo de tubo para coleta; - Viabilidade da amostra;
PUNÇÃO VENOSA SORO: - Parte líquida do sangue; - Coletar sem anticoagulante; - Centrifugar após a coagulação PLASMA: - uréia, glicose, creatinina - coletar com anticoagulante inibidor de glicólise - Obtido após centrifugação SANGUE TOTAL - Hemoglobina glicada 3.1) TIPOS DE AMOSTRAS
 
Sistema de Coleta com Vácuo
PUNÇÃO ARTERIAL SANGUE ARTERIAL: Sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para todos os tecidos; É essencialmente uniforme em composição em todo corpo; Nível hospitalar; UTI Gasometria: . ângulo de 30 a 45° (artéria radial); . ângulo de 45 – 60° (artéria braquial); . ângulo de 45-90° (artéria femoral)
 
LOCAIS DE PUNÇÃO ARTERIAL
 
PUNÇÃO CAPILAR Controle da glicemia Coagulação LÍQUIDOS CORPÓREOS LCR; Sinovial; Ascítico; Pleural; Pericárdico URINA - Provas bioquímicas; - TTGO
Facilmente palpável; Braço sem realização de mastectomia;, Braço sem infusão IV; Local sem hematoma, edema, contusão; Local sem múltiplas punções; Uso de bolsa de água quente; NÃO APLICAR “TAPINHAS” NO LOCAL A SER PUNCIONADO ; Não dobrar o braço após a coleta....aplicar pressão no local é suficiente; Retirar objetos do braço do paciente a ser puncionado; 3.2) SELEÇÃO DA VEIA
3.3)   MICROCOLETA DE SANGUE CAPILAR E VENOSO PARA NEONATOS E BEBÊS: Punção digital; Punção do calcanhar; Profundidade da lanceta: 2,4 mm Coletar em macas com auxílio de outro profissional. Coagulação – Punção lóbulo da orelha
3.4) ERROS NA COLETA: -  Técnica aplicada na coleta: hemólise, liberação de K +  das HM; - Estase prolongada (garrote  >  2 minutos) durante a punção venosa; - Amostra insuficiente; - Erros na cronometragem: ex: Urina de 24hs - Recipiente incorretos; - Local de coleta inadequado; - Tubos de soro coletados antes dos tubos contendo anticoagulante; - Armazenamento incorreto:    K + ,    PO 4 2- ,    enzimas das HM
Hemólise
ARMAZENAMENTO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE -  Possibilitar a manutenção da integridade dos elementos; -Contribuir para estabilidade das substâncias químicas; - Orientações ao paciente;  - Tempo máximo 1hora até o laboratório; - Refrigeração 2-10°C; - Atividade enzimática estável por 4 dias entre 15-25°C; - Turbulência excessiva leva a hemólise; - Evaporação de amostras;
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS EQUIPAMENTOS: - Centrífuga; - Espectrofotômetro; - Densitômetro para eletroforese; - Fotômetro de chama; - Deionizador; - Banho-maria; - Estufa para secagem
CENTRIFUGAÇÃO: - Após repouso de 20-30 minutos para coagulação; - Suave; - Tempo determinado para o analito (3500rpm/10min); - Retirar o coágulo rapidamente.
ESPECTROFOTÔMETRO A espectrofotometria baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o   ultravioleta   e o   infravermelho;   Quando luz passa através de uma amostra ou quando ela é refletida de uma amostra, a quantidade de luz absorvida é a diferença entre a radiação incidente (I 0 ) e a radiação transmitida (I). A quantidade de luz absorvida é expressa tanto como transmitância ou absorbância .
