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Deficiência Motora
Também sou
capaz!!!
Temas a abordar:
 Definição
 Causas
 Tipos
 Prevenção sinais de alerta
 Características
 Adaptações educacionais
 Papel do educador / Auxiliar
Deficiência Motora
A categoria de crianças
com deficiências físicas e
outros problemas de saúde
refere-se a uma variedade
de condições não
sensoriais que afectam o
bem-estar da criança e que
podem criar problemas de
educação especial em
torno da mobilidade,
vitalidade física e auto –
imagem.
O auto-conceito de uma
criança com deficiência
física depende, de certo
modo, da atitude das outras
pessoas em relação a ela!
Definição
 A deficiência motora é definida como uma
desvantagem, resultante de uma perturbação ou de
uma incapacidade, que limita ou impede o
desempenho motor de determinada pessoa.
 Segundo a Declaração dos Direitos das Pessoas
Deficientes elaborada pela Assembleia geral das
Nações Unidas em 1975, definiu o deficiente motor
como uma pessoa incapaz de assegurar, por si
mesma, total ou parcialmente, as necessidades de
uma vida individual ou social normal.
Categorias incluídas
Deficiência Motora
Más formações
congénitas
Epilepsia
Asma
Diabetes
Febre
reumática
Paralisia
cerebral
Causas inerentes à
Deficiência Motora
Pré-parto:
 Ameaça de aborto;
 Choque directo no abdómen
na mãe;
 Exposição aos raios-X nos
primeiros meses de gestação;
 Incompatibilidade de RH da
mãe e do pai;
 Infecções contraídas pela mãe
durante a gravidez (rubéola,
sífilis, toxoplasmose);
 Mãe portadora de diabetes.
Causas inerentes à
Deficiência Motora
 Parto:
 Falta de oxigenação ao
nascimento da criança;
 Um parto muito
demorado;
 Uso do fórceps;
 Manobras obstétricas
violentas;
 Bebés prematuros.
Causas inerentes à
Deficiência Motora
 Pós-parto:
 Período de febre alta (39ºC ou
superior) logo nos primeiros meses de
vida;
 Desidratação com perda significativa
de líquidos;
 Infecções cerebrais causadas por
meningite ou encefalite;
 Ferimento ou traumatismo na cabeça;
 Sarampo;
 Traumatismo crânio-encefálico até aos
três anos de idade;
Tipos de Deficiência Motora
De origem encefálica:
 Esclerose Múltipla
 AVC (Acidente Vascular
Cerebral)
 Paralisia Cerebral;
De origem espinhal:
 Polimielite
 Traumatismos com ruptura ou
compressão medular
 Malformação (espinha bífida)
De origem muscular:
 Distrofia muscular progressiva
De origem ósteo-articular:
 Luxações
 Ausência congénita de
membros
 Doenças ligadas a fragilidade
dos ossos
 Condrodistrofia (anomalia no
crescimento do osso)
 Amputações
Prevenção da Deficiência
Motora
 Acompanhamento pré-natal;
 Prevenir a hipoxia perinatal;
 Prevenir as infecções congénitas
e hiperbilirrubinemia neonatal;
 Boa nutrição e eliminação
do uso de drogas, álcool fumo
uso de medicamentos;
 Vacinação contra a rubéola
antes de engravidar;
 Prevenir a toxoplasmose materna;
 Prevenir a incompatibilidade sanguínea;
 Prevenir quedas;
 Estimular a criança durante o seu desenvolvimento.
Sinais de alerta
 Dificuldade de sucção
 Tónus muscular
alterado
 Alterações da postura
 Atraso para firmar a
cabeça e sorrir
Quando isto acontece
deve-se proceder a:
 Exames de laboratório
sangue/urina
 Neuro-imagem
(tomografia
computorizada
(TAC) /ressonância
magnética)
 Reflexo de Moro
Características de crianças /
jovens com Deficiência Motora
 Espasmos;
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desenvolvimento intelectual, personalidade e atenção
 Convulsões;
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 Dificuldades na alimentação.
 Movimentos pouco ou nada coordenados;
 Paralisia numa parte do corpo
Adaptações educacionais
Adaptações educacionais
Adaptação a
nível familiar
Adaptações na
escola
Adaptações a nível familiar
 Recomenda-se o início precoce da educação para a
criança com deficiência física através da educação
sistemática nos anos pré – escolares: colocação da
criança deficiente física em uma creche ou programas de
treinamento de pais.
