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ParalisiaCerebral
by Adão, Aline
e Ericka Vanessa
A paralisia cerebral (PC) - é uma lesão cerebral que acontece,
quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto
ou até dois anos após o nascimento podendo ser provocada por
traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou
meningite, afogamentos e outros.
Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de
células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes
partes do corpo. A principal característica é a Espasticidade.
PC é resumidamente : um conjunto de distúrbios que podem envolver
as funções cerebrais e do sistema nervoso, como os movimentos,
aprendizagem, audição, visão e raciocínio.
Existem vários tipos diferentes de paralisia cerebral, incluindo
espástica, discinética, atáxica, hipotônica e mista.
Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido
de danos intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com
paralisia cerebral acabam sofrendo comprometimentos cognitivos.
Outros fatores que comprometem como
Pré-eclâmpsia, um distúrbio que provoca pressão alta,
pode afetar o fluxo de sangue no cordão umbilical e na
placenta e impedir que o feto receba oxigênio. O mesmo
acontece com outros problemas na placenta,
como descolamento, em que ela se separa da parede
uterina. Incompatibilidade de fator Rh, que ocorre quando
o tipo sanguíneo da mãe é positivo e o do bebê negativo
(ou vice-versa), pode fazer com que o bebê fique com
icterícia ao nascer. Bebês com icterícia (em inglês)
severa que não recebem o tratamento adequado estão
suscetíveis a um tipo específico de lesão cerebral
chamado kernicterus.
Vale saber e lembra que a Paralisia
• Faz referência aos tremores involuntários, rigidez, falta de
sensação e paralisia de partes do corpo. A paralisia cerebral
não é contagiosa e nem piora com o passar do tempo,
embora alguns sintomas possam levar a problemas
secundários.
• As pessoas com paralisia cerebral apresentam uma lesão
no cérebro que ocorreu durante a gestação, o parto ou logo
após o nascimento. A lesão é irreversível, motivo pelo qual
a paralisia cerebral pode ser tratada e controlada, mas não
curada.
Exames
Um exame neurológico completo é fundamental. Em
indivíduos mais velhos, é importante também testar
a função cognitiva.
Os demais exames a seguir podem ser realizados:
Exames de sangue
• TC do crânio
• Eletroencefalograma (EEG)
• Audiometria
• RM do crânio
• Exame oftalmológico
Como lidar com a paralisia cerebral na escola?
Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia
cerebral, vale è necessário:
• Espaço adequado na sala de aula, uso de canetas e lápis mais
grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar
o controle do aluno.
• Folhas Avulsas fixadas em pranchetas o professor deve escrever
com letras grandes, o aluno deve sentar na frente, se possível,
com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.
• Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição,
providencie uma prancha de comunicação, para que expresse
pela escrita. Ou deve o professor pode preparar cartões com
desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o
aluno, contendo palavras-chave, como "sim", "não", "sede",
"banheiro", "entrar", "sair" etc.
• Em alguns casos, a criança com paralisia
cerebral também precisa de um cuidador que a
ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche.
Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a
autonomia da criança, respeitando suas
dificuldades e explorando seus potenciais.
Fonte
:http://revistaescola.abril.com.br/inclusa
o/educacao-especial/paralisia-cerebral-
deficiencia-intelectual-624814.shtml
Os tipos mais comuns são:
Espástico – Caracterizado por paralisia e aumento de
tonicidade dos músculos resultante de lesões no córtex ou
nas vias daí provenientes. Pode haver um lado do corpo
afetado (hemiparésia), os quatro membros afetados
(tetraparésia) ou os membros inferiores (diplegia).
Disquinésia – (Atetose /Coreoatetos e ou Distonia) –
Caracterizada por movimentos involuntários e variações na
tonalidade muscular resultantes de lesões dos núcleos
situados no interior dos hemisférios cerebrais (Sistema
Extra-Piramidal).
Ataxia- Caracterizada por diminuição da tonicidade
muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio
deficiente, devidos a lesão ou anomalia no cerebelo ou das
vias cerebelosas.
Paralisia
Cerebral
Espástica
by Adão , Aline e Ericka Vanessa
( Foto de: http://www.apc-coimbra.org.pt/ )
VOCÊ SABIA .....O PC tipo espástico
pode ser bilateral ou
unilateral, de acordo
com o local de
comprometimento do
corpo
Bilateral é
diagnosticado se:
Membros de ambos os
lados do corpo estão
envolvidos.