COMPONENTES BÁSICOS DA FOTOMETRIA Fonte de energia elétrica Fonte de energia radiante Lâmpada de Tunstênio – UV próximo e visível Lâmpada de Hidrogênio – região do UV Monocromador Porta Cubetas Quadradas Redondas Detectores:  E° radiante transmitida em E° elétrica Circuito medidor:  E° elétrica emitida e medido em A e/ou T
 
A absorção da luz é tanto maior quanto mais concentrada for a solução por ela atravessada  A absorção da luz é tanto maior quanto maior for a distância percorrida pelo feixe luminoso através das amostras solução 10   g/l I o I T1 solução 20 g/l I T2 I o feixe de luz de intensidade I o 1 cm I o I T1 I o I T3 3 cm feixe de luz de intensidade I o
   Logo: Quando a E°radiante atravessa uma solução, a quantidade de E° transmitida    com: -    espessura atravessada (LEI DE LAMBERT); -    da concentração ou intensidade da cor da solução (LEI DE BEER); “ LEI DE LAMBERT-BEER” A relação entre E emergente / E° incidente indica a transmitância da solução
Se a luz passa em uma solução onde não há absorção nenhuma, a  absorvância  será zero e a  transmitância  será 100.
 
ESPECTRO UV / VISÍVEL Na faixa de leitura entre 400 – 700 nm
ESPECTRO UV O espectro UV está dividido em 3 partes:  UVC (< 280nm), UVB (280–320nm), UVA (320–400nm).
UVA –  Luz Negra – 320:400 nm Bronzeado; Formação da catarata; UVB  – Região do eritema – 280:320nm Região potencialmente carcinogênica; Protetores solares; UVC  – Bactericida e Germicida - < 280 nm Protegidos pela camada de ozônio; Lâmpadas de vidro bloqueiam completamente esses raios;
PRINCÍPIO DA COR COMPLEMENTAR
OU SEJA: “ Uma solução AZUL absorve o VERMELHO com maior intensidade e portanto deve-se escolher a porção vermelha para medida da solução azul” OBJETIVO: “ Utilizar uma faixa no espectro na qual a E° radiante seja absorvida ao máximo ou aproximadamente”
ESPECTRO IV Útil na determinação de grupos funcionais em compostos orgânicos; Quando a ligação covalente entre os átomos sofre ação de E° elas vibram e deformam; O retorno ao estado original, libera E° que é medida;
DENSITÔMETRO Instrumento de controle utilizado para medir a densidade óptica em amostras opacas; - Uso em eletroforese de proteínas, lipídios e Hb;
FOTÔMETRO DE CHAMA Medida de concentração de um determinado produto químico, alcalino ou alcalino terroso, quando é introduzido em uma chama na forma de aerossol. Chama excita os átomos com produção de espectros característicos. Converte amostras líquidas em estados gasosos, decompondo em átomos. Para dosagem de: - Na - K - Li - Ca
 
DEIONIZADOR São úteis para obter água desmineralizada com alto grau de pureza aniônica e catiônica; Utiliza método de Resina de troca iônica: - Remoção dos cátions presentes na água bruta –  RESINA H + ; - Remoção dos ânions presentes na água bruta –  RESINA HO - ;
Elementos retirados: - Cálcio; - Nitrato; - Manganês; - CO 2 ; - magnésio; - Sílica; - Bicarbonato; - Cloretos - Sódio; - Hidrogênio; - Carbonatos; - Potássio; - Ferro; - Sais;
BANHO MARIA Aquecimento lento e uniforme sem exceder 100°C; Acima de 100°C, o calor  transferido à água é transformado em energia cinética, formando vapor;
ESTUFA PARA SECAGEM Não inserir vidraria volumétrica Vidraria volumétrica : Balões volumétricos; Pipetas volumétricas . Vidraria Não-volumétrica : Tubos de ensaio; Frascos para reagentes; Funil; Béquer **; Proveta **;
Problemas analítico: Calibração equipamento; Limpeza do instrumento; Qualidade dos reagentes; Controle de qualidade do equipamento; Manutenção de peças do equipamento;
METODOLOGIA:
SEGUNDO PRODUTO FORMADO AGLUTINAÇÃO COLORIMÉTRICA PRECIPITAÇÃO
REAÇÃO DE PONTO FINAL: Aquelas reações que formam produtos cuja concentração chega a um ponto máximo permanecendo estável por um certo tempo; SEGUNDO PROCEDIMENTO TÉCNICO
REAÇÃO DE CINÉTICA CONTÍNUA: Reações que utilizam medidas contínuas da formação de produtos;
REAÇÕES CINÉTICAS DE TEMPO FIXO: Reações que utilizam um tempo fixo de incubação sendo a formação de produtos interrompida por qualquer processo. REAÇÃO DE CINÉTICA DE 2 PONTOS : Útil para diminuir tempo de reação, eliminar interferentes.
