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SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)
Outras Perturbações que aparecem habitualmente na 1.ª e
na 2.ª Infância ou na Adolescência
Andrea Gonçalves e Filipa Bértolo (Estagiárias de Psicologia da Educação)
PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE
ü Perturbação de Ansiedade de Separação 309.21 (F93.0)
A característica essencial da perturbação de ansiedade de separação é um medo ou ansiedade
excessivos relativamente a separação das figuras de vinculação mais importantes, sendo que as crianças
podem apresentar isolamento social, apatia, tristeza ou dificuldade em concentrar-se nos trabalhos e
brincadeiras.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE
ü Mutismo Seletivo 312.23 (F94.0)
As crianças com mutismo seletivo em interações sociais não iniciam o discurso ou não respondem
quando os outros lhes falam. Estas falam nas suas casas na presença dos membros da família próxima,
embora, muitas vezes, nem mesmo com amigos próximos ou familiares (e.g. avós) falam.
A falta de discurso interfere no rendimento escolar, uma vez que os professores têm dificuldade em
avaliar as suas capacidades, por exemplo, as de leitura.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÃO OBSESSIVO-COMPULSIVA E PERTURBAÇÕES
RELACIONADAS
ü Perturbação Obsessivo-Compulsiva 300.3 (F42)
Caracteriza-se pela presença de obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos repetitivos e
persistentes, imagens ou impulsos. As Obsessões não são agradáveis ou experienciadas como voluntárias,
são intrusivas e indesejadas e causam mal-estar ou ansiedade.
Compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que o indivíduo se sente tentado a
realizar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que têm de ser aplicadas rigidamente, com
o objetivo de reduzir o mal-estar desencadeado pelas obsessões ou para prevenir um acontecimento
temido.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES RELACIONADAS COM TRAUMA E FATORES DE
STRESS
ü Perturbação Reativa deVinculação 313.89 (F94.1)
Caracteriza-se por um padrão de comportamentos de vinculação marcadamente perturbados e
inapropriados para a fase de desenvolvimento, nos quais uma criança rara o minimamente procura uma
figura de vinculação preferencial para obter conforto, apoio, proteção ou cuidado.
A característica essencial é a vinculação ausente ou fortemente subdesenvolvida entre a criança e os
potenciais cuidadores adultos.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES RELACIONADAS COM TRAUMA E FATORES DE
STRESS
ü Perturbação do Envolvimento Social Desinibido 313.89 (F94.2)
A característica essencial desta perturbação é um padrão de comportamento que envolve
comportamentos excessivamente familiares e culturalmente desadequados em relação a estranhos. Este
comportamento demasiado familiar viola os limites sociais culturalmente aceites.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
ü Pica 307.52 (F98.3)
Caracteriza-se pela ingestão persistente de substâncias não nutritivas e não alimentares, de forma
persistente durante um período de pelo menos 1 mês, que é suficientemente grave para merecer atenção
clinica.
Estas substâncias tendem a variar com a idade e podem incluir papel, sabão, tecido, cabelo, lã, terra, cola,
tinta, metal, pedras, carvão, cinzas, gelo, entre outros.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
ü Mericismo (Perturbação de Ruminação) 307.53 (F98.21)
Esta perturbação caracteriza-se pela regurgitação repetida de alimentos após a alimentação ou ingestão
durante um período de pelo um mês. Os alimentos parcialmente digeridos voltam a boca sem aparente
náusea, vómito forçado ou repugnância.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
ü Perturbação de Ingestão Alimentar Evitante/Restritiva 307.59 (F50.8)
A principal característica desta perturbação é o evitamento ou restrição da ingestão de alimentos
manifestada pela incapacidade clinicamente significativa de atingir as necessidades nutricionais ou pela
ingestão insuficiente de calorias através da ingestão oral de alimentos.
Uma ou mais das seguintes características-chave deve estar presente:
- Perda de peso significativa;
- Deficiência nutricional significativa;
- Dependência de alimentação entérica ou de suplementos nutricionais orais;
- Interferência com o funcionamento psicossocial.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
ü Anorexia Nervosa 307.1
As três características essenciais desta perturbação são: restrição persistente do consumo de energia;
medo intenso em ganhar peso ou engordar ou comportamento persistente que interfere com o ganho de
peso; e uma perturbação da perceção do próprio peso ou forma corporais. O individuo mantém um peso
corporal abaixo do nível normal mínimo para a idade, sexo, trajetória de desenvolvimento e saúde física.