Unilateral é
diagnosticado quando:
Membros de um lado
do corpo estão
envolvidos.
TIPOS E FORMA DE COMPROMETIMENTO:
• Espástica unilateral (afeta apenas e completamente um lado do
corpo);
• Tetraparésia espástica (afeta completamente todos os membros
do corpo);
• Diplegia espástica (afeta todos os membros do corpo, mas
apenas completamente nos membros inferiores);
• Tetraparésia assimétrica (afeta completamente os membros
superiores e um inferior, acabando por afetar também o outro
membro inferior mas não com tanta intensidade);
• Diplegia assimétrica (afeta completamente os membros
inferiores e um superior, acabando por afetar também o outro
membro superior mas não com tanta intensidade).
Há pessoas com paralisia cerebral
que também sofrem de Disartria, que
consiste na dificuldade de controlar e
coordenar os músculos usados para
falar. Entretanto, isso não significa
que elas não compreendam
a conversa.
Causas: Pré-natal
Mal formações do sistema nervoso central,
Infeções;
Hipertensão arterial;
Diminuição da pressão parcial de oxigênio;
Diminuição da concentração de hemoglobina;
Diminuição da superfície placentária;
Alterações da circulação materna;
Tumores uterinos;
Nó de cordão, Cordão curto;
Malformações de cordão e Prolapso ou pinçamento
de cordão.
• Pré-natais:Infecções Rubéola, Sífilis, Listeriose,
Citomegalovirus, Toxoplasmose e AIDS; Uso de
Drogas, Tabagismo, Álcool; Desnutrição materna;
Alterações cardiocirculatórias maternas.
• Peri-natais:Anóxia; Hemorragias intracranianas;
(trauma obstétrico);
• Pós-natais:Traumas cerebrais; Meningites;
Convulsões; Desnutrição; Falta de estímulo;
Hidrocefalia.
CAUSAS PERINATAIS
• Fatores maternos:
• idade da mãe;
• desproporção
céfalo-pélvica;
• anomalias da placenta;
• anomalias do cordão;
• anomalias da
contração uterina;
• narcose e anestesia.
• Fatores fetais:
• primogenidade;
• prematuridade;
• dismaturidade;
• gemelaridade;
• malformações fetais;
• macrossomia fetal.
Causas: Fatores de parto:
• parto instrumental;
• anomalias de posição;
• duração do trabalho de parto;
Diagnóstico
Geralmente, a paralisia cerebral é diagnosticada quando a
criança está com 2 ou 3 anos de idade. Os médicos realizam
um exame físico detalhado e observam certos sinais. Por
exemplo, algumas crianças apresentam músculos muito
fracos, extremamente tensos ou rígidos. Além disso, podem
ter reflexos exagerados ou deficientes, má postura e
dificuldade de equilíbrio. As crianças com PC podem arrastar
uma perna ao engatinhar ou andar, caminhar na ponta dos
dedos ou "cruzar" as pernas (na altura do joelho) ao andar ou
levantar.
Após o diagnóstico inicial, o médico geralmente recomenda um exame do
cérebro por imagem – ressonância magnética, tomografia computadorizada
ou ultrassom. Ele pode mostrar a causa, assim como o tipo e a gravidade,
mas muitas crianças com paralisia cerebral moderada apresentam exames
normais, pois a área do cérebro afetada provavelmente é muito pequena
para ser detectada.
Existem três tipos básicos de paralisia cerebral: espástica,
atetóide/discinética e atáxica. Esses tipos diferenciam-se pelos sintomas,
que geralmente refletem a região do cérebro que sofreu a lesão. A maioria
das pessoas (cerca de 70% a 80%) com PC apresenta o tipo espástica.
Isso significa que a lesão cerebral está no córtex motor ou no trato
corticoespinhal (o conjunto de fibras nervosas entre o córtex cerebral e a
medula espinhal).
Tratamento para a paralisia cerebral
Após diagnóstico de uma criança com paralisia cerebral, o médico
discute com os pais uma opção de tratamento. A intervenção
precoce permite que a criança tenha mais chance de aprender a lidar
com suas deficiências e encontrar formas alternativas para realizar
tarefas que possam ser desafiadoras.
