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Espaço Formativo: A Educação Especial e a Escola 
                   Inclusiva
DEFICIÊNCIA FÍSICA:
Quem são os alunos com
        deficiência física?

    São aqueles que apresentam alterações
    musculares, ortopédicas, articulares ou
    neurológicas que podem comprometer seu
    desenvolvimento educacional. Quando estas
    alterações acarretam dificuldades no processo
    de aprendizagem, o aluno deve receber
    atendimento pedagógico especializado, ...

    ...recursos didáticos adaptados e equipamentos
    especiais que facilitem seu processo de
    construção de conhecimento, pois mesmo
    possuindo uma especificidade que o diferencia
    dos demais, ele deve ser visto como sujeito
    pleno e capaz de responder com competência as
    exigências do meio desde que lhe sejam
    oferecidas condições para isso.
A deficiência física pode ser:

    Temporária: quando tratada, permite que a
    pessoa volte às suas condições anteriores;

    Recuperável: quando permite melhora diante do
    tratamento, ou suplência por outras áreas não
    atingidas;       .....

    Definitiva: quando apesar do tratamento, a
    pessoa não apresenta possibilidade de cura,
    substituição ou suplência;

    Compensável: é a que permite melhora por
    substituição de órgãos. Por exemplo, a
    amputação compensável pelo uso da prótese.
E pode causar diversos
         comprometimentos:


    De um ou de ambos os membros superiores,
    por ausência, deformidade, paralisia, falta de
    coordenação, ou presença de movimentos que
    afetam o funcionamento e uso das mãos nas
    atividades escolares;

    De um ou de ambos membros inferiores por
    ausência, deformidade, paralisia, falta de
    coordenação, ou presença de movimentos
    anormais que afetam a locomoção e a posição
    sentada; e

    Da vitalidade, que resulta em menor rendimento
    no trabalho escolar, em virtude de falta
    acentuada ou temporária de vigor e agilidade,
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    circulatório, respiratório, digestivo, geniturinário,
    etc.
Principais causas

   Acidentes de trânsito;
   Acidentes de trabalho: devido principalmente à
    falta de condições de trabalho, à negligência dos
    trabalhadores quanto ao uso de equipamentos
    adequados e etc.;
   Erros médicos: embora de difícil constatação e
    comprovação, erros médicos podem levar
    pessoas a usar cadeiras de rodas ou outro tipo de
    equipamento;
                                            (...)
   Doenças congênitas, doenças hereditárias, ou
    adquiridas durante a gestação ou no parto
    decorrente de infecções, traumatismos, intoxicações
   Violência urbana: tiros, facadas e o uso de outras
    armas têm deixado muitas pessoa deficientes físicas;
   Desnutrição (fome): quando ocorre na infância ou
    em períodos de gestação, as crianças não têm
    condições de desenvolver uma série de músculos,
    comprometendo de forma definitiva movimentos
    como o andar.
Tipos de
deficiência física
Esquema paraplegia e tetraplegia
Diplegia, Hemiplegia e
     Quadriplegia
Paralisia Cerebral
O que é Paralisia Cerebral

   Paralisia Cerebral não é uma doença em
    particular. O termo significa uma condição física
    que afeta os movimentos como resultado de um
    dano ao cérebro. Cada pessoa que tem Paralisia
    Cerebral é afetada de um modo diferente.
A paralisia cerebral é chamada
    pela área médica por
Leucomalácia periventricular
Leucomalácia periventricular  ou LPV
é o dano e amolecimento da substância branca, no
  interior do cérebro que transmite as informações
  entre as células nervosas e da medula espinhal,
  bem como parte do cérebro para outro.
 "Periventricular" significa em torno ou perto dos
  ventrículos, os espaços no cérebro que contém o
  líquido cefalorraquidiano
 "Leuko" significa branco