ü Tipo Restritivo (F50.01)
ü Tipo Ingestão Compulsiva/Purgativo (F93.02)
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
ü Anorexia Nervosa 307.1
O nível mínimo de gravidade é baseado, para os adultos, no índice de massa corporal (IMC) atual
derivados das categorias da Organização Mundial de Saúde, para crianças e adolescentes, deve ser utilizado
o percentil de IMC.
ü Ligeira. IMC ≥ 17	kg/m2
ü Moderada. IMC 16 − 16,99	kg/m2
ü Grave. IMC 15 − 15,99	kg/m2
ü Extrema. IMC < 15	kg/m2
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
ü Bulimia Nervosa 307.51 (F50.2)
Esta perturbação caracteriza-se por episódios recorrentes de ingestão alimentar compulsiva,
comportamentos compensatórios inapropriados (e.g. indução de vómito, mau uso de laxantes, diuréticos,
jejum, exercício físico excessivo) recorrentes para impedir o ganho ponderal e autoavaliação que é
indevidamente influenciada pelo peso e forma corporais. Para a qualificação diagnóstica, os
comportamentos de ingestão compulsiva e os de compensação inapropriada devem ocorrer, em média,
pelo menos uma vez por semana durante um período de 3 meses.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO
(APA, 2014)
ü Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva 307.51 (F50.8)
Caracteriza-se pela ocorrência de episódios recorrentes de ingestão compulsiva que devem ocorrer,
em média, pelo menos uma vez por semana durante 3 meses. Um “episódio de ingestão alimentar
compulsiva” é definido pela ingestão, num período curto de tempo, de uma quantidade de alimentos que é
sem dúvida superior à que a maioria dos indivíduos comeria num período de tempo semelhante e nas
mesmas circunstâncias. A ingestão compulsiva não se associa ao uso regular de comportamentos
compensatórios inapropriados como na bulimia nervosa.
PERTURBAÇÕES DE ELIMINAÇÃO
ü Enurese 307.6 (F98.0)
A enurese caracteriza-se pela emissão repetida de urina durante o dia ou à noite, na cama ou nas
roupas. Na maioria dos casos, a emissão é involuntária, mas há ocasiões em que pode ser intencional. Para
estabelecer este diagnóstico, a emissão de urina deve ocorrer com uma frequência de pelo menos dois
episódios semanais durante pelo menos 3 meses consecutivos, ou deve causar mal-estar clinicamente
significativo. O indivíduo deve ter atingido uma idade em que se espera haver continência, isto é, a idade
cronológica deve ser de pelo menos 5 anos ou, no caso de crianças com atrasos de desenvolvimento, uma
idade mental de pelo menos 5 anos.
ü Só noturna
ü Só diurna
ü Noturna e diurna
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DE ELIMINAÇÃO
ü Encoprese 307.7 (F98.1)
A encoprese é a emissão fecal repetida em locais inadequados (e.g. na roupa ou no chão). Na maioria
das vezes esta é involuntária mas ocasionalmente pode ser intencional. Este episódio deve ocorrer pelo
menos uma vez por mês durante um período mínimo de 3 meses. A idade cronológica da criança deve ser
de pelo menos 4 anos (ou, em crianças com atrasos de desenvolvimento, uma idade mental de pelo menos
4 anos).
(APA, 2014)
ü Com obstipação e incontinência
ü Sem obstipação nem incontinência
PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E
DO COMPORTAMENTO
ü Perturbação Desafiante de Oposição 313.81 (F91.3)
Caracteriza-se por um padrão frequente e persistente de humor zangado/irritável, comportamento
conflituoso/desafiante ou comportamento vingativo, durante pelo menos 6 meses, ocorrendo durante a
interação com mais do que um indivíduo que não seja irmão/irmã.
Esta perturbação do comportamento está associada a mal-estar do indivíduo ou de outras pessoas do
seu contexto social próximo (e.g. família, grupo de pares) ou tem impacto negativo no funcionamento do
indivíduo.
(APA, 2014)
Humor zangado/ irritável
PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E
DO COMPORTAMENTO
ü Perturbação Desafiante de Oposição 313.81(F91.3)
Comportamento
conflituoso/desafiante
Comportamento vingativo
- Perde o controlo;
- Suscetível ou facilmente
incomodado pelos outros;
- Raiva e ressentimento.