Precisa-se normalmente fortalecer os músculos, fazer fisioterapia e
utilização de medicamentos específicos para cada tipo de PC.
Tratamento para a paralisia cerebral
O tratamento requer uma abordagem de equipe, incluindo:
• Clínico geral
• Dentista (recomenda-se uma avaliação odontológica a cada
seis meses)
• Assistente social
• Enfermeiras
• Terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo
• Outros especialistas, incluindo um neurologista, um
especialista em reabilitação, um pneumologista e um
gastroenterologista
Tratamento: PC Espástica
Existem alguns medicamentos que as pessoas com paralisia
cerebral tomam para diminuir a espasticidade e limitar os
tremores, como o relaxante muscular Benzodiazepina, mas
eles nem sempre são eficazes e podem provocar efeitos
colaterais indesejados. Recentemente, os médicos
começaram a usar injeções de Botox nos músculos tensos
para relaxá-los. Em algumas crianças com PC severamente
espástica, são implantadas bombas no abdômen, através de
cirurgia, que enviam ininterruptamente um fluxo
de medicamento antiespasmódico chamado Baclofen.
Prevenção de Paralisia Cerebral
Em um estudo publicado na Revista de Medicina
da Nova Inglaterra, em agosto de 2008, as
gestantes com alto risco de parto prematuro
receberam sulfato de magnésio. O índice de
paralisia cerebral em bebês caiu pela metade. O
responsável pela pesquisa, Dr. Dwight J. Rouse,
afirma que o medicamento pode proteger contra a
lesão cerebral causada pelo inchaço, inflamação e
falta de oxigênio.
A terapia com sangue de cordão umbilical foi cogitada
como uma possível cura para a paralisia cerebral, mas ainda
não foram feitos testes científicos que provassem sua
efetividade. Entretanto, a possibilidade deu um salto quando
a família de Dallas Huxtell, uma criança de 2 anos, apareceu
no Today Show (programa da TV americana), em março de
2008. Os pais afirmaram que o tratamento de Dallas com
suas próprias células-tronco reverteu os sintomas de sua
paralisia cerebral. Antes do tratamento, o menino tinha
pouco tônus muscular, habilidades motoras deficientes e
atraso no desenvolvimento. Hoje, seus médicos afirmam
que é possível que, por volta dos 7 anos de idade, ele não
apresente mais nenhum sintoma da paralisia cerebral. Esse
é apenas um caso, mas já deu esperanças aos portadores
de PC.
Atividades possíveis de uma pessoa com
Paralisia Cerebral
As pessoas com paralisia, pode não parecer mas
são pessoas normais. Conseguem fazer qualquer
tipo de atividade, mas claro, tudo depende do tipo
de paralisia que tiver e das áreas que estiverem
afetadas. Se por ventura alguma vez vir alguma
pessoa com paralisia cerebral a precisar de ajuda,
não deixe de fazer a diferença, um simples gesto
pode mudar o dia dessa pessoa. Não deixe de
parte alguém tão fascinante como uma pessoa com
paralisia, pois podíamos ser nós no lugar deles.
Tecnologias que ajudam na inclusão social e
comunicação dos pacientes com PC
Em função das limitações de coordenação motoras e/ou de
comunicação oral, as pessoas com Paralisia Cerebral são muitas
vezes excluídas do convívio social. No propósito de melhorar a
qualidade de vida destas pessoas, tornando-as mais
participativas na sociedade, estão sendo criadas e aperfeiçoadas
as Tecnologias Assistivas, que se constituem como: toda e
qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de
proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa
com deficiência.
Capacete com Ponteira: é uma haste que é
fixada na cabeça para facilitar a digitação
para pessoas com comprometimento de
membros superiores.
Estabilizador de punho e abdutor de
polegar com ponteira para digitação,
para alunos, principalmente com
paralisia cerebral, que apresentam
essas necessidades (estabilização de
punho e abdução de polegar).
Pulseira de pesos: Algumas pessoas com
Paralisia Cerebral apresentam movimentos
involuntários de pequena amplitude
( atetose) em diferentes partes do corpo .
