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PARKINSON
Universidade de Mogi das Cruzes
DEFINIÇÃO:
• A doença de parkinson (DP) é uma doença
crônica e progressiva do sistema nervoso
caracterizada por sinais cardinais.
EPIDEMIOLOGIA:
• Cerca de 1% da população acima de 55 anos;
• Torna-se cada vez mais comum com o avanço da
idade;
• Cerca de 2,6% da população acima de 85 anos;
• Idade média de surgimento é de 58 a 62 anos com
a maioria dos casos tendo seu surgimento entre 50
e 79 anos;
• 10% desenvolve precocemente – antes dos 40
anos;
• Não existe diferença na prevalência que se
relacione ao sexo, classe social ou diferenças
geográficas.
ETIOLOGIA:
• A DP pode ser divida em primário e secundário;
- Parkinsonismo primário ou idiopático:
• Instabilidade postural e disturbios da marcha;
• Tremor - menos bradicinesia e instabilidade
postural;
- Parkinsonismo Secundário:
• Parkinsonismo pós-infeccioso – Gripe e encefalite;
• Parkinsonismo tóxico – manganês, monóxido de
carbono, dissulfeto de carbono, cianida, metanol.
- Parkinsonismo farmacológico ;
- Causas metabólicas – metabolismo de
cálcio que resulta em calcificação dos NB;
- Parkinson- Plus – (PSP) doença
neurodegenerativa que podem afetar a
substância negra e causar sintomas da DP
junto com outros sinais neurológicos. Não
apresenta melhora mensurável com
medicamento (levodopa)
FISIOPATOLOGIA:
Núcleo caudado
+ Striatum
Putamen
+
Globo pálido
+
Núcleo subtalâmico
+
Substância negra
=
Núcleos da base
• Os NB têm um papel importante na produção de
movimentos voluntários e controle dos ajustes
posturais.
• A lesão dos NB resulta em distúrbios motores
hipocinéticos e hipercinéticos.
• Na DP ocorre uma degeneração dos neurônios
dopaminérgicos - redução do movimento
espontâneo e fenômeno de liberação (perda da
influência inibitória dentro dos NB.
• Antes que os sinais se tornem evidentes, estima-se
que cerca de 80% dos neuronios sofreram
degeneração.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Tremor:
– É o sintoma mais frequente;
– Rítmico;
– Relativamente lento (4 a 7 ciclos por min.);
– Repouso;
– Início é unilateral;
– Estresse emocional o tremor;
– Sono ou relaxamento, o tremor desaparece;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Rigidez:
– A rigidez muscular decorrre do aumento de
resistência que os músculos oferecem quando um
segmento do corpo é movido passivamente;
– Rigidez em roda denteada;
– Rigidez em cano de chumbo;
• Acinesia e bradicinesia:
• Instabilidade postural: A postura geral do paciente
modifica-se: existe predominância dos mm. Flexores
de modo que a cabeça fica fletida sobre o tronco, este
sobre o abdômen e os MMSS são mantidos
ligeiramente a frente com semiflexão de cotovelo;
COMPROMETIMENTOS INDIRETOS:
• Pobreza de movimento;
• Fadiga;
• Características faciais;
• Distúrbios cognitivos – memória, cálculos e
orientações espaciais;
• Distúrbios da fala – presente em 50 a 75% dos
casos. A voz torna-se mais fraca, o volume
diminui e pode haver rouquidão. (disartria
hipocinética);
COMPROMETIMENTOS INDIRETOS:
• Alterações musculoesquelética- retrações, cifose,
escoliose;
• Distúrbios da marcha – marcha festinada;
• Disfunção de deglutição e comunicação – 50 a
95% dos pacientes tem disfagia pela rigidez. Pode
ocorrer a sialorréia;
DIAGNÓSTICO:
• O diagnóstico de DP é clínico;
• Devem ser descartadas as síndromes
“parkinson Plus”;
• TC ou RM são usadas para descartar outras
doenças;
• O paciente tem que ter pelo menos 2 dos 4
sinais cardinais;
TRATAMENTO CLÍNICO:
• Ainda não existe cura para DP, no entanto o
tratamento adequado pode melhorar os sintomas
e diminuir a velocidade de progressão da
patologia;
• Medicamentos
-Anticolinérgicos; - inibidores da monoaminoxidase
- Agonistas dopaminérgicos; - antivirais
- Levodopa - inibidores da catecol-metil-transferase
AVALIAÇÃO:
• Colher a história do paciente;
• Cognição;
• Dor;
• Postura;
• Força muscular;
• Função motora (rigidez, bradicinesia, tremor e
instabilidade postural);
• Marcha;
• Questionar sobre disfagia, fala, AVDs.
OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICO:
• Em relação aos objetivos de maneira geral, é
importante:
– Retardar o surgimento de contraturas e
deformidades;
– Retardar a atrofia por desuso e a fraqueza
muscular;
– Melhorar o funcionamento motor e a mobilidade;
– Incrementar o padrão de marcha;
– Melhorar as condições respiratórias e a
mobilidade torácica;
– Manter ou melhorar a independência funcional
nnas AVDs.
FISIOTERAPIA APLICADA:
• Exercícios de relaxamento;
• Alongamento;
• Exercícios de mobilidade;
• Fortalecimento de cadeia muscular posterior;
• Treino de marcha;
• Exercícios de expressão facial;
• Exercícios em grupo;
• Hidroterapia;
• Exercícios respiratórios.