- Discute com figuras de autoridade;
- Desafia ou recusa cumprir regras;
- Culpa os outros pelos seus
erros/mau comportamento
- Aborrece intencionalmente as
outras pessoas.
- Rancoroso ou vingativo.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E
DO COMPORTAMENTO
ü Perturbação Explosiva Intermitente 312.34 (F63.81)
Caracteriza-se por explosões comportamentais recorrentes representando um fracasso em controlar
os impulsos de agressividade (e.g. agressão verbal, agressão física, destruição da propriedade, agressão a
animais). A magnitude da agressividade é muito desproporcional em relação à provocação ou a qualquer
fator de stress psicossocial precipitante. Esta agressividade não é premeditada, isto é, é impulsiva e/ou
baseada em raiva e não cometida de modo a atingir objetos tangíveis (e.g. dinheiro, poder, intimidação).
Estes comportamentos causam mal-estar no indivíduo ou défice no funcionamento ocupacional ou
interpessoal.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E
DO COMPORTAMENTO
ü Perturbação do Comportamento
Esta perturbação caracteriza-se por um padrão de comportamento repetitivo e intermitente no qual
são violados os direitos básicos dos outros ou as principais normas correspondentes à idade.
Principais Comportamentos
• Comportamento
agressivo que ameaça
ou causa danos físicos
a outras pessoas ou
animais.
• Comportamento não
agressivo que causa
prejuízo ou destruição
de propriedade.
• Falsificação ou roubo. • Violações graves das
normas.
O início da perturbação pode ocorrer tão cedo quanto na idade pré-escolar, mas o primeiros sintomas
significativos surgem entre a segunda infância e o meio da adolescência. (APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS
PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS
ü Perturbação Delirante 297.1 (F22)
Caracteriza-se pela presença de um ou mais delírios com a duração de pelo menos 1 mês. O
diagnóstico desta perturbação não é atribuído se o indivíduo teve uma apresentação sintomática que
preencha o Critério A para a Esquizofrenia. Os défices no funcionamento psicossocial podem ser mais
circunscritos do que os observados noutras perturbações psicóticas e o comportamento não é
obviamente bizarro ou estranho. Os delírios não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância
ou a outra condição médica.
Esta perturbação pode ocorrer em grupos etários mais jovens, mas é mais prevalecente em indivíduos
mais velhos. (APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS
PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS
ü Perturbação Delirante 297.1 (F22)
ü Tipo Erotomaníaco
ü Tipo Grandiosidade
ü Tipo Ciúme
ü Tipo Persecutório
ü Tipo Somático
ü Tipo Misto
ü Tipo Não Especificado
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS
PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS
(APA, 2014)
ü Perturbação Psicótica Breve 298.8 (F23)
Esta perturbação caracteriza-se por uma alteração breve que envolve o início súbito de pelo menos um
dos seguintes sintomas: delírios, alucinações, discurso desorganizado ou comportamento grosseiramente
desorganizado. A duração de um episódio é de pelo menos 1 dia, mas menos de 1 mês, com eventual
retorno completo ao nível do funcionamento pré-mórbido.
A Perturbação Psicótica Breve pode surgir na adolescência ou no início da idade adulta, embora o início
possa acontecer em qualquer altura da vida.
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS
PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS
ü Esquizofrenia 295.90 (F20.9)
Os sintomas desta perturbação envolvem uma variedade de disfunções cognitivas, comportamentais e
emocionais. No diagnóstico tem de estar presente pelo menos dois dos seguintes sintomas: delírios,
alucinações, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou sintomas negativos
(diminuição da expressão emocional). O nível de funcionamento em uma ou mais áreas principais (trabalho,
relações interpessoais ou autoconceito) estão abaixo do nível atingido. Se a perturbação tem início na
infância ou na adolescência o nível de funcionamento interpessoal, académico ou ocupacional não atinge ao
que é esperado. Alguns sinais desta perturbação devem persistir por um período contínuo de pelo menos
6 meses.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS
PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS
ü Esquizofrenia 295.90 (F20.9)
As características psicóticas da esquizofrenia emergem tipicamente entre o final da adolescência (no
início antes da adolescência é raro) e na idade adulta.