Tais movimentos, quando presentes nos
membros superiores podem dificultar o
processo de digitação. A Pulseira de pesos
é utilizada para reduzir esses movimentos.
http://www.cruzverde.org.br/
NACPC
Núcleo da Criança com P C
http://www.nacpc.org.br/
Fonte :
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2007/RN%2015
%2002/Pages%20from%20RN%2015%2002-3.pdf
http://fisioterapiapucminas.blogspot.com.br/2010/04/paralisia-
cerebral-infantil-e.html
http://crescersemviver.wordpress.com/tipos-de-paralisia/
http://www.scielo.br/pdf/jped/v78s1/v78n7a08.pdf
http://blog.comunidades.net/elygpp/
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/paralisia-
cerebral-deficiencia-intelectual-624814.shtml
http://saude.hsw.uol.com.br/paralisia-do-cerebro3.htm
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Paralisia Cerebral Espástica: Sinais, Causas e Tratamento

  • 2.
  • 3. A paralisia cerebral (PC) - é uma lesão cerebral que acontece, quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento podendo ser provocada por traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou meningite, afogamentos e outros. Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A principal característica é a Espasticidade. PC é resumidamente : um conjunto de distúrbios que podem envolver as funções cerebrais e do sistema nervoso, como os movimentos, aprendizagem, audição, visão e raciocínio. Existem vários tipos diferentes de paralisia cerebral, incluindo espástica, discinética, atáxica, hipotônica e mista. Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido de danos intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com paralisia cerebral acabam sofrendo comprometimentos cognitivos.
  • 4. Outros fatores que comprometem como Pré-eclâmpsia, um distúrbio que provoca pressão alta, pode afetar o fluxo de sangue no cordão umbilical e na placenta e impedir que o feto receba oxigênio. O mesmo acontece com outros problemas na placenta, como descolamento, em que ela se separa da parede uterina. Incompatibilidade de fator Rh, que ocorre quando o tipo sanguíneo da mãe é positivo e o do bebê negativo (ou vice-versa), pode fazer com que o bebê fique com icterícia ao nascer. Bebês com icterícia (em inglês) severa que não recebem o tratamento adequado estão suscetíveis a um tipo específico de lesão cerebral chamado kernicterus.
  • 5. Vale saber e lembra que a Paralisia • Faz referência aos tremores involuntários, rigidez, falta de sensação e paralisia de partes do corpo. A paralisia cerebral não é contagiosa e nem piora com o passar do tempo, embora alguns sintomas possam levar a problemas secundários. • As pessoas com paralisia cerebral apresentam uma lesão no cérebro que ocorreu durante a gestação, o parto ou logo após o nascimento. A lesão é irreversível, motivo pelo qual a paralisia cerebral pode ser tratada e controlada, mas não curada.
  • 6. Exames Um exame neurológico completo é fundamental. Em indivíduos mais velhos, é importante também testar a função cognitiva. Os demais exames a seguir podem ser realizados: Exames de sangue • TC do crânio • Eletroencefalograma (EEG) • Audiometria • RM do crânio • Exame oftalmológico
  • 7.
  • 8. Como lidar com a paralisia cerebral na escola? Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale è necessário: • Espaço adequado na sala de aula, uso de canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. • Folhas Avulsas fixadas em pranchetas o professor deve escrever com letras grandes, o aluno deve sentar na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita. • Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, providencie uma prancha de comunicação, para que expresse pela escrita. Ou deve o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o aluno, contendo palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc.
  • 9. • Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais. Fonte :http://revistaescola.abril.com.br/inclusa o/educacao-especial/paralisia-cerebral- deficiencia-intelectual-624814.shtml
  • 10. Os tipos mais comuns são: Espástico – Caracterizado por paralisia e aumento de tonicidade dos músculos resultante de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes. Pode haver um lado do corpo afetado (hemiparésia), os quatro membros afetados (tetraparésia) ou os membros inferiores (diplegia). Disquinésia – (Atetose /Coreoatetos e ou Distonia) – Caracterizada por movimentos involuntários e variações na tonalidade muscular resultantes de lesões dos núcleos situados no interior dos hemisférios cerebrais (Sistema Extra-Piramidal). Ataxia- Caracterizada por diminuição da tonicidade muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente, devidos a lesão ou anomalia no cerebelo ou das vias cerebelosas.