 "Malacia" significa amolecimento
Cérebro humano




Nota-se que a área responsável pelo movimento, o CÓRTEX MOTOR localiza-se
                                    no meio.
A região pode ser afetada por uma hemorragia ou por falta de circulação sanguínea nesta
região, ocorrendo assim o amolecimento de substância branca, ou seja, a morte dos
neurônios atingidos.
A área de tecido cerebral danificado
pode afetar as células nervosas que
controlam os movimentos do sistema
motor. As LPV podem ocorrer
isoladamente ou em conjunto com
uma hemorragia intraventricular
(sangramento dentro do cérebro)
Mas o que causa a
                Leucomalácia?
   Ainda é desconhecida a causa exata do LPV. Esta região
    do cérebro é muito suscetível a lesões, especialmente em
    bebês prematuros cujo os tecidos do cérebro são
    frágeis. LPV pode acontecer quando o cérebro recebe
    muito pouco oxigênio ou por hemorragias
    intracranianas. No entanto, ninguém sabe exatamente
    quando o gatilho para LPV, ou seja, antes, durante ou
    após o nascimento. A maioria dos bebês que
    desenvolvem LPV são prematuros, especialmente
    aqueles que nasceram antes de 30 semanas de
    gestação. Outros fatores que podem estar associados a
    LPV incluem ruptura precoce das membranas (bolsa
    amniótica), infecção no útero.
Mas...e aí???
   Para entender melhor as diferenças entre as
    paralisias cerebrais, é necessário conhecer
    um pouco sobre o funcionamento
    neurológico:
Nosso cérebro é formado por bilhões
       de neurônios como este:
Ao comando de um
desejo, por exemplo, os
neurônios responsáveis
pela ação são ativados
e enviam as
informações, de
maneira extremamente
rápida, comunicando
um a um através das
sinapses e assim
realizar o comando
enviado.
Sinapses
   Como os neurônios não
    têm ligação entre si, os
    impulsos nervosos
    liberam substâncias
    químicas que entrarão
    em contato com o
    próximo neurônio e
    assim sucessivamente.
Cérebro em funcionamento e
                sinapses
   O cérebro da pessoa com paralisia cerebral
    continua realizando sinapses, ou seja, os neurônios
    enviam estímulos químicos e elétricos de acordo
    com os comandos enviados durante um
    pensamento, vontade, desejo ou reações, porém só
    receberão os estímulos os neurônios receptores que
    não foram afetados, mas que provavelmente não
    irão corresponder com os movimentos desejados.
    A transmissão para os músculos ocorrerá de acordo
    com a área não afetada.
   Há diferentes tipos de Paralisia Cerebral.
    Enquanto algumas pessoas são severamente
    afetadas, outras tem um distúrbio menor,
    dependendo de quais partes do cérebro
    foram danificadas.

    Os tipos principais de Paralisia Cerebral
                      são:
   Paralisia Cerebral Espástica - Quando a lesão
    está localizada na área responsável pelo início
    dos movimentos voluntários, trato piramidal, o
    tônus muscular é aumentado, isto é, os músculos
    são tensos e os reflexos tendinosos são
    exacerbados.
    As crianças com envolvimento dos braços, das
    pernas, tronco e cabeça (envolvimento total) têm
    tetraplegia espástica e são mais dependentes da
    ajuda de outras pessoas para a alimentação,
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   Paralisia Cerebral Atetóide Quando a lesão
    está localizada nas áreas que modificam ou
    regulam o movimento, trato extrapiramidal, a
    criança apresenta movimentos involuntários,
    movimentos que estão fora de seu controle e os
    movimentos voluntários estão prejudicados.
    Esta condição é definida como paralisia cerebral
    com movimentos involuntários forma
    coreoatetósica ou distônica
   Paralisia Cerebral Atáxica - A paralisia
    cerebral atáxica está relacionada com lesões
    cerebelares ou das vias cerebelares. Como a
    função principal do cerebelo é controlar o
    equilíbrio e coordenar os movimentos, as
    crianças com lesão cerebelar apresentam ataxia
    ou seja, marcha cambaleante por causa da
    deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda,
    incoordenação dos movimentos com
    incapacidade para realizar movimentos
    alternados rápidos e dificuldade para atingir um
    alvo.                                    (...)
Por exemplo, se a criança for apertar um botão
que liga/desliga um aparelho elétrico com o seu
indicador, ela tem dificuldade para comandar o
movimento de maneira a colocar o dedo
exatamente sobre o botão e no final do
movimento observa-se um tremor grosso.
E as demais áreas do cérebro?
   Na grande maioria dos casos a lesão é isolada,
    ou seja, as demais áreas do cérebro permanecem
    preservadas.
   Portanto a área frontal que é responsável pelo
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  Precisamos somente modificar as
          “ferramentas”
Na escola é preciso de atividades que estimulem a
 interação direta com o meio.
Algumas adaptações e recursos
         facilitadores
Dicas!!!!


    Quando for conversar com uma pessoa
    cadeirante (que usa cadeira de rodas),
    sempre que puder, sente-se ou fique na
    mesma altura do olhar desta.
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    Ao conduzir uma cadeira de rodas seja
    cuidadoso(a) e peça permissão ao usuário.

                                     (....)