Na infância é mais difícil fazer o diagnóstico, os delírios e as alucinações podem ser menos elaborados, as
alucinações visuais são as mais comuns. Crianças que mais tarde recebam o diagnóstico de esquizofrenia
têm maior probabilidade de sofrer distúrbios emocionais e comportamentais não especificados e
psicopatologia, alterações intelectuais e da linguagem.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS
PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS
ü Perturbação Esquizoafetiva 295.70
O diagnóstico baseia-se na avaliação de um período ininterrupto de doença durante o qual o indivíduo
continua a apresentar sintomas ativos ou residuais de doença psicótica, neste período o Critério A para a
esquizofrenia deve ser preenchido e tem de existir um episódio major do humor (depressivo major ou
maníaco). Devem estar presentes delírios ou alucinações por 2 ou mais semanas na ausência de um
episodio major do humor (depressivo major ou maníaco) ao longo da vida da doença.
A idade típica de aparecimento desta perturbação é no início da idade adulta, apesar de poder ocorrer
em qualquer altura desde a adolescência até ao final da vida.
(APA, 2014)
Tipo bipolar 295.70 (F25.0) Tipo Sonambulismo 295.70 (F25.1)
PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA
ü Apneia-Hipopneia Obstrutiva do Sono 327.23 (G47.33)
Caracteriza-se por episódios repetidos de obstrução (apneias e hipopneias) das vias aéreas superiores
(faríngeas) durante o sono. O diagnóstico baseia-se em sintomas de perturbações respiratórias noturnas
(ressonar, pausas respiratórias, resfolegar) ou sonolência diurna, fadiga ou sono não reparador, juntamente com
evidência, por polissonografia, de 5 ou mais apneias ou hipopneias por cada hora de sono. O diagnóstico pode
ser feito na ausência destes sintomas, se houver evidência, através da polissonografia, de 15 ou mais apneias e/ou
hipopneias obstruídas por cada hora de sono.
Existe um pico entre os 3 e os 8 anos, no entanto a prevalência diminui no final da infância.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA
ü Perturbações do Despertar do Sono sem Movimentos Oculares Rápidos (Não REM) 307.46
É a ocorrência repetida de despertares incompletos, que começam no primeiro terço do maior período
de sono. Muitos indivíduos apresentam ambos os subtipos de despertares em diferentes ocasiões. Os
subtipos refletem graus variáveis de ocorrência simultânea de vigília e sono não REM, resultando em
comportamentos complexos que surgem durante o sono com graus variáveis.
Os episódios causam mal-estar clinicamente significativo ou compromisso social, ocupacional e noutras
áreas importantes do funcionamento.
Esta perturbação ocorre com maior frequência na infância e diminuem com o aumento da idade.
(APA, 2014)
PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA
ü Perturbações do Despertar do Sono sem Movimentos Oculares Rápidos (Não REM)
(APA, 2014)
Tipo Sonambulismo (F51.3)
TipoTerrores do Sono (F51.4)
- Episódios repetidos de atividade motora complexa durante o sono (levantar da cama e o deambular;
- Iniciam-se durante qualquer estágio do sono não REM;
- Durante os episódios o individuo está menos despertável e responsivo, com o olhar vazio.
- Ocorrência repetida de despertares abruptos durante o sono, iniciados com um grito de pânico;
- Iniciam-se durante o primeiro terço do período principal do sono e duram 1-10 minutos;
- Os episódios são acompanhados de ativação autonómica e manifestações comportamentais de medo intenso.
PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA
ü Perturbação de Pesadelos 307.47 (F51.5)
Os pesadelos são normalmente longos, elaborados, com uma sequencia de imagens sonhadas do tipo
histórica que parecem reais e que provocam ansiedade, medo ou outras emoções disfóricas e são bem
recordados, envolvendo esforços para evitar ameaças à sobrevivência, segurança ou integridade física.
Geralmente ocorre durante a segunda metade do período principal de sono. Esta perturbação causa mal-
estar clinicamente significativo ou disfunção social, ocupacional ou noutras áreas de funcionamento
individual.
Os pesadelos começam entre os 3 e os 6 anos, mas atingem um pico de prevalência e gravidade na
adolescência tardia ou no inicio da idade adulta.
(APA, 2014)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ü American Psychiatric Association (2014). DSM-5: Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações
Mentais (5ª Ed.). Lisboa: Climepsi Editores.