  • 12. ( Foto de: http://www.apc-coimbra.org.pt/ )
  • 13. VOCÊ SABIA .....O PC tipo espástico pode ser bilateral ou unilateral, de acordo com o local de comprometimento do corpo Bilateral é diagnosticado se: Membros de ambos os lados do corpo estão envolvidos. Unilateral é diagnosticado quando: Membros de um lado do corpo estão envolvidos.
  • 14. TIPOS E FORMA DE COMPROMETIMENTO: • Espástica unilateral (afeta apenas e completamente um lado do corpo); • Tetraparésia espástica (afeta completamente todos os membros do corpo); • Diplegia espástica (afeta todos os membros do corpo, mas apenas completamente nos membros inferiores); • Tetraparésia assimétrica (afeta completamente os membros superiores e um inferior, acabando por afetar também o outro membro inferior mas não com tanta intensidade); • Diplegia assimétrica (afeta completamente os membros inferiores e um superior, acabando por afetar também o outro membro superior mas não com tanta intensidade).
  • 15.
  • 16. Há pessoas com paralisia cerebral que também sofrem de Disartria, que consiste na dificuldade de controlar e coordenar os músculos usados para falar. Entretanto, isso não significa que elas não compreendam a conversa.
  • 17. Causas: Pré-natal Mal formações do sistema nervoso central, Infeções; Hipertensão arterial; Diminuição da pressão parcial de oxigênio; Diminuição da concentração de hemoglobina; Diminuição da superfície placentária; Alterações da circulação materna; Tumores uterinos; Nó de cordão, Cordão curto; Malformações de cordão e Prolapso ou pinçamento de cordão.
  • 18. • Pré-natais:Infecções Rubéola, Sífilis, Listeriose, Citomegalovirus, Toxoplasmose e AIDS; Uso de Drogas, Tabagismo, Álcool; Desnutrição materna; Alterações cardiocirculatórias maternas. • Peri-natais:Anóxia; Hemorragias intracranianas; (trauma obstétrico); • Pós-natais:Traumas cerebrais; Meningites; Convulsões; Desnutrição; Falta de estímulo; Hidrocefalia.
  • 19. CAUSAS PERINATAIS • Fatores maternos: • idade da mãe; • desproporção céfalo-pélvica; • anomalias da placenta; • anomalias do cordão; • anomalias da contração uterina; • narcose e anestesia. • Fatores fetais: • primogenidade; • prematuridade; • dismaturidade; • gemelaridade; • malformações fetais; • macrossomia fetal.
  • 20. Causas: Fatores de parto: • parto instrumental; • anomalias de posição; • duração do trabalho de parto;
  • 21.
  • 22.
  • 23. Diagnóstico Geralmente, a paralisia cerebral é diagnosticada quando a criança está com 2 ou 3 anos de idade. Os médicos realizam um exame físico detalhado e observam certos sinais. Por exemplo, algumas crianças apresentam músculos muito fracos, extremamente tensos ou rígidos. Além disso, podem ter reflexos exagerados ou deficientes, má postura e dificuldade de equilíbrio. As crianças com PC podem arrastar uma perna ao engatinhar ou andar, caminhar na ponta dos dedos ou "cruzar" as pernas (na altura do joelho) ao andar ou levantar.
  • 24. Após o diagnóstico inicial, o médico geralmente recomenda um exame do cérebro por imagem – ressonância magnética, tomografia computadorizada ou ultrassom. Ele pode mostrar a causa, assim como o tipo e a gravidade, mas muitas crianças com paralisia cerebral moderada apresentam exames normais, pois a área do cérebro afetada provavelmente é muito pequena para ser detectada. Existem três tipos básicos de paralisia cerebral: espástica, atetóide/discinética e atáxica. Esses tipos diferenciam-se pelos sintomas, que geralmente refletem a região do cérebro que sofreu a lesão. A maioria das pessoas (cerca de 70% a 80%) com PC apresenta o tipo espástica. Isso significa que a lesão cerebral está no córtex motor ou no trato corticoespinhal (o conjunto de fibras nervosas entre o córtex cerebral e a medula espinhal).
  • 25. Tratamento para a paralisia cerebral Após diagnóstico de uma criança com paralisia cerebral, o médico discute com os pais uma opção de tratamento. A intervenção precoce permite que a criança tenha mais chance de aprender a lidar com suas deficiências e encontrar formas alternativas para realizar tarefas que possam ser desafiadoras. Precisa-se normalmente fortalecer os músculos, fazer fisioterapia e utilização de medicamentos específicos para cada tipo de PC.