    O colo ou cadeira de rodas da pessoa com
    deficiência não é guarda-volumes. A cadeira
    é quase a extensão do corpo do seu dono.
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    Ao auxiliar na subida de um degrau, apoie
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    desnível. Transpondo o obstáculo com as
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    Não se acanhe em usar palavras como
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    Tenha paciência em ouvir, compreender e
    acompanhar o ritmo. Se a fala estiver muito
    enrolada, peça à pessoa que repita. Se não
    compreender, pergunte.
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    Procure ter mais tempo para acompanhar
    essa pessoa, pois seu ritmo é bem mais
    lento.
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Paralisia cerebral

  • 3. Quem são os alunos com deficiência física?  São aqueles que apresentam alterações musculares, ortopédicas, articulares ou neurológicas que podem comprometer seu desenvolvimento educacional. Quando estas alterações acarretam dificuldades no processo de aprendizagem, o aluno deve receber atendimento pedagógico especializado, ...
  • 4. ...recursos didáticos adaptados e equipamentos especiais que facilitem seu processo de construção de conhecimento, pois mesmo possuindo uma especificidade que o diferencia dos demais, ele deve ser visto como sujeito pleno e capaz de responder com competência as exigências do meio desde que lhe sejam oferecidas condições para isso.
  • 5. A deficiência física pode ser:  Temporária: quando tratada, permite que a pessoa volte às suas condições anteriores;  Recuperável: quando permite melhora diante do tratamento, ou suplência por outras áreas não atingidas; .....
  • 6. Definitiva: quando apesar do tratamento, a pessoa não apresenta possibilidade de cura, substituição ou suplência;  Compensável: é a que permite melhora por substituição de órgãos. Por exemplo, a amputação compensável pelo uso da prótese.
  • 7. E pode causar diversos comprometimentos:  De um ou de ambos os membros superiores, por ausência, deformidade, paralisia, falta de coordenação, ou presença de movimentos que afetam o funcionamento e uso das mãos nas atividades escolares;
  • 8. De um ou de ambos membros inferiores por ausência, deformidade, paralisia, falta de coordenação, ou presença de movimentos anormais que afetam a locomoção e a posição sentada; e  Da vitalidade, que resulta em menor rendimento no trabalho escolar, em virtude de falta acentuada ou temporária de vigor e agilidade, por doenças que afetam os aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, geniturinário, etc.
  • 9. Principais causas  Acidentes de trânsito;  Acidentes de trabalho: devido principalmente à falta de condições de trabalho, à negligência dos trabalhadores quanto ao uso de equipamentos adequados e etc.;  Erros médicos: embora de difícil constatação e comprovação, erros médicos podem levar pessoas a usar cadeiras de rodas ou outro tipo de equipamento; (...)
  • 10. Doenças congênitas, doenças hereditárias, ou adquiridas durante a gestação ou no parto decorrente de infecções, traumatismos, intoxicações  Violência urbana: tiros, facadas e o uso de outras armas têm deixado muitas pessoa deficientes físicas;  Desnutrição (fome): quando ocorre na infância ou em períodos de gestação, as crianças não têm condições de desenvolver uma série de músculos, comprometendo de forma definitiva movimentos como o andar.
  • 12. Esquema paraplegia e tetraplegia
  • 13. Diplegia, Hemiplegia e Quadriplegia
  • 15. O que é Paralisia Cerebral  Paralisia Cerebral não é uma doença em particular. O termo significa uma condição física que afeta os movimentos como resultado de um dano ao cérebro. Cada pessoa que tem Paralisia Cerebral é afetada de um modo diferente.
  • 16. A paralisia cerebral é chamada pela área médica por Leucomalácia periventricular
  • 17. Leucomalácia periventricular  ou LPV é o dano e amolecimento da substância branca, no interior do cérebro que transmite as informações entre as células nervosas e da medula espinhal, bem como parte do cérebro para outro.  "Periventricular" significa em torno ou perto dos ventrículos, os espaços no cérebro que contém o líquido cefalorraquidiano  "Leuko" significa branco  "Malacia" significa amolecimento
  • 18. Cérebro humano Nota-se que a área responsável pelo movimento, o CÓRTEX MOTOR localiza-se no meio.
  • 19.
  • 20. A região pode ser afetada por uma hemorragia ou por falta de circulação sanguínea nesta região, ocorrendo assim o amolecimento de substância branca, ou seja, a morte dos neurônios atingidos.
  • 21. A área de tecido cerebral danificado pode afetar as células nervosas que controlam os movimentos do sistema motor. As LPV podem ocorrer isoladamente ou em conjunto com uma hemorragia intraventricular (sangramento dentro do cérebro)