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Outras perturbações 1.ª 2.ª infância adolescência

  • 1. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) Outras Perturbações que aparecem habitualmente na 1.ª e na 2.ª Infância ou na Adolescência Andrea Gonçalves e Filipa Bértolo (Estagiárias de Psicologia da Educação)
  • 2. PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE ü Perturbação de Ansiedade de Separação 309.21 (F93.0) A característica essencial da perturbação de ansiedade de separação é um medo ou ansiedade excessivos relativamente a separação das figuras de vinculação mais importantes, sendo que as crianças podem apresentar isolamento social, apatia, tristeza ou dificuldade em concentrar-se nos trabalhos e brincadeiras. (APA, 2014)
  • 3. PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE ü Mutismo Seletivo 312.23 (F94.0) As crianças com mutismo seletivo em interações sociais não iniciam o discurso ou não respondem quando os outros lhes falam. Estas falam nas suas casas na presença dos membros da família próxima, embora, muitas vezes, nem mesmo com amigos próximos ou familiares (e.g. avós) falam. A falta de discurso interfere no rendimento escolar, uma vez que os professores têm dificuldade em avaliar as suas capacidades, por exemplo, as de leitura. (APA, 2014)
  • 4. PERTURBAÇÃO OBSESSIVO-COMPULSIVA E PERTURBAÇÕES RELACIONADAS ü Perturbação Obsessivo-Compulsiva 300.3 (F42) Caracteriza-se pela presença de obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos repetitivos e persistentes, imagens ou impulsos. As Obsessões não são agradáveis ou experienciadas como voluntárias, são intrusivas e indesejadas e causam mal-estar ou ansiedade. Compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que o indivíduo se sente tentado a realizar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que têm de ser aplicadas rigidamente, com o objetivo de reduzir o mal-estar desencadeado pelas obsessões ou para prevenir um acontecimento temido. (APA, 2014)
  • 5. PERTURBAÇÕES RELACIONADAS COM TRAUMA E FATORES DE STRESS ü Perturbação Reativa deVinculação 313.89 (F94.1) Caracteriza-se por um padrão de comportamentos de vinculação marcadamente perturbados e inapropriados para a fase de desenvolvimento, nos quais uma criança rara o minimamente procura uma figura de vinculação preferencial para obter conforto, apoio, proteção ou cuidado. A característica essencial é a vinculação ausente ou fortemente subdesenvolvida entre a criança e os potenciais cuidadores adultos. (APA, 2014)
  • 6. PERTURBAÇÕES RELACIONADAS COM TRAUMA E FATORES DE STRESS ü Perturbação do Envolvimento Social Desinibido 313.89 (F94.2) A característica essencial desta perturbação é um padrão de comportamento que envolve comportamentos excessivamente familiares e culturalmente desadequados em relação a estranhos. Este comportamento demasiado familiar viola os limites sociais culturalmente aceites. (APA, 2014)
  • 7. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO ü Pica 307.52 (F98.3) Caracteriza-se pela ingestão persistente de substâncias não nutritivas e não alimentares, de forma persistente durante um período de pelo menos 1 mês, que é suficientemente grave para merecer atenção clinica. Estas substâncias tendem a variar com a idade e podem incluir papel, sabão, tecido, cabelo, lã, terra, cola, tinta, metal, pedras, carvão, cinzas, gelo, entre outros. (APA, 2014)
  • 8. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO ü Mericismo (Perturbação de Ruminação) 307.53 (F98.21) Esta perturbação caracteriza-se pela regurgitação repetida de alimentos após a alimentação ou ingestão durante um período de pelo um mês. Os alimentos parcialmente digeridos voltam a boca sem aparente náusea, vómito forçado ou repugnância. (APA, 2014)
