De forma simples e direta, mas ao mesmo tempo, detalhada, explore um pouco mais sobre a Paralisia Cerebral. Os slides foram feitos pensando em quem gosta de algo detalhado, mostrado de forma e contendo vocabulário simples.
3. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Funções: sensitiva, receptora e motora
I. Cérebro: responsável pelo controle de toda e qualquer ação;
II. Cerebelo: responsável pelo controle dos movimentos precisos
e manter o equilíbrio;
III. Tronco encefálico: responsável pela condução de impulsos
nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa.
4. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• Formação: nervos, oriundos da medula espinhal e do encéfalo
I. Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias do
corpo;
II. Sistema Nervoso Autônomo: regula as ações involuntárias do
corpo.
5. DEFINIÇÃO
A Paralisia Cerebral se caracteriza por um distúrbio de movimento e
postura, causado por uma lesão encefálica. Por esse motivo, é
conhecida também como: Encefalopatia Crônica não progressiva
da infância.
O encéfalo faz parte do
sistema nervoso, está
localizado no crânio,
apresentando três órgãos
principais, dentre eles: o
cérebro.
6. ENCÉFALO – ANATOMIA DETALHADA
Cerebelo: o equilíbrio do corpo e a destreza;
Mesencéfalo: a postura e o tônus muscular;
Ponte: faz a comunicação entre as partes encefálicas;
Bulbo: o batimento cardíaco, a respiração, a deglutição, a
tosse e o vômito;
Telencéfalo: o movimento, a sensibilidade, e a
comunicação;
Diencéfalo: o metabolismo, a transmissão de sinal motor
ao córtex cerebral.
7. CÓRTEX CEREBRAL
CÓRTEX PRÉ- FRONTAL Emoção e raciocínio lógico
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO Produção de movimentos voluntários
CÓRTEX DE ASSOCIAÇÃO MOTORA Coordenação de movimentos complexos
CORTÉX AUDITIVO Detecção de tom e intensidade de ruídos
ÁREA DE ASSOCIAÇÃO AUDITIVA Captação de informações auditivas complexas
CENTRO DA FALA Produção e uso da fala
CORTÉX VISUAL Captação de informações visuais simples
ÁREA DE ASSOCIAÇÃO VISUAL Captação de informações visuais complexas
ÁREA DE WERNICKE Compreensão da linguagem
8. PRINCIPAIS CAUSAS E FATORES DE RISCO
Traumas pré-natais: uso de drogas; apresentação de doenças
como: sífilis, infecções e citomegalovírus, por parte da gestante.
Traumas pós-natais: quedas; meningite bacteriana e traumas
cranianos;
Prematuridade: A prematuridade ocorre naqueles bebês que
nascem antes de completar 37 semanas de gestação completas.
10. PADRÕES MOTORES E COMPROMETIMENTO
CORPORAL
Hemiplegia: A pessoa apresenta dificuldade apenas num dos
lados do corpo, direto ou esquerdo;
Diplegia: A pessoa apresenta maior dificuldade em seus
membros inferiores;
Quadriplegia: A pessoa apresenta dificuldade nos seus membros
superiores e inferiores.
13. TIPOS DE PARALISIA CEREBRAL
Espástica: É caracterizada por rigidez muscular e dificuldade na realização
de movimentos, devido à reflexos (respostas rápidas e involuntárias)
exageradas;
Atetóide: É caracterizada por movimentos atípicos, involuntários, lentos e
retorcidos;
Atáxica: É caracterizada por uma sensação de desequilíbrio e falta de
percepção de profundidade, medo de caminhar.
14. CONSEQUÊNCIAS
1- Rigidez muscular e reflexos exagerados (espasticidade);
2- Falta de coordenação motora fina;
3- Apresentação de escoliose ou cifose;
4- Dificuldade ao caminhar (praticar marcha);
5- Encurtamento muscular;
6- Realização de movimentos involuntários;
7- Perda de equilíbrio e dificuldade em alcançar o ortostatismo.
15. TRATAMENTOS INDICADOS
Fisioterapia neurofuncional: Como a disfunção em questão não
é degenerativa, tal ciência auxilia os pacientes acometidos por PC
na obtenção de ganhos em seu tratamento, que não deve ser
interrompido. Suas atribuições, são, por exemplo:
Combate à rigidez muscular e a falta de flexibilidade;
Causa melhorias na postura e no equilíbrio;
Combate às disfunções de tônus muscular;
Treinamento de marcha e coordenação motora.
16. Medicamentos anti-convulsão: Convulsão é uma doença
causada por descargas elétricas anormais no cérebro, que
provocam movimentos desordeiros. Os medicamentos controlam
sintomas como:
Ansiedade;
Alterações na visão;
Vertigem;
Estranheza de hábitos comuns.
17.
18. MARCHA HEMIPLÉGICA OU CEIFANTE
Membro inferior afetado com
espasticidade;
Membro superior flexionado e em
adução, mão fechada com leve
pronação;
Joelho sem flexão, fazendo com
que o pé “desenhe” um semicírculo.
19. MARCHA ATÁXICA OU DO ÉBRIO
Pernas projetadas para frente e/ou
para os lados;
Incoordenação de movimentos;
Perda de equilíbrio.
20. MARCHA TESOURA OU ESPÁSTICA
Rigidez dos membros inferiores
com espasticidade;
As pernas se flexionam nos
quadris e joelhos, lembrando
uma tesoura;
Aspecto de agachamento.