  • 22. Mas o que causa a Leucomalácia?  Ainda é desconhecida a causa exata do LPV. Esta região do cérebro é muito suscetível a lesões, especialmente em bebês prematuros cujo os tecidos do cérebro são frágeis. LPV pode acontecer quando o cérebro recebe muito pouco oxigênio ou por hemorragias intracranianas. No entanto, ninguém sabe exatamente quando o gatilho para LPV, ou seja, antes, durante ou após o nascimento. A maioria dos bebês que desenvolvem LPV são prematuros, especialmente aqueles que nasceram antes de 30 semanas de gestação. Outros fatores que podem estar associados a LPV incluem ruptura precoce das membranas (bolsa amniótica), infecção no útero.
  • 23. Mas...e aí???  Para entender melhor as diferenças entre as paralisias cerebrais, é necessário conhecer um pouco sobre o funcionamento neurológico:
  • 24. Nosso cérebro é formado por bilhões de neurônios como este: Ao comando de um desejo, por exemplo, os neurônios responsáveis pela ação são ativados e enviam as informações, de maneira extremamente rápida, comunicando um a um através das sinapses e assim realizar o comando enviado.
  • 25. Sinapses  Como os neurônios não têm ligação entre si, os impulsos nervosos liberam substâncias químicas que entrarão em contato com o próximo neurônio e assim sucessivamente.
  • 26. Cérebro em funcionamento e sinapses  O cérebro da pessoa com paralisia cerebral continua realizando sinapses, ou seja, os neurônios enviam estímulos químicos e elétricos de acordo com os comandos enviados durante um pensamento, vontade, desejo ou reações, porém só receberão os estímulos os neurônios receptores que não foram afetados, mas que provavelmente não irão corresponder com os movimentos desejados. A transmissão para os músculos ocorrerá de acordo com a área não afetada.
  • 27. Há diferentes tipos de Paralisia Cerebral. Enquanto algumas pessoas são severamente afetadas, outras tem um distúrbio menor, dependendo de quais partes do cérebro foram danificadas. Os tipos principais de Paralisia Cerebral são:
  • 28. Paralisia Cerebral Espástica - Quando a lesão está localizada na área responsável pelo início dos movimentos voluntários, trato piramidal, o tônus muscular é aumentado, isto é, os músculos são tensos e os reflexos tendinosos são exacerbados. As crianças com envolvimento dos braços, das pernas, tronco e cabeça (envolvimento total) têm tetraplegia espástica e são mais dependentes da ajuda de outras pessoas para a alimentação, higiene e locomoção.
  • 29. Paralisia Cerebral Atetóide Quando a lesão está localizada nas áreas que modificam ou regulam o movimento, trato extrapiramidal, a criança apresenta movimentos involuntários, movimentos que estão fora de seu controle e os movimentos voluntários estão prejudicados. Esta condição é definida como paralisia cerebral com movimentos involuntários forma coreoatetósica ou distônica
  • 30. Paralisia Cerebral Atáxica - A paralisia cerebral atáxica está relacionada com lesões cerebelares ou das vias cerebelares. Como a função principal do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, as crianças com lesão cerebelar apresentam ataxia ou seja, marcha cambaleante por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, incoordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo. (...)
  • 31. Por exemplo, se a criança for apertar um botão que liga/desliga um aparelho elétrico com o seu indicador, ela tem dificuldade para comandar o movimento de maneira a colocar o dedo exatamente sobre o botão e no final do movimento observa-se um tremor grosso.
  • 32. E as demais áreas do cérebro?  Na grande maioria dos casos a lesão é isolada, ou seja, as demais áreas do cérebro permanecem preservadas.  Portanto a área frontal que é responsável pelo cognitivo, memória e sentimentos estão preservados!!!!!
  • 33. Portanto eles podem aprender. Precisamos somente modificar as “ferramentas” Na escola é preciso de atividades que estimulem a interação direta com o meio.
  • 34.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Dicas!!!!  Quando for conversar com uma pessoa cadeirante (que usa cadeira de rodas), sempre que puder, sente-se ou fique na mesma altura do olhar desta.  Ao conduzir uma cadeira de rodas seja cuidadoso(a) e peça permissão ao usuário. (....)
  • 39. O colo ou cadeira de rodas da pessoa com deficiência não é guarda-volumes. A cadeira é quase a extensão do corpo do seu dono.  Ao auxiliar na subida de um degrau, apoie na manopla e levante as rodinhas que ficam na frente da cadeira de modo a alcançar o desnível. Transpondo o obstáculo com as primeiras rodas, as duas maiores tendem a passar com mais facilidade. .....
  • 40. De for ajudar a descer um degrau ou qualquer inclinação, procure fazer de marcha ré. Assim o cadeirante fica encostado na cadeira e mais seguro com seu próprio corpo.  Não se acanhe em usar palavras como correr ou andar. .....
  • 41. Tenha paciência em ouvir, compreender e acompanhar o ritmo. Se a fala estiver muito enrolada, peça à pessoa que repita. Se não compreender, pergunte.  Procure ter mais tempo para acompanhar essa pessoa, pois seu ritmo é bem mais lento.  Não trate a pessoa com deficiência física com infantilidade.