As primeiras tarefas
é lidar com a reacção
emocional deles em relação
ao facto de que o seu
filho é deficiente.
proteger os filhos…
" Com muita frequência, os pais têm
tendência a proteger a criança
deficiente de experiências (em parte
como uma protecção para a criança
contra encontros potencialmente
dolorosos) e, em muitos casos, tratam-
na como criança muito menor do que
é. Os pais podem estar tão obcecados
com as limitações da criança que
negligenciam habilidades
recentemente desenvolvidas."
Adaptações a nível familiar
 Um dos primeiros passos é convencer os pais de que, em
alguns casos, a criança é capaz, se receber instrução
sistemática e algum equipamento adaptado.
 A recompensa por tais actividades não é somente o reforço
das suas habilidades motoras, mas a actividade pode ser
utilizada para estimular a linguagem e objectivos cognitivos,
resultando numa melhor auto – imagem, pois as crianças
provam a si mesmas, aos seus pais e às outras pessoas que
elas são competentes, apesar de certas deficiências.
 A percepção de que se é capaz permite à criança aumentar a
sua auto-estima e minimizar o seu problema.
Maior confiança e motivação para os
pais
Adaptações na escola
Depende do tipo de deficiência
motora!
 O ambiente físico tem que ser mais
acolhedor
 Actualmente vemos rampas para
cadeiras de rodas,
 corrimão no WC,
 superfícies não escorregadias e
outras modificações ambientais
que encorajam a independência.
 salas especiais para terapia física e
ocupacional são equipadas com os
materiais necessários usados para
o tratamento de deficiências
musculares e para o
aperfeiçoamento da coordenação
motora.
Adaptações na escola
 Cadeiras especiais e mesas recortadas, que ajudarão a criança
a se levantar e a se sentar
 cavaletes para livros para crianças que não conseguem segurá-
los,
 projectores voltados para o tecto para as crianças em camas
hospitalares ou em casa,
 máquinas de escrever eléctricas com controle remoto para
crianças que ficam na cama,
 camas portáteis para períodos especiais de repouso
…
Recursos materiais
importantes
Materiais para facilitar a mobilidade no centro educativo:
 Elevadores
 Elevadores de escadas
 Antiderrapantes
 Barras fixas para escadas
 Barras fixas dentro da sala
Materiais para facilitar a deslocação:
 Andarilhos
 Cadeiras de rodas
Materiais para facilitar a manipulação no centro:
 Maçanetas de portas
 Torneiras
 Serviço de mesa adaptados
Recursos materiais
importantes
Materiais para facilitar o controlo da postura:
 Mesas e cadeiras adaptadas com apoia-cabeças
 Standing-frame
 Separador de pernas ou repousa pés
Materiais na sala de aula:
 Extremidades de diferentes tamanhos e espessuras em puzzles;
 Suportes de madeira com margens laterais, para evitar a saída das
peças;
 Estantes para ler de pé;
 Histórias de imagens em madeira presas com anilhas;
 Tesouras adaptadas;
 Adaptação de utensílios de escrita.
Papel do Educador / Auxiliar
 A maior parte do trabalho é individualizado
 Proporcionar experiências secundárias (especialmente
através do emprego de recursos visuais, excursões e
principalmente filmes e vídeos educativos adequados)
 Compreender os problemas físicos e as suas exigências,
 Ajudar a motivar a criança que está deprimida e tem
comportamento retraído,
 Amenizar os acessos de raiva que às vezes acompanham a
frustração
Promover o ajustamento pessoal e emocional das
crianças.
Estratégias Educativas
 Ajudar a criança a levar uma
vida independente
 Desenvolver uma boa
capacidade de comunicação
 Desenvolver capacidades
para AVD’s (Actividades da
vida diária)
 Vigiar o controlo da postura;
 Exercitar a motricidade viso-
manual;
 Obter o controlo da cintura
escapular e dos membros
superiores;
Estratégias Educativas
 Corrigir movimentos
involuntários e os
espasmos;
 Potenciar a realização de
movimentos diferenciados e
dissociados;
 Potenciar a dissociação de
movimentos das duas mãos;
 Conseguir a empatia da
criança;
 Trabalhar a noção corporal;
 Aprender por rotinas;
Actividade Principal Motora Linguagem e cognição Sócio - emocional
Instrução para passear e
usar um triciclo adaptado
Uso bilateral da mão;
movimentos recíprocos
da perna.