3. LIMPEZA MATERIAL LABORATÓRIO VIDRARIA Deve ser imersa, logo após o uso, em uma solução de detergente neutro (Extran) a 2,0%, por mínimo 1hora (over night); Secar a temperatura ambiente. PIPETAS E TUBOS: Colocadas após uso, submersas em frasco contendo solução de detergente a 2,0%  Enxaguados exaustivamente com água de torneira e lavados no mínimo 2 x com água destilada ou deionizada; Secar em estufa a 80°C;
PONTEIRAS: - Colocadas após uso, submersas em frasco de boca larga contendo solução de detergente a 2,0% ou de NaOH a 1%;   - Agitar vigorosamente por cerca de 30 minutos e enxaguar exaustivamente com água de torneira e com água destilada;   - Secar em estufa a 37°C; CUBETAS: - Lavadas após o uso com água deionizada;
PROCEDIMENTOS PÓS - ANALÍTICOS Cálculos corretos? Há linearidade do método? Valores dos controles estão dentro do limite estabelecido? Há valores de referência? Resultados e quadro clínico são compatíveis?
FATORES BIOLÓGICOS QUE AFETAM A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Sexo; Idade; Dieta; Horário da coleta; Estresse e ansiedade; Postura do paciente; Exercícios; Histórico médico do paciente; Gravidez; Ciclo menstrual; Medicamentos;
Classificação das  CAUSAS DE ERROS nas dosagens bioquímicas
ENGANOS : -  Troca de rótulo; - Troca de amostras durante o processamento; - Troca de amostras ou reagentes durante a pipetagem; - Leitura incorreta de instrumentos; - Cálculos errados; - Erro na transcrição de resultados; ERROS INADMISSÍVEIS
ERROS OCASIONAIS ACIDENTAIS: -  Presença de substâncias interferentes na amostra; - Tubos ou pipetas contaminadas; - Diferentes técnicos;
REPETITIVOS: -  Técnicas de baixa precisão e exatidão; - Reagentes deteriorados ou de má qualidade; - Perda de precisão da vidraria e equipamentos; - Curva ou fator de calibração errados; ERROS SISTEMÁTICOS
Exercício em  Dupla 1 - Cite e comente os cuidados que devem ser tomados nos procedimentos que antecedem a análise do sangue? 2 – Cite e comente dois problemas que podem ocorrer durante a análise do sangue no setor de bioquímica? 3 – Por que  as vidrarias devem ser lavadas com sabão neutro e água deionizada? Que problemas teremos se não forem lavadas corretamente? 4 – Quando uma coleta de urina de 24 horas foi orientada incorretamente o que acontecerá com o resultado liberado no laboratório de bioquímica? 5 – Você centrifugou um sangue e observou que o soro está hemolisado. Qual etapa do procedimento poderá ter ocasionado o rompimento dos glóbulos vermelhos? Explique?

1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com

  • 1.
    LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CLÍNICA Profa Rosilene Linhares Dutra
  • 2.
    Ramo do laboratórioclínico no qual os métodos químicos e bioquímicos são aplicados para pesquisa de uma doença. Compreendem mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de um hospital; Analitos testados: - sangue; - urina; - aspirado do suco gástrico; - Líquor;
  • 3.
    USO TESTES BIOQUÍMICOSDIAGNÓSTICO EXCLUSÃO DE DIAGNÓSTICO MONITORAMENTO DE TRATAMENTO MONITORAMENTO CURSO DA DOENÇA ESTABELECER PROGNÓSTICO TRIAGEM
  • 4.
    PROCEDIMENTOS PRÉ-ANALÍTICOS:- POP da coleta; - Orientações ao paciente; - Obtenção da amostra; - Tipos de amostra; - Processamento da amostra; - Armazenamento da amostra; - Transporte da amostra;
  • 5.
    ANALÍTICOS: - Equipamentos;- Metodologia: . reações segundo o produto formado; . reações segundo o procedimento técnico; PÓS-ANALÍTICOS: - Cálculos corretos; - Linearidade do método; - Valores dos controles; - Resultados x quadro clínico paciente; - Liberação do resultado;
  • 6.