  • 26. Tratamento para a paralisia cerebral O tratamento requer uma abordagem de equipe, incluindo: • Clínico geral • Dentista (recomenda-se uma avaliação odontológica a cada seis meses) • Assistente social • Enfermeiras • Terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo • Outros especialistas, incluindo um neurologista, um especialista em reabilitação, um pneumologista e um gastroenterologista
  • 27. Tratamento: PC Espástica Existem alguns medicamentos que as pessoas com paralisia cerebral tomam para diminuir a espasticidade e limitar os tremores, como o relaxante muscular Benzodiazepina, mas eles nem sempre são eficazes e podem provocar efeitos colaterais indesejados. Recentemente, os médicos começaram a usar injeções de Botox nos músculos tensos para relaxá-los. Em algumas crianças com PC severamente espástica, são implantadas bombas no abdômen, através de cirurgia, que enviam ininterruptamente um fluxo de medicamento antiespasmódico chamado Baclofen.
  • 28. Prevenção de Paralisia Cerebral Em um estudo publicado na Revista de Medicina da Nova Inglaterra, em agosto de 2008, as gestantes com alto risco de parto prematuro receberam sulfato de magnésio. O índice de paralisia cerebral em bebês caiu pela metade. O responsável pela pesquisa, Dr. Dwight J. Rouse, afirma que o medicamento pode proteger contra a lesão cerebral causada pelo inchaço, inflamação e falta de oxigênio.
  • 29. A terapia com sangue de cordão umbilical foi cogitada como uma possível cura para a paralisia cerebral, mas ainda não foram feitos testes científicos que provassem sua efetividade. Entretanto, a possibilidade deu um salto quando a família de Dallas Huxtell, uma criança de 2 anos, apareceu no Today Show (programa da TV americana), em março de 2008. Os pais afirmaram que o tratamento de Dallas com suas próprias células-tronco reverteu os sintomas de sua paralisia cerebral. Antes do tratamento, o menino tinha pouco tônus muscular, habilidades motoras deficientes e atraso no desenvolvimento. Hoje, seus médicos afirmam que é possível que, por volta dos 7 anos de idade, ele não apresente mais nenhum sintoma da paralisia cerebral. Esse é apenas um caso, mas já deu esperanças aos portadores de PC.
  • 30. Atividades possíveis de uma pessoa com Paralisia Cerebral As pessoas com paralisia, pode não parecer mas são pessoas normais. Conseguem fazer qualquer tipo de atividade, mas claro, tudo depende do tipo de paralisia que tiver e das áreas que estiverem afetadas. Se por ventura alguma vez vir alguma pessoa com paralisia cerebral a precisar de ajuda, não deixe de fazer a diferença, um simples gesto pode mudar o dia dessa pessoa. Não deixe de parte alguém tão fascinante como uma pessoa com paralisia, pois podíamos ser nós no lugar deles.
  • 31. Tecnologias que ajudam na inclusão social e comunicação dos pacientes com PC Em função das limitações de coordenação motoras e/ou de comunicação oral, as pessoas com Paralisia Cerebral são muitas vezes excluídas do convívio social. No propósito de melhorar a qualidade de vida destas pessoas, tornando-as mais participativas na sociedade, estão sendo criadas e aperfeiçoadas as Tecnologias Assistivas, que se constituem como: toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa com deficiência. Capacete com Ponteira: é uma haste que é fixada na cabeça para facilitar a digitação para pessoas com comprometimento de membros superiores.
  • 32. Estabilizador de punho e abdutor de polegar com ponteira para digitação, para alunos, principalmente com paralisia cerebral, que apresentam essas necessidades (estabilização de punho e abdução de polegar). Pulseira de pesos: Algumas pessoas com Paralisia Cerebral apresentam movimentos involuntários de pequena amplitude ( atetose) em diferentes partes do corpo . Tais movimentos, quando presentes nos membros superiores podem dificultar o processo de digitação. A Pulseira de pesos é utilizada para reduzir esses movimentos.
  • 34. NACPC Núcleo da Criança com P C http://www.nacpc.org.br/
  • 35.