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Parkinson

  • 2. DEFINIÇÃO: • A doença de parkinson (DP) é uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso caracterizada por sinais cardinais.
  • 3. EPIDEMIOLOGIA: • Cerca de 1% da população acima de 55 anos; • Torna-se cada vez mais comum com o avanço da idade; • Cerca de 2,6% da população acima de 85 anos; • Idade média de surgimento é de 58 a 62 anos com a maioria dos casos tendo seu surgimento entre 50 e 79 anos; • 10% desenvolve precocemente – antes dos 40 anos; • Não existe diferença na prevalência que se relacione ao sexo, classe social ou diferenças geográficas.
  • 4. ETIOLOGIA: • A DP pode ser divida em primário e secundário; - Parkinsonismo primário ou idiopático: • Instabilidade postural e disturbios da marcha; • Tremor - menos bradicinesia e instabilidade postural; - Parkinsonismo Secundário: • Parkinsonismo pós-infeccioso – Gripe e encefalite; • Parkinsonismo tóxico – manganês, monóxido de carbono, dissulfeto de carbono, cianida, metanol.
  • 5. - Parkinsonismo farmacológico ; - Causas metabólicas – metabolismo de cálcio que resulta em calcificação dos NB; - Parkinson- Plus – (PSP) doença neurodegenerativa que podem afetar a substância negra e causar sintomas da DP junto com outros sinais neurológicos. Não apresenta melhora mensurável com medicamento (levodopa)
  • 6. FISIOPATOLOGIA: Núcleo caudado + Striatum Putamen + Globo pálido + Núcleo subtalâmico + Substância negra = Núcleos da base
  • 7. • Os NB têm um papel importante na produção de movimentos voluntários e controle dos ajustes posturais. • A lesão dos NB resulta em distúrbios motores hipocinéticos e hipercinéticos. • Na DP ocorre uma degeneração dos neurônios dopaminérgicos - redução do movimento espontâneo e fenômeno de liberação (perda da influência inibitória dentro dos NB. • Antes que os sinais se tornem evidentes, estima-se que cerca de 80% dos neuronios sofreram degeneração.
  • 8. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: • Tremor: – É o sintoma mais frequente; – Rítmico; – Relativamente lento (4 a 7 ciclos por min.); – Repouso; – Início é unilateral; – Estresse emocional o tremor; – Sono ou relaxamento, o tremor desaparece;
  • 9. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: • Rigidez: – A rigidez muscular decorrre do aumento de resistência que os músculos oferecem quando um segmento do corpo é movido passivamente; – Rigidez em roda denteada; – Rigidez em cano de chumbo; • Acinesia e bradicinesia: • Instabilidade postural: A postura geral do paciente modifica-se: existe predominância dos mm. Flexores de modo que a cabeça fica fletida sobre o tronco, este sobre o abdômen e os MMSS são mantidos ligeiramente a frente com semiflexão de cotovelo;
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  • 13. COMPROMETIMENTOS INDIRETOS: • Pobreza de movimento; • Fadiga; • Características faciais; • Distúrbios cognitivos – memória, cálculos e orientações espaciais; • Distúrbios da fala – presente em 50 a 75% dos casos. A voz torna-se mais fraca, o volume diminui e pode haver rouquidão. (disartria hipocinética);
  • 14. COMPROMETIMENTOS INDIRETOS: • Alterações musculoesquelética- retrações, cifose, escoliose; • Distúrbios da marcha – marcha festinada; • Disfunção de deglutição e comunicação – 50 a 95% dos pacientes tem disfagia pela rigidez. Pode ocorrer a sialorréia;
  • 15. DIAGNÓSTICO: • O diagnóstico de DP é clínico; • Devem ser descartadas as síndromes “parkinson Plus”; • TC ou RM são usadas para descartar outras doenças; • O paciente tem que ter pelo menos 2 dos 4 sinais cardinais;
  • 16. TRATAMENTO CLÍNICO: • Ainda não existe cura para DP, no entanto o tratamento adequado pode melhorar os sintomas e diminuir a velocidade de progressão da patologia; • Medicamentos -Anticolinérgicos; - inibidores da monoaminoxidase - Agonistas dopaminérgicos; - antivirais - Levodopa - inibidores da catecol-metil-transferase
  • 17. AVALIAÇÃO: • Colher a história do paciente; • Cognição; • Dor; • Postura; • Força muscular; • Função motora (rigidez, bradicinesia, tremor e instabilidade postural); • Marcha; • Questionar sobre disfagia, fala, AVDs.
  • 18. OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICO: • Em relação aos objetivos de maneira geral, é importante: – Retardar o surgimento de contraturas e deformidades; – Retardar a atrofia por desuso e a fraqueza muscular; – Melhorar o funcionamento motor e a mobilidade; – Incrementar o padrão de marcha; – Melhorar as condições respiratórias e a mobilidade torácica; – Manter ou melhorar a independência funcional nnas AVDs.
  • 19. FISIOTERAPIA APLICADA: • Exercícios de relaxamento; • Alongamento; • Exercícios de mobilidade; • Fortalecimento de cadeia muscular posterior; • Treino de marcha; • Exercícios de expressão facial; • Exercícios em grupo; • Hidroterapia; • Exercícios respiratórios.