  • 9. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO ü Perturbação de Ingestão Alimentar Evitante/Restritiva 307.59 (F50.8) A principal característica desta perturbação é o evitamento ou restrição da ingestão de alimentos manifestada pela incapacidade clinicamente significativa de atingir as necessidades nutricionais ou pela ingestão insuficiente de calorias através da ingestão oral de alimentos. Uma ou mais das seguintes características-chave deve estar presente: - Perda de peso significativa; - Deficiência nutricional significativa; - Dependência de alimentação entérica ou de suplementos nutricionais orais; - Interferência com o funcionamento psicossocial. (APA, 2014)
  • 10. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO ü Anorexia Nervosa 307.1 As três características essenciais desta perturbação são: restrição persistente do consumo de energia; medo intenso em ganhar peso ou engordar ou comportamento persistente que interfere com o ganho de peso; e uma perturbação da perceção do próprio peso ou forma corporais. O individuo mantém um peso corporal abaixo do nível normal mínimo para a idade, sexo, trajetória de desenvolvimento e saúde física. ü Tipo Restritivo (F50.01) ü Tipo Ingestão Compulsiva/Purgativo (F93.02) (APA, 2014)
  • 11. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO ü Anorexia Nervosa 307.1 O nível mínimo de gravidade é baseado, para os adultos, no índice de massa corporal (IMC) atual derivados das categorias da Organização Mundial de Saúde, para crianças e adolescentes, deve ser utilizado o percentil de IMC. ü Ligeira. IMC ≥ 17 kg/m2 ü Moderada. IMC 16 − 16,99 kg/m2 ü Grave. IMC 15 − 15,99 kg/m2 ü Extrema. IMC < 15 kg/m2
  • 12. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO ü Bulimia Nervosa 307.51 (F50.2) Esta perturbação caracteriza-se por episódios recorrentes de ingestão alimentar compulsiva, comportamentos compensatórios inapropriados (e.g. indução de vómito, mau uso de laxantes, diuréticos, jejum, exercício físico excessivo) recorrentes para impedir o ganho ponderal e autoavaliação que é indevidamente influenciada pelo peso e forma corporais. Para a qualificação diagnóstica, os comportamentos de ingestão compulsiva e os de compensação inapropriada devem ocorrer, em média, pelo menos uma vez por semana durante um período de 3 meses. (APA, 2014)
  • 13. PERTURBAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO (APA, 2014) ü Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva 307.51 (F50.8) Caracteriza-se pela ocorrência de episódios recorrentes de ingestão compulsiva que devem ocorrer, em média, pelo menos uma vez por semana durante 3 meses. Um “episódio de ingestão alimentar compulsiva” é definido pela ingestão, num período curto de tempo, de uma quantidade de alimentos que é sem dúvida superior à que a maioria dos indivíduos comeria num período de tempo semelhante e nas mesmas circunstâncias. A ingestão compulsiva não se associa ao uso regular de comportamentos compensatórios inapropriados como na bulimia nervosa.
  • 14. PERTURBAÇÕES DE ELIMINAÇÃO ü Enurese 307.6 (F98.0) A enurese caracteriza-se pela emissão repetida de urina durante o dia ou à noite, na cama ou nas roupas. Na maioria dos casos, a emissão é involuntária, mas há ocasiões em que pode ser intencional. Para estabelecer este diagnóstico, a emissão de urina deve ocorrer com uma frequência de pelo menos dois episódios semanais durante pelo menos 3 meses consecutivos, ou deve causar mal-estar clinicamente significativo. O indivíduo deve ter atingido uma idade em que se espera haver continência, isto é, a idade cronológica deve ser de pelo menos 5 anos ou, no caso de crianças com atrasos de desenvolvimento, uma idade mental de pelo menos 5 anos. ü Só noturna ü Só diurna ü Noturna e diurna (APA, 2014)
  • 15. PERTURBAÇÕES DE ELIMINAÇÃO ü Encoprese 307.7 (F98.1) A encoprese é a emissão fecal repetida em locais inadequados (e.g. na roupa ou no chão). Na maioria das vezes esta é involuntária mas ocasionalmente pode ser intencional. Este episódio deve ocorrer pelo menos uma vez por mês durante um período mínimo de 3 meses. A idade cronológica da criança deve ser de pelo menos 4 anos (ou, em crianças com atrasos de desenvolvimento, uma idade mental de pelo menos 4 anos). (APA, 2014) ü Com obstipação e incontinência ü Sem obstipação nem incontinência