Uso de nomes e funções
ao falar sobre o triciclo;
brinquedo imaginário,
assumindo papéis e
brincando de viagens
Satisfação de ser bem
sucedido em andar de
triciclo; mobilidade
crescente para se
relacionar com os colegas
através do uso do triciclo.
Sentar simetricamente e
balançar-se em cavalo de
balanço
Uso bilateral da mão;
integração bilateral do
movimento.
Brinquedo imaginário,
como jogos de balançar e
uso de palavras de acção.
Actividade motora
pesada agradável, oferece
um meio de dar vazão à
hiperactividade;
oportunidade para uso
por iniciativa própria e
independente do
cavalinho de balanço.
Pintura a dedo com uso
de cavalete numa
situação de grupo
Uso bilateral das mãos
Experiência de um meio
novo; manter a atenção
numa tarefa que dá
satisfação; exploração e
uso dos conceitos
relacionados à cor e à
textura; actividade
significativa de
brincadeiras que
alimentam a expressão
criativa.
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actividade de grupo;
oportunidade para indicar
desejo de parar a
actividade sem recorrer a
manifestações de acesso
de raiva.
Nestes casos o desenvolvimento da
actividade física é fundamental!
O que o Educador / Auxiliar
deve saber e fazer
 Conhecer o historial da criança;
 Desenvolver na criança o sentido de
autonomia;
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limitações;
 Proporcionar conhecimentos
culturais, académicos e sociais
adequados às suas capacidades;
 Apoiar a criança a inserir-se no meio
social;
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O que o Educador / Auxiliar
deve saber e fazer
 Trabalhar a integração de
esquemas perceptivos;
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reconhecer e utilizar com
precisão os estímulos
pertinentes numa determinada
situação;
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permitam vivenciar experiências;
 Tratar a criança de acordo com a
sua idade evitando infantilizá-la.
 Criar situações que envolvam os
pais no dia a dia da criança no
centro de reabilitação/Jardim-de-
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Obrigado pela atenção!
Hélder Santos
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Deficiência Motora: Adaptações para Crianças Capazes

  • 2. Temas a abordar:  Definição  Causas  Tipos  Prevenção sinais de alerta  Características  Adaptações educacionais  Papel do educador / Auxiliar
  • 3. Deficiência Motora A categoria de crianças com deficiências físicas e outros problemas de saúde refere-se a uma variedade de condições não sensoriais que afectam o bem-estar da criança e que podem criar problemas de educação especial em torno da mobilidade, vitalidade física e auto – imagem. O auto-conceito de uma criança com deficiência física depende, de certo modo, da atitude das outras pessoas em relação a ela!
  • 4. Definição  A deficiência motora é definida como uma desvantagem, resultante de uma perturbação ou de uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho motor de determinada pessoa.  Segundo a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes elaborada pela Assembleia geral das Nações Unidas em 1975, definiu o deficiente motor como uma pessoa incapaz de assegurar, por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal.
  • 5. Categorias incluídas Deficiência Motora Más formações congénitas Epilepsia Asma Diabetes Febre reumática Paralisia cerebral
  • 6. Causas inerentes à Deficiência Motora Pré-parto:  Ameaça de aborto;  Choque directo no abdómen na mãe;  Exposição aos raios-X nos primeiros meses de gestação;  Incompatibilidade de RH da mãe e do pai;  Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola, sífilis, toxoplasmose);  Mãe portadora de diabetes.
  • 7. Causas inerentes à Deficiência Motora  Parto:  Falta de oxigenação ao nascimento da criança;  Um parto muito demorado;  Uso do fórceps;  Manobras obstétricas violentas;  Bebés prematuros.