    PROCEDIMENTOS PRÉ-ANALÍTICOS RECEBIMENTOE LEITURA DA SOLICITAÇÃO MÉDICA; ORIENTAÇÕES AO PACIENTE: - Necessidade de jejum? Por quanto tempo? - Restrição alimentar? - Tipo de amostra - Fornecimento de frasco, orientações de coleta; - Quantidade de amostra que deve ser coletada; - Horário da coleta x horário entrega ao laboratório; - Cuidados com a manipulação da amostra, armazenamento, tempo.
  • 7.
    COLETA DA AMOSTRA:- Quantidade adequada; - Identificação do paciente e da amostra; - Informações sobre o caso clínico; - Registro do paciente e da amostra; - Tipo de tubo para coleta; - Viabilidade da amostra;
  • 8.
    PUNÇÃO VENOSA SORO:- Parte líquida do sangue; - Coletar sem anticoagulante; - Centrifugar após a coagulação PLASMA: - uréia, glicose, creatinina - coletar com anticoagulante inibidor de glicólise - Obtido após centrifugação SANGUE TOTAL - Hemoglobina glicada 3.1) TIPOS DE AMOSTRAS
  • 9.
  • 10.
  • 11.
    PUNÇÃO ARTERIAL SANGUEARTERIAL: Sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para todos os tecidos; É essencialmente uniforme em composição em todo corpo; Nível hospitalar; UTI Gasometria: . ângulo de 30 a 45° (artéria radial); . ângulo de 45 – 60° (artéria braquial); . ângulo de 45-90° (artéria femoral)
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
    PUNÇÃO CAPILAR Controleda glicemia Coagulação LÍQUIDOS CORPÓREOS LCR; Sinovial; Ascítico; Pleural; Pericárdico URINA - Provas bioquímicas; - TTGO
  • 16.
    Facilmente palpável; Braçosem realização de mastectomia;, Braço sem infusão IV; Local sem hematoma, edema, contusão; Local sem múltiplas punções; Uso de bolsa de água quente; NÃO APLICAR “TAPINHAS” NO LOCAL A SER PUNCIONADO ; Não dobrar o braço após a coleta....aplicar pressão no local é suficiente; Retirar objetos do braço do paciente a ser puncionado; 3.2) SELEÇÃO DA VEIA
  • 17.
    3.3) MICROCOLETA DE SANGUE CAPILAR E VENOSO PARA NEONATOS E BEBÊS: Punção digital; Punção do calcanhar; Profundidade da lanceta: 2,4 mm Coletar em macas com auxílio de outro profissional. Coagulação – Punção lóbulo da orelha
  • 18.
    3.4) ERROS NACOLETA: - Técnica aplicada na coleta: hemólise, liberação de K + das HM; - Estase prolongada (garrote > 2 minutos) durante a punção venosa; - Amostra insuficiente; - Erros na cronometragem: ex: Urina de 24hs - Recipiente incorretos; - Local de coleta inadequado; - Tubos de soro coletados antes dos tubos contendo anticoagulante; - Armazenamento incorreto:  K + ,  PO 4 2- ,  enzimas das HM
  • 19.
  • 20.
    ARMAZENAMENTO, CONSERVAÇÃO ETRANSPORTE - Possibilitar a manutenção da integridade dos elementos; -Contribuir para estabilidade das substâncias químicas; - Orientações ao paciente; - Tempo máximo 1hora até o laboratório; - Refrigeração 2-10°C; - Atividade enzimática estável por 4 dias entre 15-25°C; - Turbulência excessiva leva a hemólise; - Evaporação de amostras;
  • 21.
    PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS EQUIPAMENTOS:- Centrífuga; - Espectrofotômetro; - Densitômetro para eletroforese; - Fotômetro de chama; - Deionizador; - Banho-maria; - Estufa para secagem
  • 22.
    CENTRIFUGAÇÃO: - Apósrepouso de 20-30 minutos para coagulação; - Suave; - Tempo determinado para o analito (3500rpm/10min); - Retirar o coágulo rapidamente.
  • 23.
    ESPECTROFOTÔMETRO A espectrofotometriabaseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o infravermelho; Quando luz passa através de uma amostra ou quando ela é refletida de uma amostra, a quantidade de luz absorvida é a diferença entre a radiação incidente (I 0 ) e a radiação transmitida (I). A quantidade de luz absorvida é expressa tanto como transmitância ou absorbância .