  • 16. PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E DO COMPORTAMENTO ü Perturbação Desafiante de Oposição 313.81 (F91.3) Caracteriza-se por um padrão frequente e persistente de humor zangado/irritável, comportamento conflituoso/desafiante ou comportamento vingativo, durante pelo menos 6 meses, ocorrendo durante a interação com mais do que um indivíduo que não seja irmão/irmã. Esta perturbação do comportamento está associada a mal-estar do indivíduo ou de outras pessoas do seu contexto social próximo (e.g. família, grupo de pares) ou tem impacto negativo no funcionamento do indivíduo. (APA, 2014)
  • 17. Humor zangado/ irritável PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E DO COMPORTAMENTO ü Perturbação Desafiante de Oposição 313.81(F91.3) Comportamento conflituoso/desafiante Comportamento vingativo - Perde o controlo; - Suscetível ou facilmente incomodado pelos outros; - Raiva e ressentimento. - Discute com figuras de autoridade; - Desafia ou recusa cumprir regras; - Culpa os outros pelos seus erros/mau comportamento - Aborrece intencionalmente as outras pessoas. - Rancoroso ou vingativo. (APA, 2014)
  • 18. PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E DO COMPORTAMENTO ü Perturbação Explosiva Intermitente 312.34 (F63.81) Caracteriza-se por explosões comportamentais recorrentes representando um fracasso em controlar os impulsos de agressividade (e.g. agressão verbal, agressão física, destruição da propriedade, agressão a animais). A magnitude da agressividade é muito desproporcional em relação à provocação ou a qualquer fator de stress psicossocial precipitante. Esta agressividade não é premeditada, isto é, é impulsiva e/ou baseada em raiva e não cometida de modo a atingir objetos tangíveis (e.g. dinheiro, poder, intimidação). Estes comportamentos causam mal-estar no indivíduo ou défice no funcionamento ocupacional ou interpessoal. (APA, 2014)
  • 19. PERTURBAÇÕES DISRUPTIVAS, DO CONTROLO DOS IMPULSOS E DO COMPORTAMENTO ü Perturbação do Comportamento Esta perturbação caracteriza-se por um padrão de comportamento repetitivo e intermitente no qual são violados os direitos básicos dos outros ou as principais normas correspondentes à idade. Principais Comportamentos • Comportamento agressivo que ameaça ou causa danos físicos a outras pessoas ou animais. • Comportamento não agressivo que causa prejuízo ou destruição de propriedade. • Falsificação ou roubo. • Violações graves das normas. O início da perturbação pode ocorrer tão cedo quanto na idade pré-escolar, mas o primeiros sintomas significativos surgem entre a segunda infância e o meio da adolescência. (APA, 2014)
  • 20. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS ü Perturbação Delirante 297.1 (F22) Caracteriza-se pela presença de um ou mais delírios com a duração de pelo menos 1 mês. O diagnóstico desta perturbação não é atribuído se o indivíduo teve uma apresentação sintomática que preencha o Critério A para a Esquizofrenia. Os défices no funcionamento psicossocial podem ser mais circunscritos do que os observados noutras perturbações psicóticas e o comportamento não é obviamente bizarro ou estranho. Os delírios não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica. Esta perturbação pode ocorrer em grupos etários mais jovens, mas é mais prevalecente em indivíduos mais velhos. (APA, 2014)
  • 21. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS ü Perturbação Delirante 297.1 (F22) ü Tipo Erotomaníaco ü Tipo Grandiosidade ü Tipo Ciúme ü Tipo Persecutório ü Tipo Somático ü Tipo Misto ü Tipo Não Especificado (APA, 2014)
  • 22. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS (APA, 2014) ü Perturbação Psicótica Breve 298.8 (F23) Esta perturbação caracteriza-se por uma alteração breve que envolve o início súbito de pelo menos um dos seguintes sintomas: delírios, alucinações, discurso desorganizado ou comportamento grosseiramente desorganizado. A duração de um episódio é de pelo menos 1 dia, mas menos de 1 mês, com eventual retorno completo ao nível do funcionamento pré-mórbido. A Perturbação Psicótica Breve pode surgir na adolescência ou no início da idade adulta, embora o início possa acontecer em qualquer altura da vida.