  • 8. Causas inerentes à Deficiência Motora  Pós-parto:  Período de febre alta (39ºC ou superior) logo nos primeiros meses de vida;  Desidratação com perda significativa de líquidos;  Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;  Ferimento ou traumatismo na cabeça;  Sarampo;  Traumatismo crânio-encefálico até aos três anos de idade;
  • 9. Tipos de Deficiência Motora De origem encefálica:  Esclerose Múltipla  AVC (Acidente Vascular Cerebral)  Paralisia Cerebral; De origem espinhal:  Polimielite  Traumatismos com ruptura ou compressão medular  Malformação (espinha bífida) De origem muscular:  Distrofia muscular progressiva De origem ósteo-articular:  Luxações  Ausência congénita de membros  Doenças ligadas a fragilidade dos ossos  Condrodistrofia (anomalia no crescimento do osso)  Amputações
  • 10. Prevenção da Deficiência Motora  Acompanhamento pré-natal;  Prevenir a hipoxia perinatal;  Prevenir as infecções congénitas e hiperbilirrubinemia neonatal;  Boa nutrição e eliminação do uso de drogas, álcool fumo uso de medicamentos;  Vacinação contra a rubéola antes de engravidar;  Prevenir a toxoplasmose materna;  Prevenir a incompatibilidade sanguínea;  Prevenir quedas;  Estimular a criança durante o seu desenvolvimento.
  • 11. Sinais de alerta  Dificuldade de sucção  Tónus muscular alterado  Alterações da postura  Atraso para firmar a cabeça e sorrir Quando isto acontece deve-se proceder a:  Exames de laboratório sangue/urina  Neuro-imagem (tomografia computorizada (TAC) /ressonância magnética)  Reflexo de Moro
  • 12. Características de crianças / jovens com Deficiência Motora  Espasmos;  Problemas a nível de tonicidade muscular;  Movimentos involuntários;  Problemas de postura, movimento, visão, audição, fala, desenvolvimento intelectual, personalidade e atenção  Convulsões;  Anomalias no campo das sensações e da percepção;  Dificuldades na alimentação.  Movimentos pouco ou nada coordenados;  Paralisia numa parte do corpo
  • 13. Adaptações educacionais Adaptações educacionais Adaptação a nível familiar Adaptações na escola
  • 14. Adaptações a nível familiar  Recomenda-se o início precoce da educação para a criança com deficiência física através da educação sistemática nos anos pré – escolares: colocação da criança deficiente física em uma creche ou programas de treinamento de pais. As primeiras tarefas é lidar com a reacção emocional deles em relação ao facto de que o seu filho é deficiente.
  • 15. proteger os filhos… " Com muita frequência, os pais têm tendência a proteger a criança deficiente de experiências (em parte como uma protecção para a criança contra encontros potencialmente dolorosos) e, em muitos casos, tratam- na como criança muito menor do que é. Os pais podem estar tão obcecados com as limitações da criança que negligenciam habilidades recentemente desenvolvidas."
  • 16. Adaptações a nível familiar  Um dos primeiros passos é convencer os pais de que, em alguns casos, a criança é capaz, se receber instrução sistemática e algum equipamento adaptado.  A recompensa por tais actividades não é somente o reforço das suas habilidades motoras, mas a actividade pode ser utilizada para estimular a linguagem e objectivos cognitivos, resultando numa melhor auto – imagem, pois as crianças provam a si mesmas, aos seus pais e às outras pessoas que elas são competentes, apesar de certas deficiências.  A percepção de que se é capaz permite à criança aumentar a sua auto-estima e minimizar o seu problema. Maior confiança e motivação para os pais
  • 17. Adaptações na escola Depende do tipo de deficiência motora!  O ambiente físico tem que ser mais acolhedor  Actualmente vemos rampas para cadeiras de rodas,  corrimão no WC,  superfícies não escorregadias e outras modificações ambientais que encorajam a independência.  salas especiais para terapia física e ocupacional são equipadas com os materiais necessários usados para o tratamento de deficiências musculares e para o aperfeiçoamento da coordenação motora.