  • 24.
    COMPONENTES BÁSICOS DAFOTOMETRIA Fonte de energia elétrica Fonte de energia radiante Lâmpada de Tunstênio – UV próximo e visível Lâmpada de Hidrogênio – região do UV Monocromador Porta Cubetas Quadradas Redondas Detectores: E° radiante transmitida em E° elétrica Circuito medidor: E° elétrica emitida e medido em A e/ou T
  • 25.
  • 26.
    A absorção daluz é tanto maior quanto mais concentrada for a solução por ela atravessada A absorção da luz é tanto maior quanto maior for a distância percorrida pelo feixe luminoso através das amostras solução 10 g/l I o I T1 solução 20 g/l I T2 I o feixe de luz de intensidade I o 1 cm I o I T1 I o I T3 3 cm feixe de luz de intensidade I o
  • 27.
    Logo: Quando a E°radiante atravessa uma solução, a quantidade de E° transmitida  com: -  espessura atravessada (LEI DE LAMBERT); -  da concentração ou intensidade da cor da solução (LEI DE BEER); “ LEI DE LAMBERT-BEER” A relação entre E emergente / E° incidente indica a transmitância da solução
  • 28.
    Se a luzpassa em uma solução onde não há absorção nenhuma, a absorvância será zero e a transmitância será 100.
  • 29.
  • 30.
    ESPECTRO UV /VISÍVEL Na faixa de leitura entre 400 – 700 nm
  • 31.
    ESPECTRO UV Oespectro UV está dividido em 3 partes: UVC (< 280nm), UVB (280–320nm), UVA (320–400nm).
  • 32.
    UVA – Luz Negra – 320:400 nm Bronzeado; Formação da catarata; UVB – Região do eritema – 280:320nm Região potencialmente carcinogênica; Protetores solares; UVC – Bactericida e Germicida - < 280 nm Protegidos pela camada de ozônio; Lâmpadas de vidro bloqueiam completamente esses raios;
  • 33.
    PRINCÍPIO DA CORCOMPLEMENTAR
  • 34.
    OU SEJA: “Uma solução AZUL absorve o VERMELHO com maior intensidade e portanto deve-se escolher a porção vermelha para medida da solução azul” OBJETIVO: “ Utilizar uma faixa no espectro na qual a E° radiante seja absorvida ao máximo ou aproximadamente”
  • 35.
    ESPECTRO IV Útilna determinação de grupos funcionais em compostos orgânicos; Quando a ligação covalente entre os átomos sofre ação de E° elas vibram e deformam; O retorno ao estado original, libera E° que é medida;
  • 36.
    DENSITÔMETRO Instrumento decontrole utilizado para medir a densidade óptica em amostras opacas; - Uso em eletroforese de proteínas, lipídios e Hb;
  • 37.
    FOTÔMETRO DE CHAMAMedida de concentração de um determinado produto químico, alcalino ou alcalino terroso, quando é introduzido em uma chama na forma de aerossol. Chama excita os átomos com produção de espectros característicos. Converte amostras líquidas em estados gasosos, decompondo em átomos. Para dosagem de: - Na - K - Li - Ca
  • 38.
  • 39.
    DEIONIZADOR São úteispara obter água desmineralizada com alto grau de pureza aniônica e catiônica; Utiliza método de Resina de troca iônica: - Remoção dos cátions presentes na água bruta – RESINA H + ; - Remoção dos ânions presentes na água bruta – RESINA HO - ;
  • 40.
    Elementos retirados: -Cálcio; - Nitrato; - Manganês; - CO 2 ; - magnésio; - Sílica; - Bicarbonato; - Cloretos - Sódio; - Hidrogênio; - Carbonatos; - Potássio; - Ferro; - Sais;
  • 41.
    BANHO MARIA Aquecimentolento e uniforme sem exceder 100°C; Acima de 100°C, o calor transferido à água é transformado em energia cinética, formando vapor;
  • 42.