  • 23. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS ü Esquizofrenia 295.90 (F20.9) Os sintomas desta perturbação envolvem uma variedade de disfunções cognitivas, comportamentais e emocionais. No diagnóstico tem de estar presente pelo menos dois dos seguintes sintomas: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou sintomas negativos (diminuição da expressão emocional). O nível de funcionamento em uma ou mais áreas principais (trabalho, relações interpessoais ou autoconceito) estão abaixo do nível atingido. Se a perturbação tem início na infância ou na adolescência o nível de funcionamento interpessoal, académico ou ocupacional não atinge ao que é esperado. Alguns sinais desta perturbação devem persistir por um período contínuo de pelo menos 6 meses. (APA, 2014)
  • 24. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS ü Esquizofrenia 295.90 (F20.9) As características psicóticas da esquizofrenia emergem tipicamente entre o final da adolescência (no início antes da adolescência é raro) e na idade adulta. Na infância é mais difícil fazer o diagnóstico, os delírios e as alucinações podem ser menos elaborados, as alucinações visuais são as mais comuns. Crianças que mais tarde recebam o diagnóstico de esquizofrenia têm maior probabilidade de sofrer distúrbios emocionais e comportamentais não especificados e psicopatologia, alterações intelectuais e da linguagem. (APA, 2014)
  • 25. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS ü Perturbação Esquizoafetiva 295.70 O diagnóstico baseia-se na avaliação de um período ininterrupto de doença durante o qual o indivíduo continua a apresentar sintomas ativos ou residuais de doença psicótica, neste período o Critério A para a esquizofrenia deve ser preenchido e tem de existir um episódio major do humor (depressivo major ou maníaco). Devem estar presentes delírios ou alucinações por 2 ou mais semanas na ausência de um episodio major do humor (depressivo major ou maníaco) ao longo da vida da doença. A idade típica de aparecimento desta perturbação é no início da idade adulta, apesar de poder ocorrer em qualquer altura desde a adolescência até ao final da vida. (APA, 2014) Tipo bipolar 295.70 (F25.0) Tipo Sonambulismo 295.70 (F25.1)
  • 26. PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA ü Apneia-Hipopneia Obstrutiva do Sono 327.23 (G47.33) Caracteriza-se por episódios repetidos de obstrução (apneias e hipopneias) das vias aéreas superiores (faríngeas) durante o sono. O diagnóstico baseia-se em sintomas de perturbações respiratórias noturnas (ressonar, pausas respiratórias, resfolegar) ou sonolência diurna, fadiga ou sono não reparador, juntamente com evidência, por polissonografia, de 5 ou mais apneias ou hipopneias por cada hora de sono. O diagnóstico pode ser feito na ausência destes sintomas, se houver evidência, através da polissonografia, de 15 ou mais apneias e/ou hipopneias obstruídas por cada hora de sono. Existe um pico entre os 3 e os 8 anos, no entanto a prevalência diminui no final da infância. (APA, 2014)
  • 27. PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA ü Perturbações do Despertar do Sono sem Movimentos Oculares Rápidos (Não REM) 307.46 É a ocorrência repetida de despertares incompletos, que começam no primeiro terço do maior período de sono. Muitos indivíduos apresentam ambos os subtipos de despertares em diferentes ocasiões. Os subtipos refletem graus variáveis de ocorrência simultânea de vigília e sono não REM, resultando em comportamentos complexos que surgem durante o sono com graus variáveis. Os episódios causam mal-estar clinicamente significativo ou compromisso social, ocupacional e noutras áreas importantes do funcionamento. Esta perturbação ocorre com maior frequência na infância e diminuem com o aumento da idade. (APA, 2014)
  • 28. PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA ü Perturbações do Despertar do Sono sem Movimentos Oculares Rápidos (Não REM) (APA, 2014) Tipo Sonambulismo (F51.3) TipoTerrores do Sono (F51.4) - Episódios repetidos de atividade motora complexa durante o sono (levantar da cama e o deambular; - Iniciam-se durante qualquer estágio do sono não REM; - Durante os episódios o individuo está menos despertável e responsivo, com o olhar vazio. - Ocorrência repetida de despertares abruptos durante o sono, iniciados com um grito de pânico; - Iniciam-se durante o primeiro terço do período principal do sono e duram 1-10 minutos; - Os episódios são acompanhados de ativação autonómica e manifestações comportamentais de medo intenso.
  • 29. PERTURBAÇÕES DO SONO-VIGÍLIA ü Perturbação de Pesadelos 307.47 (F51.5) Os pesadelos são normalmente longos, elaborados, com uma sequencia de imagens sonhadas do tipo histórica que parecem reais e que provocam ansiedade, medo ou outras emoções disfóricas e são bem recordados, envolvendo esforços para evitar ameaças à sobrevivência, segurança ou integridade física. Geralmente ocorre durante a segunda metade do período principal de sono. Esta perturbação causa mal- estar clinicamente significativo ou disfunção social, ocupacional ou noutras áreas de funcionamento individual. Os pesadelos começam entre os 3 e os 6 anos, mas atingem um pico de prevalência e gravidade na adolescência tardia ou no inicio da idade adulta. (APA, 2014)
  • 30. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü American Psychiatric Association (2014). DSM-5: Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (5ª Ed.). Lisboa: Climepsi Editores.