  • 18. Adaptações na escola  Cadeiras especiais e mesas recortadas, que ajudarão a criança a se levantar e a se sentar  cavaletes para livros para crianças que não conseguem segurá- los,  projectores voltados para o tecto para as crianças em camas hospitalares ou em casa,  máquinas de escrever eléctricas com controle remoto para crianças que ficam na cama,  camas portáteis para períodos especiais de repouso …
  • 19. Recursos materiais importantes Materiais para facilitar a mobilidade no centro educativo:  Elevadores  Elevadores de escadas  Antiderrapantes  Barras fixas para escadas  Barras fixas dentro da sala Materiais para facilitar a deslocação:  Andarilhos  Cadeiras de rodas Materiais para facilitar a manipulação no centro:  Maçanetas de portas  Torneiras  Serviço de mesa adaptados
  • 20. Recursos materiais importantes Materiais para facilitar o controlo da postura:  Mesas e cadeiras adaptadas com apoia-cabeças  Standing-frame  Separador de pernas ou repousa pés Materiais na sala de aula:  Extremidades de diferentes tamanhos e espessuras em puzzles;  Suportes de madeira com margens laterais, para evitar a saída das peças;  Estantes para ler de pé;  Histórias de imagens em madeira presas com anilhas;  Tesouras adaptadas;  Adaptação de utensílios de escrita.
  • 21. Papel do Educador / Auxiliar  A maior parte do trabalho é individualizado  Proporcionar experiências secundárias (especialmente através do emprego de recursos visuais, excursões e principalmente filmes e vídeos educativos adequados)  Compreender os problemas físicos e as suas exigências,  Ajudar a motivar a criança que está deprimida e tem comportamento retraído,  Amenizar os acessos de raiva que às vezes acompanham a frustração Promover o ajustamento pessoal e emocional das crianças.
  • 22. Estratégias Educativas  Ajudar a criança a levar uma vida independente  Desenvolver uma boa capacidade de comunicação  Desenvolver capacidades para AVD’s (Actividades da vida diária)  Vigiar o controlo da postura;  Exercitar a motricidade viso- manual;  Obter o controlo da cintura escapular e dos membros superiores;
  • 23. Estratégias Educativas  Corrigir movimentos involuntários e os espasmos;  Potenciar a realização de movimentos diferenciados e dissociados;  Potenciar a dissociação de movimentos das duas mãos;  Conseguir a empatia da criança;  Trabalhar a noção corporal;  Aprender por rotinas;
  • 24. Actividade Principal Motora Linguagem e cognição Sócio - emocional Instrução para passear e usar um triciclo adaptado Uso bilateral da mão; movimentos recíprocos da perna. Uso de nomes e funções ao falar sobre o triciclo; brinquedo imaginário, assumindo papéis e brincando de viagens Satisfação de ser bem sucedido em andar de triciclo; mobilidade crescente para se relacionar com os colegas através do uso do triciclo. Sentar simetricamente e balançar-se em cavalo de balanço Uso bilateral da mão; integração bilateral do movimento. Brinquedo imaginário, como jogos de balançar e uso de palavras de acção. Actividade motora pesada agradável, oferece um meio de dar vazão à hiperactividade; oportunidade para uso por iniciativa própria e independente do cavalinho de balanço. Pintura a dedo com uso de cavalete numa situação de grupo Uso bilateral das mãos Experiência de um meio novo; manter a atenção numa tarefa que dá satisfação; exploração e uso dos conceitos relacionados à cor e à textura; actividade significativa de brincadeiras que alimentam a expressão criativa. Oportunidade para actividade de grupo; oportunidade para indicar desejo de parar a actividade sem recorrer a manifestações de acesso de raiva.
  • 25. Nestes casos o desenvolvimento da actividade física é fundamental!
  • 26. O que o Educador / Auxiliar deve saber e fazer  Conhecer o historial da criança;  Desenvolver na criança o sentido de autonomia;  Ajudar a criança a aceitar as suas limitações;  Proporcionar conhecimentos culturais, académicos e sociais adequados às suas capacidades;  Apoiar a criança a inserir-se no meio social;  Ajudar as relações interpessoais
  • 27. O que o Educador / Auxiliar deve saber e fazer  Trabalhar a integração de esquemas perceptivos;  Ensinar a criança a seleccionar, reconhecer e utilizar com precisão os estímulos pertinentes numa determinada situação;  Criar situações que lhes permitam vivenciar experiências;  Tratar a criança de acordo com a sua idade evitando infantilizá-la.  Criar situações que envolvam os pais no dia a dia da criança no centro de reabilitação/Jardim-de- infância, escola.
  • 28. Olhem só para isto! Vêm como também consigo? HEHE!!!
  • 29. Obrigado pela atenção! Hélder Santos htsantos@gmail.com