    ESTUFA PARA SECAGEMNão inserir vidraria volumétrica Vidraria volumétrica : Balões volumétricos; Pipetas volumétricas . Vidraria Não-volumétrica : Tubos de ensaio; Frascos para reagentes; Funil; Béquer **; Proveta **;
  • 43.
    Problemas analítico: Calibraçãoequipamento; Limpeza do instrumento; Qualidade dos reagentes; Controle de qualidade do equipamento; Manutenção de peças do equipamento;
  • 44.
  • 45.
    SEGUNDO PRODUTO FORMADOAGLUTINAÇÃO COLORIMÉTRICA PRECIPITAÇÃO
  • 46.
    REAÇÃO DE PONTOFINAL: Aquelas reações que formam produtos cuja concentração chega a um ponto máximo permanecendo estável por um certo tempo; SEGUNDO PROCEDIMENTO TÉCNICO
  • 47.
    REAÇÃO DE CINÉTICACONTÍNUA: Reações que utilizam medidas contínuas da formação de produtos;
  • 48.
    REAÇÕES CINÉTICAS DETEMPO FIXO: Reações que utilizam um tempo fixo de incubação sendo a formação de produtos interrompida por qualquer processo. REAÇÃO DE CINÉTICA DE 2 PONTOS : Útil para diminuir tempo de reação, eliminar interferentes.
  • 49.
    3. LIMPEZA MATERIALLABORATÓRIO VIDRARIA Deve ser imersa, logo após o uso, em uma solução de detergente neutro (Extran) a 2,0%, por mínimo 1hora (over night); Secar a temperatura ambiente. PIPETAS E TUBOS: Colocadas após uso, submersas em frasco contendo solução de detergente a 2,0% Enxaguados exaustivamente com água de torneira e lavados no mínimo 2 x com água destilada ou deionizada; Secar em estufa a 80°C;
  • 50.
    PONTEIRAS: - Colocadasapós uso, submersas em frasco de boca larga contendo solução de detergente a 2,0% ou de NaOH a 1%; - Agitar vigorosamente por cerca de 30 minutos e enxaguar exaustivamente com água de torneira e com água destilada; - Secar em estufa a 37°C; CUBETAS: - Lavadas após o uso com água deionizada;
  • 51.
    PROCEDIMENTOS PÓS -ANALÍTICOS Cálculos corretos? Há linearidade do método? Valores dos controles estão dentro do limite estabelecido? Há valores de referência? Resultados e quadro clínico são compatíveis?
  • 52.
    FATORES BIOLÓGICOS QUEAFETAM A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Sexo; Idade; Dieta; Horário da coleta; Estresse e ansiedade; Postura do paciente; Exercícios; Histórico médico do paciente; Gravidez; Ciclo menstrual; Medicamentos;
  • 53.
    Classificação das CAUSAS DE ERROS nas dosagens bioquímicas
  • 54.
    ENGANOS : - Troca de rótulo; - Troca de amostras durante o processamento; - Troca de amostras ou reagentes durante a pipetagem; - Leitura incorreta de instrumentos; - Cálculos errados; - Erro na transcrição de resultados; ERROS INADMISSÍVEIS
  • 55.
    ERROS OCASIONAIS ACIDENTAIS:- Presença de substâncias interferentes na amostra; - Tubos ou pipetas contaminadas; - Diferentes técnicos;
  • 56.
    REPETITIVOS: - Técnicas de baixa precisão e exatidão; - Reagentes deteriorados ou de má qualidade; - Perda de precisão da vidraria e equipamentos; - Curva ou fator de calibração errados; ERROS SISTEMÁTICOS
  • 57.
    Exercício em Dupla 1 - Cite e comente os cuidados que devem ser tomados nos procedimentos que antecedem a análise do sangue? 2 – Cite e comente dois problemas que podem ocorrer durante a análise do sangue no setor de bioquímica? 3 – Por que as vidrarias devem ser lavadas com sabão neutro e água deionizada? Que problemas teremos se não forem lavadas corretamente? 4 – Quando uma coleta de urina de 24 horas foi orientada incorretamente o que acontecerá com o resultado liberado no laboratório de bioquímica? 5 – Você centrifugou um sangue e observou que o soro está hemolisado. Qual etapa do procedimento poderá ter ocasionado o rompimento dos glóbulos vermelhos? Explique?